Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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Hera 06/08/2020

O pior dos mundos possíveis
É uma loucura! Basicamente uma satírica narrativa de viagens forçadas feitas por Cândido. Os acontecimentos são de uma irracionalidade histórica. Uma citação do livro que o resume bem é a seguinte: tudo não é senão ilusão e calamidade.

A linguagem é de fácil entendimento, e por ser uma sátira, consegue ser divertida e arranca risadas em vários momentos.

Recomendo a leitura acompanhando as notas de fim de página pois trazem um apanhado histórico geral e uma noção do pensamento da época. Vale muito a pena.
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Eva 18/11/2020

Nada está tão ruim que não possa piorar
Nesse livro Voltaire faz sátira para debochar de algumas filosofias de sua época, sendo que a maior crítica é em relação a filosofia de Leibniz (O otimismo). Na estória a filosofia é defendida por Pangloss, mestre de Cândido, que diz que ?esse é o melhor dos mundos?. No final das contas me identifiquei mais com a ?filosofia? de Martinho (rsrs).

Mas Voltaire não se ateve a criticar apenas filosofia, incluiu também a sociedade, seus rivais, a igreja, de forma inteligente e muito bem humorada.
Interessante saber que o personagem Candinho da novela ?Êta Mundo Bom? é inspirado no próprio Cândido. E olhando bem o título da novela reflete também a filosofia criticada por Voltaire.

Nunca imaginei que leria um livro de um iluminista e muito menos que daria gargalhadas com ele. Vale muito a leitura
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Itallo Nardi 04/09/2023

A sátira como ferramenta de crítica
Um livro de muitas nuances onde, ao mesmo tempo, observamos que embora a vida possa ser suspensa por uma sucessão de desgraças quase finais para cada existência, há também alguma beleza irrefutável no caminho de, em meio a todos os desafios, "cultivar o jardim" - parafraseando o próprio livro.

Se a caneta de Voltaire, ao escrever esta obra obra, de tempo em tempo após tocar o papel, também pudesse cutucar de forma incomoda a pele de alguém, tal pele certamente seria a de Leibniz: no tempo e espaço dessa obra, Voltaire tem na sátira uma ferramenta de crítica ao sistema de Leibniz que enunciava que "tudo vai bem no melhor dos mundos possíveis". Pois, se tudo vai tão bem como pode ser, nenhuma outra afirmação jamais caberia - mas seguimos cultivando o jardim.
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@Matcholo 27/05/2022

Uma alegoria repelta de ironia, filosofia e humor. Que nos faz refletir, muitas vezes pelo exagero da narrativa, questões muito pertinentes a nossa realidade. Leitura rápida, (da pra ser feita em um dia) que eu recomendo bastante.
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Nícolas 26/04/2020

Temos que cultivar o nosso jardim...
Este livro é um excelente remédio para aqueles que acham que a grama do vizinho é mais verde.
Não por acaso que a coleção da Folha incluiu como um dos livros que mudaram mundo.
Leitura fácil, capítulos pequenos e grandes reflexões filosóficas.
Um livro para se ler e meditar em todas as coisas boas e ruins da vida.
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Alessandra.Laine 29/02/2024

Um clássico universal
E com razão : talvez seja o melhor livro da minha estante !

Às vezes me irritava com o lado "idiota", dostoïevskiano de Candide, mas o humor, as reviravoltas, o ritmo do texto ... Um encanto !
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EduardoCDias 13/02/2021

Inacreditável a idade dessa fábula
Num ritmo frenético, Voltaire conta a história de Cândido, criado num castelo na Alemanha e expulso pelo dono após ser flagrado ?cortejando? a sua filha. Cai no mundo, rodando em menos de duzentas páginas pela Europa, África, América do Sul, acompanhado de seu preceptor, às vezes de um criado, às vezes de um benfeitor, sofrendo todo tipo de tragédia e desgraça, mas como dizia seu preceptor e filósofo, Pangloss, tudo está bem, tudo está certo, porque tudo acontece como tem que acontecer. No decorrer de suas aventuras, não esquece de sua paixão, Cunegundes, filha do barão do casteloe e a procura por toda parte. Encontros e desencontros inverossímeis e hilários ocorrem por toda a narrativa, ilustrando o forçado otimismo de Cândido.
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¨Cain¨ 20/06/2022

Tragicômico
É incrível como a vida pode moldar alguém. Cândido é somente um rapaz ingênuo que não conhece o pessimismo, graças ao seu mestre Pangloss.
Desbravando as N derrotas e vitórias que a vida trás, Cândido ira se questionar quanto a esse otimismo todo.
Você pega o livro e no primeiro capítulo esboça sorriso. Daí o livro continua e você apenas pensa "Meu Deus, Cândido!".
O único problema do livro é o que vejo em alguns clássicos. Acontecimentos históricos que só são explicados com uma página ao final do livro. Você tem que constantemente ir pro final e voltar a leitura. Não estraga a experiência. É algo que eu me incomodo apenas.
Ótimo livro. Divertido.
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Afonso74 22/08/2009

muito recomendado
Livro sobre a transformação da inocência, forjada como um culto a um otimismo meio "Poliânico", em maturidade.
Um clássico bem humorado, de fácil leitura e que conta com doses cavalares de ironia em cada uma das reviravoltas da vida de Cândido, um "Viramundo da Westphalia".


