Belleville

Belleville Felipe Colbert




Resenhas - Belleville


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Danielle 23/05/2014

Resenha – Felipe Colbert – Belleville
Já sou fã de Felipe Colbert através de Ponto Cego e A última nota então não pensei duas vezes em comprar Belleville com aquela capa deslumbrante e abordando um tema que eu amo que é a viagem no tempo.

O protagonista Lucius se muda para Campos do Jordão para estudar e se instala em uma velha casa, lá ele encontra a foto de uma jovem enterrando uma caixa, e resolve ver se a caixa ainda está enterrada no local, e acaba encontrando dentro da caixa uma carta, na carta a jovem Anabelle pede que o próximo morador da casa ajude a realizar o sonho de seu pai terminando de construir a montanha russa Belleville.

Lucius não tem como ajudar Anabelle e escreve outra carta para quem sabe o próximo morador da casa consiga realizar. Mas o que ele não esperava é que a carta iria parar lá no passado e seria lida por Anabelle, e então começa a confusão, ambos acham que tem alguém brincando com eles, até caírem na real que estão se comunicando com 50 anos de diferença.

Como esperado a leitura foi prazerosa, encantadora e muito envolvente, tão bem descrita pelo autor que conseguimos visualizar perfeitamente as imagens como em um filme. A história é linda e muito cativante, uma aventura cheia de romance e com uma dosagem de suspense. O livro é narrado em primeira pessoa com capítulos alternados entre Lucius e Anabelle o que deixa o leitor extasiado a cada capítulo.

Uma leitura capaz de agradar a todas as idades. Recomendo muito a leitura.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Sayane 14/05/2014

Uma história de amor que tocará profundamente seu coração, fazendo-o não só querer construir o sonho de Belleville, como também vivê-lo....
Lucius acaba de se mudar para Campos do Jordão, para cursar Matemática na faculdade da região.
Alugou uma casa antiga, um pouco afastada e rodeada por um bosque, com o intuito de aproveitar o silêncio e tranquilidade do lugar. No primeiro dia algo nos fundos do terreno lhe chama atenção e logo depois descobre dentro de um galpão perto do bosque, um projeto amador de construção de uma montanha-russa. Por obra do destino Lucius encontra um foto antiga de uma bela moça, na foto ela está enterrado uma caixa próximo a um pilar de madeira, curioso, resolve ir além do galpão, nos fundos da casa, para tentar encontrar onde a caixa havia sido enterrada e se ainda estaria ali.
Mas o que encontrou foi vários pilares cravados na terra em sequência. Como os pilares divergiam de tamanho, Lucius analisou a foto e presumiu a altura daquele que estava procurando. Ao encontrar o pilar principal, que julgava ter sido o primeiro a ser colocado no terreno, cavou e ao se deparar com a pequena caixa de madeira, pegou-a e com delicadeza a abriu, para sua surpresa o tesouro lá escondido era uma carta, assim pode finalmente saber o nome da garota da foto: Anabelle e ao ler a carta, sem se dar conta, começou a fazer parte da bela e encantadora história de Belleville.


"Quero acreditar com todas as forças que é a própria Anabelle que as está escrevendo, por mais insano que isso possa parecer. Espero não estar sendo enganado. Porém, mesmo que posteriormente alguém pule na minha frente dizendo que tudo não passa de uma enorme e fútil brincadeira, nada vai apagar a emoção que estou sentindo nesta hora em que escrevo. Nada. Pág. 119"


Poderia ser somente mais um romance como outro qualquer, com suas desculpas banais e etc....
Mas não em Belleville! É um romance, mas a questão maior aqui é como ele foi construído, como Felipe Colbert nos faz acreditar em uma força capaz de vencer uma barreira de 50 anos de distância, que o sonho de um fotógrafo em construir uma montanha-russa para filha, acaba se tornando o mesmo, tanto do personagem que vive no presente, quanto do leitor deste livro.
Fico muito feliz quando o livro de um autor nacional me empolga e surpreende. Pois é isso que precisamos, histórias novas, que envolva nossa atenção até a última página, nos instigue a saber se seu final será feliz ou algo terrivelmente inevitável.


