Belleville

Belleville Felipe Colbert




Resenhas - Belleville


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Tammy 30/08/2017

Conto lindo
Nunca tinha ouvido falar nesse fantástico autor. O conheci na Bienal de SP e não me arrependo. A história nunca tinha lido antes, e achei muito linda, fantasiosa mas tem seu ideal. Se passa em campos do Jordão, me identifiquei muito, Recomendadíssimo.
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Barbara.Franca 24/07/2017

M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O
Sem palavras para descrever esse livro o qual acabei de terminar. Estou anestesiada com essa linda estória. Excelente escrito, leitura emocionante... Encontrei apenas 2 erros de correção o que é fantástica. A leitura é simples, fluida. Tem um vocabulário sensacional e a história é muito bem contada. Indico demais.
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Letpiress 18/06/2017

Belleville vai prender você!!!!
Lucius é um rapaz que se muda para Campos do Jordão pra cursar a faculdade de matemática. Ele aluga uma velha casa pra morar durante os 5 anos de faculdade.

Até que um dia ele encontra a foto de uma menina na biblioteca da casa e é nesse momento que começa o desenrolar da história.

Belleville me prendeu do início ao fim, porém com algumas ressalvas. O livro tem uma escrita leve, é um romance com uma premissa que não é nada comum, e por isso segura nossa atenção.

Porém, o que me irritou nesse livro foi a falta de construção de um fato pra outro, tudo se desenrolava muito facilmente, as coisas simplesmente aconteciam, de um minuto pro outro. O final também me decepcionou muito, por ter sido tão "prático" e simples.

Mas no geral é um bom livro. Recomendo!!!'
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Leitora Apaixonada 02/06/2017

Belleville
Belleville é uma história maravilhosa, que da vontade de espalhar pelo mundo para todos lerem! (Tenho até um pouco de ciúmes kkk).
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Vamos lá, Lucius se muda para Campos de Jordão para cursar matemática, e com isso aluga um casarão, que era o que ele podia pagar. Mas por ser uma casa antiga e abandonada ele teve que dar uma limpada e com isso encontrou uma fotografia, de uma bela moça que segurava uma caixa e então percebeu que era o fundo da casa, onde alguém deixou uma construção pela metade.
Com a curiosidade, foi procurar onde ela tenha enterrado a tal caixa, com isso encontra e lá dentro havia uma carta escrita no dia 20 de janeiro de 1964 por Anabelle, que era bela moça. Nesta carta ela contará que seu pai havia iniciado uma construção de uma montanha russa, que tinha o nome de Belleville e pedia que se alguém encontrasse a carta continuasse com a construção. Lucius ficou comovido, porém não tinha condições, então escreveu outra carta, para o próximo morador, reforçando tal pedido. Só o que ele não esperasse, era que a própria Anabelle respondesse a tal carta, 50 anos atrás. A princípio achou que era alguma brincadeira de mau gosto, mas ao decorrer do tempo, começa criar um carinho por ela. E o que era um pedido para realizar o sonho do pai, virou um pedido de socorro. E Lucius fará de tudo para salva-lá, independente de estarem 50 anos de distância.
É uma leitura maravilhosa, você sente todas as emoções, nervosismo e carinho! Quem nunca leu, recomendo de olhos fechados!

site: https://www.instagram.com/p/BUAdrspghE6/?taken-by=leitorapaixonada
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Claris Ribeiro 14/03/2017

Uma boa história, mal contada...
A história se passa em Campos do Jordão, o livro intercala a narrativa de Lucius e Anabelle entre os capítulos, essa é uma característica que eu adoro em livros, conhecer a história por dois pontos de vistas diferentes. No início acreditei que esse seria mais um romance adolescente clichê, mas o ponto alto da história é que 50 anos separam os dois garotos, que vivem na mesma casa, em anos diferentes.

Lucius é um garoto comum de 20 anos, nunca foi popular, nunca teve sucesso com as mulheres, e nunca chamou a atenção de ninguém. Ele possui uma ligação diferente com seu pai, que ainda sofre muito com a perda de sua mulher. O garoto acabou de se mudar sozinho para Campos do Jordão para cursar faculdade de Matemática, e com o dinheiro limitado, Lucius foi morar em um casarão que ficava afastado do centro da cidade, que, apesar de ser bem aconchegante, precisava de uma grande reforma.

Curioso com sua nova moradia, Lucius resolve conhecer um pouco mais seu novo lar, e vasculhando uns livros antigos da biblioteca, ele encontra uma fotografia antiga de uma garota muito bonita segurando uma caixa, que parecia ter sido tirada naquela mesma casa anos antes. Curioso, o garoto resolve ir ao quintal da casa o procurar pelo local onde a fotografia foi tirada, e, acaba encontrando enterrada ao lado de um pilar, a caixa com uma carta dentro.

A carta datada em 1964 é um pedido de ajuda para a realização de um sonho, Anabelle pedia ao futuro morador que ajudasse a construir uma montanha russa, projeto que seu pai criou quando ainda era vivo para presentear a menina.

