Belleville

Belleville Felipe Colbert




Resenhas - Belleville


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Mari Checoni 22/12/2015

Confesso que no começo fiquei com um pé atrás pois achei que o livro seria uma nova versão do filme "A Casa do Lago", mas... que lindo engano da minha parte.
O livro conta a história de Lucius e Anabelle simultaneamente, porém com um pequeno detalhe: 50 anos de diferença. Isso mesmo, os dois moram na mesma, porém Anabelle vive a 50 anos no passado. Inexplicavelmente, eles começam a trocar correspondências e foi nesse ponto que acreditei que o livro seria parecido com o filme que citei acima. Mas as semelhanças param por aí. Lucius então se envolve nesse mistério e faz de tudo para ajudar Anabelle a realizar seu sonho: terminar a montanha russa que seu pai sonhara um dia ter.


"(...) é como um vício. Acho que estamos a todo momento à procura de aventuras como essa, que fogem à realidade." - página 301


É difícil falar sobre algo que gostamos bastante, pois tudo que escrevemos parece não chegar aos pés do que realmente sentimos ao ler o livro, assistir ao filme, ouvir a música, entre outras coisas. Meu sentimento ao acabar esse livro foi somente de felicidade, ao longo da história, o autor tem o dom de nos fazer sofrer junto com os personagens e quando acaba... O sentimento de felicidade nos invade. Acompanhamos os dias de Lucius e Anabelle, a luta que a moça enfrenta contra seu tio, que acha que tem domínio sobre ela, as dificuldades da construção da montanha russa e toda a história que o livro proporciona. Os personagens são cativantes e muito bem construídos, a narrativa é feita de uma forma deliciosa e impossível de largar. Além de tudo, a capa é maravilhosa e contribui para a nossa imaginação na hora de ler o livro.


"Sei que, da próxima vez que você olhar para uma montanha russa, será de forma diferente." - página 301


Foi exatamente isso que aconteceu, todas as vezes, desde que li o livro, que olho para uma montanha russa, fico imaginando histórias... Tanto a história dela, quanto as milhões de histórias que ela carrega de quem já passou por lá. Recomendo para todos que gostam de um bom romance, e acima de tudo, os apaixonados por montanhas russas, igual a mim.
Terminei o livro com lágrimas nos olhos e um sorriso enorme nos lábios, pois tinha certeza que acabara de ler uma das histórias mais marcantes e lindas que já havia lido.

site: http://marianacheconi.blogspot.com.br/
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Juliana 04/10/2015

Belleville conta a história de Lucius, um rapaz de 20 anos que se muda para Campos do Jordão para fazer faculdade. Ele aluga uma casa na cidade, desocupada há bastante tempo e toda mobiliada. Logo no começo de sua vida ali, ao mexer nas coisas que já estavam na casa, ele se depara com uma fotografia antiga e instigante, de uma garota segurando uma caixa, ao lado de um buraco recentemente cavado junto a um pilar de madeira.

Provocado pela fotografia e atraído pelo olhar da menina, que parecia encantadora, Lucius resolve verificar se o que quer que fosse que a garota havia enterrado ainda estava ali. Ao chegar ao fundo da casa, ele vê que a estrutura de pilares ainda se encontra no terreno e, então ele cava até encontrar uma caixa, com uma carta dentro.

Ao ler, Lucius descobre que a estrutura de pilares que ele vê são as fundações da construção interrompida de uma montanha-russa que o pai de Anabelle, a moça da foto e que escreveu a carta, pretendia construir para ela. Por ter sido interrompido em sua tarefa, por uma doença que o matou, Anabelle resolve escrever a carta, em um passo de fé, pedindo ao próximo morador que a encontrasse para terminar a construção.

Cinquenta anos se passaram desde que a carta foi escrita. Lucius, porém, comovido pela história que havia lido, quando encontrou os projetos da construção, que provavelmente haviam sido desenhados pelo pai de Anabelle, fica cismado com esse assunto e, apesar de suas poucas economias, resolve tentar realizar o sonho de Anabelle.

O livro é contado pela perspectiva de Lucius e de Anabelle. Separados por décadas, cada um conta uma parte da história de Belleville, a montanha russa de madeira que é o ponto de encontro desses dois personagens.

As cartas de Anabelle e de Lucius, por algum motivo, conseguem escapar às barreiras do tempo e tornam possível algo apenas imaginado, mas praticamente impossível de acreditar. Torcemos pela história de Belleville, ao mesmo tempo em que nos angustiamos pelo desejo de Lucius de atender o pedido de Anabelle, ainda que ela não possa desfrutar do seu presente.

A história é contada de forma bastante poética, com uso de um vocabulário rico, que dá ao livro um tom mais emocionante. Apesar de ter gostado da história, este não foi um dos livros que li tão rapidamente, não pela qualidade da escrita, mas sim, pelo estilo dramático, já que atualmente estou buscando leituras mais leves e descontraídas, para me animar.