"De todos os lugares do mundo, havia apenas um que eu queria visitar agora. Chances de a minha ida até lá ser em vão? Com certeza muitas. Mas é como dizem: não faça da sua vida um rascunho, ou poderá não ter tempo de passá-la a limpo. Pág. 152"


A narrativa flui naturalmente, alternando os capítulos entre Lucius e Anabelle, conhecendo assim, mais sobre a vida e o ponto de vista de cada um. É muito interessante como os elementos da história transformam a alternância de tempo em algo palpável, como se conseguíssemos viajar junto com as cartas dos personagens, envolvendo-nos ainda mais na história. Misturar presente e passando....

#Confira o restante da resenha no blog! ;)

site: http://samgirl-arts.blogspot.com/2014/05/resenha-belleville-felipe-colbert.html
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Dose Literária 12/05/2014

Belleville
Em Belleville, conhecemos a história de Lucius, que após se mudar para uma casa antiga na cidade de Campos do Jordão para cursar faculdade de Matemática, acaba encontrando algo que vai mudar de vez os seus planos [e de seu pai]. Lucius é um cara tímido, que pode ser chamado até de nerd, e que não leva jeito com amigos e garotas. A casa que seu pai alugou para que ele more nos próximos cinco anos, até concluir seu curso, é um pouco isolada do bairro onde se situa, e após o responsável pelo imóvel ir embora, ele resolve vasculhar o ambiente, e algo que já tinha chamado sua atenção logo que ele subiu ao telhado da casa...

Nos fundos do quintal, ele repara numa construção, que parece ser de uma montanha-russa, mas o que danado uma montanha-russa estaria fazendo naquele quintal? Lucius logo mais descobre a resposta...
1964. Anabelle vive nessa época, depois de ter perdido os pais num intervalo de menos de um ano. Sozinha naquela casa, apenas com seu gatinho preto Tião como companhia, vai usando o dinheiro que o pai havia deixado mas uma hora ele acaba... Sem estudo, sem trabalho, sem ninguém a quem pedir ajuda, Anabelle resolve sair pela cidade em busca de um emprego. Moça recatada que era, ingênua até, acaba passando por uma situação tensa, que por pouco não estraga sua vida, e resolve se isolar novamente em sua casa...

Continue lendo em

site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/05/belleville.html
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Lily Freitas 11/05/2014

Belleville
Belleville conta a história de dois jovens, Lucius e Anabelle, que vivem separados no tempo por 50 anos de diferença. Ele está em 2014 e ela em 1964. Os dois acabam por “se conhecerem” por causa da montanha russa que dá nome ao livro, Belleville, e passam assim a viver uma belíssima história de amor que nem mesmo à distância e o tempo pôde impedir.
Lucius é um estudante de matemática que se muda para a cidade de Campos do Jordão para iniciar sua faculdade e conhece Anabelle ao achar uma carta nos fundos da casa que alugou. Nessa carta ele descobre que um antigo morador começou a construir uma montanha russa, mais que não teve tempo de terminar, pois morreu e sua filha escreve essa carta na esperança que alguma pessoa no futuro possa terminar de construir o sonho não só de seu pai mais também o dela. A partir dessa carta a vida de Lucius muda por completo e ele decide assumir a responsabilidade de construir Belleville. Daí iniciasse uma intensa troca de cartas dos personagens que vai emocionar profundamente o leitor.
Quando peguei o livro pra ler não estava com muitas expectativas mais tive uma grata surpresa logo nas primeiras páginas. Os capítulos são curtos e intercalam nas narrativas dos dois personagens nos dando uma visão de ambos os tempos em que eles estão. Anabelle imediatamente nos cativa com sua inocência e sensibilidade dando assim vontade de ajuda-la a resolver rapidamente todos os males que acometem sua tão triste vida. Lucius também nos pega de imediato mostrando ser um jovem nerd com muito mais sentimento e atitude do que a maioria dos jovens de sua idade.
Como o livro se passa em dois tempos diferentes, tive de início muito medo do autor se perder, mas isso felizmente não acontece e Colbert consegue narrar de forma tranquila à comunicação que ocorre entre os personagens. Um ponto alto do livro é certamente as cartas que eles trocam entre si, elas conseguem transmitir de forma emocionante os sentimentos e situações que eles estão vivendo, foi uma forma muito bonita que o autor encontrou pra manter a comunicação deles. O livro lembrou-me um filme que eu particularmente gosto muito A Casa do Lago protagonizado por Sandra Bullock e Keanu Reeves, só que para mim o livro é ainda melhor, pois os dois personagens tem histórias pessoais emocionantes e tristes que nos envolvem do início ao fim.
O final do livro me deixou muito feliz já que temia que o autor pudesse terminar de forma incoerente sem dar possibilidade de uma nova chance para ambos os personagens. Belleville é um daqueles livros que a leitura cola na sua cabeça e que você só sossega quando termina de ler. E mesmo assim quando o livro se acaba você ainda fica pensando na história dos dois com um quê de saudade. Felipe Colbert foi muito feliz na sua história e ganhou de agora em diante uma fã incondicional de sua escrita. Recomendo e muito a leitura do livro.
Lilian Freitas
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Barbara Sa 04/05/2014