Anabelle está passando pelo pior momento de sua vida, ela perdeu seus pais e agora vive sozinha em sua casa tendo apenas a companhia de seu gato Tião. Com o pouco dinheiro que seu pai deixou antes de falecer, a menina tem se virado para sobreviver. Seu único sonho é dar continuidade no desejo de seu pai, e com isso ela resolve escrever uma carta com esperança de que em um futuro, alguém consiga realizar esse pedido.

Lucius de início acha a ideia completamente fora de seu alcance, um pobre garoto que acaba de mudar para a cidade, sem dinheiro, sem amigos, construir uma montanha russa no quintal de casa, então resolve responder a carta, pedido para que o futuro morador ajude Anabelle e seu pai nesse sonho.

Estranhamente Anabelle encontra a carta que Lucius respondeu, e achando que era uma brincadeira de mau gosto, já que a carta estava datada no ano 2014, responde de uma forma curta e grossa. O ponto alto da história é a comunicação dos dois moradores da casa, que vivem em anos diferentes, mas que resolvem ajudar um ao outro, criando laços amorosos.

Infelizmente eu não consegui ter nenhuma conexão com nenhum dos dois personagens principais, achei algumas atitudes que eles tomaram não fazem sentido na vida real, o que torna a história um pouco chata. Meu sentimento ao ler o livro era de que o autor não sabia como é viver sozinho com tantas responsabilidades, e criou uma história onde as coisas parecem ser fáceis e simples demais, como foram contadas no livro.

O livro traz uma carga emocional muito forte, fiquei muito surpresa com o rumo que a história tomou no final, e achei interessante o desenrolar, mesmo o autor insistindo com um roteiro onde as coisas simplesmente acontecem como num passe de mágica. É um livro legal para passar o tempo, a premissa é muito interessante mas para mim ficou um pouco forçado, uma boa história mas mal contada.

site: http://www.plasticodelic.com/2017/03/resenha-belleville.html
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Ana Ponce 03/01/2017

Belleville
Tudo bem com vocês? No post de hoje irei compartilhar com vocês minha experiência de leitura do livro Belleville de Felipe Colbert. Esse é um livro nacional, foi publicado em 2014 e se passa em Campos do Jordão.
O livro é narrado em primeira pessoa, e a narração é intercalado entre Lucius e Anabelle, o que me agradou muito, e o interessante é que no começo do capítulo não há indicação de quem está narrando, mas logo no primeiro parágrafo você já percebe quem está narrado. Outro ponto positivo é o fato dele não focar apenas no romance platônico entre os protagonistas.
Alguns pontos da história me lembram do enredo do filme A Casa do Lago com Keanu Reeves e a Sandra Bullock, mas o Felipe conseguiu dar uma roupagem nova e original a história.
Considero um livro bem escrito, com um enredo bem engendrado, apesar de a obra trazer um tema impossível de acontecer, a viagem no tempo, o autor consegue te convencer de que aquilo é possível, de que realmente está acontecendo.
A capa é belíssima. E a diagramação super confortável para a leitura, embora em minha opinião devesse ter mais páginas, contando mais detalhes, principalmente após os desfechos da história.
Fica recomendada a leitura. Espero que vocês tenham gostado, beijos e até a próxima.

SPOILER





















Uma coisa que me deixou encafifada é que se a montanha-russa apareceu para Anabelle em 1964, o porquê ninguém percebeu a existência dela depois desse tempo??? Sei que tem essa questão do tempo e alteração da história, o que é de dar nó na cabeça de qualquer um.

site: viajandocompapeletinta.blogspot.com
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Paloma 12/12/2016

Romance Nacional
Faz um ano e meio que voltei para este mundo maravilhoso que são os livros, e ainda não tinha lido nenhum livro nacional, para cumprir essa minha meta pessoal escolhi Belleville, e posso afirmar que não me arrependi nem um pouco.
Quem já assistiu ao filme “A casa do lago”, estrelado por Sandra Bullock e Keanu Reeves, já tem uma boa noção da história de Belleville. Assim como no filme, o casal de protagonista do livro está preso cada um em uma época; Lucius está no ano de 2014 enquanto Anabele está em 1964.
Anabele é uma menina de 18 anos órfã, que vivia em sua casa com seu gato Tião e seu truculento tio Lino, este me dava náuseas toda vez que era citado. O pai de Anabele morreu antes de concluir um projeto pessoal, Anabele então decidiu concluir o projeto do pai, porem ela era órfã e pobre e este projeto exigia muito dela, então ela teve a ideia de enterrar no seu jardim uma caixa com uma carta dentro pedindo para que o próximo morador finalizasse a tal obra.
Lucius se mudou para a cidade de Campos de Jordão para estudar matemática na faculdade local, como iria passar um bom tempo no lugar decidiu alugar uma casa, a casa onde Anabele morou há 50 anos atrás. Quando Lucius resolve conhecer melhor a propriedade, descobre a caixa enterrada no jardim, e a partir daí começa a se comunicar com Anabele.
Toda história que tem como tema, a comunicação entre uma pessoa do passado e do presente tende a ficar entediante, afinal este é um tema muito batido tanto no mundo literário quanto na sétima arte, porem Felipe Colbert conseguiu finalizar essa história com maestria, sem pender para o lado muito fantasioso ou para o clichê.
Não posso finalizar essa resenha sem antes elogiar as descrições do livro sobre a cidade de Campos do Jordão, foram descrições tão vivas que em vários momentos consegui me imaginar andando pelas ruas dessa cidade tão fria e encantadora.
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Lívia Gomes 20/10/2016

