Cândido ou O Otimismo

Cândido ou O Otimismo Voltaire




Resenhas - Cândido


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esperniador 24/07/2022

?????
sátira filosófica sobre o otimismo.

o livro transita do humor sarcástico à filosofia de vida.

toca em questões culturais, humanas, espirituais e visões de mundo.
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Jão 20/07/2022

É um livro trágico e divertido ao mesmo tempo. Gostei que a narrativa vai se misturando com os acontecimentos históricos da época.
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gi 11/07/2022

Não esperava
Eu gosto de começar histórias se possível sem ler ao menos a sinopse, gosto de não ter o que esperar e me surpreender, tanto positivamente ou negativamente se for o caso.
Esse livro com toda certeza foi positivo, eu achei em num sebo, uma coisa bem aleatória e decidi trazer, acho que já tinha escutado o nome Voltaire e trouxe.
A história além de super rápida conta muitas coisas, tem tanta mensagem a nos passar que vou ficar um tempo ainda refletindo sobre ele.
Sério leiam, é além de tudo, engraçado, tem a ironia dos fatos que tu fica tipo ? não me acredito?, é muito bom. Não vou trazer detalhes mas eu realmente não imaginava como seria legal.
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rfalessandra 09/07/2022

Cândido, ou o Otimismo
Demorei um pouco para me acostumar com escrita por ser uma obra do século XVIII, mas depois fluiu bem eu estava era me divertindo.
O Cândido mesmo passando pelos seus infortúnios, seus perrengues, não perdia seu otimismo, sua pureza e a sua simplicidade.
O autor soube desenvolver a história de cada um dos personagens, e reencontro deles com o Cândido no final foi surpreendente.
O Martin e o Cândido filosofando perceberam que o homem não nasceu para o descanso, pois o trabalho afasta três grandes males de nós: o tédio, o vício e a necessidade.
"Precisamos cultivar o nosso jardim."
13marcioricardo 09/07/2022minha estante
Parece muito bom ?


rfalessandra 10/07/2022minha estante
Sim o enredo é atual, mostrando a arrogância dos poderosos da época e ao mesmo tempo dicularizando os pensandores filosóficos o toque de humor.




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Camila | @abismos.literarios 08/07/2022

"Se este é o melhor dos mundos possíveis, como serão os outros?"
(Resenha publicada no IG: @abismos.literarios)

O que é o otimismo? Aqui iremos encontrar uma crítica à filosofia do pensando otimista de Gottfried Leibniz, um alemão que dizia sobre acreditar que tudo está bem no melhor dos mundos. Para questionar tal afirmativa, Voltaire faz que os personagens aqui presentes passem por provações atrás de provações, todo o tipo de infortúnio, desgraças e situações que os provocam ao extremo, suscitando a pergunta: tudo está de fato bem ou nos conformamos com o que acontece ao nosso redor? Para quem está bem? Devemos mesmo nos contentar com os acontecimentos acreditando que eles servem a um propósito maior, por mais doloroso e terrível este seja? Seria então o tal do otimismo, a nossa própria ignorância?

Cândido é um jovem que vive “no melhor dos mundos”, e ouve atentamente aos conselhos do mestre Pangloss, o qual afirma que "todos os acontecimentos estão encadeados no melhor dos mundos possíveis", “está demonstrado”, dizia ele, “que as coisas não podem ser de outro jeito: pois tudo sendo feito para um fim, tudo é necessariamente para o melhor fim.”

Além disse, Cândido é apaixonado por Cunegunda, filha do barão e dono da casa onde ele mora. Após beijar a moça, em um belo dia, ele é expulso a ponta pés de seu lar, sem nada para sobreviver. E é aqui que os infortúnios desse jovem rapaz começam. Ele vai passar por situações terríveis, dolorosas, impensáveis. Até que ponto ele vai conseguir manter o pensamento otimista?

Um livro satírico, Voltaire traz aqui uma narrativa extremamente cômica e sarcástica, mas que nos provoca reflexões gigantescas a respeito da vida e do que aceitamos como aceitável. Até que ponto aceitamos e nos conformamos com o que nos acontece? O que fazemos para mudar ou melhorar tais coisas?

