Dia de Folga

Dia de Folga John Boyne




Resenhas - Dia de Folga


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Lê Golz 10/12/2014

Resenha - Dia de folga
Esse é o primeiro contato que tenho com a narrativa do autor, que já é bem elogiado por outras obras como O menino do Pijama Listrado, Fique onde está e então corra, e O garoto do convés, entre outros. Sempre quis ler essas obras do autor, mas me deparei com este conto e resolvi conhecer logo a escrita dele.

Primeira Guerra Mundial, e Véspera de Natal, alguns soldados recebem um dia de folga. Acostumados com toda a agitação da guerra, eles só querem aproveitar o dia da melhor maneira possível.

Hawke, é um dos soldados, e reflete sobre sua atual condição ao receber uma meia nova de presente de sua mãe. Ao trocar por sua meia velha, que continha sujeira e sangue, e notar os vestígios da guerra em sua pele cheia de feridas abertas e bolhas, ele imagina como estaria sua família naquele momento.


"Ele estava impaciente agora. Esse era o problema dos dias de folga. Eles eram tão raros, e você esperava tanto por eles, mas quando eles chegavam, seu corpo estava tão acostumado a se mover constantemente, que era quase impossível relaxar."


Ele recorda de como eram seus natais, as comidas, a decoração feita pela mãe. Imagina, se estaria sua família pensando nele, diante dos preparativos natalinos. Será que ele e seus companheiros, veriam de novo todos seus familiares? De repente se vê cansado demais de tudo aquilo, de toda aquela guerra.

Se tratando de um conto, qualquer coisa dita a mais é spoiler, mas é uma leitura que vale a pena ler, ainda mais nessa época. Gostei muito, pois não foi aquele final surpresa, em que você esperava muito mais da história. O desfecho foi bem construído e faz o leitor refletir sobre muitas coisas, inclusive a dar valor aos pequenos momentos da vida.

De fato é uma narrativa melancólica, onde existe uma guerra tão assustadora, e um raro dia de folga para os soldados. É Véspera de Natal, mas o campo de batalha está ali, a espreita. Vale a pena a leitura!


"Sons a distancia, através dos campos, além das escadas e dos arames farpado, o gramado revolvido, a lama ensanguentada. Botas dançando nos estrados de madeira. O tiroteio começando, as armas disparando. O barulho dos homens quando caíam em suas linhas. Era Véspera de Natal e não havia folga para os ímpios."

site: http://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2014/12/resenha-dia-de-folga.html
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Ivi 10/09/2014

DIA DE FOLGA (John Boyne)
Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha de um conto, um presente que o lindo do John Boyne nos deu no fim do ano passado (2013): DIA DE FOLGA (John Boyne). Ele dsponibilizou este conto de forma gratuita na Amazon e eu interpretei com se fosse um carinhoso presente de natal.

Mais uma vez o autor no traz o cenário da Primeira Guerra Mundial para nos contar uma história curta, sintética, mas muito interessante: o dia em que um soldado decide tirar um dia de folga em pleno combate de guerra. Hawke é um soldado como a maioria dos outros soldados, jovem e cansado de ouvir tiros e bombas.

Hawke está cansado da sujeira das trincheiras e com saudade de casa, da família e da rotina que tinha antes de ser trazido para o combate. Depois de receber um presente de natal que a mãe enviou, meias novas acompanhadas de uma carta relatando as novidades, ele simplesmente decide ir embora, sair daquele terror violento e sem pensar muito, ele avança floresta a dentro pensando em tudo o que ele já ouviu sobre desertores, soldados que fogem do campo de batalha e dos pacificadores, aqueles que decidem simplesmente se desarmarem e não ajudarem no combate. Ele pensa em tudo o que pode acontecer quando derem por sua falta e pensa em como seria sua vida a partir daquela decisão inconsequente.

A história é sintética e o autor aproveita a oportunidade para relembrarmos o soldado Bancroft, o Will do livro O PACIFISTA e também cita o soldado Summerfield do livro FIQUE ONDE VOCÊ ESTÁ E ENTÃO CORRA. Através deste conto o autor deixa claro sua opinião crítica para com a guerra e de uma forma quase engraçada, cômica, leve, nos mostra que as pessoas que foram para as batalhas eram apenas pessoas comuns que muitas vezes não faziam a menor ideia do que ia acontecer onde quer que tivessem que ir. Uma certa alienação de local e data é mencionada pelo soldado Hawke e quando o conto termina, a sensação que o autor queria escrever muito mais fica no ar e podemos entender que muito mais sobre as guerras será escrito por ele e claro, ele sempre encontrará uma forma original de abordar o assunto.