Um amor que atravessa as barreiras do tempo
A história de Lucius e Anabelle, à primeira vista, pode parecer só mais uma história de romance. Só que 50 anos separam esses dois jovens, e isso não impede que o amor aconteça. Lucius tem 20 anos e vive em 2014. Ele nunca foi o cara popular, nunca fez sucesso com as mulheres, sempre foi o cara que passa despercebido. Isso não é exatamente um problema para ele, que aprendeu a viver muito bem com sua condição. Mas ele acabou de ingressar na faculdade e muita coisa está para mudar em sua vida, mesmo que ele não saiba. Agora Lucius se muda para um casarão antigo com o maior jeitão de casa mal assombrada, até porque é a única casa que seu limitado dinheiro pode pagar. Vasculhando alguns livros antigos que já estavam na casa, Lucius encontra por acaso uma fotografia muito antiga de uma bela menina segurando uma caixa no mínimo misteriosa. Logo ele percebe que a fotografia foi tirada naquela mesma residência e então, movido pela curiosidade, ele vai em busca do local onde estaria esta caixa. O que ele encontra?! Um sonho, um curioso projeto de montanha russa e uma carta que vai mudar toda sua vida.

“ (...) eu não consigo parar de escrever. Você é o único contato que tive com meu interior, com o meu melhor.”

Ficou curioso por essa história?! Então sugiro que leia o quanto antes. Digo isso porque sei que muito provavelmente você não irá se arrepender, principalmente se você for fã do gênero. Me apaixonei demais por essa história. Por mais que eu já tivesse visto uma infinidade de elogios acerca desta obra, confesso que comecei a leitura com pouquíssimas expectativas. Mas acontece que desde a primeira folha eu já fiquei completamente maravilhada e não consegui mais me desvencilhar dessa obra fascinante. O autor Felipe Colbert fez um ótimo trabalho. Sua escrita é hipnotizante, muito bem elaborada e completamente fluida. Os personagens que ele criou são cativantes e te faz querer conhecê-los cada vez mais. Felipe conseguiu, com suas palavras bem colocadas, construir um universo que te abraça e te dá uma sensação de intimidade com tudo que está inserido nele. A começar pelo cenário... A história, assim como seu autor, é nacionalíssima e se passa em Campos do Jordão que, como a maioria sabe, é uma cidadezinha no interior de São Paulo e que é toda no estilo europeu. A famosa "Suíça Brasileira". Quer lugar melhor pra um romance acontecer?! Depois vêm os personagens... Lucius que com seu jeito todo desacertado é aquele mocinho perfeitamente imperfeito. Ele não é super bonito e longe de ser convencido, mas ele é muito inteligente e ao mesmo tempo sensível, e aviso logo, é difícil não simpatizar com ele logo de primeira. Com Anabelle não é diferente e, confesso, gostei demais dessa menina! Ela tem só 18 anos e, apesar de ser um pouco ingênua em algumas situações, ela é um equilíbrio perfeito entre a meiguice e a atitude. Ela é fofa demais, sonhadora também, mas é forte e sempre disposta a lutar. E o amor deles.... Ah... Não tem palavras que eu use que possa descrevê-lo. O autor consegue transmitir através do relacionamento dos protagonistas a mais pura essência do amor, que é amar sem esperar receber nada em troca.

"(...) Tinha algo a ver com pensar que a Via Láctea é pequena demais para acharmos que estamos tão longe assim um do outro, e que uma simples reta imaginária me ligava a ela, não importava onde ela estivesse."

Embora o enredo de cara pareça um pouco clichê, não é bem assim. No começo eu associei quase que imediatamente a história com o filme "A casa no Lago", aquele da Sandra Bullock com o Keanu Reeves. Mas garanto que são poucas as semelhanças. O restante do livro é completamente diferente e original e, para mim, passou longe do clichê. Temos assuntos importantes tratados nessas páginas, como por exemplo o bullying, relacionamento abusivo e violência doméstica. Nada, absolutamente nada, nesse livro me desagradou. Para aqueles que gostam de uma explicação lógica para tudo talvez a história não seja completamente satisfatória pois se trata de uma ficção e um de seus principais elementos é algo que foge totalmente aos padrões científicos que conhecemos.
A narrativa é toda em primeira pessoa, ora pelo ponto de vista de Lucius, ora pelo de Anabelle, e isso torna a leitura bastante fácil e dinâmica. Devorei o livro em três dias, e com certeza teria feito em menos tempo se não fosse minha rotina de trabalho. Poderia ficar aqui tecendo infinitos elogios à esta obra excelente. Amei não só o livro como também amei o fato dele ser nacional. Acho importante valorizar a literatura brasileira e fico extremamente feliz quando encontro livros nacionais tão bons quanto esse. Por essas e outras recomendo muito a leitura.
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Sâmella Raissa 27/09/2016