Mesmo assim, Belleville é uma história linda, cuja leitura recomendo!

site: http://www.cafecomlivros.blog.br/2015/02/26/resenha-belleville-felipe-colbert/
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LAPLACE 15/09/2015

Belleville - Felipe Colbert
Belleville foi, até o momento em que escrevi essa resenha, o melhor livro que li em 2015, e a primeira obra que favoritei desde quase um ano de novas leituras. Eu já conhecia a escrita do Felipe Colbert através de A Última Nota, que ele escreveu em parceria com a Lu Piras, porém essa sua nova obra (que já não é a mais recente, pois ele já lançou o Para Continuar) me pegou de forma diferente.

Notei uma grande diferença na escrita do Felipe entre Belleville e seu outro livro que li. A forma como ele descreve a história de Lucius e Anabelle é singular, o autor faz com que criemos uma conexão e empatia com os personagens de um jeito que não me recordo de ter acontecido comigo antes.

No livro acompanhamos Anabelle e Lucius, que vivem em épocas diferentes. Ela em 1964 e ele em 2014. Apesar da diferença de período, os dois encontram uma forma de se comunicarem e um se torna o porto seguro do outro diante das dificuldades da vida que estão enfrentando. O choque de realidade entre eles é engraçado e fascinante, quando Anabelle fica sabendo pela primeira vez de termos como Internet. O Felipe trabalhou bem essas diferenças das duas épocas, não deixando nenhuma ponta solta.

O livro é realmente incrível, vale muito a pena conferir.
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Andrea 05/09/2015

Fã de Felipe Colbert desde que li seu livro "A última Nota", feito em parceria com a escritora Lu Piras, fiquei ainda mais sua fã depois de ler Belleville!
Confesso que histórias de amor que viajam através do tempo, sempre foram meu ponto fraco, quando se trata de livros e filmes de romance.
Apenas para citar algumas das minhas histórias favoritas:
O filme "Em algum lugar do passado", estrelado pelo saudoso Christopher Reeve, onde um jovem autor teatral se apaixona por uma moça de um retrato, em um antigo hotel, sempre foi meu filme favorito na adolescência!
Já adulta tive a honra de conhecer pessoalmente na Bienal do Livro do Rio, a escritora Audrey Niffenegger, autora do livro "A mulher do viajante do tempo", que foi adaptado para o cinema e produzido por Brad Pitt sob o nome "Te amarei para sempre".
Outro filme que também fala de uma história de amor que ultrapassa as fronteiras do tempo é "A casa do lago" onde, assim como em Belleville, há uma troca de cartas entre os protagonistas que vivem em épocas diferentes.
Belleville é um romance maravilhoso e já entrou para a minha lista de livros favoritos!
Como não poderia deixar de ser, em se tratando de Felipe Colbert, o livro é incrivelmente bem escrito, traz uma trama complexa e bem amarrada que mistura passado e presente, causa e consequência e nos mostra o poder que os sonhos e o amor têm.
Os capítulos sempre narrados na primeira pessoa, intercalam as experiências vividas por Lucius e Anabelle, cada um em sua respectiva época, separados por uma espaço de tempo de 50 anos.
A comunicação, feita através de cartas que são enterradas aos pés de uma das vigas da montanha russa, viajam misteriosamente pelo tempo até chegar ao destinatário.
O que para eles a princípio parecia ser uma brincadeira de mau gosto, ou mesmo uma "pegadinha", torna-se cada vez mais sério e real a medida que os personagens vão se conhecendo por meio dessa correspondência.
Um dos protagonistas é Lucius, um rapaz introvertido que sempre gostou mais da companhia dos livros do que das pessoas, e que enfrenta os desafios de morar sozinho pela primeira vez longe dos olhos do pai. O ano é 2014 e ele acaba de entrar na faculdade de matemática de Campos do Jordão. Para ficar perto da universidade, Lucius se muda para uma casa antiga nos arredores da cidade.
A outra personagem é Anabelle, filha do proprietário da mesma casa, e que mora no local em 1964. Aos 18 anos, Anabelle encontra-se órfã, morando sozinha e sem poder se sustentar. Como companhia conta apenas com um gato preto chamado Tião, e um sonho que iniciou com seu pai. Construir uma montanha-russa de madeira chamada Belleville nos fundos de sua casa.
Belleville é daqueles livros que a gente não consegue largar, pois precisa desesperadamente saber o que vai acontecer, como a história vai se desenrolar e como vai terminar, nem que seja pela madrugada adentro.
Impossível não se apaixonar e torcer pela história de Lucius e Anabelle.
Recomento MUITO!
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Marina @outononoslivros 19/07/2015