O conto está disponível para download gratuito no site da AMAZON. Vale muito a pena ler e conhecer mais um pouquinho deste grande gênio da literatura contemporânea.

Super recomendo!
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KellFontoura 03/04/2024

Um conto sobre um jovem soldado inglês que passam a véspera de Natal numa trincheira. Um livro curtinho porém bom
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spoiler visualizar
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FP Neto 29/01/2019

Uma folga bastante peculiar em mais uma dia entrincheirado!
Recomendo ler após O Pacificador e antes de Fique Onde Está e Então Corra...
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Simone Brito 10/12/2015

O que a falta de rotina pode fazer conosco?
Esse pequeno conto nos mostra os grandes estragos que uma guerra pode fazer na vida de uma pessoa. O quão devastadora uma rotina sofrida, agressiva, de sofrimento e de situações inimagináveis pode fazer com o psicológico de uma pessoa.
O conto nos mostra o que sente um soldado que sonha com um dia de folga. Ao fim da guerra, e a chegada do tão desejado dia de folga o deixa desnorteado, desorientado, ele simplesmente não sabe o que fazer com esse momento tão sonhado, até porque esse dia seja o dia de Natal, e o faz entrar em suas lembranças da infância.
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Luisa1033 06/12/2020

Dia de folga
Um conto bem curto e quase desnecessário. Para quem gosta do autor, de narrativas de guerra talvez aprecie a experiência de leitura. A mim, particularmente não agradou. Achei apenas razoável.
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Gle 15/02/2016

Um conto simples que pode nos fazer refletir profundamente. Já se passaram as duas grandes guerras, mas quantas outras existiram e existem pelo mundo? Quantas pessoas arriscam a própria vida lutando às cegas em batalhas com fachadas heroicas e propósitos tão obscuros, gananciosos, cruéis? Os soldados acabam se perdendo em meio a tanto caos, que um dia de folga, nunca é realmente um dia de folga. Acho que o John escreve maravilhosamente bem. Lendo, pude sentir um misto de confusão, nostalgia, aflição. Percebemos que há uma disciplina imposta pela guerra, pelo governo e muitas vezes não há para onde correr. Triste ver o Hawke e tantos outros como ele perdido em memórias. Recomendo!
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Gu Faggiani 24/03/2016

Agridoce
É véspera de natal e está em curso a primeira guerra mundial.

O jovem soldado inglês chamado Hawke ganha um dia de folga em uma das trincheiras do campo de guerra que ocorre entre Inglaterra e Alemanha.

Após receber um presente de sua mãe, imaginando surpreso como este chegou até ele ali no meio do caos, Hawke começa a recordar de como eram os natais da infância em companhia da família e no conforto de seu lar.

Como se fossem memórias póstumas, relembra dos preparativos para a cerimônia natalina, das comidas saborosas servidas na ceia e de algumas encrencas em que se envolveu no passado e inevitavelmente lhe vem à mente se estão pensando nele e na sua ausência neste momento.

Neste conto breve e melancólico, em meio a um dos piores conflitos do século XX, o jovem soldado vive um espírito natalino agridoce.
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Ricardo Santos 15/04/2016

Ironia em tempos de guerra
O conto de John Boyne é de uma ironia afiada. Pequenos e grandes vícios, ideias e atitudes maldosas se dão em plena época natalina, durante a Primeira Guerra Mundial! Boyne não trata o conflito com reverência. O sofrimento dos soldados se torna patético, absurdo. O campo de batalha está cheio de homens mais preocupados com o estado de suas meias do que com as intenções do inimigo.
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Biahhy 13/12/2016

John Boyne nunca decepciona!
A teoria é qualquer livro seja romance, conto ou qualquer coisa que você leia do John Boyne você não ira se decepcionar, eu não tinha tantas expectativas para este conto e sabia muito pouco dele e nem pretendia ler por agora, mas para aproveitar o mês de dezembro e também eu estava precisando de uma leitura diferente resolvi pegar este conto super rápido de ler mas tao impactante.
Um conto que é impactante não só por falar e contar a historia deste personagem que em pleno natal esta nas trincheiras de uma guerra num dia de folga, mas pelo modo como é narrado e como vemos o que o personagem pensa estando neste dia de folga, lembrando de como seria caso estivesse fora desta guerra, as coisas que estaria fazendo e tudo mais que faz do conto ser o que é.
Se o John Boyne quisesse com este pequeno conto ela criava um livro incrível de 200 paginas com mais historia ainda e seria tao sensacional como o conto.
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Taynan 20/01/2021