Resenha original para os blogs Da Imaginação a Escrita e SammySacional

Em Belleville, Felipe Colbert divide-se em contar duas histórias paralelas que possuem como principal ligação, também seu principal cenário, um velho casarão em uma rua pacata de Campos do Jordão. O único detalhe que separa ambos os protagonistas, no entanto, são exatos cinquenta anos. O recém calouro de Matemática, Lucius, aluga a casa para manter-se próximo aos estudos na universidade da região, mas além de deparar-se com o início da construção de uma montanha-russa não muito distante do casarão, após encontrar uma foto perdida de uma jovem moça por entre a tão antiga biblioteca de sua nova residência, ele toma conhecimento de uma carta escrita e deixada por ela e devidamente enterrada nas pilastras da construção, e o que inicialmente fora apenas uma carta-resposta para incentivar a construção da montanha, consequente sonho de Anabelle e seu pai, pelo próximo morador que viesse a apropriar-se da casa, torna-se uma correspondência entre tempos paralelos que pode levar ambos os personagens, Lucius em especial, a encarar questões tão inéditas e inacreditáveis por entre uma experiência verdadeiramente única.

Antes de mais nada, um fato: sou apaixonada por histórias envolvendo viagens no tempo, ou que apresentem qualquer cenário distinto do contemporâneo e que até mesmo use de artifícios mais criativos ou irreais para ambientar o leitor/telespectador (tipo Os Flintstones e Os Jetsons, os quais assistia muito quando era pequena e sinto saudades mesmo agora aos dezoito), e talvez por gostar tanto desse tema, acabei receando não me envolver muito com Belleville e adiei sua leitura ao máximo - até encarar algumas indicações realmente entusiasmadas do livro no ano passado e repensar a ideia. Surgiu, então, a oportunidade de lê-lo agora e agarrei-me à ela, com um certo consolo por já saber mais ou menos como transcorre a narrativa de Felipe, após já ter lido A Última Nota, onde ele trabalhou em co-autoria com a Lu Piras, e de que muito gostei quando li. Dessa forma, já mais ciente do que esperar do enredo, embarquei em sua leitura e a minha feliz surpresa por ela vocês conferem agora.

“Depois de hoje, eu tinha certeza de que havia começado a compor uma nova fórmula. Só não sabia qual seria o resultado dela.”

Os primeiros capítulos da história por si só já me envolveram demais, denotando a narrativa fluida e leve de Felipe Colbert que eu bem já conhecia do livro anteriormente citado, então não tive quaisquer problemas com sua introdução. Começando com a carta deixada por Anabelle, logo mais seguimos com a narração em primeira pessoa de Lucius, no ano de 2014, em seu primeiro dia na casa nova. Como um rapaz de vinte anos, não muito presente em círculos sociais em geral e tendo convivido basicamente apenas com o pai, desde a morte da mãe há alguns anos, Lucius é estudioso, mas isolado em seu mundo particular cheio de fórmulas e teorias matemáticas que o encantam, mas que ao mesmo tempo são seu único foco de vida no momento. Desde o primeiro capítulo narrado por ele é fácil criar empatia por seu jeito meio nerd, meio centrado, até percebemos um traço de personalidade mais determinado e sensível ao se envolver de forma despretensiosa com as cartas e, consequentemente, o sonho em construção deixado pelo pai de Anabelle, a montanha-russa Belleville, inspirada na montanha-russa homônima de maior porte e conhecimento do século dezenove. Assim, seguimos com o personagem por entre todos os seus esforços possíveis para tornar o sonho da garota algo real.

Alternando de forma não muito específica entre capítulos, também em primeira pessoa, conhecemos e nos aprofundamos também na vida de Anabelle, em 1964, abalada pela perda dos pais e restando-lhe apenas a companhia de seu gato Tião, enquanto passa dificuldades à medida que seu dinheiro acaba e ela ingressa na busca por um emprego para manter a residência e a comida na mesa, mas uma vez que sua procura por trabalho não é bem sucedida, porém, resta-lhe pouca segurança sobre o futuro, mas de tal forma que, mesmo assim, seu jeito meigo e confiante permanece estável, cativando o leitor de igual modo como fizera Lucius anteriormente. Com a chegada inesperada de seu tio Lino, irmão de seu pai com quem ele até pouco antes de morrer não manteve nenhum contato real, no entanto, sua confiança é totalmente abalada e é palpável a angústia e medo sentidos pela personagem à medida que vê sua libertada minada e então feita de prisioneira pelo tio no lugar que sempre fora seu lar. A partir desse ponto da história, a leitura se seguiu particularmente mais envolvente e intensa ainda, ao que me envolvi à personagem de tal forma a sofrer com ela por cada atitude tomada por Lino e percebendo o peso de toda a situação ir minando, pouco a pouco, a personalidade forte de Anabelle.