Uma viagem no tempo
Durante muito tempo ouvi falar positivamente deste livro mas acabei priorizando algumas outras leituras mesmo porque ainda não possuía o livro. Eis que em agosto do ano passado, na Bienal de São Paulo tive o prazer de conhecer o autor e acabei comprando o livro.
Quando lemos a sinopse do livro podemos compreender que a história é sobre Lucius e Anabelle, a troca de carta entre os dois e o sonho em comum de construir uma montanha russa chamada Belleville. Apesar de logo no início da sinopse informar que se pudesse Lucius aterrissaria em 1964 a fim de ajudar Anabelle, em nenhum trecho deste resumo deixa claro que Anabelle se encontra há 50 anos de diferença de Lucius e que ambos se correspondem através do tempo. Logo, este fato foi uma grande surpresa para mim. Entretanto isso acabou me incomodando um pouco pois me lembrou muito a história do filme A Casa do Lago com Sandra Bullock e Keanu Reeves no qual ambos se vivem na mesma casa em épocas diferentes e se correspondem através de cartas e acabam se apaixonando.
Mas voltando ao livro...
Lucius é um estudante de Matemática solitário e introvertido que se muda para uma casa em Campos do Jordão a fim de cursar a universidade. Nesta casa ele acaba encontrando vestígios de uma antiga moradora (Anabelle) bem como de um início de uma construção de uma antiga montanha russa (Belleville). Entre as coisas de Anabelle, Lucius encontra uma carta escrita pela mesma e resolve responde-la mesmo sabendo que a carta foi escrita há cinquenta anos. O que ele não esperava era que Anabelle receberia a carta. A partir deste momento a vida dos dois toma rumos inesperados e mágicos.
Neste livro somos transportados para Campos do Jordão e, ao final desta leitura apesar dos momentos de tristeza e ódio, me pego com um sorriso no rosto e uma vontade absurda de visitar neste inverno esta deliciosa cidade. Este não foi um livro que me arrebatou, mas é uma ótima escolha para uma tarde fria e um chocolate quente.
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Fer - Mato Por Livros 02/07/2015

Um Amor Além do Tempo
Iniciei essa leitura bem ansiosa. Tudo porque minha amiga Mariane que indicou e disse que amou. Como sei que seu gosto é bem apurado para livros estava MUITO ansiosa.
Mas confesso que estava com um pouco de receio da leitura.

Eu já li o livro A Última Nota, obra do mesmo autor em parceria com a Lu Piras, e confesso que não gostei muito da obra. Na verdade meu problema foi o final (eu e esse meu problema com os finais). E enfim eu adorei a história, mas quando cheguei ao final acabei me decepcionando. Senti falta de uma explicação para os acontecimentos.
Eu gosto de histórias de fantasia, mas mesmo que sejam explicações surreais, eu necessito dessas explicações sabe? Será que vocês me entendem? Kkkk. Enfim é muito difícil explicar. Resumindo, eu gostei da obra, mas fiquei decepcionada com o final. Mas parece que terá uma continuação - eu espero que em breve, então, vamos ver como me sentirei.

Mas voltamos a falar de Belleville.
Quando comecei gostei muito da narrativa e da forma como Felipe me fez sentir já apegada a seus personagens. Mas confesso que a impressão lá da outra obra ficou, e por um momento eu quase desisti da leitura. Estava com medo de me decepcionar muito com seu final, tanto que cheguei a perguntar para minhas amigas lindas que já haviam lido, o que eu fazia.
E todas me convenceram a continuar.

Sorte a minha ter amigas tão boas e que sabem que conselhos dar.
Se eu houvesse abandonado a obra. Teria perdido uma história de uma beleza e sensibilidade singulares. Que obra bem escrita. Que história mágica e encantadora.
Um romance fantástico que me levou através de um mundo de sonhos, em uma viagem no tempo, que me fez acreditar que tudo é possível.

Viver por aqueles dias ao lado de Lucius e de Anabelle, me trouxe uma paz, uma sensação tão boa ao meu coração, que fica difícil explicar esse sentimento.
Apesar de existir na história um exemplo do que um ser humano pode ter de pior, fomos apresentados também ao que os seres humanos podem ter de melhor:
Seu amor pelo próximo, o dom de perdoar, de amar e de acreditar que tudo é possível quando sonhamos e temos fé, mas quando vamos atrás de nossos sonhos, sem deixar que os amargores da vida nos façam desistir.



Se o final teve uma explicação lógica ou surreal?
Não, não teve. Mas a forma como o enredo foi conduzido, não podia ter outro final. Ali uma explicação, acabaria com toda a magia, com todo o sonho. E uma obra tão especial, não poderia terminar assim.
Não vou comentar mais sobre esse final. Pois assim quebraria todo o encanto, toda a magia e fantasia que possa haver ainda em nossos corações.
Não vou dizer se foi um final triste ou feliz. Se me surpreendi ou se foi totalmente esperado. O que posso dizer é que o final nos manda procurar por novas histórias, novas aventuras.
E aqui me despeço de vocês. Talvez eu ainda possa encontrar minha Belleville.


site: www.matoporlivros.com.br
Mariane 02/07/2015minha estante
Owwwn fico tão feliz que amou Belleville!!