Bom
O conto apresenta o dia de folga de um jovem soldado inglês e seus companheiros , que passam a véspera de natal em uma das trincheiras da primeira Guerra Mundial !!
Um momento de delírio na cabeça do personagem, kkkkk , engraçado.
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Mila F. @delivroemlivro_ 19/06/2018

Sensível, reflexivo
Estava com esse conto no meu Kindle há bastante tempo, mas nunca tinha lido, então num fim de semana vi a capa na minha biblioteca do dispositivo, abri e comecei a ler despretensiosamente. Li em 15 minutos. Não consigo entender porque quando o baixei não o li imediatamente.

Novamente, Boyne, mistura fatos históricos com ficção e vamos acompanhar Hawke, um soldado inglês da Primeira Guerra na véspera de Natal e em seu dia de folga, no entanto ele está nas trincheiras com seus companheiros de guerra e nesse dia melancólico começa a lembrar dos preparativos do Natal se não estivessem em guerra, relembra os Natais da infância. É também nesse momento que ele pensa em fugir daquele lugar terrível e se tornar um desertor. Contudo, ele começa a ver e ouvir as bombas alemãs caindo a sua volta.

Esse conto nos mostra uma estória com espírito natalino bem diferente das que estamos acostumados a ouvir, mas que provavelmente foi similar ao natal, ou dia de folga, de muitos soldados que estavam/estão em guerra.

Dia de Folga é um conto triste, melancólico, mas intenso. John Boyne mostra que também tem domínio quando se trata de narrativas curtas, e embora não tenha disponibilizado muitas descrições, trouxe muito sentimento e soube cativar o leitor.



site: www.delivroemlivro.com.br
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Marriete 03/11/2018

Dia de Folga (Um Conto de Natal) ? Resenha Autor: John Boyne Plataforma: Amazon
Hawke está na guerra; ele faz parte do batalhão britânico, e, no tempo em que está lá, já viu muito sangue, muitas mortes e muitas perdas. Sua mente está cansada, seu corpo idem. Ele já não vê a hora de voltar pra casa.

Sua folga coincide com o dia de Natal, e, ele sente-se nostálgico. Pensa na família, se pergunta como eles estão, e, se por acaso ainda pensam nele. Esse é um período em que as coisas simples fazem a diferença. Hawke relembra fatos de sua infância e sente saudades. Saudades da época pré guerra, onde a vida era mais fácil, onde tinha liberdade de ir e vir. No momento em que se encontra ele não vê uma boa perspectiva.

Dia de folga é um conto que fala sobre os anseios de um soldado, que, já não vê mais motivos para continuar lutando uma luta inglória, onde ambos os lados perdem. Conhecer os pensamentos e os sentimentos de um soldado na guerra nos ajuda a compreender como eles fazem para suportar a angústia da luta.

Leitura recomendada.

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adanibello 27/12/2020

Um dia na vida do Soldado Hawke
Neste brevíssimo conto, Boyne retrata o dia de folga do soldado Hawke durante a guerra. É véspera de Natal e o personagem se lembra de uma vida que parece, então, muito distante, retomando acontecimentos de forma confusa e atropelada enquanto vivencia os fatos daquele dia. Ele está evidentemente cansado da guerra, com saudades da família e emotivo pela data que deveria ser de reunião, gratidão e compartilhamento. Pelo contexto de guerra, a narrativa não é nem um pouco suave.

O autor não aprofunda esses fatos e acontecimentos e passa superficialmente pelos demais personagens citados - e estender-se em detalhamentos não é mesmo o propósito de uma história tão curta. Apesar disso, o conto é bem envolvente e nos deixa com vontade de saber mais sobre Hawke, seus anseios e seu futuro em meio a esse destino miserável.

Ao longo da história, Boyne também cita personagens de outras de suas produções. Ter lido os outros livros, claro, pode ser bom, mas não considero necessário para fazer a leitura deste conto.
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