Coração das trevas

Coração das trevas Joseph Conrad




Resenhas - O Coração das Trevas


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renaragna 16/07/2022

Não espere uma aventura, nem uma narrativa empolgante.
Pela sinopse o livro se vende como uma aventura com narrativa empolgante e críticas profundas.
Na realidade é uma história um tanto quanto monótona, a narrativa entrega o que propõe: Um velho homem contando sua história. É monótona, sem muita profundidade mas bastante incisiva em alguns momentos.
As reflexões fazem a leitura valer a pena, quando se olha além da premissa de brancos salvadores e negros selvagens, a gente consegue reparar toda a mensagem aterrorizante em torno da ganância, egoísmo, atrocidade e crueldade do homem.
A que custo?
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@tigloko 13/07/2022

"Penetramos mais e mais fundo no coração das Trevas"
Não foi um livro que me despertou algum sentimento, seja de tristeza ou felicidade, por exemplo. Um livro que não me marcou. Talvez mereça uma releitura para entender melhor as mensagens.

Porém, de forma nenhum é um livro ruim. Tem passagens interessantes. Principalmente quando o livro foca( a partir do relato do protagonista) na figura do Kurtz, a pessoa que eles vão resgatar. Ele idealiza Kurtz como uma figura quase divina, sendo que nunca o encontrou pessoalmente. E como o autor brinca com a percepção do protagonista sobre determinada situação ser real ou não, como se estivesse vivenciando um sonho. Ou até mesmo a forma brutal que é retratada a colonização. Eu gostei dessas partes. Mas só em alguns momentos. No geral, foi uma leitura tediosa.
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renata1004 13/07/2022

"Suas trevas eram impenetráveis. Eu olhava para Kurtz como se olha para um homem que está caído no fundo de um precipício onde nunca brilha o sol."

Li "O coração das trevas" para uma matéria na faculdade e, considerando isso, posso dizer que não é um livro fácil de se colocar em palavras em uma resenha pequena como esta. Apenas quero deixar registrado o trabalho impecável da editora tanto com a tradução quanto com os desenhos, diagramação, design e tudo o mais.

Há tantas nuances e críticas que não é atoa o título de clássico. Conrad fez um trabalho fenomenal e controvérsio.
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Marcos Santos 13/07/2022

O Neocolonialismo da África
A história conta a viagem de Marlow a Costa Africana. Narrado de forma descritiva abordar o encontro de Marlow com Sr. Kurtz que é um explorador de Marfim no Congo Belga. Essa história de luta pela sobrevivência dos africanos contra os exploradores europeus, mostra que as justificativas de levar modernização e cultura era apenas fachada, sendo o interesse fundamental é a buscar de recursos minerais e mão de obra barata. Parece mais um relato que uma história em si. Exige uma atenção especial pelas nuances e interpretações que ficam a cargo do leitor.
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Sarah.Melo 06/07/2022

O livro aborda o tema da colonização africana pelos europeus. É mostrada toda a violência contra o nativo e a exploração de suas riquezas naturais.
O personagem Marlow relata sua ida ao país africano não nomeado na qualidade de marinheiro, focando na sua viagem pelo rio para resgatar um dos exploradores de marfim nomeado Kurtz.
Kurtz era o funcionário da companhia que conseguia obter uma quantidade de marfim maior que todos os demais juntos. Esse fato gera curiosidade sobre seus métodos e muita intriga entre os demais funcionários.
É bastante surpreendente quando descobrimos os métodos aplicados por Kurtz.
O livro também pode ser visto sobre outra ótica, como um relato da insanidade decorrente da ganância desenfreada do homem, das consequências nefastas para aqueles que exploram sua faceta mais negra e perversa para obter algum tipo de benefício econômico.
O coração das trevas não é só a parte densa da floresta desconhecida e inexplorada, mas também o próprio coração do explorador.
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Ellen 03/07/2022

Curto, mas denso. Na mesma hora que achei que entendi, não entendia mais kkk com certeza quero reler, vi resumos e resenhas e passa uma mensagem bacana sobre o congo daquela época
Emily 03/07/2022minha estante
tô lendo agora, Ellen! realmente o monólogo passa uma ideia de não entendimento muito forte. estou em 70% e devo terminar essa semana ainda


Luiz 28/07/2023minha estante
Um pouco confuso... Mas interessante, pois mostra o cenário de terror criado por Leopoldo ll rei da Bélgica, " ser humano maléfico e desprezível".




joaoderstand 29/06/2022

"Nós vivemos no relâmpago...
...que ele dure enquanto a velha Terra continuar rodando!
Mas as trevas estavam aqui ontem."