Fer - Mato Por Livros 02/07/2015minha estante
Ameiiii e obrigada por falar dele com tanto carinho a ponto de me fazer querer tanto lê-lo.

Beijosss




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Marina.Garcia 02/04/2015

Belleville conta a história de Lucius e Anabelle, dois jovens unidos pelo seu amor e pela vontade em construir uma montanha-russa. Apesar de viverem há 50 anos um do outro, ele encontram um meio de se corresponder, e ajudar um ao outro. Em meio as dificuldades e as provações ao amor dos dois. A história conta também com amizades inesperadas, um tio que não entende o que é ser família, a busca de sonhos e as maneiras como lidamos com a frustração.

Gente, estou apaixonada pela escrita de Felipe Colbert, e olha que quando escolhi o livro não sabia do que se tratava, e nem conhecia o autor, mas não me decepcionei nem um pouco. Não consegui largar o livro até que ele estivesse terminado. Que história surpreendente e cativante, que só mostra e comprova a competência dos autores brasileiros. Confesso que fiquei aflita em vários momentos da troca de correspondência entre Lucius e Anabelle, e em tantos outros momentos quis entrar no livro para poder ajudá-los de alguma forma. Sei que um livro merece cinco estrelas quando além de me cativar, me faz querer ser parte dele.

Outra menção honrosa a esta obra é a escolha de capa, que é linda e transmite todos os sentimentos de Anabelle em relação a montanha-russa. A edição e diagramação também são um ponto alto do livro, não encontrei erros de português e nem palavras fora do lugar, o que ajudou na dinamização da leitura.

Para mim, no entanto, o que deixou o livro mais especial foi a transcrição completa das cartas trocadas pelos dois amantes. A carta que é um gênero tão perdido, e muitas vezes ignorado nos dias de hoje, tem papel central na estória de Colbert, e não decepciona. Não existe nada melhor do que ler as palavras sinceras de dois amantes e poder conhecer o que se passa no íntimo de alguém, e esse recurso foi usado com maestria pelo autor.

site: http://ninaliteraria.blogspot.com.br/
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Gramatura Alta 26/03/2015

http://gramaturaalta.com.br/2020/03/06/resenha-belleville-felipe-colbert-novo-conceito/
Lucius chega a Campos do Jordão para estudar na faculdade da cidade, uma das melhores do país, e se formar no curso de Matemática. Com a ajuda do pai, ele aluga um velho casarão arrendado em um leilão e cujo proprietário não tinha intensões de ocupá-lo num futuro próximo. Apesar de não precisar de tanto espaço, o valor do aluguel era irrisório.


Logo que chega, Lucius fica curioso com uma grande biblioteca que existe na casa e acaba, acidentalmente, encontrando a foto de uma linda moça ruiva, que segura uma caixa ao lado de um pequeno buraco feito na terra, bem ao lado de uma estaca de madeira. A foto data de 1964. Curioso, Lucius desbrava o enorme terreno atrás da casa e se surpreende ao se deparar com o início da construção de trilhos. Procura a estaca onde a moça estava quando tirou a foto e, ao cavar o local, descobre a caixa que ela segurava. Dentro da caixa, uma carta endereçada ao futuro morador do local, onde Anabelle, a moça da foto, descreve o sonho de seu falecido pai de construir uma montanha-russa no terreno da casa, a que deu o nome de Belleville.

Comovido, Lucius resolve também escrever sua carta reforçando o pedido. Guarda as duas folhas dentro da caixa e volta a enterrar. Cinquenta anos no passado, Anabelle desiste do intenção de deixar a carta enterrada. Para sua surpresa, ao abrir a caixa, depois de a retirar do buraco, encontra uma outra carta junto da sua, escrita por alguém chamado Lucius.

Esse é o início da obra criada por Felipe Colbert. Uma mistura de romance com viagem no tempo. Lucius e Anabelle se comunicam através das cartas enterradas no terreno, e os dois acabam se apaixonando, mesmo sem se conhecerem pessoalmente.

A primeira metade do livro é centrada no convencimento de que os dois realmente estão se comunicando através de um espaço temporal de cinquenta anos. As cartas que trocam são tocantes e engraçadas. Primeiro, a indignação de participarem de uma brincadeira de mau gosto; depois a curiosidade sobre a possiblidade de estarem vivendo algo fantástico; a constatação de que realmente os dois se comunicam através do tempo, e, finalmente, a descoberta de que a vida de Anabelle pode estar em perigo.

Isso porque, nessa metade do livro, o tio de Anabelle surge para reclamar a autoridade sobre a sobrinha e sobre a herança deixada pelo irmão. O homem é um monstro de maldade e transforma a vida de Anabelle em um inferno, direcionando a história para a urgência de Lucius evitar uma tragédia, mesmo estando cinquenta anos no futuro.

