O Que Me Faz Pular

O Que Me Faz Pular David Mitchell
Naoki Higashida




Resenhas - O Que Me Faz Pular


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Cecylia3 11/09/2021

Esclarecedor
Muitas vezes fiquei emocionada lendo, é sobretudo um livro muito humano.

Ele escreveu isso com 13 anos, e isso fica bem nítido no decorrer do livro. Não de uma maneira ruim, claro! Não é um livro científico e nem deve ser tratado dessa maneira, então eu diria que é mais um livro de vivências, ele conta as coisas sobre o ponto de vista dele. Muitas vezes ele fala até "pelo menos é o que eu acho" ou "não tenho certeza porque não acontece comigo" então é um livro bem pessoal. De toda forma, vale a pena e abre a mente pra muitas reflexões.

Meu irmão tem TEA e muitas vezes eu dizia "ah então é por isso" e outras "oxe ele não faz isso não" e isso só caracteriza a pluralidade do transtorno autista, como ele se manifesta de diferentes maneiras. É muito interessante mesmo!
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Analice.Comassetto 15/04/2020

Na segunda pergunta, eu já estava segurando as lágrimas por me sensibilizar com a crueldade com que nossa sociedade "normal" trata e faz pessoas no espectro autista se sentirem. Cada pedido para que não desistíssemos deles que os ajuda a continuar tendo esperança, para que não rissemos nem os julgassemos pela aparência e por suas formas de viver e se comunicar...doeram tanto. A percepção de que ele também existe e é um ser humano e também o questionamento (devido a broncas e ridicularização constantes) do motivo de terem vindo a esse mundo como seres humanos, foi como uma facada no peito. A perturbação da ideia de estar causando sofrimento e sendo empecilho aos outros... Não consigo elaborar uma boa resenha como gostaria, iniciei e terminei este livro completamente triste por tudo ser assim, mas podemos mudar isso, fazer desse mundo um lugar mais agradável e confortável de se viver, além dos e pelos nossos caprichos egoicos, por amor, por outros seres humanos. Seus contos são simplesmente incríveis, tanto quanto sua relação com a natureza que o acolhe, reenergiza e preenche de vida (assim como faz conosco e retribuímos com ingratidão e destruição)...Quanta admiração senti, quanto alívio também ao saber que por mais que possam haver dificuldades em sua vida, ele se ama e não mudaria seu espectro se tivesse a opção. Por fim, acredito que nós, os "normais", temos muito mais a aprender com eles sobre a forma de viver e olhar a vida, do que eles conosco.
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Erika.Almeida 21/04/2020

Esses dias, li com (e para) minha filha "O que me faz pular" de Naoki Higashida. E por que fizemos essa leitura compartilhada?
1. Porque as autobiografias dão verdadeiramente voz aos autistas. Minhas preferidas são "Nascido num dia azul" de Daniel Tammet e "Olhe nos meus olhos" de John Elder Robison.
2. Porque autor tem 13 anos, o que falou diretamente com a Bia (9 anos);
3. Porque o texto tem fluidez. Lemos todo o livro em 3 noites ( antes de dormir);
4. Porque aposto na Literatura para desmistificar, desde a infância, as diferentes maneiras de ser no mundo.
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Livros17 03/02/2020

O mundo precisa ler esse livro!
O livro é um questionário ao autor que aos 13 anos responde às perguntas sobre o seu autismo. De uma forma verdadeira, fofa, inocente e pura ele conta como é viver com o seu transtorno do espectro autista, como que ele se sente diante das dificuldades dela.

O livro te dá aquele tapa na cara de realidade.

O mundo precisa ler esse livro!
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Brunakelle 02/01/2022

Fácil, tocante e extremamente esclarecedor.