Fui crente que seria uma aventura nos moldes da ilha do tesouro de Stevenson, e qual não foi minha surpresa a porrada que eu fui levando a cada página. Era pra acabar com o astral lá em cima saí na bad pensando nos males do mundo (no próprio coração das trevas).
Destaque para os textos de apoio. Muitas vezes eles mais complicam que ajudam, mas os daqui definitivamente melhoraram e muito o texto original e a experiência da leitura, em especial o último, do Silvio Almeida!
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VinAcius49 23/06/2022

A visão de um branco europeu
Embora o livro busque simpatizar os marginalizados narrando as atrocidades, durante a leitura ainda senti certo afastamento dos negros. Fato esse demonstrado pelo próprio protagonista, que na "segurança" de sua posição como branco, pode vagar por aí pelos nativos colonizados, enquanto desfruta de algumas mordomias.

O capítulo que mais me impressionou foi o último, onde o protagonista descreve "O horror". Eu senti a escuridão se apossando dentro de mim, a narração foi tão incisiva que ao terminar o trecho minha visão escurecera.

Sente-se certo alívio ao sair desse ambiente tão pesado e sombrio que é o coração das trevas.
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Karla 19/06/2022

"O horror! O horror!"

Um dos livros mais difíceis que já li! Coração das Trevas foi publicado pela primeira vez em 1899 em três partes dentro de uma revista britânica, a Blackwood's Magazine, e só depois ganhou o formato de livro.

A novela narra a história do marinheiro Marlow, que embarca em direção ao Congo, no continente africano, em busca de Kurst. Lá, no centro da barbárie, no núcleo da selvageria, no coração das trevas, descobrimos a crueldade, a doença, a loucura, o suicídio e toda dor que os nativos sofreram no processo de busca e exploração do marfim. Somos conduzidos por todos esses caminhos de maneira bastante perturbadora.

Joseph Conrad utilizou suas próprias experiências como capitão de uma embarcação descendo o Rio Congo, em 1890, para a produção dessa narrativa, e na edição da Darkside há anotações feitas por ele em seu diário - além disso, a edição é enriquecida com uma introdução do tradutor Paulo Raviere, um ensaio de Virginia Woolf sobre o autor e um posfácio do pesquisador Carlos da Silva Jr.

O livro inspirou o filme "Apocalipse Now", de Francis Ford Coppola, mesmo diretor de "O poderoso chefão" e "Drácula de Bram Stoker".

Apesar de todo esse cenário caótico, recomendo a leitura. É um clássico mundial, pesado, que nos faz refletir sobre muitas questões.
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Will158 18/06/2022

No início de Coração das Trevas, conhecemos a jornada que dará voz a todo o enredo: a missão de resgate do capitão Marlow e sua tripulação em meio à selva do Congo, em busca do comerciante Kurtz, um homem à beira da loucura e da morte. Embora isso nunca tenha sido confirmado, estudiosos acreditam que ambos os personagens foram inspirados em uma mesma pessoa: o próprio autor do livro, Joseph Conrad. O escritor não apenas explorou o continente africano quando foi marinheiro de carreira, como também quase morreu vítima de malária durante uma de suas expedições.
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Valéria Cristina 18/06/2022

Clássico
Joseph Conrad, nascido Józef Teodor Na??cz Korzeniowski - (Berdyczew, 3 de dezembro de 1857 ? Bishopbourne, 3 de agosto de 1924) foi um escritor britânico de origem polonesa.
Muitas das obras de Conrad centram-se em marinheiros e no mar.

Neste clássico da literatura, publicado em 1899, Conrad adentra nas trevas da colonização européia da África e mostra o horror que foi essa dominação.

A narrativa de Marlow em busca de Kurtz percorre cenários de inadaptação, dominação, racismo e preconceito. A ganância dizimando povos em um cenário no coração das trevas
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raf's 18/06/2022

O horror!
Primeiro, vamos deixar claro que esse livro é desconfortável. Não sei, mas a leitura é pesada e em certas passagens dá pra sentir angústia e, sim, um horror.

Mesmo com toda sua densidade a história te faz querer saber cada vez mais. Além de todos os temas e reflexões que o livro traz.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/06/2022

O Semi-Deus
Você sabia que o badalado filme "Apocalipse Now", dirigido por Coppola, foi inspirado no livro "O Coração das Trevas", de Joseph Conrad? A principal diferença é que a película tem como palco a Guerra do Vietnã, ao passo que o romance foi ambientado no Congo durante a virada do século, quando o país era propriedade particular de um genocida, o rei belga Leopoldo II.