Lucius é um personagem obstinado, com as qualidades de quem abre mão de seu futuro acadêmico com o intuito de realizar o sonho do pai de uma garota que não conhece e que viveu cinquenta anos antes dele. Anabelle é corajosa e enfrenta seu destino nas mãos do tio com o tipo de força que compete a mulheres de fibra, mesmo tendo apenas 18 anos. Os dois encontram nas palavras de suas cartas, a força para abrirem mão de seus sonhos. Ou, como se descobre no fim, da possibilidade de destruírem suas vidas para a realização dos sonhos um do outro. E esse é o significado do verdadeiro amor: abstinência da própria segurança pela pessoa amada.

BELLEVILLE é uma leitura deliciosa, ingênua, romântica, despretensiosa, simples. Existem alguns defeitos, sim, como a narrativa, que é em primeira pessoa, feita por Lucius e Anabelle, e nem sempre em capítulos alternados. Não existe uma identificação no início do capítulo sobre quem está narrando, obrigando, às vezes, o leitor a passar por algumas linhas até conseguir descobrir se é Lucius ou Anabelle quem está contando a história. Outro problema, é que as cartas dos dois protagonistas estão em uma fonte que imita a letra humana. É bonito visualmente, mas torna a leitura cansativa, porque o leitor precisa tentar decifrar uma palavra ou outra devido à fonte.

A obra de Felipe Colbert não possui nenhuma real novidade se comparada a histórias semelhantes, mas a escrita é impecável e o romance dos dois protagonistas é comovente. Na segunda metade do livro, eu simplesmente não conseguia deixar de ler para descobrir o destino de Anabelle e Lucius. E isso só autores competentes conseguem transmitir através das palavras.

Descobri BELLEVILLE acidentalmente em uma bienal aqui de Belo Horizonte. Estava no stand da Leitura e vi em um canto uma pilha de livros com o desenho de uma ruiva na frente de uma montanha-russa. Pela sinopse envolver viagem no tempo, acabei comprando de curiosidade. Fora esse momento, e apesar de estar sempre à procura de novidades para ler, nunca vi nenhuma propaganda do livro, o que demonstra a constante falta de iniciativa na divulgação de obras nacionais de escritores iniciantes. Isso é uma pena.

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/03/06/resenha-belleville-felipe-colbert-novo-conceito/
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Tati Florêncio 02/03/2015

Esse livro conta a historia de Anabelle e Lucius e uma montanha russa chamada Belleville. Tudo começa quando ele vai estudar matemática em Campos do Jordão, para começar a vida ali ele aluga uma casa, que além de ser muito antiga, ele percebe que há uma construção diferente no quintal.

Além da construção, ele descobre uma foto com indicações de um lugar onde uma jovem enterrou uma caixa, e com a curiosidade falando mais alto ele vai descobrir o seu conteúdo. A partir desse momento ele descobre o nome da moça da foto – Anabelle -, descobre do que se trata a construção que está em seu quintal e o sonho de um pai para um filha, e depois quando o mesmo morre, o sonho de uma filha para um pai.

Após chegar a conclusão de que ele não poderá realizar esse sonho, ele coloca uma carta para a próxima pessoa que irá encontrar a caixa, mas para sua surpresa, começa uma misteriosa troca de mensagens entre pessoas que estão a 50 anos de diferença.

Assim começa a historia de amor dos dois e a historia da construção ou não construção de Belleville, onde alguns sonhos são abandonados para outros serem realizados.

Infelizmente para mim a historia não colou, achei a escrita dos personagens principais muito fracas, sem personalidade basicamente, em momentos eles são muito fortes, em momentos são tão fracos que chega a ser irritante.

Fora que a historia de amor foi muito mal construída, o Lucius aparece de repente apaixonado, sem motivação maior para isso além da foto e de algumas cartas que ele escreveu e recebeu, e o cumulo chega a ser tanto, que ele coloca nas mãos dela a decisão dele abandonar toda a sua vida, o sonho de seu pai, que é vê-lo formado, para que ele possa construir Belleville e ver o sonho do pai da Anabelle realizado.

Para mim somente as ultimas 100 paginas (mais ou menos) valeram a pena, onde entra o personagem mais bem descrito da historia toda, o tio de Anabelle, apesar dele ser de caráter duvidoso, é o que cria o clímax de toda a história e finalmente me vi presa e com vontade de ler, mas infelizmente, o livro já estava chegando ao fim, que acaba de uma forma igualmente estranha e decepcionante.

Bem, foi isso, para quem gosta de romance e está procurando somente uma distração, o livro pode ser okay, caso vocês leem e gostem, venham me contar.

