As Doze Tribos de Hattie

As Doze Tribos de Hattie Ayana Mathis




Resenhas - As Doze Tribos de Hattie


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Elda.Pimentel 01/07/2020

Um belo presente
Lembro que comprei esse livro pelo preço. E há tempos está na minha estante e sinceramente não acreditava em seu potencial.

Não posso exagerar e dizer que foi um dos melhores livros que li, mas valeu muito a pena a leitura.

Hattie, com a mãe e irmãs fogem Geórgia após a morte do pai.

A estória se passa entre 1925 e 1980, cada capítulo narra a estória de um filho, e através deles podemos conhecer uma Hattie amargurada e fria.

Porém a verdade é que "o destino tinha arrancado Hattie da Geórgia para criar 11 filhos...ela mesma era uma criança totalmente despreparada para o que a tarefa exigia."

Hattie criou seus filhos com toda a dificuldade de ser pobre e ser negra, e com seu coração eternamente em luto pelos gêmeos.

Nessa leitura vemos como era ser negro, e sinceramente fiquei chocada pois sei que não é ficção o rascismo.

Não é um dos meus favoritos, mas se possivel: leia.
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Laís Gonçalves 09/05/2020

As doze
Nesse livro em formato de antologia, vemos os desafios enfrentados pelas doze crianças que Hattie cuidou durante a sua vida, sua marca estando presente em casa uma delas. Com algumas exceções, os pontos de vista são dos filhos dela.

Os personagens foram bem trabalhados, na minha opinião, com destaque para Hattie.

A única ressalva minha sobre o livro é que os personagens quase não aparecem além do seu capítulo de destaque.
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Vic Wonder 23/09/2023

Esmagador
Não tem outra definição para esse livro?
A Ayana trouxe indignação, a dor da segregação racial, a dor da traição e a força de uma mulher que precisou fazer o que podia para criar seus filhos. É triste e esmagador reconhecer tantos aspectos da realidade nesses detalhes. A Hattie teve uma vida muito difícil. Quantas mulheres não conhecemos que precisam ser duras e aguentar muitas traições e dores para conseguir alimentar seus filhos. Essa preocupação constante vai minando todo o ar e carinho que elas poderiam destinar aos seus pequenos...
Capítulo a capítulo vamos sentindo a dor da "general" e de como isso influenciou seus filhos.

Tudo que desejo são dias melhores e pessoas melhores??
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BrunoTS 04/11/2022

Primeiro drama...
Um livro muito diferente do que estou acostumado a ler.
A história de Hattie e de seus filhos é uma história sem um "final feliz", como a vida real, uma história cheia lutas contra o preconceito, contra a fome e contra os nossos próprios dilemas internos.
O amor de uma mãe pelos filhos é demonstrado das formas mais inusitadas possíveis, mas ele está lá para cuidar e para perdoar.
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Filipe 28/05/2020

Abril foi carregado de desolações. Corri o mais rápido que pude e saltei do trampolim, um salto sem nenhuma acrobacia, mas que foi certeiro para um mergulho profundo em ?As doze tribos de Hattie? da incrível Ayana Mathis, publicado no Brasil em 2014, pela @intrinseca

O ano era 1923, Hattie Shepherd deixava a Georgia/EUA e tudo o que conhecia até então para trás. Seguia rumo a Filadélfia com as duas irmãs e a mãe, em busca de uma vida mais confortável e também de sonhos que jamais seriam alcançados. A jornada de Hattie seria dura, mas ela ainda era muito nova e iludida para poder ter conhecimento disso. Com apenas 17 anos, Hattie se vê apaixonada por August e mãe de gêmeos, Jubileu e Filadélfia, que infelizmente, já em um inverno bem rigoroso, com a mesma rapidez com que aparecem, são levados pela pneumonia e junto com consigo levam toda  a docilidade, ternura e esperança de sua mãe, uma menina negra e jovem.