Resenha Belleville - Segredos Entre Amigas
Lucius acabou de se mudar para CAMPOS DO JORDÃO, ficará na cidade até completar sua LICENCIATURA EM MATEMÁTICA e terá que morar em uma velha casa, daquelas que até o encanamento range. A príncipio ele acha a casa um dispautério em comparada com o anúncio de sua locação, mas não se intimida por isso, em especial quando, do telhado, vê uma série de pilares que demarcam o terreno. Sua curiosidade está aguçada.

Após devidamente instalado e sem saber qual o significado dos pilares, Lucius encontra na biblioteca da casa a foto de uma linda jovem. A fotografia é antiga, preta e branca, mas ele já se encontra encantado pela moça, pela linda Anabelle. Nessa fotografia Anabelle está próxima a um dos estranhos pilares no terreno, Lucius vai em busca desse pilar e chegando lá descobre para que tudo aquilo servia.

Ele encontra uma carta e descobre que os pilares eram o começo da construção de um grande sonho do pai de Anabelle; Belleville, uma montanha-russa caseira. Na carta, Ana pede, encarecidamente, para que o futuro morador da casa realize esse sonho, já que pra ela isso se tornou impossível após a morte de seu pai. Sentido com a declaração da moça, e sem ter a mínima condição de arcar com o término da construção da montanha-russa, ele torna o pedido de Anabelle ainda mais forte para o próximo habitante da casa, escreve uma outra carta, coloca junto com a de Anabelle e enterra onde as encontrou.

A carta de Lucius junta-se com a de Anabelle e retorna 50 anos no tempo, logo ela encontra a carta e responde, mesmo achando tratar-se de uma pegadinha, começa então uma troca de cartas com 50 anos de diferença, mas que mudará a vida de ambos os escritores.

O livro é narrado pelo ponto de vista de Lucius e de Anabelle, ele em 2014 tentando realizar os sonhos da jovem que vive em 1964, ela procura formas de viver sem os pais para lhe dar apoio, mas encontra em Lucius o sustento, e alento, que precisava para seguir em frente.

Felipe tem uma escrita doce e romântica. O livro, apesar de ser uma ficção óbvia, é mágico e nos faz acreditar que aquilo pode acontecer na vida real. Aliás, quem disse que não pode? O sentimento que une o casal protagonista é tão forte que eles não pensam mais em si mesmos, mas sim um no outro.

Achei interessante a forma como o autor intercalou a vida de Lucius e Anabelle em separado, mas nos fez pensar nos dois juntos a todo momento. Lucius, além da montanha-russa, tem que se preocupar com sua faculdade e o pai que deixou em sua cidade natal, já Anabelle tem que cuidar de si própria, da propriedade e do seu gato Tião.

BELLEVILLE foge a todos os livros que já li na vida. É o romance mais doce, lindo e envolvente que já tive o prazer de conhecer. A história é verdadeiramente apaixonante e, apesar de nos fazer querer chegar a conclusão, nos faz querer ler de forma lenta, a fim de apreciar as páginas de maneira única.

Além de Ponto Cego, nunca havia lido nada do autor, mas devo declarar que, com esses dois livros, ele entra na minha lista de autores para acompanhar.

Felipe, obrigada por nos brindar com essa magnífica história.


site: http://seaoficial.tk/1fIjl3z
Francelle 08/05/2014minha estante
Ótima resenha! Me deu ainda mais vontade de ler...=)




ricardo_22 29/04/2014

Resenha para o blog Over Shock
Belleville, Felipe Colbert, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP:
Novo Conceito (Novas Páginas), 2014, 304 páginas.

Ao se mudar para uma antiga casa e encontrar uma carta enterrada em seu terreno, Lucius sente o desejo de voltar no tempo para ajudar quem a escreveu a realizar o sonho do falecido pai: construir uma montanha-russa em sua casa. Sem imaginar o que estava para acontecer, ele escreve uma nova carta e posteriormente se depara com uma resposta de Anabelle, a mesma garota que anos antes havia escrito sobre o sonho do pai.

