Blade Runner

Blade Runner Philip K. Dick




Resenhas - Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?


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Walace.Rocha 19/06/2020

Visionário
É incrivel pensar que na década de 1980, o autor tivesse premeditado algumas coisas... como simples chamadas de vídeo! O cenário criado é bem legal, não achei a narrativa confusa como algumas pessoas alegam ser, e a trama não é tão complexa. Mesmo assim, não parava de pensar em Ghost in the Shell e em todos aqueles questionamentos sobre a vida, o sujeito na sociedade... enfim, uma leitura que recomendo para fãs de sci-fi, mas não esperem um final absurdo com um mindblow nem nada do tipo.
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Zé - #lerateondepuder 20/06/2020

Androides Sonham com Ovelhas Elétricas
Androides Sonham com Ovelhas Elétricas é um daqueles livros inusitados e de leitura extremamente válida, diferente da maioria das histórias que lemos, um verdadeiro clássico que inspirou a adaptação para o cinema, com o filme Blade Runner, de Ridley Scott em 1982, este um dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos. Basicamente, é uma história que fala sobre a valorização da vida e de quem pode ser considerado digno de vivê-la.
O livro, um tanto quanto diferente do filme, conta a história de Rick Deckard, um policial que vive o pós-Guerra Mundial Términus, em um cenário entrópico e de terra arrasada. Como consequência de uma guerra nuclear, a Terra se transformou em um planeta inóspito, cheio de poeira nuclear. Apenas os melhores foram os escolhidos para habitar colônias exploradas em outros mundos, como em Marte. Para estes, foram desenvolvidos servos para executar todo o tipo de trabalho, androides, verdadeiros entes biológicos, mais inteligentes, mais fortes que os humanos, mas que vivem apenas quatro anos, uma vez que seus projetos ainda não conseguem renovar suas células.
Neste cenário distópico, Deckard sobrevive caçando os andros, recebendo prêmios em dólares, o que permite adquirir um animal de estimação verdadeiro, um produto extremamente caro, já que a maioria dos animais morreram com a guerra e a radiação. Entretanto, ter um bicho de estimação tem o significado de demonstrar empatia, uma qualidade muito bem reconhecida pela sociedade, uma das poucas que os androides não possam ter. Na verdade, o livro tem esse título, talvez porque o protagonista inicia a história, cuidando de sua ovelha elétrica e descontente por ela não ser um animal real. Fica implícita a dúvida se Rick é, também, um androide que caça outros de sua espécie, sem que tenha consciência disto.
A trama envolve oito androides que fugiram de Marte, depois de uma rebelião encabeçada pelo mais espertos destes, Roy Batty. Eles matam alguns humanos e emigram para a Terra. Alguns vivem o curto tempo de suas vidas, confundidos totalmente como humanos, sendo cantoras de ópera, policiais e outras profissões. Outros personagens significantes são Iran, a esposa depressiva de Deckard, o Chefe de Polícia Bryant e John Isidore, um debiloide mental, um cabeça de galinha vítima da radiação e a androide Rachel, com quem Rick tem um relacionamento no enredo que se passa em um dia apenas.
Os assuntos tratados na obra são atemporais, como preocupações com meio ambiente, animais e temas religiosos. Os aspectos filosóficos são o grande pano de fundo, deixando a reflexão do que se pode definir como humano. A questão da exclusão social é bem trabalhada, uma vez que retrata aqueles que não tiveram a oportunidade de ir para as colônias, conhecidos por especiais ou excluídos, uma espécie de gentalha de segunda categoria. Da mesma forma, a religiosidade tem um espaço reservado, na medida em que todos procuram acreditar e se fundir com um líder messiânico, que prega o compartilhamento de sentimentos, principalmente, por meio de um aparelho mais parecido com uma televisão, conhecido como caixa de empatia.
Quem o lê, entende bem a mente do seu psicodélico e autointitulado visionário, o maravilhoso Philip Kindred Dick ou Philip K. Dick, um dos maiores escritores de ficção científica americano e, por que não dizer, do mundo? Nascido nos anos 1930 nos Estados Unidos, teve uma irmã gêmea que faleceu com pouco mais de um mês. Escritor desde criança, Philip relata nesta obra a expectativa de um desastre nuclear, resultante das bombas atômicas da Segunda Guerra e da corrida armamentista nuclear, bem como dos regimes burocráticos e controladores, que buscavam desenvolver a ciência a todo custo, como forma de competição.
A crítica do autor é que há uma falta de credibilidade de todo esse desenvolvimento científico, desde a idade moderna, e se todo o processo gerou, realmente, alternativas melhores para raça humana. As obras de Dick retratam o futuro do capitalismo global, viagens interplanetárias, colonização de outros planetas e fusão entre homem e máquina. O estilo cyberpunk criado do capitalismo e da guerra fria, com colapso social, com o medo do Armagedom nuclear, das tecnologias militares e das tensões políticas que fujam ao controle, bem como o medo do domínio dos humanos pelas máquinas são temas recorrentes de suas obras.
Vale dizer que K. Dick, em certa oportunidade, teve uma inspiração, vendo um pingente de colar de uma adolescente, depois escrevendo 8000 páginas por oito anos, em um trabalho conhecido por Exegesis. Morreu com 53 anos de um AVC, tendo produzido 44 novelas, 121 contos e muitos textos dispersos, a base de ingestão de anfetaminas. Uma verdadeira sumidade, uma de suas obras mais reconhecidas foi O Homem do Castelo Alto, mas outras tornaram-se memoráveis adaptações para Hollywood, como os filmes Minority Report, O Vingador do Futuro, Screamers: Assassinos Cibernéticos e Os Agentes do Destino, dentre outros, todos baseados em novelas ou contos de Dick.
A fantástica edição que se baseou esta resenha foi uma especial da Editora Aleph, de 2017, traduzida por Ronaldo Bressane que, além de ter capa especial, páginas com gravuras, vem com valorosas anotações, reportagens e análises da vida e obra de P. K. Dick. Também há, pelo menos, mais seis edições desse título, inclusive uma digital que pode ser baixada no site http://lelivros.love/.
Veja a vídeo resenha, em: https://youtu.be/7F_939CB9sI. Acesso em: 20 jun. 2020.
Paz e Bem!


