Filha da Ilusão

Filha da Ilusão T. J. Brown




Resenhas - Filha da Ilusão


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Queria Estar Lendo 11/03/2018

Resenha: Filha da Ilusão
Lançado pela Editora Valentina, Filha da Ilusão, de Terri Brown, é um livro que aborda romance, mistério e mágica de forma viciante e além das expectativas.

Anna foi criada desde muito pequena no mundo da mágica, do ilusionismo e da agitação que vem junto. Dita por sua mãe como filha do famoso Houdini, a garota carregou esse fardo toda a vida sem saber ao certo se deveria acreditar nas palavras da mãe. Além de perceber ter mais do que talento prático para a vida de mágica ilusionista, é feeling, é algo mais e sem poder contar para alguém, guarda esse segredo.

É correndo atrás da oportunidade de se tornarem mágicas respeitadas e reconhecidas que Anna e sua mãe vão para Nova York, onde começam a realizar uma série de shows cheios de truques e adivinhações que surpreendem o público. É aqui também que ela conhece Cole, um rapaz misterioso que parece se comunicar com ela através de sensações, como se a conhecesse a vida inteira e pudesse ler sua mente. A partir daí, o feeling de Anna se torna mais forte e ela percebe que suas habilidades podem estar muito além de uma intuição forte.

"Não importa que pensem que minha mãe tem todos aqueles poderes especiais, não quero ser a garota que fala com os mortos ou tem visões do futuro. Não quero ser uma médium."

A narrativa da Anna é fluída e com pontos fortes, quando comecei a ler, foi muito fácil engatar a leitura de uma vez. Ela é uma personagem inteligente e calculista, ela sempre procura saber no que está se metendo, não confia em qualquer um e é extremamente responsável por si e bem, também sua mãe. Digamos que a mãe não é a imagem perfeita da maternidade, e Anna cuida dela, da casa e das próprias palavras, pois sabe que se irritar sua mãe, ela lhe dará o troco de alguma forma, e ela não pode correr o risco de que isso aconteça durante suas apresentações – como algumas vezes antes.

Para Anna, é como se a mãe sentisse ciúme da filha, e não quisesse lhe dar o devido valor por seu talento, como se com medo de ser superada. O que é verdade, e isso nos coloca no lugar da Anna, pois ela não tem mais ninguém no mundo e também, não tem liberdade nem dentro de casa.

"Meu coração palpita na aterrorizada expectativa do que está por vir. As visões nunca são imagens bonitas com final feliz. Quando estou dormindo, posso interpretar esses episódios como pesadelos, mesmo sabendo que não são. Quando estou acordada, sou submetida à excruciante experiência na integra."

Os fatos históricos sobre os anos 20 dos Estados Unidos, época em que a história se passa, são muito bem colocados e não foi difícil imaginar uma Nova York antiga, propícia para alavancar o sucesso de uma jovem ilusionista. Mas também há muitas questões do comportamento de uma “dama respeitável”, como Anna muitas vezes fala que agora ela tem a chance de ser, morar em uma boa casa e ter uma vida normal, algo que, querendo ou não, faz parte de um enredo dessa época.

Os personagens, além de Anna, não possuem uma profundidade enorme, mas também não são rasos a ponto de tornar a história desinteressante. Pude ver a personalidade de cada um através de falas e gestos, mesmo que não se soubesse muito sobre suas percepções.

"Fico pensando naquela expressão ao me dirigir para o quarto. Será que ela ficou mesmo decepcionada por eu não querer lhe confidenciar meus pensamentos e sonhos? Será que acabei de perder uma oportunidade de me aproximar de minha mãe? Ou terá sido mais uma enganação? É impossível saber."

A primeira vez que vi a capa, me interessei imediatamente, ainda mais com o título que traz toda essa aura de mistério que puxa pro romance, justamente parte do que é mostrado no livro. O volume é curtinho, com 284 páginas que passam rápido e me deixaram ansiosa pelo restante da série Herdeiros da Magia. As páginas são amareladas, e a fonte é ótima para facilitar a leitura, assim como pequenos detalhes visuais nas páginas que agradam todo leitor.