No fim das contas, a correspondência de cartas entre Lucius e Anabelle, seja em 1964 ou em 2014, é a válvula de escape de ambos e o que os leva, mesmo por entre as dificuldades, a luta e a dor, à lutarem bravamente por aquilo em que acreditam. É nesse ponto da história em que, aos poucos, vemos os sentimentos surgirem e o clima de romance permear as cartas, nas entrelinhas de cada uma delas, junto com uma angústia sutil mas palpável de que ele não possa ser realizado. Confesso que, quando isso aconteceu, fiquei um pouco reticente, à princípio, por pensar que o lado romântico do enredo havia surgido de forma muito automática ou apressada, uma vez que Lucius conhecia Anabelle por uma única foto antiga, enquanto que ela mesma não fazia ideia de como ele era e nem mesmo acreditara realmente em seu perfil dentre as primeiras correspondências trocadas pelos dois, além de que, apesar de tudo, Belleville é que é o foco principal do enredo e, sendo assim, o romance fica um pouco em segundo plano. Isso não significa, porém que ele seja menos bem desenvolvido, muito pelo contrário, uma vez que acaba por surgir e ser desenvolvido de uma forma tão sensível e delicada que mesmo essa impressão inicial de rapidez dissolveu-se à medida que a leitura fluiu, convencendo-me aos poucos do sentimento que os envolvia.

“De todos os lugares do mundo, havia apenas um que eu queria visitar agora. Chances de a minha ida até lá ser em vão? Com certeza muitas. Mas é como dizem: não faça da sua vida um rascunho ou poderá não ter tempo de passa-la a limpo.”

Os demais personagens do enredo, por fim, também cumprem muito bem seus papéis na narrativa, dentre os quais se destaca o professor Miranda, um homem um tanto excêntrico e opinioso sobre tudo o que envolve física, que Lucius conhece de forma inesperada, mas que acaba por ajudar nosso protagonista em meio aos seus principais dilemas, bem como até mesmo as participações menores de seu pai, um veterano da universidade, e alguns outros que surgem no decorrer da leitura. Da parte de Anabelle, o número de personagens já não é tão presente, uma vez que ela mesma é vetada de sair da própria casa, convivendo exclusivamente com o tio, que por todas as suas atitudes, já se faz suficiente como estraga-prazeres na vida da jovem, principalmente a partir do momento em que ele descobre sobre Belleville e começa a regrar ainda mais a pouca liberdade que Anabelle tem em casa. Se eu cheguei a simpatizar bastante com o professor Miranda, tio Lino provocou as reações mais contrárias em mim, que peguei verdadeiro asco desse personagem tão sem coração e sentimento. Nas poucas cenas em que aparecia de forma mais firme, sofria junto com Anabelle e queria tanto quanto ela adentrar ao enredo e colocá-lo nos eixos.

Enfim, Belleville é um romance que mescla não apenas dois personagens de tempos distintos por entre uma correspondência de cartas inexplicável, mas a construção mútua de um sonho inusitado mas com significado tão grande e intenso. É de uma leitura leve, mas ao mesmo tempo firme e envolvente, que cativa o leitor e não deixa pausar a leitura até se saber como tudo irá terminar, o que me levou a devorar metade do livro em uma única sentada, ansiosa por respostas, mas deixando um gostinho de 'quero mais' ao seu final. Uma leitura certamente recomendada para os admiradores de um bom e leve romance nacional, com personagens intensos e cuja identificação, ou simplesmente empatia, é quase imediata.

site: http://sammysacional.blogspot.com.br/2016/08/Resenha-Belleville.html
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Thais.Rodrigues 05/09/2016

Beleville - Resenha
Resenha crítica:

Primeiras considerações: Olá meninas e meninos, cá estou eu com mais uma resenha imperdível, li esse livro recentemente e precisava compartilhar a minha experiência com essa leitura, tentei gravar em vídeo e até ficou bacana o vídeo se não fosse pela memória acabar e a gravação cortar no meio e eu falando sozinha aos ventos! Mas não vai faltar vídeos, bom a primeira consideração inicial dessa resenha é sobre os núcleos do livro! Temos dois núcleos a história é narrada pelos dois personagens de peso: Lucius e Anabelle.