Att: Esse livro fez parte do clube do livro do mês de fevereiro, mês que comecei a participar e é realizado na cidade de Ribeirão Preto, para quem quiser saber mais sobre esse projeto mara é só clicar aqui e para saber mais do queridíssimo autor que idealiza esse projeto, Danilo Barbosa, é só dá uma olhada na página dele no Facebook.

site: http://entaotudoaconteceu.blogspot.com.br/
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Marcela 25/02/2015

Surpreendente, inspirador e emocionante
É completamente fora de contexto, fora de explicações Físicas ou Matemáticas o que aconteceu nesse livro, mas acabei parando para pensar: Você acredita na razão ou na emoção? Eu sempre fui uma emotiva assumida, por isso, quando o livro começou a vingar e eu entendi a proposta do autor, simplesmente deixei-me levar. Eu gostaria de ter inventado, ou até ainda inventar, uma máquina do tempo ou algo milagroso como esse. Não só para conhecer de perto os costumes da época, mas para conhecer pessoas que já se foram. Entretanto, Lucius, mesmo não criando uma máquina do tempo, consegue se comunicar, em 2014, com Annabelle, 1964, por meio de cartas. Se você vai acreditar nessa história e não acha-la tão fantasiosa, depende. De qualquer forma, o autor vai te conquistar que o amor não tem razão, ele tem emoção.

Lucius acabou de entrar em umas das melhores faculdades de Matemática do país, Campos do Jordão. Decidido a fazer valer a pena cada centavo posto na sua conta pelo seu pai, um viúvo jardineiro, ele fará o possível para não se meter em problemas. Porém, quanto menos você procura, mais rápido o problema te encontra.
Para residência, acabou comprando uma casa abandonada. O terreno era bem explorador e no fim de um trilho que mais parecia uma grande mata, tinha uma construção parecida com uma... montanha-russa? Quem faria isso? Colocando a cabeça para funcionar, após encontrar uma foto de uma linda garota naquele galpão, ele desenterra uma caixa de madeira com detalhes em prata. Lá, havia uma carta. Annabelle, 1964.

Annabelle conheceu a morte de perto. Com 18 anos, é órfã e mora sozinha em uma casa relativamente grande para apenas uma garota e um gato preto. Antes de morrer, seu pai, um fotógrafo, sonhava em ir muito mais além do que registrar momentos felizes, ele queria ser responsável por esse momento. Para isso, no fundo de sua casa, decidiu construir uma pequena montanha-russa. Sua saúde, porém, não o deixou finalizar a obra. A filha então, decidiu escrever uma carta para o próximo morador. Lá, continha seu desejo de continuar a obra do pai, mesmo não conseguindo por relações financeiras.

Sendo o segundo morador da casa, Lucius encontrou a carta com o pedido de Annabelle. Comovido, porém, sem quaisquer dinheiro para levar a obra adiante, ele decide escrever mais uma carta e deixar para o terceiro morador, para que ele lesse, se apaixonasse e comovesse, e assim, levasse a montanha-russa pra frente. O que nenhum dos dois esperava, porém, era que essa carta ultrapassaria 50 anos, chegando nas mãos de Annabelle.

Uma troca de cartas deu origem a um sentimento completamente novo para ambos. Annabelle e Lucius, fugiam da solidão escrevendo cartas entre si, e além disso, uma paixão atemporal surge entre eles. Mas como lidar com um sentimento sem futuro? Annabelle e Lucius nunca se veriam, isso era fato. E suas trocas de correspondências, tanto surgiu do nada, como poderia sumir de repente.

Lutando contra seus princípios e a vontade do pai, Lucius começa a reconstruir a montanha-russa, apenas para fazer Annabelle, onde quer que ela esteja no presente, feliz. Ao mesmo tempo, a vida da garota começa a mudar com a chegada de seu tio Lino, um ex-marinheiro viciado em álcool, folgado e principalmente... maléfico.

Eu posso escrever uma resenha enorme, daquelas impossíveis de serem lidas em uma sentada só, e nada conseguiria descrever o que eu senti ao ler cada página desse livro nacional. Como vocês puderam perceber (espero), o livro não conta com um romance, e eu posso garantir que ele não é focado nisso. Existe uma relação amorosa, porém, o foque do livro vai muito além.

Nunca tinha reparado neste livro, muito menos nesta capa. Eu soube da existência dele, no fim do mês passado, quando fui pela primeira vez em um Clube do livro daqui da minha cidade. Como sugestão de uma das leitoras, esse livro e mais A garota mais fria de Coldtown serão debatidos neste sábado agora (28).

A obra é mágica. O autor, sendo homem, achei que traria uma história mais voltada á ação. Mas não foi isso que aconteceu. Felipe possuí um dom da escrita, um poder de disseminar suas ideias em páginas e páginas que te deixa boquiaberta. Não tem como não amar cada página.

Bem na metade do livro, a história começa a ter um desenvolvimento completamente diferente e muito mais dinâmico. O autor incrementou mistério e ação para cada linha e eu comecei a ter uma sensação de acolhimento com os protagonistas, principalmente Annabelle.

Se você está em dúvida entre ler este livro ou não, leia. Eu nunca dei nada a ele, e agora estou aqui, recomendando para todo mundo. Ele tem tudo: História, Física, Matemática, romance, drama, ação e cartas. O livro é recheado de cartas, o que, surpreendentemente, foi o que eu mais gostei na história. Aliás, acho que eu gostei de tudo.