Mesmo que a capa me interessasse, a sinopse não me trouxe grande curiosidade para com a história, mas resolvi dar uma chance mesmo assim e (ainda bem!), não me arrependi. É um ótimo livro para quem quer uma história rápida e envolvente, com mistério e emoção. Além disso, as partes técnicas e fatos sobre o mundo dos mágicos são muito interessantes. Antes desse livro, não tinha lido nada igual, então achei a história original e bem construída.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/03/resenha-filha-da-ilusao.html
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Sofia.Cerceau 13/01/2021

Podia ser melhor
A história do livro é muito bem contada, ela sendo supostamente filha de Houdini, Anna é a personagem principal e a mais desenvolvida.

Onde eu estava esperando mais era a ação e o romance que ficaram todos nas últimas 40 páginas do livro e não teve um desenvolvimento que achei preciso, queria mais detalhes e explicações, respostas para as perguntas, que vou esperar nas continuações, ainda não publicadas no Brasil.

Não sei se indicaria para todos pq eu esperava mais do livro, mas é uma boa para uma leitura rápida e divertida.
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Nathália 14/07/2020

Boa distração
Confesso que esperava mais do livro, não tinha muita ideia do que se trava antes de iniciar a leitura, mas espera um desenvolvimento melhor. Do meio para o fim meu ritmo de leitura diminuiu, e as questões da personagem principal ficaram meio perdidas na minha percepção. Ainda assim, foi uma boa distração.
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LUNII 26/12/2021

O livro tem uma premissa muito interessante e se passa numa época em que li poucos livros,no entanto é rodeado de clichês. Os personagens são legais e carismáticos, mas esses pontos não são explorados, principalmente o da personagem principal e sua mãe, teria dado um ar mais maduro a série. Mas o que mais me entristece é os clichês, os personagens tem destinos muito óbvios e o final não é nada surpreendente.
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Sereinllover 09/11/2020

Ondas de inspiração
Creio eu que os seres humanos sempre foram e sempre serão cativados pelas décadas que passaram. Com base nisso, posso afirmar que a princípio meu maior interesse por Filha da Ilusão foi a sua ambientação na NY da década de 1920. Claro, a promessa de romance com uma grande pitada de sobrenatural também foram cruciais.

A história em si não é a mais original possível, uma garota de passado duvidoso com uma família incomum tenta ser normal e não consegue por ser diferente das outras pessoas. O romance também deixa a desejar em muitos aspectos, colocando a protagonista em um triângulo amoroso desnecessário e sem desenvolvimento. Os personagens são a definição do clichê: Garota estranha tentando ser normal, cara charmoso e gente fina, cara estranho e misterioso que se conecta a personagem principal, mãe desnaturada, melhor amiga doida e um senhorzinho muito bem humorado mas que parece ranzinza.

O desenvolvimento da história é bem meia boca e o final me deixou levemente sonolenta. Não me apaguei a nenhum personagem, também não torci para que o casal ficasse junto mas o que fez esse livro ganhar 3,5 foram as ondas de inspiração que ele me proporcionou. Nunca escrevi tanto quanto quando eu estava lendo ele, a atmosfera da história entrou em algum canto sombrio de minha mente e me fez escrever tudo o que antes eu não conseguia desenvolver.
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Tata 29/04/2020

Sobre ilusionistas, Nova Iorque e sociedades secretas.
A história se passa em Nova Iorque em 1920, e conta a história de Anna, filha de uma médium (uma farsante) e de (supostamente) Houdini.

Anna é uma garota que só quer ser normal. Ter uma vida estável e respeitável, bem diferente da que vive. Ela, diferente da mãe, é uma médium legítima. Podendo sentir os sentimentos das pessoas se tocada por elas e tem visões sobre o futuro. Esse último "dom" a fez prever grandes tragédias, até que Anna começa a ter visões sobre ela e sua mãe em perigo. Ela, na minha opinião, é uma pessoa que se dedica demais aos outros e acaba esquecendo de si, talvez por ter vivido demais em função da mãe.

O romance aqui é importante demais na minha opinião, e sinceramente, nem um pouco cativante. Shippei Anna com todos os personagens menos com o Cole, o problema para mim não foi necessariamente ele, e que tudo é rápido demais, e é um tanto patético o quanto isso tenta ser escondido sem ter nenhum sucesso.

Os outros personagens são bons, não tão bem explorados quanto podiam, mas bastante carismáticos. Cynthia, Jaques e a mãe de Anna (Marguerite) são os que eu gosto mais. Principalmente a mãe de Anna, que mesmo sendo um tanto cruel, é humana. E ela não termina se tornando uma pessoa perfeita, mas um pouco melhor do que era antes.