Lucius é um jovem que está iniciando sua vida acadêmica de Matemática no ano de 2014, ele se muda da casa de seu pai para a cidade de Campos de Jordão e aluga um casarão abandonado com móveis de 50 anos atrás, Lucius não faz o tipo galã de história, ele é um jovem solitório que na maior parte da trama se encontra perdido em seus próprios anseios e pensamentos de como enfrentar o futuro, orfão de mãe e filho de um pai super protetor sem amigos nenhum somos apresentado a um jovem excelente na área de exatas e nos deparamos com situaçõs clichê em sua nova vida acadêmica, nessa casa ele encontra uma fotografia antiga de uma bela jovem e decide investigar mais até descubrir quem era a bela moça.

Anabelle é o outro núcleo desta história, a história dela é narrada a 50 anos atrás no ano de 1964, uma bela jovem com uma história sofrida, essa é a Anabelle, orfã de pai e mãe seu unico companheiro é um gato preto chamado Tião, desesperada por sua reserva de dinheiro deixada pelo pai antes de morrer estar acabando vemos a busca constante da Anabelle em sobreviver.

A história de ambos se cruzam quando Lucius decide conhecer mais a respeito daquela bela moça, ele encontra o que seria uma construção de uma montanha russa incompleta chamada de Belleville, próximo a construção ele encontra uma carta da jovem que conta sua história trágica, o desejo de seu pai era construir uma montanha russa para a filha esse foi o seu último desejo antes de morrer de tuberculose. Sensibilizado com a história de Anabelle ele escreve uma nova carta, um pouco irônico redirecionando a carta ao "próximo morador" pedindo que ajude a realizar este sonho antigo. O que não agradou muito Anabelle quando encontra a nova carta deixa na caixa junto com a primeira carta o que não a agradou muito e nisso eles começam a trocar carta entre si com certo medo e receio.

A diferença de tempo entre eles é de 50 anos enquanto Lucius está no ano de 2014, Anabelle se encontra em 1964, ambos morando na mesma casa, toda a comunicação entre eles é feito por cartas, até certo ponto a leitura é bem leve, um pouco densa mas flui naturalmente, a tensão começa a acontecer do meio do livro que é quando temos a entrada do tio da Anabelle, o tio Lino que não é nada interessante e nisso os dois devem lutar contra o tempo para que seja finalizado a construção de Belleville e que o future de Anabelle mude.

Personagens secundários: Apesar do livro ser focado estritamente entre Lucius e Anabelle temos outros personagens bons e ruins que tiveram sua participação e destaque na construção do tema, entre eles o Professor Miranda que é o profoessor de física da faculdade de Lucius, por coincidência esse professor não é o professor dele, Ezequiel o mecânico que consegue concertar tudo inclusive a vespa abandonada, Tio Lino que particularmente odiei esse personagem mas que foi importante no desenrolar e claro não poderia deixar de lado alguns "colegas" de faculdade do Lucius.

Considerações finais: Temos uma leitura bem agradável, é incrivel como o Felipe conseguiu conduzir essa diferença entre o tempo sem ficar estranho e em boa sintonia a conexão única entre os dois, todo o texto é narrado em primeira pessoa do singular pelos dois personagens, na maior parte dos capítulos temos a troca de cartas escritas a mão entre os personagens, e não poderia deixar de recomendar esta leitura, se tivesse uma continuação eu leria sem dúvidas!

site: http://caprichadissimas.blogspot.com.br/2016/09/resenha-05-belleville-felipe-colbert.html
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Lilian 28/08/2016

Surpreendente
Comecei a ler sem muitas espectativas, mas me surpreendi. Livro muito bom, com uma história cativante. Adorei.
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Paraíso das Ideias 08/03/2016

lOá Pessoal!!!
Pois é, o Setembro Nacional acabou, mas pra nossa imensa alegria as obras continuam... E como meu Setembro foi maravilhoso acompanhado dessas obras nacionais de tirar o fôlego, vou continuar assim... Sei que tenho muuuuitas obras pra ler e resenhar, mas estou dando preferência a todas as Nacionais na minha estante, e não estou me arrependendo.


A obra de hoje é Belleville do Felipe Colbert, outro autor que tive o prazer de conhecer na Bienal do Livro esse ano!!! E como podem ver, só conheci feras nessa Bienal, o que me faz ficar mais ansiosa pra do ano que vem, porque claro, agora a festa vai ser beem maior...

Então mãos a obra kkk

Lucius acabou de se mudar para Campos do Jordão, pela primeira vez ele irá morar sozinho, e isso torna tudo novo pra ele. A pouco tempo ele perdeu a mãe, e deixar seu pai sozinho o deixa desconfortável, mas é por um bom motivo, afinal ele esta indo para uma das melhores faculdades de matemática, realizar seu sonho. Ele é aquele cara caladão, na dele. Como um bom matemático, tudo na sua vida é lógico e calculado... Sua renda vinda de um investimento, esta calculada para suas despesas básicas até o final do curso daqui á 5 anos, e ele pretende cumprir tudo como manda seu senso lógico... Mas...


Há sempre uma PALAVRA que nos une.