Considerado o melhor livro escritor, ele é uma pertinente crítica ao imperialismo e colonialismo europeu, curiosamente, escrito durante o apogeu desse processo histórico. Lançado em capítulos, pela Blackwood?s Magazine entre fevereiro e abril de 1899, ele só chegou às livrarias três anos depois e seu sucesso não foi imediato, levou décadas para ser reconhecido. Todavia, de acordo com Harold Bloom, "hoje em dia, por conta de sua ambiguidade, é a obra da literatura mais analisada em colégios e universidades norte-americanas".

Com resquícios autobiográficos, "O Coração das Trevas" exibe uma história dentro de outra história. Enquanto uma escuna aguarda condições mais favoráveis para navegar pelo Tâmisa, um marinheiro chamado Charles Marlow (personagem recorrente em outros romances do escritor) narra para os colegas sua aventura na África, quando foi contratado para transportar marfim num barco a vapor. No entanto, seu serviço mais urgente era resgatar à civilização o Sr. Kurtz, um comerciante que comandava um posto de troca no meio da selva e era considerado um semi-deus pelos nativos.

Tendo como fulcro o isolamento, as condições extremas além do eterno conflito entre ser e parecer, o livro revela-se audacioso, experimental e controverso, mas também muito humano. São inúmeros os absurdos e atrocidades ao longo da leitura, desde o cruel tratamento dado aos negros até a desmesurada ambição dos colonizadores, estabelecendo outra discussão: a quem cabe o papel de herói nessa história, se é que ele existe.

?Coração das Trevas? tem enfrentado duras criticas por parte dos escritores pós-colonialistas, em virtude da maneira como os nativos são retratados. Por exemplo, o nigeriano Chinua Achebe, conhecido como patriarca da novela africana, afirma no livro?An Image of Africa? que a narrativa é "ofensiva e deplorável, pois desumaniza os negros". Mediante essa perspectiva, outra recomendação é "O Africano", de Jean-Marie Gustave Le Clézio, vencedor do Prêmio Nobel de 2008, que passou parte da infância na Nigéria.

Com o costumeiro cuidado dispensado às edições pela Editora Antofágica, o livro apresenta nova tradução, a cargo de José Rubens Siqueira, ilustrações de Cláudio Dantas e quatro textos que redimensionam o entendimento da história. São eles:
* Apresentação (Filipe Nobre Figueiredo)
* Colonização e Loucura (Christian Ingo Lenz Dunker)
* Da Foz à Nascente (Ana Maria Bahiana)
* Imperialismo, Colonização e Racismo (Sílvio Luiz de Almeida)

Com aproximadamente 220 páginas, este é um romance denso e doloroso cuja leitura foi mais lenta do que previ. Esteja preparado para penetrar no abismo da mente da mente humana, uma aventura que ninguém sai ileso.
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Rildery 15/06/2022

As duas estrelas são para a edição da Anto
Leitura decepcionante do começo ao fim. Achei o enredo fraco e inconsistente, os personagens são apáticos a qualquer afeição e a escrita é entediante. No começo ainda tinha a esperança de que a história se desenvolvesse e ficasse minimamente interessante e isso não aconteceu.
Achei a pauta racial desleixada e muitas vezes desrespeitosa. Não gostei do complexo do branco salvador e do negro selvagem. Entendo que é um livro que marcou a época mas não acho que ele acrescentou na minha vivência nos dias atuais.
As duas estrelas são pelo trabalho incrível da editora em trazer um trabalho gráfico de excelente qualidade. Os textos de apoio foram como válvulas de escape para que eu compreendesse essa história.
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Denise 13/06/2022

Sem pé nem cabeça muito menos coração - péssimo ??
É uma pena! O livro tinha tudo pra ser sensacional; começou com certa acidez nas críticas e algumas poucas reflexões profundas (o que daria ao todo umas 10 páginas no máximo)!
Mas, além de estar mal diagramado é muito mal escrito! Só fica em descrição, descrição, descrição. Nada dinâmico, pois quase não tem diálogos e os que têm são rasos.
Final ridículo de péssimo de tão raso também, somado a uma impressão de que cortaram partes do livro.
Parece filme que passa na Globo todo cortado!
Não gosto de dizer isso, pois considero toda leitura válida, mas esse livro foi perda de tempo! Graças ?adeus? é curto! ?
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