Blade Runner

Blade Runner Philip K. Dick




Resenhas - Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?


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Manuela 27/10/2020

Uma leitura muito boa! Não conhecia bem as obras de Philip K. Dick e Blade Runner foi um começo agradável.
A maneira como PKD mostra a presença da religião na sociedade foi muito interessante.
Josh 27/10/2020minha estante
Sim, adorei como ele abordou a questão do mercerismo, especialmente como ele se liga com o Isidore e com o Deckard no final do livro, pena que cortaram esse arco do filme.


Manuela 27/10/2020minha estante
Sério que cortaram!? Eu nunca cheguei perto do filme. Que pena.




Paulo 08/11/2020

Nada é o que parecer ser...
Através de uma escrita que alterna entre momentos de fluidez e lentidão, PKD nos apresenta a um planeta Terra arruinada após uma série de catástrofes ocasionadas pelos homens. Uma FC de qualidade que nos mostra uma série de questões filosóficas, especialmente acerca da nossa própria natureza. As metáforas presentes nessa obra são tão variadas que cada pessoa poderia ter uma opinião diferente. Enfim, mais do que recomendado!
Duana Rocha 12/01/2021minha estante
Pensando se abandono kkk


Paulo 12/01/2021minha estante
Nem faça isso. É muito bom.




Raquel 05/08/2021

Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?
Rick Deckard é um caçador de recompensas cujo a missão é aposentar androides que tentam se passar por humanos.

Em uma sociedade onde o status de alguém é definido por qual animal de "estimação" você tem em casa seu maior sonho de consumo é uma ovelha de verdade para substituir a ovelha elétrica que cria, para realizar tal desejo ele aceita o trabalho desafiador de aposentar 6 androides rebeldes.

Nessa jornada, Philip K. Dick aborda temas profundos dentro da filosofia, religião e a tecnologia.
Henri 05/08/2021minha estante
Aaaaaa!!! Eu preciso ler Blade Runner!


Raquel 05/08/2021minha estante
Lê sim!!! É fluido, envolvente e bem reflexivo. Depois me conta o que achou ?




lalinh_a 01/06/2020

Petição para cuidarem do cabeça de galinha mais bebê do planeta.
A sensação de uma leitura tão filosófica dentro dos sci-fi clássicos é revigorante, me fez gostar do protagonista de fato e torcer por ele. Entretanto, não consegui me relacionar da mesma maneira com os androides na maior parte do tempo; e, depois de determinada situação, me senti menos inclinada ainda a torcer por eles.
Simpatizei de verdade com o Isidore, meu cabeça de galinha favorito.
Mare 22/07/2020minha estante
Único personagem que gostei, simpatizei e torci foi o Isidore


lalinh_a 24/07/2020minha estante
eu tambémmmmm, ele é um querido e tem um arco super interessante




Ryu 21/02/2022

*pílulas da felicidade são um tédio.*
Simplesmente uma das leituras mais marcantes que um adolescente de 15 anos poderia ter. Lembro vividamente de como me senti na época, dos primeiros questionamentos que tive a respeito do que é a felicidade ou realidade. Se a alma é o que define o homem num ser humano de fato, ou talvez, sentimentos como empatia que muitas vezes nos falta em diversos casos ao decorrer da nossa história teriam o mesmo peso?
Bom... hoje com 20, me vejo num ciclo parecido com o do Deckard no começo da obra, praticamente escolhendo se terei um dia feliz ou triste, tomando ou não a pílula da felicidade. Pelo menos ainda escolho.
Eai, Já tomou sua pílula hoje ?
Messias.Sousa 21/02/2022minha estante
Que resenha!!!!


Messias.Sousa 21/02/2022minha estante
Continue postando mais resenhas!




Marcos Pinto 23/07/2014

Surpreendente!
Androides sonham com ovelhas elétricas? é um livro que eu gostaria de ter lido durante a faculdade, pois geraria excelentes trabalhos. Infelizmente, nenhum dos meus professores mencionou essa obra. Porém, tive a felicidade de conhecê-la através da editora Aleph e só digo uma coisa: você necessita ler este livro.

Não farei um breve resumo da obra, pois a sinopse elaborada pela editora está muito completa. Qualquer informação que eu venha a passar nada mais será que repetição do que já foi dito. Desta forma, vou focar apenas em analisar o livro. E afirmo-lhe, com toda segurança, você vai se apaixonar.