site: https://lerateondepuder.blogspot.com/
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Júlio 22/06/2020

Enigmático e arrasador

"Androides sonham com ovelhas elétricas?" é uma jornada psicodélica, intensa e visceral de questionamentos filosóficos sobre a humanidade, empatia e a condição humana. É difícil ler esse livro sem que inúmeros questionamentos surjam na sua cabeça - e de mesmo modo - sem que algumas frases ditas na obra passem a ecoar pela sua vida em diante. Seja você um fã dos filmes de Blade Runner ou não, essa é uma história que merece ser experienciada.
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Patrícia Carla 26/06/2020

O que nos faz humanos?
O autor nos traz esse tipo de questionamento ao longo de toda a história. O teste da empatia que Deckard para diferenciar humanos de andróides é bem interessante, a influência da religião, a diferenciação entre os próprios humanos divididos em "castas", os que mereceram emigrar, os que ficaram porque quiseram, os que queriam até ir, mas não podem por serem "especiais", os cabeças de galinhas e cabeças de formigas. E os andróides como são considerados coisas embora se pareçam cada vez mais com os humanos, inclusive em suas reações, mas ficando até então, ainda um passo atrás, por não serem empáticos. Quem merece viver? A bagulhificação, o status em se ter um animal de verdade e se cuidar dele e os animais elétricos para aqueles que não possuem condições para ter um de verdade... O livro é bem interessante e prende do início ao fim, nos deixando confusos em alguns momentos entre o que é real ou não.
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Midi.Gomes 27/06/2020

O que é real? O que é falso? O que nos torna genuinamente humanos? Esse livro nos faz pensar muito sobre isso.
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Mariana 28/06/2020

"Androides sonham com ovelhas elétricas?" é um título ousado que atrai, no máximo, por estranhamento. A profundidade desse questionamento, porém, se revela ao longo da leitura, traduzindo-se - livremente - em algo próximo do que nos torna e diferencia enquanto humanos - a que Dick parece ter uma predileção.
Em um cenário pós-apocalíptico, os habitantes da Terra estão sujeitos aos danos causados ao corpo e à mente pela Poeira radioativa. Alternativamente, o governo tenta convencer aqueles ainda saudáveis a emigrar para as colônias em Marte, oferecendo robôs humanoides, os androides, na condição de escravos pessoais.
A sociedade é dividida hierarquicamente, e a diferenciação cabe ao Teste da empatia. No topo estão os normais, respondendo perfeitamente a esse. Em seguida vêm os Especiais que, impactados irreversivelmente pela Poeira, apresentam "deficiência" empática. Entre esses está Isidore, cuja vida à margem da civilização acompanhamos na linha narrativa paralela. Na base, os androides, incapazes de importar-se com outros e reagir verdadeiramente ao sentimento.
Rick Deckard, nosso protagonista, é um caçador de recompensas: deve perseguir e aposentar - matar - os robôs que fogem para a Terra. As hesitações e dúvidas surgem enquanto caça um grupo da última geração, Nexus-6, e conhece melhor suas particularidades.
Para além de Blade Runner, sua adaptação cinematográfica, a trama do livro ainda apresenta dois elementos cruciais.
Os animais foram bastante afetados e, assim, tornaram-se mais raros e caros. Não obstante, são agregadores de status e objetos de aspiração comum, de modo que é melhor recorrer a réplicas elétricas - e não contar aos vizinhos - quando as economias não cobrem. O mecerismo é a nova religião e todos dispõem de um aparelho para diariamente conectar-se com o mestre, sentindo o apedrejamento em uma escalada, como forma também de treinar a empatia.
Dessa maneira, o clássico da ficção científica apresenta um plot e pano de fundo ricos, que mantêm o leitor curioso e reflexivo.