Sem imaginar como isso é possível, Lucius começa a trocar cartas com Anabelle e aguarda ansiosamente por cada resposta. Mas cinquenta anos os separam e, mesmo com a desconfiança, ambos se aproximam através das palavras. A amizade e o amor não demoram a surgir, porém o que realmente os uniu foi o destino, o único capaz de mudar o passado... Único a mostrar a força de um amor que ultrapassa a barreira do tempo.

“Eu precisava cada vez mais dele, e saber que nunca nos encontraríamos parecia uma crueldade sem limite. Casos que misturavam paixão e tragédia eram coisas que encantavam românticos sonhadores. Isso acontecia há muitos séculos na história, mas eu odiava passar pelos dois ao mesmo tempo” (pág. 160).
Sabe aqueles livros em que necessitamos de tempo para se recuperar? Existem também livros que não saem de nossos pensamentos durante e principalmente após a leitura. São esses livros que marcam toda uma vida e que deveriam, obrigatoriamente, se tornarem referências literárias para as gerações seguintes de leitores e escritores.

O escritor Felipe Colbert já conquistou por seus thrillers, porém deve se tornar ainda mais admirado por seu novo livro, que curiosamente aparenta se diferenciar e muito dos anteriores. Belleville é aquela história que toca o coração do leitor e é sim capaz de mudá-lo com apenas algumas páginas de pura sensibilidade. Por isso, encontrar as palavras adequadas para falar sobre Belleville é uma missão tão difícil quanto não se envolver de forma verdadeira.

As circunstâncias em que conhecemos os personagens Lucius e Anabelle poderiam não ser adequadas para o surgimento de um carinho por eles. A barreira do tempo é uma grande adversária, então como é possível torcer por essa união ou simplesmente pela felicidade do casal? Se é que realmente podemos chamar assim.

O que acontece de fato é que essa união perfeita faz até mesmo o mais racional dos leitores – aquele mesmo que vai encontrar desculpas para dizer que tudo não passa de uma brincadeira ou de um sonho – se encantar pelo casal. É difícil encontrar personagens que se completam tanto quanto Lucius e Anabelle, a ponto de um possuir exatamente o que o outro necessita. Se o destino está ao lado deles, apenas o desenrolar da leitura poderá dizer, porém é o que menos importa.

Mas é bom ressaltar que tudo isso só acontece por Felipe Colbert possuir uma escrita distinta. Colbert é o tipo de escritor que mostra que a técnica é tão importante quanto escrever com o coração. O fato de narrar passado e presente apenas intercalando capítulos, o que em alguns livros torna a leitura confusa, causa a sensação de viajar no tempo com o virar das páginas. É com técnica e sensibilidade que o autor envolve seu leitor, a ponto de esse se apaixonar.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/04/resenha-237-belleville.html
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Fernanda 28/04/2014

Resenha: Belleville
Resenha: “Belleville”, de Felipe Colbert, pode ser definido por uma palavra: impressionante. Não li nada a respeito quando comecei esta leitura e talvez essa tenha sido a vantagem. Me surpreendi com uma narração altruísta e sutil, cenas dramáticas e personagens honrosos. A história é muito emocionante e as sensações repassadas ao leitor são definidas com clareza e objetividade.

Lucius é o protagonista desta trama enigmática e comovente. De início, ele passa a sensação de ser bastante acomodado, porém aos poucos vai se revelando uma pessoa mais emotiva e honrosa. Ao seu mudar para uma casa que parecia bem simples – mas foi se revelando bem misteriosa – ele nunca poderia imaginar que sua vida poderia mudar tanto. As descrições dos locais e de cada objeto encontrado no decorrer do enredo são peças fundamentais para o melhor entendimento dos fatos.


CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/04/resenha-belleville-felipecolbert.html
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Fernanda 24/04/2014

Belleville Existe?
Este ano começou com muitas novidades na Novo Conceito, umas delas é que Felipe Colbert foi contratado para o selo Novas Páginas.
Eu já o conhecia por conta da blogosfera literária, mas não tinha lido ainda nenhum de seus livros. E eis que bate na minha porta o carteiro trazendo está oportunidade.