Philip K. Dick já consegue chamar a atenção para a sua obra com um nome no mínimo incomum. Porém, não apenas o nome do livro é inovador, mas também seu enredo. Em uma mistura de distopia e ficção científica, o autor narra a vida de Rick Deckard, um caçador de androides, após a grande guerra mundial.

“– Se você escolher – disse Iran, agora de olhos abertos e atentos – ficar mais agressivo, vou fazer a mesma coisa. Vou regular isso no máximo e você vai ter uma discussão que fará cada briguinha que tivemos até agora parecer coisa de criança. Vai, escolhe isso para ver; tenta. – Ela se levantou rapidamente, saltando sobre o console de seu próprio sintetizador de ânimo e parou, encarando-o, esperando” (p. 16).

A maior parte da população foi extinta; do restante, a grande maioria foi viver em acampamentos em planetas próximos. Os que ficaram na Terra batalham diariamente pela vida, seja pela terra infértil, seja pela poeira tóxica que paira no ar e deforma a muitos.

Neste cenário, onde boa parte dos animais já morreu, reina a desolação, a destruição e o sentimento de solidão. Com poucas pessoas por perto e com algumas idiotizadas por causa da radiação, os humanos procuram ter animais para alegrar seus dias. Porém, animais se tornaram artigos raros e alguns custam mais de dezenas de dólares.

Para apaziguar a sua solidão, Rick recorre a um animal elétrico. Parece algo surreal, mas é exatamente isso que o autor quer abordar. Diante desse cenário, ele faz uma análise profunda de como os humanos necessitam um dos outros para sobreviver. Quanto mais sozinho o homem se torna, mais doente mentalmente ele fica.

“O Nexus-6 realmente tinha 2 trilhões de componentes, além da faculdade de escolher entre dez milhões de combinações possíveis em sua atividade cerebral. Em 45 centésimos de segundo, um androide equipado com uma estrutura cerebral dessas poderia assumir qualquer uma das quatorze reações e posturas básicas. Bom, nenhum teste de inteligência pegaria um andy desses” (p. 40).

Para suprir suas necessidades emocionais, cria-se um sintetizador de ânimo, onde, através de ondas enviadas diretamente para o seu cérebro, você pode escolher seu humor. As pessoas, sem motivos para serem felizes, se tornam alegres artificialmente. Fazendo relação com nossa época, vemos uma crítica a crescente utilização de remédios como antidepressivos.

A sociedade, no livro, também criou androides com o objetivo de terem servos e também companheiros. Os androides são imitações perfeitas humanas, chegando a ser impossível descobrir quem é um robô ou um humano. A única diferença entre o orgânico e o sintético é que o último não consegue expressar empatia, uma característica tipicamente humana.

Outra característica interessante é que muitos androides possuem memórias falsas, chegando a pensar que são humanos. Por sua vez, o nosso próprio protagonista chega a uma confusão mental tão grande que começamos a nos questionar se ele é realmente um humano ou um androide iludido.

“Um farmacêutico em Marte, ele leu. Ou pelo menos o androide tinha usado essa fachada. Na verdade, ele deveria ter sido um operário, um trabalhador rural, com aspirações a algo melhor. Androides sonham?, Rick se perguntou. Evidentemente; é por isso que de vez em quando eles matam seus patrões e fogem para cá. Uma vida melhor, sem servidão” (p. 177).

Dick constrói um livro baseado no ser ou não ser. Há uma dicotomia constante entre o animal verdadeiro e o elétrico, o homem e o androide, a felicidade verdadeira e a induzida. O verdadeiro e o falso se misturam de tal maneira que, muitas vezes, é impossível distinguir o que é verdadeiro e o que é falso.

Não obstante a profundidade da obra, a escrita é totalmente fluída e o mistério permeia muitas partes dela, tornando a leitura rápida e contagiante. A cada página lida você quer ler mais dez, em um ritmo alucinante. A diagramação que é bem confortável também ajuda na velocidade da leitura da obra.