É valioso compreender sobre o autismo através das explicações de um garoto de 13 anos a respeito de sua condição.
Uma leitura reflexiva que expande nossa perspectiva de enxergar e entender um pouco sobre as crianças e adultos com autismo. Além de perceber como estereótipos prejudicam e o que podemos fazer para ajudar.
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Marcia.Faria 11/10/2020

Um livro escrito por um autista severo
Vale mais do que 10 livros escritos por especialistas. Naoki claramente se esforça e (quase sempre) tem sucesso em responder perguntas sobre sua mente e seus comportamentos. É como entrar por alguns momentos na cabeça de um autista, isso não tem preço!!
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Mel ð¯ 01/06/2022

Nesse livro Naoki Higashida, um garoto de 13 anos diagnosticado com transtorno do espectro do autismo, responde algumas perguntas sobre sua forma de ver o mundo e tentata explicar alguns de seus comportamentos e sentimentos em relação as pessoas e coisa a sua volta.
A linguagem de Naoki é singela com um tom de inocência de criança, o que faz da leitura um retorno nostálgico a essa fase. Com o seu jeitinho especial, usando de contos e exemplos, ele explica como funciona seu mundo interior e demostra que está sim sensível aos sentimentos dos outros, que compreende bem o que as pessoas lhe dizem, mas não encontra formas de demonstrar isso em palavras faladas ou se vê preso a impulsos que não consegue controlar. Ele mostra que o comportamento autiatico não é uma forma de pirraça ou egoísmo, mas uma tentativa ou impulso de comunicação quando não há possibilidade de usar as palavras para se fazer entender.
Acho que é um bom livro para quem tem curiosidade em entender um pouco como a mente de uma pessoa com autismo funciona. Mas, ainda assim, o livro não consegue compreender a complexidade e pluralidade dos comportamentos e sensações das pessoas no espectro, sendo mais uma descrição de como ele, Naoki, processa o mundo, do que de como autistas o fazem. Então é importante ter cuidade para não haver generalizações ao pensar que todos os autistas se sentem e pensam como ele descreve no livro.
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juliette 13/10/2021

Gostei muito de poder entender o que se passa "do outro lado" da vida de alguém com autismo. Uma coisa é especialistas explicarem sobre, mas o que esse garoto escreveu é muito mais esclarecedor, sendo ele próprio um autista.
A última história me tocou demais, fiquei muito emocionada.
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luanivea 08/08/2021

É uma leitura sensível e emocionante, a forma que o Naoki descreve seus sentimentos é muito tocante. É uma leitura fundamental.

Uma coisa que me chamou atenção nessa leitura é o fato dele se preocupar em não incomodar ou de que forma os outros vão enxergar ele. Esse sentimento de querer agradar os outros acaba trazendo grandes frustrações e bloqueios emocionais. É perceptível o quanto o olhar da sociedade sobre uma pessoa autista afeta o indivíduo.

Adorei os contos, a escrita do Naoki é simples, mas bem cativante. Indico demais!
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Camille 24/05/2014

Entendimento para além de pesquisas e informações 'técnicas' sobre o autismo. - Beletristas.com
Em um jogo de perguntas e respostas, Naoki Higashida nos apresenta um universo sobre o qual pouco conhecemos. Logo na introdução de David Mitchell somos levados a compreender pelo menos parte dos problemas que pessoas autistas tem que lidar todos os dias.

Sendo sincera, achei que entendia do assunto. Claro que nunca me julguei uma especialista, mas sou curiosa por natureza e partia do princípio de que tinha respostas para as minhas dúvidas e perguntas. A verdade, entretanto, é que eu não sabia nada.

Sensibilizada e com mais dúvidas e respostas, comecei a ler o livro que Naoki escreveu quando tinha apenas 13 anos. Hoje, ele tem a mesma idade que eu (nascemos no mesmo ano) e com certeza superou muito mais dificuldades. Ele inclusive dá palestras sobre autismo e continua escrevendo em seu blog.

É estranho como ele mesmo se julga "fora do normal", comparando o que ele aprendeu sobre as pessoas "normais" durante seus vários momentos de observação. É também preocupante a quantidade de vezes que ele pede para, por favor, ser entendido - em nome de todos com a mesma situação.