Belleville fala de um buraco no tempo, onde duas pessoas conseguem se comunicar com uma falha temporal de cinquenta anos. Um buraco de minhoca, assunto que sempre achei interessantíssimo porque - de acordo com alguns cientistas - eles podem mesmo existir. Infelizmente nunca conseguiram provar, mas eu adoro o assunto mesmo assim.

Quando Lucius se muda para Campos do Jordão, estudar na faculdade de lá, acha meio estranho que o pai tenha lhe alugado uma casa tão antiga e assustadora. Cheia de estalos, rangidos e um esqueleto de uma montanha russa no jardim. Ele nunca poderia imaginar que estava prestes a fazer um looping completo em sua vida e na vida de Anabelle.

Eu gostei muito da determinação de Lucius, mas foram as partes da estória narradas por Anabelle que me fizeram amar o livro. Trechos que falam de medo, da fragilidade de uma mulher sozinha na vida e de como, as vezes, não temos saída.

Eu fiquei assustada, desesperançada e amedrontada junto de Anabelle e - confesso - chorei, na parte do gato. Mas prometo não falar mais nada, para não ser spoiler.
A estória tem como cenário Campos do Jordão, que nunca conheci, afinal as pessoas vão para lá pelo frio e eu sou do Sul, então nunca senti muitos atrativos nela. No entanto depois de ler os detalhes tão sutis e carinhosos da cidade, fiquei muito curiosa. Varias vezes pensei se existiria de fato alguns dos lugares descritos no livro. como a lojinha de chocolates da "Dona Italiana". Até procurei no google para ver se Belleville existia e tem "belleville" de tudo em Campos, menos a montanha russa. Uma pena porque achei tão lindo alguém querer construir uma no jardim de casa.
Para ver como a estória me pegou, fiquei desejando que algo assim fosse real.

Foi um livro muito rápido de ler e até gostaria de sortear um para vocês, mas como só recebi um e gostei muito mesmo, vou ser egoísta e ficar com ele para mim.

Parabéns ao Felipe pela editora nova e parabéns a Novo Conceito por ter sacado que não deveria deixa-lo escapar.

Indico com certeza.

site: http://enquantoescrevoumlivro.blogspot.com.br/
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Bruna 18/04/2014

leitura nacional de excelente qualidade
O livro conta a história de Lucius, que vai morar em Campos do Jordão para fazer faculdade e acaba por acaso alugando uma casa cheia de mistério. Nos fundos do terreno há uma montanha-russa inacabada e algumas contribuições do destino fazem com que Lucius encontre a história por traz do brinquedo, e mais supreendentemente ainda, consiga se comunicar com Anabelle por cartas. Anabelle é uma jovem de 18 anos que vive em 1964 e para quem a montanha-russa iria ser construída. Sim, a troca de cartas também é uma viagem constate no tempo, que fica entre passado e presente durante todo o livro.
Quando peguei o livro para ler após dar uma olhada na sinopse eu achei que seria uma história muito bonita, mas o livro me surpreendeu muito mais do que isso. Também não esperava por uma história passada na Brasil, e só depois de ler “Campos do Jordão” foi que percebi que era um autor brasileiro... e que escrita maravilhosa.
Belleville é narrada com capítulos que alternam entre o ponto de vista de Lucius e o de Anabelle. Ele em 2014 e ela em 1964, e a história é muito bem narrada em ambas as épocas, com suas particularidades e detalhes históricos. Uma história muito gostosa de ler, desde o início te dá vontade de continuar lendo cada capítulo sem parar, para saber o que aconteceu com Anabelle, saber se Belleville será construída até o fim, saber se Lucius continuará morando naquela casa. É difícil explicar, mas é uma história intensa, com alguns momentos bastante pesados, mas sem deixar de ser um romance leve... não é um livro que você fica angustiada com as coisas ruins que acontecem, apenas torce para que tudo dê certo no final. Fiquei encantada com a criatividade da história e toda a beleza que ela transmite.
Quanto a capa e diagramação o livro é lindo! A capa chama bastante atenção e traz bem a essência da história. A diagramação é muito boa, com fonte em ótimo tamanho e espaçamento, e fonte diferenciada para a transcrição das cartas. As páginas são amarelas e os capítulos sempre iniciam na página da direita. Simplesmente maravilhoso, recomendo a todos! Uma excelente sugestão de literatura nacional.
Nota final: 5 de 5.

site: http://bybrunakitty.blogspot.com.br/
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Maurício Gomyde 16/04/2014

Muito bom, muito bem escrito, enredo cativante.
O Felipe é mestre na arte e a trama, a emoção, a riqueza de detalhes se somam para construir uma poderosa história.
Não deixem de ler!
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Ju 09/04/2014

Belleville
O primeiro livro do Felipe que li foi Ponto Cego. Não foi a leitura mais confortável do mundo para mim, mas me apaixonei pela escrita dele. Quando vi que Belleville seria lançado pela Novo Conceito, não precisei de mais do que o nome do autor, o título e a capa para querer ler enlouquecidamente. Assim que ele chegou aqui em casa, iniciei a leitura.