É um livro curtinho, fácil de ler, mas com questões imensas em cada acontecimento da vida de Cândido, que vão te deixar refletindo acerca de toda a humanidade, e principalmente da sua própria vida.


site: https://www.instagram.com/p/CfwMWP1rchu/
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Celso.Mirim 24/06/2022

Obrigado voltaire
Todos os acontecimentos estão encadeados no melhor dos mundos possíveis pois afinal sem os nossos sofrimentos? não comeríamos cidras recheadas de pistaches.
É preciso cultivar o nosso jardim
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Bruna Peixoto 21/06/2022

É um livro muito divertido. Capítulos curtos, mas bem intensos, a vida dos personagens da um giro de 360 graus em poucas linhas.
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¨Cain¨ 20/06/2022

Tragicômico
É incrível como a vida pode moldar alguém. Cândido é somente um rapaz ingênuo que não conhece o pessimismo, graças ao seu mestre Pangloss.
Desbravando as N derrotas e vitórias que a vida trás, Cândido ira se questionar quanto a esse otimismo todo.
Você pega o livro e no primeiro capítulo esboça sorriso. Daí o livro continua e você apenas pensa "Meu Deus, Cândido!".
O único problema do livro é o que vejo em alguns clássicos. Acontecimentos históricos que só são explicados com uma página ao final do livro. Você tem que constantemente ir pro final e voltar a leitura. Não estraga a experiência. É algo que eu me incomodo apenas.
Ótimo livro. Divertido.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/06/2022

A Importância Do Espírito Crítico
Publicado originalmente em 1759, ?Cândido, Ou O Otimismo? é um conto filosófico e satírico escrito por Voltaire, um dos mais proeminentes nomes do Iluminismo. Comenta-se que o livro foi escrito em apenas três dias no ano anterior de seu lançamento, tendo como protagonista um jovem cujo o nome intitula a narrativa.

Em ritmo veloz, ela apresenta as aventuras de Cândido, após ser expulso do seu ?Jardim do Éden?, o castelo do barão de Thunder-ten-Tronckh, localizado na Vestfália, por ter beijado Cunegunda, a filha do tal aristocrata, que até então fora seu protetor.

Com o banimento, o jovem encerra seus ensinamentos com Pangloss, um mestre adepto do otimismo de Leibiniz, brilhante matemático mas filósofo medíocre. A bem da verdade, Cândido passa a adotar esta corrente filosófica na nova fase da vida, mas acaba decepcionado, conforme testemunha e toma parte de algumas situações ao longo da sua jornada.

Curiosamente, boa parte, por mais improvável e fantasiosa que pareça, tem uma correlação com acontecimentos históricos, isto é, o terremoto de Lisboa (1755) e a Guerra dos Sete Anos (entre 1756 e 1763). O resultado é uma trama picaresca, uma espécie de Bildungsroman ? romance de formação ? que ridiculariza a religião, os governos, os filósofos de forma perceptível e alegórica. Aliás, Pedro Meyer, responsável pelas ilustrações da edição, ressalta na Fortuna Crítica que ?estas divertidas alegorias parecem pura brincadeira, quando na verdade compõem uma obra incendiária?.

Na verdade, uma obra incendiária cujo o sucesso e o escândalo foram instantâneos, chegando até a ser proibida por blasfêmia religiosa, sedição política e hostilidade intelectual escondidas sob um viés ingênuo. Contudo, ao tratar de temas universais e atemporais, até hoje ela desperta interesse e está inserida no cânone literário.

Por sinal, minha relação com sua leitura foi muito semelhante ao relato de Chico Felitti na Apresentação: ?Eu li Cândido em uma manhã. E foi mais um reencontro do que uma descoberta. Este livro esteve do meu lado o tempo todo. O autor escrevia em 1700 e pouco, mas falava exatamente do mundo em que eu vivia...?, pois como explica a pós-doutora Ana Luíza Reis Bedé: ??Cândido, Ou O Otimismo? expõe a frivolidade, o egoísmo e a ganância das classes privilegiadas?, uma desigualdade impiedosa que ainda assusta.

Em síntese, o conto debruça-se sobre a importância da preservação do espírito crítico e a persistência de uma postura ética durante a vida. De acordo com a tradutora Carolina Selvatici: ?É interessante perceber como as relações sociais mudaram pouco na nossa sociedade nos últimos quatrocentos anos. Chega a ser ridículo como algumas situações podem ser comparadas às atuais. Desde negros sendo vistos como inferiores, passando pela degradação feminina, considerada absolutamente normal, aos mil golpes financeiros em que o inocente Cândido cai ? a sensação às vezes é a de que estamos vendo uma série de reportagens do Fantástico?.

Finalmente, mais uma edição sob medida da Autofágica, ideal para ocupar um lugar em sua biblioteca, ou presentear neste Natal.