site: instagram.com/eu.melivro
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Elide.Rodrigues 29/06/2020

Incrível
Ao acompanhar o caçador de recompensas Rick Deckard na sua missão de aposentar andróides, nos vemos envolvidos numa trama eletrizante, que me fez devorar o livro.
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Evandro.Markendorf 30/06/2020

Androides sonham com ovelhas elétricas?
Esse título já nos faz pensar, o que esse livro nos reserva?
E que leitura, ao decorrer das páginas Philip k Dick nos faz refletir e pensar o que nos faz realmente humanos, em um mundo pós apocalíptico onde a poeira lunar toma conta de um mundo onde androides e humanos dividem o mesmo espaço, animais são cada vez mais raros e caros somente testes são capazes de nos distinguir dos Androides algo que somente os humanos tem "empatia"...
Uma ficção científica de tirar o fôlego, vale muito a pena a leitura.
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Carolina1093 04/07/2020

Genial.
A Terra encontra-se em condições desfavoráveis. Após o fim da Guerra Mundial Terninus, muitas pessoas emigraram para colônias em outros planetas, mas uma parte ainda permaneceu na Terra.
O planeta é assolado por uma poeira radioativa, responsável por acabar com diversas espécies de animais e transformar algumas pessoas "normais" em "especiais".
Neste universo, nos é apresentado o caçador de recompensas Rick Deckard, que recebe a missão de aposentar seis androides que se rebelaram e fugiram para a Terra, de Marte.
Este livro colocou questões que eu nunca tinha parado para pensar, Philip K. Dick é um gênio, tive que ler algumas partes repetidas vezes para entender o que estava se passando. Por esse motivo não dei 5 estrelas, fiquei confusa com algumas coisas. Pretendo reler mais pra frente, além de procurar ler outras obras desse autor.
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Ana Roque 04/07/2020

Oq nos faz humanos ?
Título: Androides sonham com ovelhas elétricas? (15/30)
Título Original: Do Androids Dream of Electric Sheep?
Autor: Philip K. Dick
_____________________________

Conhecido por ser o livro que serviu de base para o roteiro do filme de Blade Runner.
Após uma guerra que acabou com a Terra deixando ela coberta por uma poeira radioativa, a maioria migrou para colônias fora da Terra e os que ficaram são os que não tiveram escolha, a 'ralé' da sociedade. Um deles foi Rick Deckard que é um caçador de androides (no filme chamados de replicantes), são robôs quase idênticos aos humanos que são usados para trabalhos braçais mas alguns se rebelam e fogem, e nessa história ele é encarregado de 'aposentar' seis androides.
O que nos faz humanos? O que diferencia um robô com memórias próprias e que é capaz de tomar decisões por si mesmo de um humano? Nessa história eu percebi que aos poucos os androides vão se tornando mais humanos do que os próprios humanos. Eu amei as discussões e críticas nesse livro, foi uma experiência incrível e eu amei , é uma obra prima.
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Beatriz.Sanchez 04/07/2020

Espetacular
Impossível sumarizar um clássico tão prestigiado depois de entender o motivo do prestígio, deixo essa honra para quem o compreendeu melhor. Minha recomendação é: leia o quanto antes.
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carolnepm 06/07/2020

Um universo muito interessante
Blade Runner foi meu primeiro livro de ficção científica, o universo criado pelo autor é muito interessante. Apesar de ter gostado, admito que não simpatizei com o protagonista, entendo ser um livro antigo mas não consegui ignorar certo machismo nele, então acabei não torcendo por ele apenas acompanhando sua história. Só queria que o autor tivesse se aprofundado mais nesse mundo incrível, e estava esperando alguma realização sobre o que nos torna humanos no final, mas a verdade é que não sabemos. Gostei de entender as explicações e descrições do autor, diferente de outros livros de ficção científica que li depois, foi uma leitura emocionante, recomendo.
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SIMBRAS 09/07/2020

Leitura Boa e Reflexiva.
Esse livro também vai te influenciar !

Esse livro é como um " soco no estômago".
É assim que eu me senti, conforme lia cada página. Uma crítica bem construída. Faz você repensar a forma como vive e quanto se aproveita o que tem, ao invés de buscar ao invés de buscar algo distante.
Mesmo sendo uma ficção, o livro te coloca em uma profunda reflexão e, que te faz pensar que não é tão diferente de nossa atual realidade.
Esse é uma leitura que vale a pena!!!
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Adriano.Soares 10/07/2020

Caçadores de andróides em um futuro distópico
Uma boa leitura, mas por algum motivo o livro não me sensibilizou como eu estava esperando, talvez não tenha conseguido captar o conceito da obra. Personagens interessantes, um mundo com as pontas bem amarradas e uma narrativa criativa.
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