Não achei que fosse possível, mas o Felipe me surpreendeu ainda mais! Esse livro, ao contrário do outro dele que li, se encaixa perfeitamente nas minhas preferências. Um romance com uma boa carga de drama, que de quebra faz a gente acreditar em milagres. Conta uma história apaixonante. A história de um amor que desafia o tempo e que mostra que para o coração não existem barreiras.

Anabelle é uma garota de 18 anos que vive em 1964. Está passando pelo período mais difícil de sua vida. Tornou-se órfã e tudo o que tem é uma casa onde morar e um gato preto, seu fiel companheiro, Tião. Seu pai tinha um sonho: construir para Anabelle uma montanha-russa no terreno da propriedade: Belleville. Infelizmente, não conseguiu terminar seu projeto. Os mantimentos da garota estão acabando, e ela não sabe qual será seu destino. Decide que a única coisa que não pode perder é a esperança. Com o desejo de que alguém um dia termine o trabalho de seu pai, escreve uma carta, a coloca dentro de uma caixa, e a enterra no ponto em que a construção começou.

2014. Lucius se muda para Campos do Jordão para iniciar uma nova fase de sua vida: vai cursar matemática em uma das melhores faculdades do país. Com 20 anos, já sabe que seu forte não é fazer amizades, mas pretende focar nos estudos nos próximos 5 anos. Consegue alugar uma imensa casa por um preço fantástico, e é lá que encontra a carta que mudará seu destino, a mesma que Anabelle escreveu 50 anos antes. O rapaz terá que rever tudo o que acredita, e precisará de muita coragem e determinação.

"Eu não acreditava que seria capaz de abandonar meus sonhos pelo sonho de outra pessoa."

Não tinha lido a sinopse do livro, e não tinha a menor ideia do que esperar. Meu encantamento só foi aumentando enquanto eu avançava na leitura, queria sempre mais. A narração é em primeira pessoa, alternada entre Anabelle e Lucius, e isso fez com que eu me sentisse muito próxima dos dois. Os problemas que cada um precisava enfrentar me tocavam profundamente. Principalmente os de Anabelle, que passa por coisas extremamente revoltantes.

Belleville fez com que eu tivesse que enfrentar um turbilhão de emoções: raiva, aflição, alegria, esperança, revolta... Me fez sorrir e também me fez chorar. Destroçou meu coração e depois me ajudou a juntar os pedacinhos que restaram dele. Recomendo muito a leitura.

"Acho que estamos a todo momento à procura de aventuras como essa, que fogem à realidade. (...) Histórias assim devem permanecer para sempre em nossas memórias. (...) Afinal, somos todos sonhadores, não é mesmo?"

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/04/resenha-novo-conceito-belleville.html
Dani 11/04/2014minha estante
Que legal o enredo deste livro, acho muito interessante a vida dos dois personagens se encontrarem 50 depois. Fiquei curiosa para saber o que acontecerá! Concordo que a capa é linda, só de olhar, dá vontade de comprar :)


Gabi Sulzbach 12/07/2014minha estante
Peguei mas acabei não levando! Vale a pena a leitura? Gostei da resenha. Bjs




Nica 08/04/2014

Simplesmente PERFEITO
Belleville é o romance de estreia do meu querido amigo Felipe Colbert na Editora Novo Conceito. Ano passado, eu tive a honra de ser leitora beta do autor e pude me deliciar com as belas linhas dessa história doce e apaixonante.

Quando o Felipe me convidou para ler seu novo romance, fiquei super feliz. Já tinha tido a oportunidade de ler, em primeira mão, outro livro seu - que foi um sucesso também -, e fiquei lisonjeada por poder participar desse agora.

