Dia de Folga

Dia de Folga John Boyne




Resenhas - Dia de Folga


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CGarrido 16/01/2014

Você começa a ler e...já acabou!
Você começa a ler e...já acabou! Mas o pior, é que a estória é muito fraquinha, tosca e termina assim, do nada. Não tinha referência prévia deste livro, baixei de graça da Amazon (versão para Kindle) e não fui procurar nada. Não vale a pena gastar um centavo com esta leitura.
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Gleydson @juristageek 05/04/2020

Um feriado a serviço na Primeira Guerra Mundial
Apesar de serem poucas páginas, o autor soube aproveitá-las. O final não é algo que te deixe de boca aberta, mas é satisfatório. Serve mais para refletir, sabe? Para encorajar os leitores a dar valor às pequenas coisas da vida. Não é uma narrativa natalina à qual estamos acostumados: é melancólica e triste. Mas, não há como relatar um feriado de Natal para os soldados que estavam à serviço na Primeira Guerra Mundial de outra maneira, pois essa era a realidade, talvez até bem mais pesada do que retrata o livro.

Eu vi muita gente criticando o livro pela linguagem um tanto "suja", digamos assim. Mas, nesse sentido, eu penso o seguinte: você não pode esperar que soldados em plena guerra se tratem e ajam entre si com muita formalidade. Sem falar que a linguagem nem é tão suja assim, acho até um exagero criticar a obra por esse fato. O modo de vida que estão levando não é fácil: é triste, estressante, desestimulador e amedrontador. Quem vai pensar em cordialidade em tais momentos? Então, acredito que o autor quis retratar exatamente o que acontece ali e é de se esperar que ele utilize uma linguagem que combine com o enredo.

site: http://www.acampamentodaleitura.com/
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Naty__ 02/12/2014

Dia de Folga é um delicioso conto escrito por John Boyne que foi criado para o jornal “The Irish Times” e disponibilizado em ebook pela Editora Companhia das Letras. Depois de ter lido a obra “Fique onde está e então corra”, Boyne entrou para a minha lista de autores favoritos e eu precisava ler mais sobre ele com urgência. E, com certeza, não me arrependi.

O conto relata sobre um soldado durante a Primeira Guerra Mundial. Hawke está em época de Natal, porém, sua vida continua a mesma: no campo de batalha, com feridas por todo o corpo. Ele recebe um presente de sua mãe: uma carta e uma meia com um pauzinho de canela no meio delas. Hawke ficou curioso para saber o porquê da canela, mas não fez indagações. Suas meias estavam velhas e cobertas de sangue e sujeira, porque seus pés estavam machucados e cheios de bolhas, então, o presente veio em um excelente momento.

“Eram umas coisas atarracadas, as unhas dos dedos destroçadas e apodrecidas, as solas cobertas de bolhas, sangue negro escorrendo das feridas abertas”.

Ele e seus companheiros recebem oficialmente um dia de folga. Staines começa a tocar “Noite Feliz” em sua gaita, porém, ninguém se interessa pela música, apenas querem comemorar o fato de estarem de folga e de ser véspera de Natal.

É possível notar a maneira que alguns usam uns diálogos engraçados, mas reais e lastimáveis. Delaney pergunta a Hawke o que ele pediu ao Papai Noel de presente e ele responde que pediu apenas uma noite de sono. É uma coisa totalmente comum, para nós, porém, para um soldado e, no caso, para o personagem, isso é algo fora da realidade.

O protagonista ainda conta a história de um dos maiores absurdos, porém, que infelizmente ocorre em diversos países: um casal homossexual foi fuzilado porque estavam abraçados.

“Esse era o problema dos dias de folga. Eles eram tão raros, e você esperava tanto por eles, mas quando eles chegavam, seu corpo estava tão acostumado a se mover constantemente que era quase impossível relaxar”.

O autor faz-nos refletir se existe uma época feliz em um local tão desesperador quanto um campo de batalha. Ele ainda nos faz pensar como nossos dias e os momentos que temos são preciosos e, muitas vezes, não nos damos conta disso. Reclamamos de tudo e de todos. Contudo, e como será o estado físico e psíquico daqueles que estão em um lugar absolutamente sórdido, enfrentando a própria morte, a cada segundo?

Já era noite, porém, o protagonista rastejava pela mata fechada. Estava cansado e faminto, desejando algo para comer. Seu amigo Cole, pela manhã, dera-lhe uma carne enlatada. Todavia, ela tinha um gosto podre e mesmo assim, Hawke comeu, pois a fome era maior. Minutos depois, ele vomitara tudo o que acabara de comer.

