Natalia1831 15/01/2021Não nos conectamosSei que tem quem ame e quem deteste esse livro. Entrementes, eu não o odiei e nem o amei. Ele não me provocou emoção alguma.
Não posso negar o talento da autora, em de fato, nos fazer sentir dentro da mente de uma garota esquizofrênica. Com a narrativa extremamente confusa, completamente multilinear, sem você consiguir determinar em que tempo se passa os acontecimentos. A Menina submersa, não me submergiu em sua história. Ao contrário, fiquei o tempo todo na superfície dela, observando da margem, como uma psiquiatra experiente, que escuta e estuda seu paciente, para fazer o diagnóstico certo, mas não se envolve.
Me senti assim, sem estar cativada e nem repelida. Sem me pertubar , mas também não fui indiferente. Não achei fluído, mas também não achei enfadonho. Ele é dúbio, mas foi, para mim, certeiro, em não me despertar nada.
Talvez se eu o tivesse lido em Julho a caminho de Massachusetts, eu teria gostado, ou talvez se eu tivesse lido em Novembro a caminho de Connectuc eu teria odiado ( essa é pra quem já leu o livro rsrs) . O fato, é que no que diz respeito a mim, nem Imp, nem Abby, nem Eva, Nem Rosemary, nem Caroline, e muitos menos as histórias "assustadoras" sobre sereias e represas, lobos e freeway, nem o quadro da adolescente perdida ou deixada, no meio de um chaneca no pântano, conseguiram me tocar, nem para o bem , nem para o mal, talvez se fosse verão, ou quem sabe se fosse inverno, mas nunca na primavera (mais uma pra quem já leu o livro) ele poderia ter despertado algo em mim.
Ainda assim recomendo. É uma experiência diferente, nova, mas não prazerosa e nem desgostosa. Na verdade, na próxima vez que escrever decido. Se bem que preciso parar de escrever, então vou apagar, não! Vou por um ponto final. Ou melhor vou deixar assim. (Pra quem leu o livro, e essa é a última. Hahaha)