Uma coisa é verdade: ele possibilita que pessoas de fora entendam pelo menos um pouco do que se passa com ele. Naturalmente elas se tornam mais pacientes e sabem como reagir diante das principais situações, e isso é esclarecedor de formas que sequer imaginávamos.

Ao ler O Que me Faz Pular, entrei em um mundo até então desconhecido, mas acredito ser muito mais capaz de enfrentar as situações frequentes que, muitas vezes, podem assustar os despreparados. David Mitchell assume que, até conseguir ler o livro, ele estava completamente perdido sobre o que fazer e como agir com o filho.

Agora, entretanto, pergunto-me se Naoki não tem, de fato, uma experiência de vida em vários sentidos muito mais completa do que a minha. Só eu acho lindo e único que ele, assim como todos que tem seu nível de autismo (não sei se esse termo é correto), consiga ver beleza em coisas que, para nós, são completamente cotidianas?

site: http://beletristas.com/resenha-o-que-me-faz-pular-de-naoki-higashida
Sandra 31/03/2017minha estante
Tb fiquei muito tocada com os pedidos recorrentes dele para ser entendido. Só não dei 5 estrelas para esse livro, pq (não sei se foi a tradução...) muitas vezes ele fala em nome de todos os autistas (nós autistas isso, nós autistas aquilo) e não em nome dele próprio, pq sabemos que o espectro é bem amplo, logo, os comportamentos são variados e de menor ou maior intensidade. Conheço autista que não apresenta vários dos comportamentos e dificuldades que Naoki passa.
De toda forma, o livro é incrível e muito revelador.




Erica.Regiani 24/09/2023

É um fato que autistas tem um modo de ser e agir muito peculiar e nós infelizmente estamos bem longe de entendê-los, de acolhê-los.

Esta leitura foi para mim muito reflexiva. Um livro escrito em formato de perguntas e respostas pelo jovem autista severo Naoki Higashida, aos 13 anos, e isso só foi possível porque quando pequeno teve uma mãe e uma professora que se atentaram e se dispuseram a ensiná-lo a usar um "tabuleiro de comunicação não-verbal", no qual ele apontava as letras formando as palavras. E assim que Naoki conseguiu se comunicar e é sensacional visto que ele próprio é enfático ao considerar a comunicação como forma de existir no mundo, e eu só posso dizer que compartilho da mesma opinião.

Nessas 190 páginas, ele explana e esclarece vários aspectos do TEA (Transtorno do Espectro Autista), desde os comportamentos com relação a alimentação, os impulsos, aversão ao toque, padrões de sono, seriações de objetos, dentre outros.

Várias colocações me chamaram a atenção, duas em específico profundamente. A primeira foi quando Naoki conclui que tanto a "escassez emocional" quanto a "aversão de companhia" NÃO são sintomas do TEA e sim consequências dele.
A segunda colocação talvez até fosse óbvia, mas achei interessantíssima, quando ele diz que os autistas percebem primeiro os detalhes e só depois o objeto na sua totalidade.

No decorrer do livro, Naoki, além de exclarecer muitos dos padrões de comportamento, faz um apelo por mais compreensão, empatia, amor e menos abandono por parte de nós todos.?

Nas palavras do próprio Naoki,
"compaixão de verdade significa não pisar na autoestima alheia."

"A partir do momento em que aprendemos a nos amar, não sei bem se faz diferença termos autismo ou não".
Núbia Cortinhas 06/10/2023minha estante
Amei a resenha! Parabéns! ?? ?? ?? ??


Erica.Regiani 07/10/2023minha estante
Grata, menina!?




