As Doze Tribos de Hattie

As Doze Tribos de Hattie Ayana Mathis




Resenhas - As Doze Tribos de Hattie


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juliarfs 10/09/2020

finalmente desencalhei da estante
enrolei muito para ler esse livro, tenho ele parado a anos já, e hoje terminei. trata assuntos muito importantes e de formas incríveis, eu gostei muito de cada capítulo trazer um personagem e uma história sobre esse personagem, e você ir ligando as situações

a hattie é uma mulher incrível e aguentou muita coisa na vida, mas por mais que eu amei ela e amei a maioria das histórias eu senti falta de algo no livro, pareceu faltar mais desenvolvimento, parecia que a história não ia pra lugar nenhum

é uma leitura super válida, trata diversos problemas sociais que eu amei, mas esperava mais
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Filipe Rodrigues 10/06/2014

Doze tribos para se observar... de longe.
Se tem uma coisa que me impressiona ultimamente como leitor é o minimalismo aliado ao esmero e capricho que as editoras têm dedicado aos seus lançamentos. Acredito que capas simples e bonitas exercem certa atração e aguçam a curiosidade do público. E não é diferente com "As doze tribos de Hattie", da escritora iniciante Ayana Mathis.

O romance trata do decorrer da vida de Hattie, refletida na vivência de seus descendentes, e vice-versa. Ainda adolescente, ela se muda com a mãe e as irmãs em 1923. Partindo da Geórgia, que naquela época passava por uma agressiva política de segregação racial, elas vão para a Filadélfia com a esperança de uma vida mais digna e segura. Dois anos depois Hattie está casada, e já exercendo o papel de mãe. É a partir desta perspectiva que o romance se apresenta, reservando um capítulo à cada um ou dois dos filhos de Hattie.

A cada capítulo, acompanhamos um fragmento da vida de um dos descendentes de Hattie. Ayana Mathis consegue abordar temas pesados e realistas de uma forma crua, pouco convencional. Homossexualidade, discriminação racial, alcoolismo, religião e demência são tratados de forma apaixonadamente eloquente, e Ayana decididamente cria seus personagens para sofrer sob tais condições. Nenhum sofrimento de ordem física, mas sim sentimental; o que, sob vários aspectos, dói mais que o primeiro. O mérito também fica por conta da versatilidade da escritora ao montar sua estrutura narrativa. Algumas vezes deixando a narrativa em 3ª pessoa de lado para flertar com a narrativa em 1ª pessoa, ela dá a história um caráter autobiográfico charmoso. A fantasia e o divino também são razoavelmente utilizados aqui. O romance ganha ares tribais de realismo fantástico ao apostar na mitologia, na manifestação divina e na crença de povos antigos para ressaltar e ilustrar o drama dos personagens.

É uma história essencialmente sobre perder e sobre se perder. Temos Hattie, que perde seus filhos para a morte, mas também para a vida; para caminhos distorcidos pelo vício; para prisões formadas pelas posses ao redor; para a falta de entendimento diante da sexualidade e da vocação religiosa; e até para a insanidade mental. E temos seus filhos, que se perdem nessas condições e não podem ou não conseguem mais voltar. Mas é também uma história sobre redenção. Sobre resiliência e necessidade de fazer e viver diferente, por mais tarde que possa parecer.

O ponto negativo fica mesmo para a falta de cuidado na impressão e diagramação do texto. Durante a leitura é possível identificar erros de ortografia e palavras com letras faltando. Ou sobrando, no caso do personagem August. A partir da metade do livro, August do nada passa a se chamar Augusto! Posteriormente o erro é corrigido, mas enfim... Não é muito recorrente, mas percebe-se ALGUMAS vezes. Pode ser que corrijam esses erros em edições posteriores. Porém, não é nada que apague a força deste romance.

Por fim, a impressão que se pode ter ao terminar de ler, é que “As doze tribos de Hattie” é um romance feito para mergulhar sem se aprofundar. Simplesmente para observar de longe, sem fazer questão de nenhuma conexão ou identificação do leitor com os personagens. Uma história crua, pra ser vista de fora e, portanto, com clareza.
Caio 14/04/2015minha estante
estava na dúvida se lia ou não este livro, pois achei a sinopse muito vazia, mas lendo seu comentário acima, super me animou em ler!
Obrigado e parabéns pelo texto!


l i n a 15/08/2016minha estante
Comprei este livro pelo preço baixo que encontrei (confesso). A capa não me atraiu em nada e a sinopse menos ainda... Mas, depois de ler a sua resenha, me senti muito mais estimulada. Obrigada.




vicqs 17/05/2022

Finalmente
Consegui terminar esse livro, nem sei quantas vezes eu parei e voltei, esse vai e vem por meses. Não foi uma história que me cativou, daquelas que você não consegue parar de ler, mas é uma história bem estruturada e flui bem, esperava mais do enredo final. Num todo não foi uma leitura ruim, só não foi cativante. A protagonista tem uma história bem sofrida e de muita garra, e sem duvidas me apeguei muito a ela.
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l i n a 25/08/2016

"Hattie se sentia grata pela vida de Ella, por mais breve que fosse sua participação nela."
Surpreendente!