Um dos melhores livros lidos em 2015 até agora!

site: http://ocantinholiterario.blogspot.com.br/
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Vitoria 17/02/2015

Um romance totalmente diferente!
Belleville conta a história de Lucius e Anabelle e é narrado por ambos.
Lucius esta prestes a entrar pra faculdade de matemática , e para cursar sua faculdade dos sonhos ele tem que se adaptar a morar sozinho longe do pai. Alugou uma antiga mansão com um patio enorme mas que precisava de reformas pois não tinha nem energia elétrica ( foi a casa que ele teria condições de pagar até terminar de cursar a faculdade).
Os primeiros dias na faculdade não foram nada surpreendentes, não fez amigos e já de inicio foi perseguido e agredido verbalmente e fisicamente, tudo o que ele vivenciou no seu terrível ensino médio estava se repetindo, e estava sendo pior.
Um dia Lucius resolveu explorar a imensa casa que estava morando, e encontrou no patio um galpão com uma motocicleta antiga (diga-se vespa) e diversos papeis com desenhos e anotações, e do lado de fora pilares de madeira de diversos tamanhos presos no chão.
Lucius foi a biblioteca da casa ver se conseguia alguma informação do que fora aquilo tudo e encontrou a foto de uma garota ao lado da construção enterrando uma caixa perto de um dos pilares, como ele era bom em matemática logo fez sua teoria baseando-se na altura da garota e descobriu ao lado de qual dos diversos pilares fora enterrada a caixa , ele a abriu e para sua surpresa havia um carta escrita por Anabelle (a garota da foto) pedindo para quem estivesse lendo a carta que desse continuidade a construção de seu pai, que infelizmente não pode finaliza-la, mas não era qualquer construção e sim uma montanha – russa.
Apesar de Lucius ficar comovido com a história da garota ele não teria condições de ajuda-la mas fez questão de escrever uma carta e por na caixa para um próximo morador abri-la e por fim dar vida a montanha-russa Belleville.
Alguns dias apos enterrar a sua carta Lucius foi ao quintal e viu que alguém havia cavado recentemente, ele resolveu ver se ainda estava como havia deixado e viu que a sua carta não estava mais ali e sim outra escrita por Anabelle há 50 anos atrás.
Enfim, não vou contar mais para não dar spoiler, e durante o livro todo fiquei com muitas duvidas, Anabelle existe mesmo? esta viva ou não? Belleville será construída?

site: https://primaverade99.wordpress.com/2015/02/16/resenha-belleville/
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Leticia2354 15/02/2015

Quando Lucius se muda para Campos do Jordão, encontra a fotografia de uma bela jovem de olhos verdes. Ela é Anabelle, antiga moradora da casa onde Lucius está.
De acordo com a fotografia, haveria uma caixa enterrada no terreno e Lucius, decide averiguar.
Na caixa ele encontra uma carta de cinquenta anos atrás, onde a jovem Anabelle pede para que construam Belleville, uma espécie de montanha russa.
Lucius então escreve outra carta, para o próximo morador daquela casa.
O que ele não sabia é que sua carta seria respondida por Anabelle, diretamente do passado, seria possível?

“De todos os lugares do mundo havia apenas um que eu queria visitar agora. Chances de a minha ida até lá ser em vão? Com certeza muitos. Mas é como dizem: não faça da sua vida um rascunho, ou poderá não ter tempo de passá-lo a limpo.”

Lucius se mudou para Campos do Jordão a fim de cursar a universidade. Porém, pouco tempo depois, resolve ajudar Anabelle com o sonho de seu pai, construindo Belleville com suas economias para a faculdade.
Aos poucos Lucius começa a trabalhar no projeto da montanha russa até que seja a única coisa para o qual ele vive. Contruir Belleville e realizar o sonho de Anabelle, ao realizar o sonho do pai dela.

Depois da desconfiança dos jovens acharem que tem alguém brincando com eles ao responderem as cartas com diferença de cinquenta anos, Lucius e Anabelle ficam cada vez mais próximos um do outro, até que uma irresistível paixão começa a aflorar dentro deles.
Enquanto Lucius se empenha em construir Belleville; Anabelle tem seu Tio Lino tornando sua vida cada vez pior.

“Não importava o que eu fizesse, nem o modo como eu tentasse lidar com as coisas, o pensamento lógico havia me abandonado de vez. Que efeito era esse que Anabelle me causava? Poderia ser qualquer coisa, misturada com um pouco de insensatez.”

Com uma narrativa que nos deixa bem envolvidos na trama, Belleville me deixou triste e feliz ao mesmo tempo. O final foi simplesmente mágico, não consigo encontrar palavra melhor.
Ainda não conhecia o trabalho do autor, sendo Belleville a primeira obra de Felipe Colbert que pude apreciar. Espero ler os outros trabalhos do autor...