Vênus 23/03/2023

Uma obra prima que todos DEVEM ler!
Nunca tinha parado para pensar em como os autistas sofrem mais que os pais, e esse livro me fez refletir sobre isso. O livro é bem pequeno e fácil de ler(li ele em um dia!). Esse livro se tornou o meu favorito. Por favor leiam!
Koralin. 23/03/2023minha estante
Me interessei


Vênus 23/03/2023minha estante
Pois pode começar a ler que vc não vai se arrepender


Koralin. 23/03/2023minha estante
Vou colocar na lista


Vênus 23/03/2023minha estante
Ok


iadraudei 31/03/2023minha estante
que legal que gostou, Noemy ?




akio 14/08/2020

O que me faz pular
Provavelmente você conhece algum autista e sabe que sua condição deve ser respeitada em diversas situações: tempo para se acalmar, lugares menos agitados ou barulhentos, fila preferencial para atendimento, entre outras coisas.

No entanto, embora as pessoas estejam muito mais conscientes hoje, ainda não conseguem entender por que aquela criança no shopping ou no restaurante fica se balançando, agitando as mãos ou repetindo sons o tempo todo.

Os especialistas se referem a isso como estereotipias, comportamentos repetitivos que ajudam na autorregulação dos sentidos e na percepção do próprio corpo. Essa explicação técnica é importante para pais, cuidadores e profissionais, porém não satisfaz a curiosidade do cidadão comum que presencia uma birra no supermercado.

Esse livro se propõe a lançar uma nova luz a essa e várias outras questões, trazendo um valioso ponto de vista, pois foi escrito por um autista quando tinha treze anos de idade - uma exceção em um universo onde é comum a falta de aptidão para se comunicar. Você vai se surpreender com sua vontade de ter a companhia dos outros, apesar das grandes dificuldades em demonstrar isso.

Instagram: @akio.com.livros
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Martony.Demes 17/02/2023

O livro de seduz por ser escrito por um autista mas te engana também
Olha, quando eu vejo que um livro é escrito por um autista eu já tenho minhas desconfianças. E sabe o que é pior: no resumo do livro é dito que ele tem autismo severo! Eu fiquei curioso, pois tenho uma filha também nessa parte do espectro.

Contudo, em nenhum momento do livro não cita qual é a severidade do autismo dele. Por exemplo, minha filha a severidade do autismo dela é na fala e ela também tem deficiência intelectual. Então, o leitor fica curioso para ler um livro escrito por autista severo, mas quando perceber ele está mais para autismo leve, pois consegue se expressar, ler, escrever, entre outras coisas que são comuns, mas para a maioria do espectro isso não acontece.

Ah Martony, você está julgado o escritor!? Estou avaliando, sim, pois é com base nisso que muitos vão se interessar pelo livro: "Nossa, como será o livro escrito por um autista severo".

E vou ser sincero: eu imaginei que teria erros de colocação, frases infantis, análise sincera e seca de muitas coisas ou mesmo ajuda de pai, ou mãe por conta de em muitos casos a pessoa com TEA não consegue organiza as ideias, notadamente os autistas severos!

Em geral, o livro é escrito por um autista com habilidades, e até incríveis, que responde a algumas perguntas relacionadas a sua rotina! Legal. Ok!

Agora, não foi claro em relação em que peculiaridades é sua severidade. Conheço autistas rotulados como severo que não conseguem nem pegar numa caneta, acessar um computador, ou ainda na rua, entre outras atividades simples que esse Naoki faz com certa frequência.

Por fim, livros que mostram o quanto o autista consegue fazer muitas coisas e encanta muita gente pode levar a romantizar o autismo. Que os demais podem chegar a esse ponto! O que é uma tremenda falta de conhecimento e irresponsabilidade com os diversos outros do espectro que tem de fato severas limitações.

Ainda dou nota 1 ao livro pela introdução.

FRISO: não estou julgado a pessoa com TEA Naoki. Estou aborrecido por que somos conduzidos que o mesmo é severo, só que vamos singrar o livro vemos que ele não tem muito de severo não! Poderia retirar isso e colocar que é um autista com habilidades que escreveu o livro. Simples!
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