Belleville é uma história linda, gente. Honestamente, essa é uma das resenhas mais difíceis que estou escrevendo. Me envolvi e me identifiquei demais com a história de Anabelle e Lucius. Confesso que ele não me conquistou de cara. Mas, aos poucos, foi me convencendo... rsrs... Já Anabelle, ela me prendeu logo nas primeiras linhas com seu jeito doce, com sua pureza, com sua simplicidade e seu amor incondicional.

Felipe foi ousado ao escrever um romance em dois tempos. Algo que poderia ter dado ou muito errado ou muito certo, como foi o caso. Nas curvas páginas de Belleville, conheceremos a história de Anabelle, uma jovem de 18 anos, que vive em Campos do Jordão no ano de 1964 e está passando por um momento delicado: acabou de ficar órfã. Com uma velha casa para morar e seu fiel escudeiro, o gato Tião, Anabelle passará por poucas e boas.

Já sem esperanças de que as coisas melhorem, ela decide deixar uma carta, contando o desejo de seu pai: terminar a construção de Belleville, uma montanha-russa de madeira. A menina coloca a carta dentro de uma caixa e a enterra em seu jardim. Desejando em seu coração que alguém, um dia, termine o que seu pai começou e possa realizar o sonho dele.

O ano agora é 2014. Lucius, um estudante universitário de Matemática, está pela primeira vez por sua conta e risco, em um lugar totalmente novo, sem amigos e sem a proteção do pai. Ele acaba indo morar na velha casa que pertencera à família de Anabelle, por ter um aluguel bem mais em conta do que o normal e não se localizar tão distante de sua faculdade.

Ao avistar uma velha construção de madeira, Lucius se sente atraído por ela. Instantaneamente. Com isso, ele resolve se aventurar pelo terreno da casa, encontrando um celeiro velho, cheio de ferramentas e uma moto Vespa, muito famosa nos anos 60. Contudo, o que mais lhe chamará a atenção é a inacabada montanha-russa de madeira.

Fascinado por ela e pela história que ela parece esconder, Lucius começa a procurar mais atentamente coisas que possam explicar o porquê de ela ter sido abandonada pelo caminho. Numa de suas buscas, ele encontra a caixa com a carta de Anabelle, a jovem que um dia vivera ali. Sem saber direito o porquê, ele resolve responder a mesma...

Eis que Anabelle recebe a resposta de um estranho, Lucius, que diz está lendo sua carta 50 anos depois. Como isso é possível? Estaria alguém brincando com a garota? Causando ainda mais sofrimentos para um coração sem esperanças? Ou será que Lucius estaria ficando maluco, alucinando que uma jovem que vivia nos anos 60 estaria, de fato, se comunicando com ele?

Em uma envolvente história de amor, amizade, mistério e magia, Felipe Colbert nos envolve e fascina com essas duas personagens de anos tão distantes, mas com o mesmo desejo e intensidade em seus corações.

O livro é narrado em primeira pessoa, os capítulos alternando entre Lucius e Anabelle, fazendo com que possamos conhecer muito bem as duas personagens e suas histórias. Todos os sentimentos são muito palpáveis, tanto os bons quanto os ruins. Principalmente no que diz respeito à Anabelle. Fiquei com pena da menina, com raiva do seu nojento tio Lino e com vontade de trazer ela pra minha casa, pra cuidar e amar, como a uma filha mesmo.

Belleville é uma montanha-russa sim, mas de emoções. Você vai se pegar sentindo amor, esperança, raiva, aflição, ternura, compaixão... Terá vontade de rir, vontade de chorar, vontade de fazer justiça com as próprias mãos... E isso tudo em uma tacada só! Sim, porque eu D-U-V-I-D-O que você vá conseguir largar o livro depois de ler o primeiro capítulo (que começa com a carta de Anabelle).

Belleville me fez lembrar um pouco de A Casa do Lago, filme protagonizado pelos atores Keanu Reeves e Sandra Bullock. Mas, depois que conversei com o Lipe e refleti sobre ambas histórias, posso afirmar que a história de Ana e Lucius é MUITO melhor e bem mais tocante, sensível e real.

