As cidades invisíveis

As cidades invisíveis Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


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Samara 24/08/2022

Ítalo Calvino merece reconhecimento!
No início, senti dificuldade com a linguagem, por que é um texto que requer muita concentração e interpretação. Vale muito a pena ler devagarinho, entendendo o significado por traz de cada história de cada cidade invisível. Ele retrata os sentimentos, os transtornos, as deficiências, as falhas, as ações, os costumes, os medos e angústias humanas. É um livro riquíssimo e inteligente! Lindo, lindo, lindo.
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Wanderreis 24/08/2022

Simetria
Pouquíssimos livros podem ser classificados como perfeitos. Este é um delles. Contém uma linguagem riquíssima e profundas simbólicas reflexões.
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Laura 19/08/2022

Leitura intensa e reflexiva que exige um nível de atenção alto no processo. Acabei de ler com o sentimento de que preciso ler novamente pra absorver mais o que não consegui absorver nessa primeira leitura.
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Bia~* 28/04/2024

Favorito
Um dos melhores livros que li na vida. Com certeza irei reler muitas vezes. Tenho certeza de que não consegui extrair nem 10% de todo o conteúdo que Calvino traz dentro das metáforas e analogias que faz, assim como não compreendo, ainda, inteiramente os motivos da estrutura desenhada pelo autor. Mas, ao menos na superfície, o que consegui colher foi uma série de reflexões profundas sobre como a vida é, como nos relacionamos, vivemos e morremos, e como as cidades possuem sua própria vivacidade e declínio. Muitos paralelos, muitas camadas e muita vontade de ter o livro sempre por perto para mais uma lida.
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José Ricardo 14/01/2014

As cidades, as pessoas e a vida
O livro de Calvino consiste num conjunto de metáforas. Tem como ponto de partida os relatos de Marco Polo ao Imperador Mongol Kublain Khan sobre as cidades que já visitou. Ao longo do texto, são mencionadas um total de 55 cidades.

Sucede que as cidades não são "cidades", tampouco "invisíveis". São pessoas e a forma como estas se relacionam entre si e com o mundo.

"As Cidades Invisíveis" é uma obra para ser lida e relida; várias vezes. A cada nova leitura, novos significados, antes ocultos, eclodirão. Assim, a obra não tem fim. Além disso, cada leitor emprestará significados próprios e particulares sobre as cidades mencionadas, conforme seus valores e experiências de vida. Isto fica claro quando Polo, ao se referir à cidade de Tamara, diz: "os olhos não veem coisas, mas figuras de coisas que significam outras coisas"; ou, ao falar sobre a cidade de Despina, afirma: "a cidade se apresenta de forma diferente para quem chega por terra ou por mar".

Ou seja: "jamais se deve confundir uma cidade com o discurso que a descreve", como alerta Polo ao discorrer sobre a cidade de Olívia.

Em "As Cidades Invisíveis" - e não só -, "quem comanda a narração não é a voz; é o ouvido".

Como se pode constatar, o livro tem elevado teor reflexivo. Nele são abordados temas variados, como desejos, memória, fé, velhice, morte ou ausência de uma vida analisada.

Imperdível.

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jota 08/08/2014

Fantástica geografia
Diomira, Zirma, Fedora, Zobeide, Eutrópia, Laudônia e muitas outras cidades. É Marco Polo viajando no tempo e no espaço pelo vasto império do tártaro Kublai Khan, enquanto vai destacando suas paisagens ambíguas, os comportamentos singulares dos habitantes dessas cidades, as enganadoras aparências urbanas, etc.

São relatos curiosos e ao mesmo tempo poéticos, plenos de simbologia e encantamento e que não dispensam um bom dicionário (a não ser que você seja um sujeito de grande erudição; eu não sou) dada a quantidade de palavras desconhecidas que encontramos em todas as narrativas.

Para melhor aproveitar o livro – que na verdade é bastante curto, como são curtas as descrições de Marco Polo - é preciso que a leitura seja feita vagarosamente, sem pressa, saborear as palavras servidas, imaginar (até onde isso for plenamente possível) a fantástica geografia que vai se desenhando à nossa frente a partir do que o famoso viajante veneziano nos conta. Melhor, conta para o poderoso Kublai Khan.

Calvino, que sempre é muito imaginativo, aqui é mais ainda e então tem horas em que parece que você está lendo Ficções, de Jorge Luis Borges – pode não ser exatamente isso, minha memória pode estar me traindo, mas foi o que senti em certos trechos do livro. Eu não me espantaria se alguma das cidades de Calvino se chamasse, por exemplo, Uqbar – embora elas tenham somente nomes femininos.

E nas páginas finais o grande Khan “já estava folheando em seu atlas os mapas das ameaçadoras cidades que surgem nos pesadelos e nas maldições: Enoch, Babilônia, Yahoo, Butua, Brave New World.” Ligadão na invisibilidade esse Khan. Marco Polo também.

Lido entre 06 e 08/08/2014.
Marta Skoober 29/09/2016minha estante
São contos, Jota?
Pensei tratar-se de uma única novela.