Não preciso nem dizer, depois dessa enorme e apaixonada resenha, que o livro se tornou um dos meus favoritos. Certamente vou reler a obra algumas vezes ainda, indicarei para meus alunos, amigos e claro, para vocês. Quem gosta de distopia vai amar o livro; quem gosta de ficção científica, vai adorar. Sem dúvida, esse é o livro que falta na sua estante.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2017/03/resenha-androides-sonham-com-ovelhas.html
Bianca 06/08/2014minha estante
Uau! Amei a resenha! Sempre fui muito fã de distopias e ficção científica, não é atoa que sou fã de O Guia do Mochileiro das Galáxias, Star Wars, enfim, achei incrível o tema que autor aborda, e principalmente, as críticas que ele faz a sociedade! Porém, o que mais me chamou a atenção foi esse título! No início achei confuso, mas agora já entendi :D Preciso muito desse livro, com certeza, será uma das minhas próximas leituras! *-*


territsen 12/08/2014minha estante
gente, que perfeição de enredo. Pelo menos foi o que achei depois de ler essa resenha. Muito muit muito interessante!!!




Julia.Piscitelli 02/10/2020

Vale a pena
Foi o primeiro livro de ficção científica que eu li. O início é meio parado e pra ser sincera eu não tinha entendido nada, esse é um daqueles livros que todo o universo fictício não é explicado logo de cara, mas as coisas vão começando a fazer sentido conforme você vai lendo. Vale a pena porque apesar de o início ser bem confuso (pelo menos, pra mim), o meio em diante é algo surreal. Um dos personagens principais, o Rick Deckard, é um dos personagens mais complexos que já li, ele tem dúvidas tão intensas, que apesar de você não viver no mesmo universo, elas se grudam em você também e no fim você não consegue nenhuma resposta para as questões filosóficas dele, porque você se faz as mesmas perguntas. Em contrapartida, o outro personagem que é abordado de forma sem pudor pelo autor, é o Mercer, que é como uma espécie de Deus, se é que podemos dizer assim. Mercer é um personagem que você passa o livro inteiro o admirando por despertar o lado humano nas pessoas, mas no final, o leitor se encontra numa situação de desilusão frente a ele, e você começa novamente a se questionar. Sinceramente... Muito bom.
yas_carliz 02/10/2020minha estante
adicionei na minha lista, adorei a resenha ?


Julia.Piscitelli 02/10/2020minha estante
Obrigada ??




Nágela Soares 24/11/2023

Revolucionário
Eu amei. O universo criado pra contar a história de Androides sonham com ovelhas elétricas? é fenomenal! Fictício, mas totalmente possível. As questões filosóficas acerca de O QUE nos faz humanos, cada detalhe montado pra contextualizar a narrativa, os objetos, os personagens, o modo como a tecnologia foi retratada, tudo foi revolucionário e achei a escrita do autor bem imersiva, me senti completamente naquele universo (Talvez pq de certa forma eu já esteja kk). Eu gostaria de sentir a sensação de ler esse livro na crescente do tempo desde o seu lançamento, cada nova vez lida, seria como adentrar de pouquinho em pouquinho no universo do livro. Cada vez menos ficção, cada vez mais realidade.
cristian_yuri 24/11/2023minha estante
É realmente uma obra incrível


Tracinha De Livros 24/11/2023minha estante
Nossa, agora fiquei com muita vontade de ler esse kkkkk já add na lista kkkk




Faluz 21/05/2021

? - Blade Runner - Andróides sonham com ovelhas elétricas?
Quem somos realmente? Conseguiremos transferir humanidade e principalmente empatia para as criaturas com inteligência que nos propomos a criar? Até onde isso nos leva?
Conseguiremos passar `a essas máquinas nossas angústias existenciais?
Duro imaginar, duro pensar em .... possibilidades.
mcorvere 21/05/2021minha estante
gosto mt desse! recomendo "sonhos elétricos" também do PKD é um livro de contos mt bom


Faluz 21/05/2021minha estante
Grata @mcorvere.




Lah 16/03/2021

Reflexivo
O que era para ser uma história sobre robôs acabou se tornando uma grande reflexão sobre o que nos faz verdadeiramente humanos.

A capacidade de sentir empatia foi o tema central da história, além de tratar sobre o sentimento de solidão, preconceito, e a triste analogia da relação de um mundo quase sem animais verdadeiros.
Bu 16/03/2021minha estante
Vou encaixar nas leituras mais próximas.