No decorrer da estória Hattie dá à luz mais nove filhos:  Floyd, Six, Ruthie, Ella, Alice, Billups, Franklin, Bell e Cassie, dos quais cria praticamente sozinha, já que o marido vive alheio as responsabilidades de se ter uma família, bebendo e em busca de novas mulheres. Todas essas vidas são marcadas pela acid
ez da mãe que nunca superou a morte dos gêmeos e pela frustração de serem negros e pobres em um período complicadíssimo nos Estados Unidos, onde se existiam muito mais segregação racial, machismo e homofobia. Cada um dos filhos da senhora Shepherd tem um capitulo de destaque no livro e é através da visão deles que a narrativa realmente ganha vida. Toda a prole toma caminhos distintos, e, no entanto, todos carregam em uníssono o desejo de um dia terem sido acariciados pela mãe, de terem ganhado beijos e abraços demorados, mas as demonstrações de afeto nunca vieram.
O livro ganhou sua notoriedade e destaque através do @oprahsbookclub , já rendeu entrevista exclusiva com a autora no @supersoul, disponível em Podcast.
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Sil 17/08/2016

Mulher mal amada
Oing 😀

sabe quando vocês ás vezes vê uma pessoa muito amargurada e rabugenta, e pensa: Nossa, que mal amada?! Então, em 90% dos casos isso é verdade! Rá!

No livro, As doze tribos de Hattie, somos levados para dentro da vida de Hattie, uma jovem recém casada, que muda para uma nova cidade e uma nova vida, com a esperança e a promessa de ser melhor aceita pela sociedade branca. Sim, Hattie é negra e o livro se passa na época em que brancos e negros estavam começando a conviver como iguais.

O livro é contado a partir do ponto de vista de seus 12 filhos (parir: para alguns é como praticar esporte). Logo no início conhecemos Jubileu e Filadélfia, seu casal de gêmeos recém nascidos, que sofrem de pneumonia e falecem pelo fato de não receberem o tratamento adequado. Esse é o primeiro evento decepcionante, que transformará Hattie em uma mulher amargurada, triste, coração de pedra, que com punhos de aço irá criar mais 10 filhos aos trancos e barrancos.

Conforme somos apresentados aos demais filhos, ficamos cientes do seu conturbado casamento. Seu marido (o homem mais galinha do universo), sai todas as noites gastar suas poucas moedas com bebidas e mulheres, deixando Hattie em casa cuidando da pirralhada. Preocupada com falta de comida, falta de vestimenta adequada, se fecha em seu mundo triste, e transmite aos seus filhos muitos tapas e poucos beijos. Qualquer mulher nessa situação iria fugir pras montanhas, mas não Hattie, que apesar de severa, ama muito todos os rebentos.

Um livro triste, porém leve, que nos mostra como nossos desejos e sonhos, podem ser completamente insignificantes contra a vida! Afinal, a vida acontece, e ás vezes você é arrastado por ela.

Escrito pela norte americana Ayana Mathis, este livro foi muito indicado por Oprah Winfrey :)

Abraços

site: http://www.colunadovale.com.br/mulher-mal-amada/
day 25/08/2016minha estante
Acabei de comprar no kindler. Ameiii a resenha.


Sil 30/08/2016minha estante
Obrigada Day!! Boa leituraa


day 06/09/2016minha estante
^^ obrigada^^




Maria.Dalcimar 13/05/2023

Terminei o livro, e não consegui formar uma opinião acerca dele... Se curti ou não, para falar a verdade fiquei bem dividida..

O livro segue uma estrutura diferente do que estou acostumada. A cada capitulo conhecemos um dos filhos da Hattie. É como se fosse várias "histórias" dentro da "história", e todas com um final aberto, digamos assim.

Algumas queria realmente saber o que aconteceu, outras foram tão chatas que dei graças a Deus quando o capítulo terminou.

Enfim, é isso!
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Jeh Xavier @dramatica.literaria 18/11/2019

"Os negros e os brancos da cidade se conheciam. Apesar de todos os desvios e cuidados, se cumprimentavam com frequência, em geral se chamando pelos nomes. Havia algo quase íntimo no relacionamento entre eles, e era essa intimidade que mais perturbava Six. Era provável que essas pessoas se conhecessem desde sempre, e ainda assim um tinha o poder de exigir que o outro pisasse no bueiro, e o outro fosse covarde o suficiente para obedecer."