Emocionante, fascinante, envolvente e mágico, são palavras simples demais para descrever tudo o que Belleville é. Se eu fosse você, não perderia mais tempo e iria logo me aventurar nessa montanha-russa de madeira e de emoções.

site: http://www.draftsdanica.com.br/2014/04/resenha-belleville-felipe-colbert.html
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Ceile.Dutra 03/04/2014

Mágico
Depois de perder a mãe e ser surpreendido com um problema de saúde do pai, Lucius se muda para Campos do Jordão para cursar matemática . Lá tem o melhor curso e, com o apoio financeiro do pai, ele aproveita o momento para desfazer amarras, mesmo que se preocupe muito com a saúde do "velho". Lá, ele encontra uma casa bem antiga, mas considerando o valor, estava ótimo. Depois de instalado, ele encontra uma fotografia de uma garota enterrando algo perto de um pilar - até onde ele vai e encontra uma caixa com uma carta. Nesta carta, a garota fala do sonho do pai dela, que não pode ser realizado, e pede para que o próximo morador dê continuidade: construir uma montanha-russa para sua pequena no quintal de casa. Trata-se de Belleville.

"O que eu não sabia, ainda, é que não era eu quem construía os trilhos. Eles já estavam lá, a minha espera."

Apesar de empolgado com o desafio, ele percebe que é impossível, deixando a missão para o próximo - reiterando o pedido inicial de Anabelle com outra carta. O que ele não esperava é que ela encontrasse o papel naquele mesmo lugar junto da dela - 50 anos antes. Inicia-se assim, uma troca de cartas entre os dois: desacreditados e achando serem alvos de algum desocupado. Como aquela garota achava estar em 1964? Como aquele cara era do futuro? Talvez essas coisas não tenham explicação, mas o que surge a seguir parece fazer parte deste encanto - amizade, paixão e amparo.

Não há outra palavra para definir minha sensação com este livro a não ser: encantada. Essa é, definitivamente, uma história mágica. Mas não daquelas em que os personagens são transformados de uma página pra outra, acreditam em tudo em que lhe vêm - definitivamente não. Lucius e Anabelle me acompanharam no estranhamento aos fatos. Gente, como assim você conversar por cartas com alguém que está no mesmo lugar que você, mas, hm... 50 anos antes?

"Eu precisava me expressar, manter aquele contato. Era o único refúgio para a vida solitária em que encontrava. Só que, dessa vez, deveria escrever de maneira mais objetiva. Apenas dessa forma a história pararia de rebobinar na minha cabeça."

Foi impossível não lembrar de A Casa do Lago (já assistiu? Um dos romances mais lindos que vi) onde os personagens moram na mesma casa, mas com um tempo de diferença (parece confuso, porque o tempo presente de um é passado para o outro) só que em Belleville temos uma diferença gritante - muitos anos, muitos costumes e problemas os separam. É sempre complicado trabalhar com esta questão de viagem no tempo, porque, bem, não existe uma explicação, né? Até as teorias me são absurdas. Então, é preciso estar aberto aos paradoxos.

O livro é narrado pelos dois personagens (Lucius e Anabelle) e as vozes são levemente diferentes. O autor teve o cuidado de inserir - sutilmente - expressões e palavras utilizadas em cada época (seja no nosso presente ou no passado), assim como lembrou de expressar a confusão dela ao se deparar com certos termos. Fiquei ansiosa pelas cartas - elas deram um charme muito especial ao livro.

"Todavia, o papel que tinha nas mãos agora era uma carta de esperança, não de desistência. E a fábula de nós três - Belleville, Lucius e eu - ainda demoraria para ter um final."

A única coisa que me causou estranheza foi, perto do início, Lucius falar que com Anabelle se sentia à vontade, poderia ser ele, mas me parecia que eles não tinham essa intimidade. Por outro lado, por não se conhecerem pessoalmente, eles puderam mostrar exatamente o que eram depois. Fiquei tão agoniada perto do final do livro que sonhei com a continuação da história! Estava muito tensa, sério! Eu sofri tanto por Anabelle que nem sei dizer.

Me remexi inquieta tantas vezes enquanto lia, porque eu sou taurina, extremamente pé no chão e o protagonista fez umas coisas que... meu Deus, eu jamais teria coragem, ainda mais se tratando de dinheiro! Eu nunca tomaria as atitudes que ele tomou (ou seja: eu jamais poderia viver algo parecido rs). Eu temia pelo que ele teria que enfrentar, quando a realidade se abatesse sobre ele. Mas isso é algo pessoal, né?

Ultimamente tem sido difícil eu dar 5 estrelas para um livro, mesmo que eu goste muito. Mas Belleville é tão perfeito que não consigo avaliar de outra forma. Ambientes vívidos, história linda e apaixonante. Mais do que indicado.


site: www.estejali.com
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