Pulp

Pulp Charles Bukowski




Resenhas - Pulp


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Ray 15/07/2023

Quase não terminava
15/07/2023
Um dos livros dele que eu mais demorei.
Enrolei bastante pra terminar e ele nem é tão longo.
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Manezera 28/02/2023

Belane é um detetive de L.A. e lida com os mais diversos e inusitados casos, que variam de traições conjugais, aves vermelhas e alienígenas muito gostosas.
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Claudia 01/10/2023

Sinceramente eu gostei!
É uma história fantasiosa, realista, desconfortável ? diferente.
Foi uma leitura diferente.
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Lucas 21/06/2018

Ultimo livro, primeira decepção
"Pulp" foi o último trabalho de Bukowski, que veio a falecer algum tempo depois por decorrência de uma pneumonia. Nesse livro, sai de cena os romances autobiográficos (apesar de seu alter ego, Henry Chinaski, fazer uma pequena aparição no início da trama) e entra em cena a narrativa puramente ficcional. Acompanhamos Nick Belane, um detetive que a todo momento se vangloria de ser "O melhor de LA". Por seis dólares a hora, Belane irá encarar os casos mais incomuns: maridos ciumentos, femme fatales e pássaros coloridos.
Apesar da combinação da prosa de Bukowski com o tom do universo noir ter tudo para gerar uma boa história, isso não acontece em Pulp. A verdade é que o livro decepciona - e muito. Diferente das outras obras do Velho Safado, a leitura deste não fluiu muito bem. A narrativa é caótica, há uma série de elementos que só podem ser descritos como desnecessários e a revelação do final não faz muito sentido. Tudo isso só faz com que "Pulp" seja descrito como "um péssimo fim de carreira".
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albert4 01/01/2017

Belane é o único detetive possível. Sherlock Holmes é pra quem tem mente fértil.
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Fre Theophilo 14/09/2020

Bukowski não escrevia para que todos o amasse.
Olha, o livro é bom, seria mentira dizer o contrário. Agora, devo confessar que não gostei. Achei, por muitas vezes, repetitivo. Os assuntos abordados (sexo, drogas, sexo de novo) são sensacionais, mas o escritor abusa deles e repete vezes e vezes os temas já lidos antes.
Se eu fosse aconselhar algo sobre esse livro a alguém seria: leia, pois vale o esforço. Agora saiba que ele não é perfeito, mesmo tendo uma história interessantemente boa.
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Leonardo 28/01/2013

Pulp, o último romance de Charles Bukowski, completamente a oeste de tudo o que escreveu, foi redigido nos últimos dias de vida deste grande romancista, poeta, boêmio e sonhador.

Uma nova personagem principal, um novo narrador, um novo alter ego do escritor californiano, o super detetive hollywoodesco Nick Belane. Vários casos por resolver, várias personagens marginais, a trilha pela razão de tudo isto, a procura do significado para uma vida preenchida e reduzida a nada a poucos dias do fim.

Como se pressagiasse o futuro, Bukowski cria uma personagem brilhante, central para todo o enredo, a Dona Morte. Esta figura é transversal a todo o romance e aparece precisamente em forma de mulher. Qual femme fatale.

Uma despedida em forma de livro. Um romance noir. Uma comédia “bukowskiana”. O fim é o princípio de tudo.

Romance essencial para quem gosta de ler.
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Angel 15/01/2013

Pulp é engraçado, você começa a ler achando que Nick Belane não passa de um maluco e no meio da história já se vê enlouquecendo gradativamente junto com ele. É uma mistura de conto sem-pé-nem-cabeça com uma realidade-inventada que no fundo faz um puta sentido se você consegue mergulhar no modo do velho safado de ver o mundo. É o meu segundo Bukowski, que aliás, só vem me surpreendendo.
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Sammy 16/07/2022

Sinceramente o Nick Belane é um personagem bem satírico, esse livro inteiro é uma paródia de alguma realidade estadunidense sincretizando um aglomerado de figuras imaginárias e genéricas ao senso comum. Enfim, resenha bem lacônica. Gostei, mas é um livro pra rir um pouco e depois ficar meio sério.
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Super 23/08/2012

pagina17.blogspot.com
[Resenha de minha autoria, para o blog: pagina17.blogspot.com]

Sabe quando você lê a obra certa, para o momento certo da sua vida? Foi mais ou menos isso o que ocorreu com PULP. Não! Calma lá. Não tem nada a ver com bebidas, prostitutas ou corridas de cavalo. Mas isso não é da sua conta, ok?

Prosseguindo...

Esta foi a primeira obra que li de Bukowski, e posso dizer que gostei bastante. Em PULP ele emprega muitos clichês, mas indiscutivelmente trata-se de uma escolha estilística, o próprio nome nos dá a dica. As Pulp Fictions eram revistas baratíssimas, feitas com papel de baixa qualidade, chamado de polpa (ou pulp em inglês). Estas revistas ou livros vendidos em bancas de jornal traziam principalmente histórias de fantasia e ficção científica. Contos rápidos, divertidos e sem nenhuma pretensão literária.