E nesse caso é no sentido literal da coisa!!!
Lucius descobre que no terreno dos fundos da casa alugada, existe uma construção de algo estranho, que foi abandonado no começo do projeto, após algumas xeretadas ele descobre as plantas do que parece ser uma montanha russa. Espantado ele tenta achar algo mais pela casa,que esclareça isso, e é assim que na biblioteca ele encontra a foto da antiga moradora, Anabelle. Na foto ela esta enterrando algo perto da montanha russa e ele curioso que só, resolve descobrir o que estava enterrado, assim Lucius tem contato com a primeira carta da moça dos olhos verdes!

Anabelle viveu na casa a 50 anos atrás, sendo mais exata em 1964, ficou orfã de mãe e depois do pai, que foi vencido pela tuberculose. Com apenas 18 anos, sem renda e sem nenhum parente para ajuda-la, a única companhia da garota é Tião, seu gato preto, seu melhor amigo... Até Lucius chegar.

A carta foi deixada por Anabelle, na intenção de que o próximo morador, terminasse aquilo que era o sonho de seu pai, construir a montanha russa pra ela, com palavras simples e tocantes ela explica sua situação e pede ajuda ao próximo para que o projeto seja finalizado.

Quando Lucius, encontra a carta, se sente tocado, mas seu lado racional sabe que ele não tem condições de terminar o projeto, e assim ele resolve escrever outra carta e colocar junto com a de Anabelle na caixinha para apoiar a sua ideia e quem sabe ajudar a convencer o próximo morador.

O que eles não esperavam é que essas cartas seriam transportadas 50 anos futuro e 50 anos passado, fazendo com que os dois se comunicassem!!! No inicio, claro que a ideia de que isso possa realmente acontecer, vai gerar uma grande desconfiança entre os dois, mas depois de provas sinceras tudo começa a se tornar real.

[...] Mesmo com um coração de pedra, todo ser humano é capaz de sonhar.Se você tem sonhos, não zombe dos meus[...]

Ficou espantada(o)? Eu também.. kkkkkkkkkk

Quando soube da sinopse do livro, a primeira coisa que pensei foi no Filme A Casa do Lago, quem nunca viu vale á pena, o enredo é parecido, um casal se conhece através de cartas e se comunicam através do tempo por estarem na mesma casa em anos diferentes.

O romance de Lucius e Anabelle é puro, e quando digo isso é porque ele é puro da maior maneira possível, já que eles nunca se virão ou se tocaram, conhecem um ao outro por aquilo que é escrito nas cartas, e quem já escreveu, sabe, que é nesse momento que o melhor lado da pessoa que somos se apresenta. Pelo menos eu me sinto assim...

No papel, não há mentiras nem falsidade, a pessoa do outro lado não te vê, sendo assim você não precisa sorrir por medo de chorar... E é assim com eles.


Assim que encontrei a nova carta, mordi os lábios. Respirei fundo duas vezes e meus olhos enxergaram o brilho de lágrimas de alegria logo abaixo deles. Que ninguém me visse agora, senão eu morreria de vergonha.

Passei o livro inteiro me perguntando: Felipe quando eles vão se encontrar???? Desesperada pelo fim, e com medo do resultado, mas Felipe me surpreendeu em todos os aspectos.

Os personagens secundários, que não são vários, mas fazem diferença, e o melhor, quando você menos espera eles estão dando uma reviravolta em tudo!!! São cativantes ou no caso do Ed e os cones, irritantes a sua maneira kkkkk

O livro é um sonho, e fico me perguntando: Será que Belleville existe? Escondida em algum lugar em Campos do Jordão? Acho que vou perguntar pro Felipe kkkkk

Mas a verdade mesmo, é que Campos nunca mias será a mesma aos meus olhos, e se eu voltar lá algum dia, aquelas ruas terão um toque de romance muito maior, e como minha imaginação trabalha que é uma beleza, com certeza vou imaginar Lucius e Anabelle passeando de Vespa por aquelas ruas.

Mas um livro que deveria virar filme, mas que ao pensar nisso me dá um medo, porque o livro é perfeito do jeito que esta, e o filme teria que ser tão perfeito quanto, e na minha opinião sem alterações!!!

Felipe entrou pra minha lista de amores incondicionais, junto com Lu Piras e Tammy, claro que virão outros nessa lista, mas preciso de mais livros nacionais, estou viciada!!!

Eu espero que tenham gostado e que leiam, porque sei que não vão se arrepender... E pra finalizar me despeço com as palavras de Lucius, pra deixar em vocês um gostinho de quero mais!!


Bem, acho melhor não me prolongar. Você já deve estar com vontade de conhecer outra história tão bonita e empolgante quanto a nossa. Eu o compreendo, é como um vicio. Acho que estamos a todo momento á procura de aventuras como essa, que fogem à realidade. Espero que você a encontre logo, porque histórias assim devem permanecer para sempre em nossas memórias, ou quem sabe, por cinquenta anos. Afinal, somos todos sonhadores, não é mesmo?

Uma Super Bjoka e até a próxima!!! E se ler não esquece... Vem me contar por favor!!!