Não vou negar que só comprei este livro pelo preço baixo. A capa nem me encantou tanto... porém, depois da leitura deste, nunca mais julgarei um livro pela capa.

De uma forma magnífica a escritora Ayana Mathis irá descrever a história da Hattie e sua família. Falando sobre assuntos bem delicados como alcoolismo, pedofilia, e traições, neste livro você vai tomar um tiro a cada capítulo encerrado.

Sem esquecer de mencionar o machismo, racismo, e muitas formas de opressão retratadas no livro... é chocante.

Maravilhoso, super indico.
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Beto Bavutti 07/07/2020

Um livro que lida com as emoções.
A história do livro se passa no final dos anos 50 e persiste até os anos 70 e 80, focando em cada capítulo a vida de um dos onze filhos e uma neta de Hattie e August.

O livro da estreante Ayana Mathis é carregado de emoções, racismo (uma vez que são negros que se mudam do sul para o norte dos EUA), diversidade, recomeços.

A vida foi muito dura com Hattie e por isso ela tem extrema dificuldade em lidar com seus filhos e demonstrar amor, carinho e acolhimento.
Não é um livro cheio de reviravoltas pois trata-se de um romance que lida com as emoções cotidianas dos relacionamentos que poderiam acontecer na minha, na sua casa.

Vale muito a pena ler este livro.
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Wesley Viana 01/03/2020

Oh, Hattie.
Livro: As Doze Tribos de Hattie

Hattie, será que seu objetivo era ser bem vista aos olhos de outrem?

A vida se mostrou dura a Hattie ainda muito nova, sua primeira desgraça veio ainda aos 17 anos, quando de seus braços a vida lhe tomara seus primeiros filhos.

A morte de seus gêmeos foi apenas um deslumbre de sua amarga trajetória, Hattie congelou em espírito e a frieza levou seu casamento e todo seu futuro.

Com passar do tempo Hattie teve outros filhos, se mostrou resiliente, uma força interior a manteve de pé e firme para alimentar seus filhos.

Esse é apenas um comentário sobre nossa protagonista, para quem não conhece o livro procure conhecer, é uma ótima leitura, tem uma história forte e carregada de emoção, vale a pena conferir.

site: Instagram.com/wesley.elivros
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gleice 19/04/2022

Esta é a tocante história de uma mãe lutando, de uma forma particular, para conduzir sua numerosa família e superar as adversidades.
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Kivia 03/01/2024

Surpreendente
Confesso que comprei esse livro apenas para preencher um carrinho de compras, mas após finalmente lê-lo achei surpreendente!
O livro conta a história de Hattie através de seus filhos; cada um é relatado em um capítulo do livro de uma forma que vai revelando aos poucos a dinâmica da família de Hattie.
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Elda.Pimentel 01/07/2020

Um belo presente
Lembro que comprei esse livro pelo preço. E há tempos está na minha estante e sinceramente não acreditava em seu potencial.

Não posso exagerar e dizer que foi um dos melhores livros que li, mas valeu muito a pena a leitura.

Hattie, com a mãe e irmãs fogem Geórgia após a morte do pai.

A estória se passa entre 1925 e 1980, cada capítulo narra a estória de um filho, e através deles podemos conhecer uma Hattie amargurada e fria.

Porém a verdade é que "o destino tinha arrancado Hattie da Geórgia para criar 11 filhos...ela mesma era uma criança totalmente despreparada para o que a tarefa exigia."

Hattie criou seus filhos com toda a dificuldade de ser pobre e ser negra, e com seu coração eternamente em luto pelos gêmeos.

Nessa leitura vemos como era ser negro, e sinceramente fiquei chocada pois sei que não é ficção o rascismo.

Não é um dos meus favoritos, mas se possivel: leia.
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@psicassioperes 19/12/2020

Muitas camadas!
Definitivamente um livro que vale super a pena por trazer muita profundidade! Tanto em relações familiares, quanto em fatores temporais. Extremamente rico!
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06/11/2020