Em 1923 com 15 anos Hattie uma mulher negra, sai da Geórgia e vai morar na Filadélfia, com o objetivo de ter uma vida melhor. Lá ela se casa com um homem que não a faz feliz, depois de ver seus filhos gêmeos morrerem logo no início de suas vidas, Hattie se torna uma mulher dura.

Depois da perda dos gêmeos, Hattie tem 9 filhos, que são criados por uma mãe severa e infeliz. O marido de Hattie não sustenta a casa como deveria e Hattie dá tudo de si para cuidar dos filhos.

Cada capítulo traz a visão de cada um dos filhos de Hattie, podemos ver como a infelicidade da mãe afetou a vida dos filhos. O livro se passa em uma época em que a segregação racial era bastante presente nos Estados Unidos, o racismo é algo presente na vida de Hattie e seus filhos. Questões como religião, homossexualismo e abusos são retratadas no livro.

Uma história sobre uma família enfrentando o preconceito de um país, Hattie é uma personagem forte, mesmo com a dureza que a vida lhe impôs, acredito que ela deu o melhor de si para seus filhos.

"Talvez tenhamos uma quantidade finita de amor para dar. Nascemos com a nossa porção, e ela se esgota se amamos e não somos amados o suficiente."
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Karla Samira @pacoteliterario 04/06/2019

Indicação de Oprah que valeu a pena
As 12 tribos de Hattie conta a história da personagem que lhe dá o nome. Hattie é uma mulher negra nos Estados Unidos no início e meados do século passado, o que traz para a história elementos extremamente reais do que o país passava naquela época.

Cada um de seus capítulos narra uma parte da vida da personagem, por óticas totalmente diferentes. São 12 fases da vida de Hattie que demonstram alegrias, tristezas, angústias e os mais diversos problemas pelos quais ela passa.

Demorei um pouco para conseguir pegar o ritmo do livro, principalmente porque o primeiro capítulo é simplesmente avassalador. Me compadeci de Hattie em vários momentos, mas nessa parte eu realmente sofri e chorei muito com ela.

Nos capítulos seguintes, como não houve a mesma emoção, achei que o livro continuaria "morno" até o final. Mas me surpreendi bastante quando a autora consegue trazer várias outras cenas extremamente interessantes e emocionantes.

Os capítulos são independentes, apesar de todos falarem sobre uma parte da vida de Hattie. Cada um fala sobre um trecho importante da vida dela, mas apenas os últimos capítulos me pareceram interligados.

A maioria dos capítulos trata de pontos pessoais da vida da personagem: problemas de relacionamento, traições, questões com os filhos e com o marido, dramas enfrentados por ela de maneira extremamente sofrida.

Tão sofrida que, em muitas partes deste livro eu me perguntei se Hattie não iria parar de sofrer em nenhum momento. O que mais me impressionou foi que, mesmo com todo drama, a personagem consegue sorrir, criar os filhos e ensinar lições sobre todas as situações por que passa.

O racismo é um assunto enfrentado de frente no livro. Presente em vários pontos, é abordado de maneira direta e indireta. A autora narra com detalhes várias circunstâncias de falta de oportunidade, desprezo e humilhação direta com personagens negros.

Na época, negros tinham local próprio para andar, morar, transitar nas vias públicas, estabelecimentos para frequentarem, etc. Não podiam estar nos mesmos locais que pessoas brancas. Havia até mesmo uma praia própria para os negros!

Este é o primeiro livro da autora que eu leio e eu gostei bastante da escrita dela. Romance de estreia da autora, recomendo a quem goste de bons dramas, livros que retratam o racismo e a todos os que curtam um bom romance.