ArnaldoJr 25/09/2022

55 cidades efêmeras
Foi meu primeiro contato com a obra do renomado escritor italiano Ítalo Calvino. Por vezes, fiquei encantado. Por outras, entediado. É um livro lindo e o último parágrafo é arrebatador. No entanto, é também muitas vezes monótono e disperso.
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Leo 03/03/2019

O livro é uma leitura obrigatória para quem quer abrir sua mente com novos referenciais e entender diversos acontecimentos de pontos de vista diversos. O livro parte da ambiguidade de um diálogo disposto em uma viagem por diversas cidades. O livro dá o gosto de viajar, mesmo sentado em uma poltrona e reconhecer toda a experiência que já se teve, entendendo como uma cidade pode oferecer o que possui, em suas características, e o que você consegue aproveitar, apontando cada experiência como única. Inicialmente a leitura começou lenta, mas fui me envolvendo e desfrutando da proposta única que o livro proporciona. Recomendo muito a leitura, especialmente para quem trabalhe com artes e criação.
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Rodriguinho @literario.rojo 14/08/2022

“As suas cidades não existem. Talvez nunca tenham existido. Certamente não existirão nunca mais. Por que enganar-se com essas fábulas consulatórias ?”
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O viajante Marco Polo descreve de forma onírica as inúmeras cidades que visitou para o imperador Kublai Kan, o enredo desse fantástico livro se inicia dessa forma simples, mas através da leitura o autor te conduz para uma viagem filosófica reflexiva que após término da leitura você se permite revisitar uma das 55 cidades que Marco Polo descreve, e por quê eu digo isso ?
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As cidades de Italo Calvino deixa de ser um conceito geográfico para se tornar símbolos complexos e inesgotáveis da nossa existência, um livro todo filosófico onde temos uma relação afetiva com o espaço tanto de forma positiva quanto negativa e a noção que temos com o espaço e como nos projetamos com o meio e da forma que a cidade nos influencia e como podemos influenciá-la pela nossa presença inserida nesse espaço, através da visão do personagem Marco Polo pensamos sobre essas relações cidade pessoa.
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Um exemplo de um capítulo que me marcou foi da cidade de Zora.
“Zora, cidade que quem viu uma vez nunca mais consegue esquecer. Mas não porque deixe, como outras cidades memoráveis, uma imagem extraordinária nas recordações. Zora tem a propriedade de permanecer na memória ponto a ponto, na sucessão das ruas e das casas ao longo das ruas e das portas e janelas das casas, apesar de não demonstrar particular beleza ou raridade…Mas Zora foi esquecida pelo mundo, desfez-se e sumiu.”
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Elineuza.Crescencio 24/01/2020

O que esconde cada cidade?
Tema: Leituras de Janeiro 2020
08/100
Título: As Cidades Invisíveis
Autor: Ítalo Calvino
País: Cuba – Santiago de Las vegas
Páginas: 152
Avaliação: ****
Término da leitura: 24/01/2020
Companhia das Letras
08/100 2020 #desafiodos100livrosemumano

Autor: Nasceu em Santiago de Las Vegas – Cuba quando seus pais, cientistas italianos, estavam por lá de passagem, no ano 1923. Morreu em 1985, em Siena - Toscana – Itália. Reconhecido autor de italiano dono de uma obra ágil e delicada ao mesmo tempo

Obra: As Cidades Invisíveis é a obra mais popular de Ítalo Calvino. Mostra a longa conversa entre dois navegadores, Marco Polo e Kublai Khan. Um apresenta as cidades por uma perspectiva geográfica com seus mapas e pontos para localização enquanto o outro as descreve de uma forma poética, romântica, apresentando aspectos reais e subjetivos que por vezes lembra mais a descrição de um ser humano que mesmo de uma cidade. Compara as cidades com características humanas da dor, do desamor, da gratidão, ingratidão...



site: Ítalo CAlvino, Cidades invísiveis, Cuba, Itália
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Iara 05/02/2020

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Marco Polo narra as cidades que passou para Khan, o imperador. Mas a beleza do livro está na licença poética de Marco Polo, nas características únicas de cada cidade e na reflexão que a leitura proporciona
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gatoviski 22/02/2020

"O inferno dos vivos nao é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte destr até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço."
Uma leitura que caiu no meu colo na hora certa. Me diverti bastante com as descrições absurdas de algumas cidades e esse final realmente me marcou. Fui supreendido porque eu não gostei do livro no começo, mas agora acho que vou até reler o começo outra vez pra ver o que eu perdi.
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Guilherme 07/03/2020

"Todas as vezes que descrevo uma cidade digo algo a respeito de Veneza."
Na orelha da edição do meu livro (meu não, eu emprestei da biblioteca) está escrito que As Cidades Invisíveis deve ser lido devagar, intercalando cada capítulo com uma pausa para pensar a repeito da cidade ou das discussões de Marco Polo e Kublai Khan. Acho que mesmo sem esse aviso prévio qualquer leitor vai achar um exercício de inutilidade ler esse livro sem pausas. Porque não existe propriamente uma história, só breves descrições e conversas que provavelmente não vão significar nada sem o devido digerimento. Às vezes, as cidades são parecidas e eu achava que já tinha lido as mesmas palavras em uma cidade anterior, mas daí eu percebi que são mesmas características vistas de perspectivas diferentes: cidades começando e terminando, tanto geograficamente quanto historicamente; cidades que nem começaram, ou nunca terminam; cidades que são só cópias ou estão só na imaginação.
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Gabriel.Antunin 24/04/2021

"Mas a cidade não conta o seu passado, ela o contém"
Das coisas mais lindas já escritas da história da humanidade. O livro tem uma estrutura bem simples: Conversas entre Marco Polo e o imperador Kublai Kan, acerca das cidades do império. Geralmente texto descritivo mas que não chega a ser arrastado e chato, as cidades tem configurações quase onírica e temporalidade distintas, algumas são cidades contemporâneas, outras cidades medievais. Porém todas servem como metáforas a vivência humana, o que torna a leitura extremamente complexa caso se faça uma leitura pausada, o que não foi o meu caso.
Lí de uma vez, sem tempo para pensar nas metáforas e funcionou muito bem tbm, mas sinto que requer releituras. Um grande livro, dos mais belos que já li.
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