Bruno Passuello 13/04/2021

Achei que ia ser uma baita de uma experiência e nem isso foi
Após assistir os dois filmes e ter amado achei que o livro iria ser muito bom mas para a minha surpresa tive uma péssima experiência, somente ao final da história consegui entender e o final tipo??? Por várias vezes pensei em disistir da leitura mas fui forte e terminei.
Bia 13/04/2021minha estante
eu tinha colocado esse como meta de leitura, mas acabei de ser desestimulada kkkkk




Carol 19/11/2014

Após uma guerra tornar o planeta terra praticamente inabitável, boa parte da população imigrou para Marte. Poucas pessoas permaneceram, já que uma poeira radioativa faz com que elas sejam mentalmente afetadas e sejam denominadas "Especiais" (ou, mais pejorativamente, cabeças de galinha/cabeças de formiga) e sejam tratadas de forma preconceituosa.

O governo trás muitos incentivos para aqueles que resolveram imigrar, a ponto de terem até mesmo seu próprio androide - ou escravo. Nesse ponto, as coisas começam a ficar mais densas.


Como os androides estão se tornando cada vez mais desenvolvidos e inteligentes, obviamente, não querem continuar como escravos. Alguns deles decidem assassinar seus donos e vir para terra como fugitivos, o que faz com que seja necessária a presença de "Caçadores de Recompensa", que caçam esses androides e os "aposentam". A única forma de identificar esses androides é através do teste de empatia Voight-Kampff, que consiste em perguntas como "É seu aniversário. Alguém lhe dá uma maleta de couro. Qual a sua reação?"

É claro que as coisas não são tão fáceis, pois assim como existem androides que sabem fingir muito bem sua humanidade, existem seres humanos que não sentem tanta empatia, seja por seus semelhantes, seja por androides, animais ou o que for. Pensando dessa forma, seres humanos e androides não seriam tão diferentes assim... então o que justificaria a profissão de Rick Deckard?


A religião é predominante em algumas passagens do livro. Conhecida por Mercerismo, ela prega que todos os indivíduos são um só e devem se manter unidos (através de um tipo de caixa que consegue captar e transmitir as emoções das pessoas ligadas a ela). Em termos práticos, toda a alegria que você estiver sentindo será compartilhada com os seus semelhantes e dividida ao ponto de deixar de existir. Essa caixa utilizada para união também é destinada a transmitir sentimentos – logo no início do livro, a esposa de Rick diz que tem na agenda uma dose de “depressão auto-acusatória”. Ou seja, é possível induzir emoções boas ou ruins de acordo com a preferência do dia, assim como bloqueá-las. Sentimentos como tristeza, luto, perda, desespero nunca precisariam ser sentidos e trabalhados, exceto por opção. Com esse artifício, as pessoas poderiam perder sua capacidade de superação e um belo aprendizado sobre si mesmas e, por que não, poderiam deixar uma parte de sua humanidade para trás.

Ao mesmo tempo que Rick começa a se questionar sobre suas ações contra os androides, ele – como a maior parte da população – deseja profundamente um animal vivo, pois como os animais foram
em sua maioria dizimados, os que restaram são um sinal de status e poder, e custam valores altíssimos, praticamente o preço de um carro de luxo ou uma casa. Mais uma vez, é questionada a validade da caça aos androides: animais, seres vivos, deveriam ser tratados como meros objetos valiosos?



O livro é repleto de questões sociais, psicológicas e filosóficas. Mesmo quem não se interessa por ficção científica com certeza será conquistado pela linguagem e temas abordados pelo autor. Vale ressaltar ainda que essa nova edição foi muito bem traduzida/revisada e tem um acabamento psicodélico que combina totalmente com o tema do livro!

site: http://winter-wine.blogspot.com.br/
brendatalendo 26/03/2021minha estante
Disse tudo, tô lendo agora e com a mesma impressão.




spoiler visualizar
Larissa Timbó 29/03/2021minha estante
Para encontrar*




Bella 02/01/2017

Ovelhas, tecnologia e mulheres.
Sempre que pensamos em ficção científica vem à cabeça Arthur C. Clark, Azimov, entre outros, mas Philip K. Dick é um autor que você precisa conhecer, arrisco dizer que é um dos autores de ficção científica com as melhores obras adaptadas para o cinema, como: Blade Runner, Minnority Report, O Vingador do Futuro e outros.