Resenha completa no blog.

site: http://www.pacoteliterario.com.br/2019/03/resenha-as-doze-tribos-de-hattie.html
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Ariela Falci 03/07/2017

opinião/resenha
Comprei o livro nessas promoções da Amazon e achei que seria mais uma leitura "ata", porém não foi bem assim. Ele me surpreendeu de diversas formas, principalmente por mostrar a realidade dos negros no séc.XX nos EUA, visto que mesmo após a abolição da escravidão ainda se vivia em uma sociedade extremamente racista e segregacionista. O enredo tem como personagem recorrente Hattie, uma mulher (ou menina) negra que aos 15 anos teve que deixar o Sul, devido a violenta política racial da época, e se mudar para o Norte, na Filadélfia.
O primeiro capítulo aborda os primeiros anos dela na nova vida, com os dois filhos, Filadélfia e Jubileu, os quais são acometidos por uma pneumonia que os leva a morte. Após esse episódio, Hattie não é mais a mesma, ela tem mais 9 outros filhos, os quais contam suas histórias ao longo do livro fazendo com que o leitor tenha acesso à diferentes pontos de vista e podendo formar uma ideia a respeito do caráter de cada personagem. Ela se torna uma mãe distante, contudo sempre fazendo o possível e o impossível para ver os filhos vivos e saudáveis, mas quase nunca direcionando à eles o amor de mãe, fato esse que nunca impediu seus filhos de a amarem porém fará com que muitos deles pensem que não são importantes na vida dela.
O livro basicamente discute dramas familiares, como por exemplo o pai que gasta o dinheiro destinado a compra de comida aos filhos em bebidas e mulheres, uma mulher infeliz com seu casamento, filhos que não entendem muito bem o comportamentos da mãe, vingança entre filha e mãe, a dor de ter que doar uma filha para que esta tenha uma vida melhor, mas também vai tratar de temas como sexualidade, religião e questões de raça.
Não foi um dos melhores livros que li, contudo está longe de ser o pior. Gostei bastante dessa questão voltada a realidade dos negros, pois não tinha lido nada ainda sobre a temática. Recomendo muito a leitura da escritora Ayana Mathis.

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Larissa Benevides 23/03/2017

Resenha: As doze tribos de Hattie
"Hattie mal conseguia abrir um sorriso desanimado, mas deixava Floyd e Cassie subirem no seu colo, trançarem seu cabelo, beijarem sua testa, como se fosse uma boneca viva. A mãe e os filhos eram companheiros, igualmente carentes e vulneráveis, navegando juntos pelos dias."

Este livro da Ayana tem uma proposta muito atrativa. O livro vai contar a história de uma mãe através das histórias das pessoas da sua família.

Cada capítulo traz a história de uma pessoa, um filho, uma filha, uma neta, um marido... E enquanto conhecemos um momento especial da vida dessa pessoa podemos ver a ligação desta com Hattie, a mãe da família.

Hattie é uma mulher que se casou jovem e mudou da Georgia para Filadélfia para morar com seu marido. Logo no primeiro capítulo já percebemos que a vida deles não será fácil, com o título Jubileu e Filomena e no ano de 1925, temos o choque da dura realidade. Com apenas 17 anos, mãe de gêmeos, Hattie sofre com a dor de ver seus filhos padecerem com a pneumonia. Sem dinheiro para o tratamento apropriado, os filhos morrem nos braços da mãe e assim começa a nossa história.

"Não sabia como cuidar da alma dos filhos, mas lutava para mantê-los vivos e se manter viva."

Cada capítulo seguinte temos mais um pouco sobre cada filho e os anos vão passando. Hattie não aparece como protagonista de nenhum outro capítulo, mas é parte importante de todos os capítulos e a cada página conseguimos ir construindo a imagem dessa mulher guerreira.

Além disso também temos informações sobre o país na época em que está sendo narrado. Segregação racial, falta de emprego, pobreza, religião, vícios, costumes, um pouco de tudo podemos absorver lendo os capítulos deste livro.
"Queria tirar os sapatos e atirar neles. Naquele lixo branco desmazelado. [...] Um dos homens chegou perto de Pearl. Suas víceras amoleceram. Ele estendeu o braço e apoiou a ponta dos dedos na beira da mesa. Lixo, pensou outra vez Pearl. Como eles devem nos odiar."