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Bru | @umoceanodehistorias 27/02/2016

Belleville conta a história de Lucius, um rapaz que acabou de se mudar para Campos do Jordão em uma enorme e velha casa para cursar Matemática.

No momento em que visita a casa pela primeira vez, Lucius nota que existem várias estacas presas ao chão e não compreende o que isso significa, mas como seus dias são preenchidos com aulas e mais aulas e a preocupação constante com o pai, que está sozinho, ele não tem tempo de averiguar.

Em determinado momento, enquanto estava na biblioteca de sua nova casa, Lucius depara-se com uma foto de uma moça muito bonita parada em frente a um dos pilares. Essa foto começa a mexer com nosso querido personagem, pois a moça estava com uma caixa e ele pode jurar que a caixa agora está enterrada naquele lugar e contem alguma informação importante sobre aquela linda moça. Ele faz algumas análises da imagem e do lugar e eis que descobre a caixa enterrada acompanhada de uma carta. A carta data de 1964, ou seja, 50 anos atrás, e é assinada por Anabelle – a moça da foto.

“Cortava-me o coração saber que ele estava sozinho agora, mas eu precisava caminhar com minhas próprias pernas. Nós dois precisávamos crescer, cada qual a sua maneira.”

Na carta, Anabelle faz um pedido: que o próximo morador termine de construir a montanha-russa que seu pai tentou fazer, a Belleville. Claro que isso seria uma missão impossível para Lucius que conta com um orçamento apertado, mas ele se compadece com o pedido de Anabelle e decide fazer o mesmo: deixar uma carta para o próximo morador. O que Lucius não poderia contar é que sua carta viajaria para 1964 e que, através daquela caixa, ele pudesse conversar com Anabelle.

Não vou me estender muito além disso em relação à história, pois há muito o que se falar sobre o livro em todo. Foi meu primeiro contato com o Felipe Colbert e não poderia ter sido melhor. Belleville é um livro muito diferente de tudo o que já li. Poderia dizer que ele foi totalmente surpreendente. Nem, de longe, conseguiria esperar isso. Felipe conseguiu me deixar apaixonada pelos personagens e torcendo muito por eles, mesmo sabendo que as chances de um final feliz eram remotas. Não consegui deixar de torcer até ler a última palavra escrita por ele.

A narrativa, em primeira pessoa, é intercalada entre o presente (2014) e o passado (1964). O presente é narrado por Lucius e o passado é por Anabelle. A princípio, tive a mesma impressão que os personagens, que a troca de cartas era algo criado por uma pessoa que tentava brincar com eles – mesmo conhecendo os dois pontos de vista. Mas, com o passar da leitura, notei que o terreno em que Belleville estava era mágico.

“Ela acreditava em mim; então, por que eu me recusaria a fazer o mesmo em relação a ela? Exceto pelo delicado fio de reflexão que me prendia à realidade, bastava eu crer que havia atravessado para dentro de uma história fantasiosa, tão absurdamente autêntica que não podia ser mais ignorada. Não era fácil me separar da lógica, mas eu havia assistido a filmes e a livros em que gostaria de estar no lugar do protagonista, e agora havia chegado a minha vez.”

Em um primeiro momento, não consegui me focar na leitura, ficava divagando sobre para onde o autor queria nos levar e não conseguia me adaptar a forma de escrever do Felipe, mas, a história foi se desenrolando e próximo da metade do livro foi impossível largar a leitura. Lucius passa por situações complicadíssimas na atualidade e Anebelle por situações piores, ela está órfã e não tem como se sustentar, vivendo apenas com Tião, seu gato preto e, como se isso não bastasse, coisas piores ainda podem acontecer.

Assim que peguei o ritmo da leitura, ela fluiu muito bem e foi muito prazerosa. O final do livro me surpreendeu muito, pois era a última coisa que eu esperava, mas não poderia ter sido melhor. Adorei o rumo da história e fiquei com muita vontade de mais. Acho que poderíamos ter um epílogo do futuro, seria muito legal. Por fim, recomendo muito a leitura e estou muito ansiosa para ler outros livros do autor.

site: http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/2016/01/resenha-belleville-felipe-colbert.html
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Rhaisa 16/02/2016

Resenha Belleville
"Quando você olha para a capa de Belleville a última coisa que espera é uma história fora do real. Achava que era um romance romântico, um casal vivendo a vida, algo simples e corriqueiro, MAS PELO AMOR! O que foi isso que eu encontrei? Uma história de destinos, de linhas traçadas, de amores destinados, de sofrimento, de alegria, de angústia e imaginação."
Continue lendo a resenha no blog: Livro? Só nas Férias

site: http://livronasferias.blogspot.com.br/2016/02/45-postagem-resenha-belleville.html
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Gyovanna.Campelo 27/12/2015

Emocionante
Livro que te prende do início ao fim, aventura, ansiedade e desejo para que tudo no fim aconteça como eles imaginam. Muito bom!
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