Capão Pecado

Capão Pecado Ferréz




Resenhas - Capão Pecado


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sorososolinda 06/10/2023

Extremamente necessário.
Esse livro deveria ser fundamental para leitura em escolas, principalmente públicas, no ensino médio. Um livro que nos trás a verdade da periferia, uma específica do estado de São Paulo, mas que vivemos por todo o Brasil. Esse livro é fundamental, não só para o povo periférico, mas para todo o povo brasileiro.
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zRafaxy 17/11/2023

E tudo se repete, até não se repetir.
Muito estranho tudo isso soar familiar e cotidiano, não deveria. O final da primeira parte me choca por completo, o resto da obra me exprime o real cotidiano.
Esse livro me traz o sentimento de insegurança e não controle do nosso futuro, enfatizado pelo ambiente periférico do protagonista.

Rael presenciava seu futuro no presente, a impotência na luta contra um sistema, a presença no campo de batalha, na luta constante pela vida.

Esperava um final mais elaborado, mas por se tratar da nua e crua realidade, tem seu sentido. Afinal, a realidade é muito triste, mas ela existe.
Sua importância extrema na apresentação da obra a jovens na educação brasileira, enfatizando o precário cotidiano periférico. Na necessidade da mudança, e na esperança que a mesma traz.
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gene 27/11/2023

Se tivesse 50 páginas a mais seria melhor
Eu amo livros nacionais fictícios que tem um quêzinho de realidade, principalmente um que se passa numa realidade que uma vez foi próxima de mim, porém, não sei como foi o processo criativo do autor mas o quinto ato foi extremamente corrido, o time skip foi muito mal colocado e senti falta do desenvolvimento de muitos personagens.

"Certamente, é algo sobre a dor, a esperança, a frustração, ou algo tão específico que só poderia ser feito para os habitantes de um lugar por Deus abandonado e pelo diabo batizado de Capão Pecado."
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Natasmi Cortez 29/01/2024

Todo o povo dessa terra quando pode cantar, canta de dor
E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor
Decidi começar esse breve texto de opinião, trazendo a letra de Clara Nunes, na música ‘O canto das três raças’ que melhor expressa minha experiência com a leitura de Capão Pecado.
Ferréz, um homem que venceu o meio do qual veio, narra em um texto simples, o retrato de vidas marginais. Marginais, pois estão á margem da sociedade, à margem das oportunidades, à margem da esperança.
É uma história de muita luta, de perseverança e fé, mas também de exaustão, revolta e rendição.
Em nenhum momento Ferréz romantiza a vida diária nessa pequena comunidade de São Paulo, pelo contrário, seu texto é o relato frio da violência e da escassez como normalidade no cotidiano de uma gente que já nasceu condenada. Nunca acreditei em meritocracia, mas a falácia de tal termo nunca ficou tão evidente quanto na leitura de Capão Pecado.
Não há heróis nessa história, mas sim sobreviventes. Indivíduos que desprovidos do mínimo, lutam desesperadamente para vencer um dia de cada vez. Há os que resistem e há os que desistem.
A experiência de leitura é pessoal, e parte do social do leitor, das vivências do leitor. A narrativa direta de Ferréz demonstra urgência em contar aquilo que esteve escondido por tantos anos. Não há poesia no texto, apenas a realidade fria e cruel.
Um livro que pode ser lido por todos, que não se esbalda em palavras complexas ou significados ocultos. A vida tal como ela é, talvez não para a maioria de nós que vivemos nessa bolha, mas para uma grande maioria invisível e sem voz.
Ferréz é o elo que liga experiências de vida diferentes. Sua voz denuncia o abondo do Estado, sua caneta retrata que as leis não se aplicam a todos igualmente. Direitos e obrigações possuem valores diferentes e podem ser moldados por quem tem o poder de barganha. Dinheiro. E se você não tem, é só mais uma peça insignificante da engrenagem, daquelas que quando quebram, são rapidamente substituídas por outra.
O tom do livro é esse, de desesperança, de guerra perdida, e foi por isso que pensei na música da Clara. No meio de tanta falta, sobra dor.
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Shaylanne 21/02/2024

Querido sistema...
Uma história que você pode ver-se nela, consegue sentir até mesmo a textura e compreender os pensamentos dos violentados. Forte, emocionante!
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Barbara602 24/02/2024

Adorei!
Meu primeiro contato com a leitura marginal, e simplesmente amei e virei muito fã do Ferrez. Recomendo!
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iamleticiarodgs 01/05/2024

"o futuro fica bem mais pra frente."
Ferréz não só sabia o que estava escrevendo quando fez esse livro como viveu na pele a sua escrita. Literatura marginal que cativa e traz identificação ao jovem periférico.
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