Fragmentos de dor e da família: As Doze Tribos de Hattie, de Ayana Mathis
Havia comprado esse livro por indicação de Oprah e ficou por algum tempo na minha instante, até que finalmente realizei sua leitura. A minha primeira impressão, claro, foi se surpresa: o livro conta, de maneira linear, não uma, mas várias histórias associadas a sua personagem título.
Essas histórias funcionam tanto independentemente, pois cada capítulo narra episódios dos filhos de Hattie, e dependentemente, já que todos eles estão "amarrados" por sua mãe. O primeiro capítulo dá a indicação do início da vida de Hattie e suas primeiras tragédias pessoais, e a partir das passagens temporais que vão ocorrendo, conseguimos fazer inferências do que ocorreu na vida dessa grande figura materna.
O que se torna problemático, é que de certa maneira as histórias estão tão deslocadas entre si, que ás vezes, mais parecem contos do que capítulos de uma unidade maior, isso não quer dizer que há erros de continuidade, somente que o livro parece por vezes trazer a sensação de que falta algo a mais para conhecermos essa família ao longo dos anos.
Contudo, o mérito de Ayana paira sobre o domínio da emoção em torno da personagem de Hattie,a autora sabe muito bem a trajetória de sua personagem e conta de forma forte, coerente e sem parecer forte. As relações que ela traça da mãe com cada filho são tão sólidas, que você realmente sente a emoção em diversas passagens, o espaço que ela dedica para construir o que cada filho sente, guarda e traz dessa mulher batalhadora é muito bem aproveitado em cada página.
É um livro intrigante, que vai muitas vezes lhe questionar sobre certas escolhas do personagens, lhe fazer pensar sobre os rumos tomados e refletir sobre os sentimentos individuais que são acometidos. As Doze Tribos de Hattie é uma obra, sobretudo, de dor. De como a dor impacta nossas vidas, do sofrimento que vai dominando nosso corpo e naturalizando-se e o que deixamos para nossa família.
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day 30/09/2016

MUITO BOM
Achei o livro na Amazon e achei interessante as resenhas que vi la.
Então vamos ao que eu achei...
Hattie é uma jovem negra recém casada e vivendo em uma época onde os negros eram reduzidos a nada nos EUA.
Hattie tem um casamento infeliz,pelas privações financeiras e vício do marido.
Eles tem muitos filhos e parece que ao longo dos anos e sofrimento Hattie se torna uma pessoa amargurada e triste,porém forte .
O livro conta a vida de vários personagens da família ,a vida dos filhos com a vida de Hattie.
Eu li depois muitas resenhas ruins,sobre o livro,falando que era triste,chato ,etc...
Eu particularmente gostei bastante do livro,achei forte e realista e a mensagem final bastante exemplar.
Eu super recomendo a leitura.

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/
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KahTavares 13/03/2021

Indicação da Oprah
Esse ano resolvi desencalhar os livros não lidos da estante.
Não sei ao certo dizer se gostei ou não da leitura, é meio agridoce, por assim dizer.
Cada capítulo é a história de um dos filhos da Harriet, algumas histórias não se conectam da forma como eu desejava, mas isso é um erro meu, visto que a expectativa é minha, rs.
Mas algumas histórias de fato, me comoveu bastante, já outras, zero identificação.
Mas acredito que vale como um estudo social de uma família negra de classe desfavorecida e seus desafios nos Estados Unidos.
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Carlabknho 01/10/2023

Livros de promoção na maioria das vez não geram grandes expectativas, principalmente quando não são tão conhecidos. Esse foi um livro baratinho e surpreendente. Me arrebatou, impactou e inspirou. A personagem principal é uma sobrevivente.
A obra apresenta de forma envolvente a história dos descendentes de uma personagem complexa: A Hattie.
Os capítulos são divididos entre seus filhos, cada um narrando a visão acerca da história da família e da mãe. Conhecemos a personagem principal por meio dos relatos dos filhos.
O pontapé inicial é a corajosa partida para outra cidade em busca de respeito e fugir do racismo bruto da Geórgia (onde seu pai foi assassinado).
Recém chegada na Filadélfia, Hattie e seu marido carregam muitos sonhos para família. Quando uma grande reviravolta surge e faz a personagem mudar e buscar preparar os filhos para as crueldades da vida (mesmo que pareça não amá-los).
Para manter a família na Filadélfia todos enfrentam dificuldades, dores, desamores, fantasmas do passado e muitas histórias a serem compartilhada no decorrer da evolução de cada membro sua tribo familiar.
A narrativa conduz a debates importantes e faz refletir sobre racismo, sexualidade, empoderamento feminino, maternidade, intolerância religiosa e superação. Tudo isso de forma ora sutil, ora impactante.
Leitura fácil, fluída, personagens plurais e marcantes e uma história tão emocionante que em vários momentos faz o leitor sofrer junto e refletir muito.

@atrapalhadah
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Rafael2046 09/03/2022

As Doze Tribos de Hattie é um livro que você consegue compreender tudo apenas com as falas finais, de Cassie e Sala. É um livro que fala sobre relacionamento entre mãe e filhos. No livro fica mais do que explícito que os filhos são indissociáveis de Hattie, assim como ela é deles, estão profundamente ligados por um cordão umbilical invisível. Hattie em certos momentos foi uma mãe negligente, mas jamais desistiu dos seus filhos, era dura, mas nunca ao ponto de deixá-los morrer. O grande problema em Hattie foi toda a responsabilidade e peso que enfrentou logo nova. É um livro que fala sobre religião, responsabilidade, sexualidade e problemas familiares através de pequenos contos. Uma leitura bem interessante para sair de uma ressaca literária.
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