Mesmo vivendo em um lugar totalmente triste e desolador, Hawke sabe aproveitar e reconhecer as coisas ao seu redor. Suas feridas em seu corpo e o cheiro fétido delas, o faz lembrar que ainda está vivo e isso é uma grande dádiva.

“Era véspera de Natal e não haveria folga para os ímpios. Ele pegou seu rifle mais uma vez e ajeitou o capacete na cabeça”.

O autor fez um conto que, na verdade, daria um livro. É possível lê-lo rapidamente, porém, a lição que essa história nos passa, pode-se levar eternamente. Hawke é um grande exemplo de pessoa: determinado e otimista. Ele consegue enxergar as melhores coisas nas piores situações.

Recomendo a leitura desse conto, é simples, rápido e emocionante. Vale a pena ler!
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LaryShelf 03/12/2023

Natal em guerra
Um conto curto que se passa na época do natal, porém narrado por Hawke, um soldado britânico na Segunda Guerra Mundial que está em seu dia de folga e, enquanto conta sobre os pavores da guerra também compara sua situação atual à nostalgia de natais passados junto à família em dias de paz.

"Era véspera de Natal e não haveria folga para os ímpios. Ele pegou seu rifle mais uma vez e ajeitou o capacete na cabeça. Ele precisava chegar à escada número cinco. Não havia tempo a perder. Bombas explodiam no céu sobre sua cabeça, um dos maiores shows de fogos no planeta. Melhor estar aqui do que numa floresta sozinho, ele pensou, quando pôs sua bota no degrau e começou a subir, sem hesitar enquanto se jogava para cima, ficava de pé e começava a atacar.
É uma bela visão, ele pensou, enquanto o campo se acendia à sua frente como se fosse a entrada para outro mundo. A gente não vê esse tipo de coisa em casa."
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Lily 27/06/2022

O vazio
O que gostei foi que o conto me fez refletir sobre o vazio de um dia de folga, quando não precisamos cumprir ordens até certa medida.

Poderia ter sido mais longo.
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Maiara W 12/02/2020

Top
Fantástico como o autor coloca tanta profundidade num conto com 20 páginas!!!
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André Hausmann 18/12/2021

Aqui temos um conto de Natal com ar melancólico na época da primeira guerra mundial, onde um soldado, Hawke, em seu dia de descanso começa a lembrar de antigos Natais com a família, além de outros fatos da infância e juventude.
Apesar de termos aqui uma história para época natalina, o autor não ameniza ou romantiza os acontecimentos da guerra, sendo bem direto nas descrições e sentimentos que apareciam durante esse dramático evento. Mostrando sim que dependendo do local e do clima a sua volta que um dia de festa ou folga não são muito diferentes dos dias normais.
É uma história curta, intensa e que nos faz refletir sobre esses acontecimentos passados na esperança que não se venham a repetir no futuro.
É um texto que diz tudo que nos queria, mas deixa uma sensação de querer saber mais. Mesmo assim aconselho sua leitura.
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Sofia 24/11/2022

Bom, mas esperava mais
Um conto curtinho de um soldado inglês na véspera de Natal durante a Primeira Guerra Mundial.
Extremamente reflexivo, mas fiquei esperando algo acontecer
Cilly 24/11/2022minha estante
Sim, eu também esperava que acontecesse alguma coisa, tipo ele realmente fugir, mas os questionamentos que ele tem são válidos, mas ainda achei que faltaram acontecimentos importantes.




VerAnica 26/12/2021

Um conto melancólico
Esse conto relata a experiência de um soldado que passa a véspera de natal em um campo de batalha na primeira guerra mundial. O soldado vai observando a realidade ao seu redor enquanto se recorda dos natais que passava em casa, antes da guerra. É um conto triste e melancólico, ao estilo do autor.
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Camila de Oliveira 29/04/2021

Natal traz tantos simbolismos e costumes clichês que a gente acaba esquecendo da realidade de outras pessoas nesse dia que é para ser de festa.
O conto é um pouco raso mas achei bom.
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Ana Claudia 07/01/2021

Um conto ambientado na Segunda Guerra Mundial onde o protagonista tenta lembrar, em meio ao fronte de guerra, que está na época de Natal.
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Manú 21/09/2022

Um conto bem curtinho de Natal. Em meio a guerra soldados lembram da ceia natalina em família Tudo de John Boyne vale a pena ler.
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Fernanda.Mancini 24/09/2022

Li em maio desse ano e confesso que eu preciso ler de novo porque não lembro de nada. Acho que gostei, mas realmente não lembro.
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andrealog 12/10/2022

A guerra é sempre guerra
Como é o Natal de quem está longe de casa? E se esse ?longe? for um front na Primeira Guerra Mundial? Num relato curto, passados mais de cem anos a gente percebe que Natal é sempre especial independente de o de você estiver
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