Philip K. Dick (1928 ? 1982) nasceu em Chicago, EUA, era uma criança tímida e introvertida que gostava de ler, a típica criança que tem tudo para virar um escritor, como foi com Neil Gaiman, aos 23 anos escrevia o primeiro livro Vozes da Rua e escreveu cerca de 44 romances e 121 contos. O autor tratava de futuros distantes, ou nem tão distantes assim, como no caso do livro abordado aqui, Andróides Sonham Com Ovelhas Elétricas?, que se passa em 1992, vale lembrar que ele publicou o livro em 1968 e na época o ano de 92 estava em um futuro um tanto quanto distante. Então vamos ver tecnologias passadas pensadas em um futuro distante, mas que para nós já é passado. Confuso? Sim, um pouco, mas isso não atrapalha em nada o entendimento da história, pelo contrário.

O livro é tão profundo que antes de falar qualquer coisa vale a premissa que a editora Aleph trouxe para o livro:

"Rick Deckard é um caçador de recompensas. Ao contrário da maioria da população que sobreviveu à guerra atômica, não emigrou para as colônias interplanetárias após a devastação da Terra, permanecendo numa San Francisco decadente, coberta pela poeira radioativa que dizimou inúmeras espécies de animais e plantas.

Na tentativa de trazer algum alento e sentido à sua existência, Deckard busca melhorar seu padrão de vida até que finalmente consiga substituir sua ovelha de estimação elétrica por um animal verdadeiro; um sonho de consumo que vai além de sua condição financeira.
Um novo trabalho parece ser o ponto de virada para Rick: perseguir seis androides fugitivos e aposentá-los. Mas suas convicções podem mudar quando percebe que a linha que separa o real do fabricado não é mais tão nítida como ele acreditava."

É nesse mundo que vamos ser inseridos através dos olhos de Rick Deckard, um caçador de androides, casado e que aspira ter uma posição social elevada comprando um animal de verdade. Rick é um homem atormentado por muitos problemas, como todos os cidadãos dessa sociedade, uma espécie de religião é instaurada e deve ser capaz de ajudar todos os homens e mulheres a aceitarem essa nova realidade e principalmente a terem empatia. A empatia é o elemento que separa seres humanos de androides fabricados fora da Terra, por mais inteligente e avançado que o cérebro de um modelo seja ele não é capaz de ter empatia e é assim que os caçadores vão descobrir quem aposentar, o problema surge quando um novo modelo parece ameaçar essa lógica e aí vamos ter de lidar com o questionamento: O que de fato separaria humanos e androides?

O livro é um daqueles de camadas, pode ser lido como uma história de um policial atrás de androides para ganhar uma recompensa e status social, além de um animal. Pode ser lido como um livro sobre religião e o poder de crença na vida das pessoas e como a experiência humana com o outro é importante. Assim como pode ser lido tal qual os conflitos de um homem que ao alcançar um novo status no trabalho se vê em choque com seus preceitos e sobre o que é realmente humanidade. A verdade é que não há uma verdade, o livro aborda tantos temas e tantas camadas que no mínimo você vai querer reler uma vez

Algo muito recorrente no livro é a forma como as mulheres são colocadas pelo autor sempre como as mais sentimentais, mesmo as androides que deveriam em tese serem desprovidas de empatia, e como os homens fazem "de tudo" por suas mulheres e sofrem, mesmo sendo um androide, o que não anula em nada o quão o livro é bom, mas é uma ressalva que deve ser feita aqui.

O livro é fantástico e com certeza essencial para qualquer pessoa que se interesse pela ficção científica, inclusive até para quem quer adentrar esse mundo e não sabe por onde começar assista Blade Runner, o filme inspirado nesse livro, e depois venha se encantar com as 272 páginas do livro.
Marcel Koury 12/08/2017minha estante
Esplêndida resenha!




alexandreff 11/04/2021

Clássico da ficção científica
Primeiramente, gostei muito do livro, da história sobre androides sentirem ou não empatia, do debate interno do personagem principal, que é maravilhoso por sinal, do ambiente e sua descrição.

Único ponto que não gostei, foi sobre o Mercer. Creio que por ser um leitor iniciante não "peguei" essa parte de primeira e não consegui desenvolver essa parte mais complexa do livro, foquei mais no embate do Rick vs androides.

Logo, por conta da minha falta de experiência e desse tema mais complexo no final fiquei com um gosto armago na boca kkk e essa culpa é só minha.

Por fim, quero a edição de 50 anos que é maravilhosa kkk
Bruna Suelen 11/04/2021minha estante
Também senti falta de um aprofundamento sobre a história do Mercer.




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