Notas:
* Adquiri o e-book e para apreciar as ilustrações coloridas, opte pelo Aplicativo Gratuito de Leitura da Amazon instalado num tablet ou celular.
* Acompanha o livro VIDEOAULA GRÁTIS e para assisti-la, basta escanear o QR Code impresso no livro.
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Nicole 10/06/2022

Sensacional
Impensável ler esta obra em outra edição que não a da Antofágica. Os textos de apoio, bem como os vídeo aula, transformam a experiência de leitura.
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@vidaliterata 07/06/2022

Nosso protagonista é o jovem chamado Cândido. Ele tem uma vida boa, no belíssimo castelo do rei. Lá ele têm aulas com um velho filósofo, que é muito admirado, Pangloss. Um dia, Cândido é expulso do castelo, por beijar a amada, Cunegunda, a filha do rei, e aí começa a passar por vários perrengues na vida.

A obra escrita pelo filósofo francês Voltaire, é uma sátira, um deboche contra a filosofia otimista, defendida bastante pelo personagem Pangloss no livro. E na vida real, essa filosofia foi criada pelo filósofo alemão Gottfried Leibniz, que foi adotada por outros filósofos e líderes religiosos no século XVIII. Nas palavras do próprio protagonista, Cândido, a filosofia do otimismo é definida como ?a fúria de sustentar que tudo está bem quando se está mal?, poderia até se dizer que é como se fosse a nossa contemporânea ?positividade tóxica?.

Têm vários momentos divertidos ao longo da história. Embora Cândido passa por várias desgraças, e ele ainda tenta acreditar que vive no melhor dos mundos possíveis. Fora as terríveis situações e tragédias que seu mestre filósofo, adepto do otimismo, passa e outros personagens do livro também.

Essa história nos faz refletir bastante sobre como crenças e o fanatismo religioso podem nos prejudicar e nos fazer perder o senso crítico diante de situações extremas e trágicas da vida, porque elas creem que ?tudo está bem no melhor dos mundos possíveis?, segundo a filosofia otimista.

Adorei a experiência de leitura. Foi como se eu tivesse viajado junto com os personagens pelos quatro cantos da Terra, com muitas aventuras e desventuras. No livro também têm várias referências históricas importantes do século XVIII, as notas de rodapé ajudaram bastante nisso.

Super recomendo a leitura, menos pra quem é muito sensível, porque o livro pode ter vários gatilhos devido às descrições violentas. Porém, ele é super necessário e continua atual.
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funnyfani 06/06/2022

Experiência interessante
Esse livro é muito diferente dos livros de fantasia e romance que eu estou acostumada, mas eu gostei. E olha, realmente não achava que a leitura seria fluída, mas foi, apesar de ter cenas pesadas, tudo muda tão rápido que nem da tempo de ficar triste. As vezes eu fechava o livro e começaram a refletir um pouco, mas depois a curiosidade de saber o que viria depois vinha e eu voltaram a ler.

Confesso que fiquei impressionada como Voltaire usou os personagens para criticar a sociedade da época e em como algumas das críticas se aplicam nos dias atuais, apesar de ser um mundo completamente diferente e com outros ideais.

Não sei exatamente o que um professor de filosofia diria sobre o livro, provavelmente algo muito mais profundo, mas, sinceramente, posso não odiar filosofia, mas também não é minha matéria favorita kkkkk e ainda assim eu gostei do livro e acho que todos deveriam ler.

Bom, essa é a opinião de uma garota de 16 anos e eu não sei se você vai seguir meu conselho e ler o livro, mas se ler, garanto que não vai se arrepender.

Boa leitura.
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Lea.0 28/05/2022

Minhas expectativas estavam altas demais
Bom, essa foi minha primeira experiência com a literatura de Voltaire. Devo deixar bem explícito que o mesmo é meu iluminista favorito, e além disso, eu não li nenhum livro de qualquer outro iluminista até o presente momento. Pois bem, com isso, sigamos..

Eu havia projetado mais filosofias e menos contexto e viagem ao longo da obra, porém não foi isso que aconteceu. Eu entendo que Voltaire não escreveu explicitamente sua filosofia mas sim à aplicou em uma história ficcional. Mesmo com isso, sinto que foi mais história do que sua filosofia, digo, ele não fala tanto sobre sua filosofia tanto quanto fala do trajeto de Cândido na Europa. Isso acabou me deixando bem desanimada durante a leitura.
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