Como cada capítulo é como um conto sobre um personagem não vou prolongar para não atrapalhar as descobertas.

Este livro fez parte do clube do livro da Oprah. Um livro interessante. Eu esperei algumas respostas no final e não tive tanta conexão com alguns personagens, mas recomendo a leitura por conta do conteúdo (experiência) que pode ser extraído da leitura.

site: http://www.sociedadedosleitores.com.br/2017/03/resenha-as-doze-tribos-de-hattie.html
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Sara521 25/11/2016

Diferente!
Comprei esse livro porque gostei do preço, estava em promoção resolvi comprar, mas antes olhei algumas resenhas e não me senti muito animada ainda assim quis apostar e realizei a compra; resumindo não me arrependo em nada, gostei bastante da escrita, apesar de em uma certa altura do livro eu me perder um pouco na leitura...rs mas logo "caiu a ficha" e comecei a entender, a autora é iniciante pelo que entendi, mas realizou ao meu ver um ótimo trabalho!!!
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Patrícia 24/07/2017

A saga de uma família americana que começa nos anos 20, onde uma grande perda marca a vida da matriarca Hattie e como esse fato parece ser a sombra que permeia a vida de todos. O livro é muito bem escrito e com uma narrativa inteligente. Cada capítulo é de um dos descendentes de Hattie, como se fossem contos, porém todos se ligam e por meio destes a história da família é contada ao longo dos anos, até o início da década de 80. Em um Estados Unidos extremamente racista, passando por dramas de vida relacionados a sexualidade, religião, vícios, traição, alcoolismo, desemprego e até doenças da mente, vemos como as atitudes de Hattie afetou cada um dos personagens. Confesso que mesmo achando-a fria, no fim, consegui entender um pouco dessa mulher tão complexa, sua força é notável. O que percebi é que para Hattie o importante era não perder nenhum filho, manter todos vivos, prepará-los para a vida, e uma vida que não era fácil para um negro americano. Apesar de haver muita tristeza na vida de cada um, nota-se que, em alguns casos, era naquela fase da vida do personagem e depois a vida seguia seu curso. O livro é extremamente real e os personagens críveis e muito humanos. Eu realmente gostei e não tem como não dar cinco estrelas. O The New York Times elegeu um dos melhores livros de 2013, mas, como eu só li agora, entra para a minha lista dos melhores que li nesse ano de 2016.
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minusculebee 08/03/2024

As doze tribos de Hattie
O livro é sobre a os 11 filhos de hattie e sua neta, sendo cada capítulo por cada membro. Ele é sobre traumas, racismo na década de 50 estadunidense, desejos e sonhos.
Ele é muito bom, mas deixou a desejar em alguns aspectos: achei a leitura cansativa, alguns personagens não senti empatia e, inclusive, me deixavam com raiva.
É um excelente livro para questões raciais, as relações das mães negras com seus filhos e saúde mental, mas pode ser um pouco cansativo de ler.
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BrunaSH 04/12/2020

As Doze Tribos de Hattie é um livro diferente. Não consigo definir se gostei ou não, mas com certeza foi uma leitura interessante.
A história progride de forma linear, começando em 1925 e indo até 1980, e foi muito legal poder ler um retrato de como era aquela época na visão de uma família negra.
Cada capítulo apresenta um recorte da vida de um dos filhos de Hattie, sempre contando com a presença dela em algum momento, como uma "participação especial". Esse estilo de narrativa foi um pouco fora do comum e achei impressionante como a passagem do tempo ficou clara, mesmo com tantos personagens.
Falando nos personagens, todos eles são bem construídos e têm suas próprias personalidades, sentimentos, pensamentos, lembranças e problemas. Suas vidas, algumas vezes, se mesclam com as de outros irmãos ou membros da família mas, no geral, cada um seguiu seu caminho da melhor forma que pôde.
Dito isso, considero que esse não é um livro excepcional, mas a leitura tem um ritmo bem agradável e um estilo diferente, sendo uma ótima pedida para variar um pouco.
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