Luke 06/12/2021
Uma importante reflexão
Stephen Hawking é ou fora o tipo de cientista de que dificilmente teremos outro igual. Seja por sua exímia paixão e anseio por conhecimento, seja por sua capacidade de alcançar desde todos os leitores com uma intensa reflexão que sintetiza as maiores perguntas dos séculos anteriores. Em determinado ponto de Uma Breve História do Tempo, Hawking menciona que nem as escolas nem a literatura conseguem acompanhar ao mesmo tempo às descobertas da ciência, por isso, o que aprendemos é ao mesmo tempo arbitrário e elástico. E isso define bem o desenvolvimento humano quanto ao conhecimento, afinal, assim como na ciência, nosso conhecimento provém de atualizações não-regulares. Outra menção importante de Hawking é que, em relação ao desenvolvimento do conhecimento social-científico, hoje sabemos mais que nossos antepassados, isso porque, segundo Hawking, no início do século XX somente duas pessoas conheciam e compreendiam a Teoria da Relatividade, por exemplo, enquanto hoje, a mesma é ensinada nas escolas e bilhões de pessoas a conhecem ou ao menos tem uma noção básica do que se trata. Isso mostra não somente o avanço da compreensão/conhecimento humano, mas também, definie com clareza o avanço e o alcance da ciência. A compreenção do universo, de onde viemos e o que somos em relação à vastidão do desconhecido, desta forma, retoma às discussões que anteriormente pertenceram aos filósofos e os teólogos, entretanto, a partir do momento em que os mesmos chegaram a um limite, a física assumiu e expandiu os horizontes "audaciosamente indo onde ninguém jamais esteve", se não na prática, na teórica com certeza.
Uma Breve História do Tempo, saída da mente de um gênio como fora Stephen Hawking, é mais do que um texto teórico-científico, é alcance universal de compreensão do tempo, do universo e, sobretudo, da esperança de um futuro.