O enredo e a escrita são ótimos, a escrita bastante culta e você consegue imaginar uma garota de 1920 pensando daquele jeito.

Já eu não gostei tanto do romance, que acabou deixando maçante. Os plosts não são surpreendentes quando a intenção é claramente surpreender. E por algum motivo, eu simplesmente não consegui mas ler e tive que me esforçar até ficar bom de novo.

No geral foi uma leitura mediana, talvez a atmosfera seja mais interessante que a história em si, não me arrependo de ter lido nem de não ter desistido. Mas nem de longe chega a ser ótimo.
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brina.sa 26/02/2022

é uma ótima leitura pra quem que algo rápido e pra sair de uma ressaca literária, como foi no meu caso. o enredo é bom,as as vezes sentia que faltava algo pra complementar
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Kaah 11/10/2020

Eu me choquei muito no final, foi algo que eu não esperava, e foi surpreendentemente maravilhoso. Eu não sou muito fã de romances, e o começo já é bem clichê, então n tinha muita espectativa, mas aos poucos fui me cativando pelo livro e já quero ler o segundo.
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ricardo_22 28/07/2014

Resenha para o blog Over Shock
Filha da Ilusão, Teri Brown, tradução de Heloísa Leal, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Valentina, 2014, 288 páginas.

Anna Van Housen sempre teve a certeza – ou quase – de que é filha ilegítima do famoso ilusionista Harry Houdini. Essa pode ser a explicação para que a magia seja tão natural em sua vida. Mas seu maior desafio é esconder seus poderes da própria mãe, uma famosa médium que apresenta shows e comanda sessões espíritas de forma clandestina na Nova York da década de 20.

Sabendo de sua capacidade, Anna não quer ser apenas uma assistente dos espetáculos de sua mãe, mas sabe que ela jamais a deixaria ofuscar suas apresentações. O problema é que sua mãe não passa de uma farsa, enquanto ela possui verdadeiros poderes paranormais, sendo capaz de falar com os mortos, captar os sentimentos das pessoas e prever o futuro. Entre outras coisas, ela previu que pode estar correndo riscos, mas nem mesmo a ajuda de um belo jovem pode lhe convencer a confiar nas pessoas.

“Apesar de querer fazer truques melhores, não quero uma participação maior no seu show. Eu quero... Bem, não tenho muita certeza do que quero, mas passar o resto da minha vida executando velhos truques batidos – os únicos que ela permite – e trabalhando como sua assistente não pode ser tudo que a vida tem a me oferecer” (pág. 21).
Para um livro que retrata a magia, pode até ser redundante citar que existe algo mágico em todos os romances históricos, mas isso é inevitável, principalmente se tratando de uma obra envolvente como é o caso de Filha da Ilusão. No livro de Teri Brown, o primeiro da série Herdeiros da Magia, tão logo a sociedade nova iorquina da década de 1920 é apresentada, o encantamento surge sem a menor vontade de desaparecer.

Se por um lado isso já seria suficiente, por outro ainda está longe de ser tudo que encontramos. Se não bastasse a narrativa em primeira pessoa, que nos faz compreender tão bem o que se passa com a excelente Anna Van Housen, temos também um enredo muito bem construído, estruturado de tal forma que é impossível deixar a história de lado, e com uma temática adorável em todos os sentidos.

É bem verdade que para os céticos, o ilusionismo, a mediunidade e outras características paranormais são apenas uma farsa, mas também nada impede que seja bem real. Justamente por isso, a autora explorou os dois lados da moeda e convenceu das duas maneiras. Mais do que isso, criou a dúvida sobre o que de fato é ilusão e o que não passa de uma farsa que visa interesses maiores – ou a própria sobrevivência.