Assim como muitos livros da Editora Novo Conceito, Belleville também me ganhou pela capa: tão singela como sonhos.

site: http://www.obsessionvalley.com/2014/08/livro-belleville-felipe-colbert.html
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Ana Luiza 10/02/2015

Um sonho – e um amor - que ultrapassa as barreiras do tempo
Lucius se muda para Campos do Jordão para realizar seu grande sonho: formar-se em matemática, mesmo que para isso ele tenha que viver longe do pai e sozinho em uma velha casa. Tímido, o jovem não faz amigos na Universidade e é alvo das provocações de um valentão. Mas a solidão de Lucius logo é transformada em obsessão quando ele encontra uma foto de uma antiga e bela moradora da sua casa, assim como uma carta da mesma. Em sua mensagem, escrita em 1964, Anabelle se apresenta e pede que, a quem quer que seja que ocupe aquela casa depois dela, que termine o projeto inacabado de seu pai, um fotógrafo, que começara a construir uma montanha-russa, chamada Belleville, no terreno.

Lucius sabe que aquele é um projeto impossível, ainda mais para um estudante como ele, por isso escreve uma carta, como a de Anabelle, pedindo ao morador que vier depois dele que se dedique aquele projeto. O jovem enterra sua carta junto com a da garota, mas, sem conseguir esquecer essa história, se surpreende quando desenterra as cartas e encontra uma nova, escrita por Anabelle. Em 1964, Anabelle também foi surpreendida pela carta de Lucius, achando que aquilo tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto ou de algum lunático que acredita viver no futuro. Lucius também achava que se tratava de uma pegadinha, mas conforme os dois jovens começam a se corresponder através do tempo, ambos vão, aos poucos, sendo convencidos de que o outro realmente existe e de que fala a verdade.

Tanto Anabelle quanto Lucius acabam se entregando a situação inesperada e quase que mágica da amizade que surge entre eles e que, logo, começa a se transformar em mais que carinho. Unidos por um sonho, Anabelle encontra em Lucius forças para enfrentar as adversidades que tomam sua vida agora que os dois pais morreram e o jovem encontra em Anabelle motivos para desistir da vida em que escolheu. Mesmo sabendo ser loucura, Lucius resolve dedicar todo o seu tempo e forças para construir Belleville. Mas separados por cinquenta anos, será que esse casal encontrará um final feliz e verá seu sonho em comum realizado?

Comecei Belleville com boas expectativas, mas não esperava encontrar algo que me tocasse e emocionasse tanto. O início do livro me lembrou bastante a trama de A Casa do Lago, mas logo as semelhanças entre o filme e o livro se mostraram mínimas. Primeiramente, o nosso casal está separado por cinquenta anos e são unidos, primeiramente, não por amor, mas por um sonho: terminar Belleville. A montanha-russa é praticamente um personagem dentro da trama, tanto que sem ela, provavelmente, toda a história jamais acontecesse.

Simpatizei com Lucius logo de início: ele é tímido, fofo e dedicado a seus sonhos. Anabelle já não me conquistou tanto do começo, não entendia porque, após a morte do pai, ela preferiu quase que passar fome a ir logo procurar um emprego. Entretanto, a fragilidade e sensibilidade da jovem acabaram me conquistando, especialmente depois dos maus bocados que ela enfrentou, sempre com muita força e a cabeça erguida.

A narrativa de Belleville é em primeira pessoa e alternada entre a perspectiva de Anabelle e Lucius, o que deixa a leitura muito mais fluída e que permite ao leitor conhecer e se conectar melhor os protagonistas. Apesar de algumas previsibilidades, o autor consegue nos surpreender em alguns momentos. Colbert criou uma trama muito envolvente e cativante, é impossível não se apegar aos personagens e torcer fervorosamente pelo final feliz, apesar deste parecer impossível. Apesar de ter achado o desfecho meio corrido, o final de Belleville é lindo e deixa o leitor com o peito aquecido e um sorriso no rosto, além de um gostinho de “quero mais”!

Belleville é um livro fofo e emocionante, uma história de amor incomum, mas lindíssima! É impossível não se apaixonar por Anabelle e Lucius e se cativar com sua história. Para os românticos de plantão, esse é uma obra que super recomendo. Fui surpreendida ao gostar da obra muito mais do que imaginava e fiquei ansiosa por outros livros do autor.

A edição é tão fofa quanto o livro. A diagramação estava perfeita e adorei o detalhe no início de cada capítulo, que combina perfeitamente com a história. A capa também está de acordo com a trama, ela é muito bonita, além de fofa! Amei os tons de verde e amarelo da capa, assim como a fonte do título, além de ter achado a modelo é bem parecida com a Anabelle que imaginei. Também fiquei super feliz de Belleville estar representada no fundo, afinal a montanha-russa é muito importante dentro da história.

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2015/02/resenha-belleville-felipe-colbert.html
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