As notas da edição da LP&M são fundamentais para a completa compreensão do livro.

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Pedro 11/02/2013

"De como foi Cândido criado em um lindo castelo, e como dali o escorraçaram"
A primeira frase do livro (anúncio do primeiro capítulo) descreve o tom da obra: irônica, trágica e cômica.
Acredito que todos conheçam um "Cândido" por aí. Defendido pelos tão comprados livros de auto-ajuda, a personagem é a mais ingênua e otimista que já pisou nas páginas que li.
Tudo acontece com o pobre moço: terremoto, naufrágio, roubo, traição... e mais uma infinitude de outras desventuras.
No entanto, "tudo está o melhor", e Cândido continua sua jornada atrás de seu amor, a "bela Cunegunda".
Recomendo.
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Bruno 01/05/2013

INOCÊNCIA E GARGALHADAS
Recebi a indicação para leitura de Cândido aqui mesmo pelo SKOOB em um daqueles tópicos ao estilo: "indique um livro à pessoa acima".

Afirmo com convicção que valeu a pena!

O protagonista, Cândido, tenta extrair o lado bom de todas as desgraças de sua vida (que não foram poucas), sempre agindo de boa-fé e sob a égide de uma inocência que assustaria até os mais puritanos leitores dos dias de hoje (o "otimismo" do título deve-se a esta postura).

À primeira vista a descrição do parágrafo anterior faz parecer estar-se frente a um livro dramalhão, mas a desenvoltura e as descrições do autor arrancam várias gargalhadas no curso da narrativa.

O clero e a nobreza são alvos de chacota ("autos-de-fé", quebra indiscriminada de voto de castidade, libertinagem, títulos hereditários, guerra de interesses, cobiça e por ai vai) e o falso moralismo que reinava na sociedade da época é colocado sob holofotes: com muita coragem diga-se de passagem!

A narrativa histórica também é digna de menção, Voltaire mistura fatos reais e ficção de forma sublime: suas linhas sobre as guerras e suas consequências deixam o leitor boquiaberto, a análise dos "selvagens" da América e dos vários tipos com que se depara pela Europa também merecem menção.

Em síntese: humor, crítica social, filosofia, dramas pessoais e história são jogados neste caldeirão em forma de livro e a mistura muito agrada!
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Tatics 16/01/2022

O melhor que o mundo pode ser
Meu primeiro livro do ano, foi uma escolha ousada na minha humilde opinião, pois Cândido é uma obra filosófica disfarçada de narrativa, onde acontece uma Odisseia em forma de sátira.

Só de escrever isso já imagino a aversão que isso pode causar em quem está lendo essa resenha e que devo estar te fazendo desistir de ler este livro. Mas não desista! Hahaha

Voltaire fez dessa obra um clássico e não foi à toa. Ele tem como alvo as guerras, as crueldades cometidas em nome da religião, condena a escravidão e principalmente, critica o otimismo. Mas o otimismo aqui não é o que conhecemos hoje, no século XVIII ele remetia a teoria que o mundo, embora não seja perfeito, ele é o melhor possível. Voltaire não aceitava essa definição, uma vez que isso pode fazer com que as pessoas parem de questionar os motivos e as razões dos problemas que elas passam, deixando tudo exatamente como está e que está tudo bem não defender o que lhe é de direito.

Então, Cândido, que se vê expulso de seu reino, passa por tragédias e desgraças em uma velocidade assustadora (alô Italo Calvino, obrigada pela reflexão) e vive em função de buscar sua amada Cunegunda e questionar o que seu querido Pangloss lhe ensinou. Com o tempo ele vai aprendendo a pensar por si mesmo e percebe que ?É preciso cultivar nosso jardim?, focando no trabalho e evitando perder tempo com reflexões filosóficas e questionamentos que não levam a nada, seu objetivo é fugir do tédio que o homem está fadado a viver.
Alê | @alexandrejjr 17/01/2022minha estante
Belo texto, Tati! ?


Marco Maia 18/01/2022minha estante
Gostei. Inclusive despertou o interesse da leitura!




Thati 08/09/2022

Várias coisas horríveis acontece com o Cândido ou com alguém em torno dele
Ele: tudo corre da melhor forma possível
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