Outra questão tratada muito bem pela autora é como a sociedade da época convivia com a magia e a mediunidade. Vale levar em consideração a ausência de tecnologias, por isso essa arte nada mais é do que uma forma de realizar negócios. Por mais cético que seja, a pessoa pode buscar conforto em conversas com entes falecidos ou até se entreter em um espetáculo de ilusionismo tão marcante quanto qualquer peça da Broadway. Essa mistura está muito presente.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/07/resenha-262-filha-da-ilusao.html
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Carine 21/08/2020

Me surpreendeu!
Não estava muito animada com o livro, mas a história é ótima, me deixou no suspense, sem dar pistas do que iria acontecer. E claro, tem final feliz!
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Tamara127 25/07/2022

História bem legal, mas óbvia. Achei que faltou um pouco de explicação pelo narcisismo da mãe da Anna, no final ficou tudo bem tudo normal fiquei meio "?". Mas é um livro legal, bem escrito . E a capa é maravilhosa.
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Lae | @vivoliteral 24/02/2020

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Até com o final, eu não acreditei no afeto da mãe dela.
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Larissa Benevides 23/08/2015

Filha da Ilusão - Teri Brown
“Sentir as emoções dos outros é tanto uma benção quanto uma maldição. Se eu soubesse como desativar esse dom completamente, eu não hesitaria, mas não sei, e Deus sabe que não tenho ninguém a quem perguntar como se faz isso”.
Filha da Ilusão vai contar a história de Anna, uma ilusionista filha de uma médium charlatã e de um famoso Ilusionista. Além disso a jovem garota possui poderes paranormais, algumas visões e também é sensitiva, ou seja, capaz de sentir as emoções que as pessoas próximas estão sentindo.
Anna é uma adolescente que viveu em meio as apresentações de sua mãe, a conhecida Madame Marguerite Estella Van Housen, uma médium que garante o sustento da casa com os shows apresentados e as sessões reservadas, onde explora as angústias das pessoas, dizendo poder falar com mortos, para extorquir um pouco de dinheiro extra.
Seu pai, segundo sua mãe, é o famoso ilusionista Harry Houdini, que apresenta truques de ilusionismo e é um mestre do escapismo, apresentações que Anna adora realizar.
Anna sempre foi uma apaixonada pelo ilusionismo, mas nunca aprovou as sessões que sua mãe realizava. Mesmo assim, como uma boa filha, sempre auxiliou nas artimanhas de sua mãe.
“Mas será que tenho o direito de continuar a fazer uma coisa que sei ser errada por lucro? As palavras de Harry Houdini reverberam em minha memória: ‘ Não é difícil convencer pessoas que sofreram uma perda recente da possibilidade de se comunicar com seus entes amados. Para mim, os pobres crentes sofredores, na ansiosa busca de alívio para a dor que se segue à morte de um ente querido, são sacrificados pelos carniceiros que ganham dinheiro à sua custa’”.
Sua mãe é uma pessoa pouco carinhosa e que coloca a carreira sempre na frente. Não mede palavras e sempre acaba machucando sua filha. Mas isso não diminui o instinto protetor de Anna, que sempre busca a segurança de sua mãe e controla as contas desde pequena.
O livro começa com a protagonista contando como é bom finalmente ter uma casa, vizinhos e uma vida meio normal. Porém com a mudança, os poderes paranormais de Anna aumentam e tornam-se recorrentes visões em que ela e sua mãe correm perigo.
“Meu coração palpita na aterrorizada expectativa do que está por vir. As visões nunca são imagens bonitas com final feliz. Quando estou dormindo, posso interpretar esses episódios como pesadelos, mesmo sabendo que não são. Quando estou acordada, sou submetida à excruciante experiência na íntegra”.
Assim o livro narra a busca de Anna por respostas: Como controlar seus poderes? Quem é seu pai? O que significa essa visão? O que ela quer fazer da vida dela? E como uma jovem garota interessante não poderia faltar o romance, esse livro também traz a indecisão de Anna quanto aos sentimentos pelo Cole e Owen.
Posso dizer que o Cole me chama mais atenção, com seu sotaque britânico, é um moço alto e moreno, muito reservado e educado. Completamente o oposto de Owen, que é um americano loiro, galanteador e adora atenção.
Outro personagem que merece um destaque é o Sr. Darby, o vizinho da casa do andar de baixo. Esse personagem é um amor, no começo todo resmungão e ranzinza, mas consegue demonstrar seu carinho pela menina da sua própria maneira, além de ajudá-la em momentos essenciais.
Não posso deixar de comentar como a capa deste livro é maravilhosa. Fiquei completamente apaixonada! E a diagramação está linda! Com a escrita simples a leitura flui tranquilamente.
Apesar de ser o primeiro livro de uma série, este livro possui o final fechado. Sem aquele desespero para ler o próximo por conta de pontas soltas no livro. O que me agrada bastante.

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/
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