Aqui o autor explorou de forma muito sagaz os lugares-comuns da literatura pulp, principalmente dos romances Noir, estilo que se popularizou no cinema na década de 50. Essencialmente são: filmes em preto e branco, com um detetive particular falido, que é contratado por uma mulher voluptuosa, para investigar o marido adúltero, ele faz suas investigações enquanto narra a própria vida com muitos trocadilhos e ironia. No meio da investigação ele descobre que existe uma trama maior por trás de tudo.

Um dos arquétipos mais recorrentes nas histórias noir é a Femme Fatale, aquela mulher com olhar matador, cujo movimento dos quadris ao andar traçam um desenho sinuoso e hipnótico. Apesar de toda a beleza esta garota é muito perigosa, se envolver com ela é encrenca certa. E que nome mais fabuloso para uma Femme Fatale, que Dona Morte?
Bukowski brinca com outros gêneros literários, da ficção cientifica pop da década de 50, simplório e sem fundamentos científicos ao western fanfarrão e fortuitamente agressivo.

Essa escolha no estilo parece ter irritado bastante a galerinha do: “Eu li Clarisse Lispector com 13 anos de idade”, não entenderam bem a piada. Essa gente bem mimada com literatura de qualidade desde cedo, nunca vai saber o que é ler por diversão.

Mas tudo bem, essa é só a primeira camada do livro, no fundo ela é uma obra carregada de existencialismo. Retratando bem o vazio de ser uma peça que não se encaixa no mundo. E a despeito de toda amargura e podridão, o texto é bem divertido, com uma dose pesada de ironia. Se me permitem a máxima popular: “A gente tem que rir pra não chorar”.
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Tito 30/08/2011

Nicky Belane, detetive: o elogio da subliteratura.
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Maria.Luiza 22/11/2023

Leitura rápida e uma história muito mais que louca
Esse foi meu primeiro livro do senhor bukowski. Não sei se foi a melhor escolha. Masss agora já foi. Um livro com uma história pra mais de louca que vc não entende até o final. O escritor é ácido e extremamente crítico. Existe machismo sim...masss eu achei bem interessante as personagens femininas e o poder que elas existem.
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Y. Abayomi 02/02/2011

Um jogo de carta marcada
Em Pulp, Bukowski nos apresenta como personagem principal um anti-herói. Machista, grosseirão, boca suja, porém, em seus apertos, sempre tem os leitores na torcida por seu sucesso.
Reverenciando a sub literatura, o autor mostra que seu protagonista, Nick Belane, apesar de estar muito aquém do que se espera da ética de um herói, tem uma grande história para contar.
Além disso, é necessário ressaltar que a novela tangencia traços auto-biográficos, já que, além de ser o último livro de Bukowski, trata de perto do maior dos temores da humanidade: a morte. Através de personagens como Dona Morte, Celine, e (>>>), Charles Bukowski desenvolve sua trama ao redor de nossa única certeza, mostrando que a vida é um jogo de carta marcada.
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Franco 10/07/2023

Ou sobre o absurdo da correria sem sentido.
Enredo:

Nick Belane é um detetive particular de meia idade e desbocado que recebe desde casos corriqueiros - como de um marido que suspeita da fidelidade da mulher - até os mais incomuns - ajudar um sujeito enfeitiçado por uma alienígena. E na correria diária para encerrar os casos de seus clientes, saca sua pistola, dá socos, bebe algumas - muitas - doses de uísque e filosofa sobre a vazia experiência de estar vivo.

(possíveis) pontos positivos:

- trama rápida e dinâmica em estilo policial;
- linguagem direta e sem firulas, mesmo nos momentos filosóficos;
- toques de ficção científica e fantasia;
- humor sarcástico sobre a vida numa sociedade de consumo;
- tiradas filosóficas engrossando o caldo de uma história detetivesca.

(possíveis) pontos negativos:

- frases curtas e sucessivas tornando a leitura truncada;
- diálogos cansativos com tantos "disse", "disse o outro" e variantes repetitivas;
- pouco aprofundamento nos personagens, tornando difícil entender plenamente as idas e vindas, especialmente do protagonista;
- o sentido das coisas escapa pela descrição seca demais (o que talvez seja a intenção do autor, né).

o que mais impressionou:

não obstante o humor ácido e a trama aventureira, o destaque fica com os momentos reflexivos do protagonista, quando olha para o absurdo da vida e constata que é isso mesmo e só: um absurdo (e sem sentido). São trechos curtos, pouquíssimas linhas, mas que acertam o leitor em cheio (e em especial porque surgem de surpresa no meio de uma história que é basicamente policial no melhor estilo filme B dos anos 80).
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