Um teto todo seu

Um teto todo seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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Laura Maia 17/02/2023

Perfeito! Simples assim...

Já se passaram dias e ainda me pego refletindo sobre as conclusões e como tudo continua tão igual.

No fim, qualquer que seja o sonho de uma mulher, para conseguir realizá-lo, ela ainda precisa de dinheiro e um teto todo seu...
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Julia 08/02/2023

Gosto muito de ler Virginia Woolf e também gosto muito de ler ensaios, juntando isso com o tema muito interessante da obra posso dizer que foi uma leitura de grande proveito. Virginia traz ideias e questionamentos bastante pertinentes ainda nos dias atuais sobre mulheres, literatura e ficção.
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Ariane 06/02/2023

Entrei curiosa e sai apaixonada!
Foi lançado em 1929 e só quem já leu sabe que não parece!
A escritora tem uma forma de pensar bem agitada e, antes de entrarmos no ritmo, pode causar alguma estranheza.
Apesar do período em que foi escrito é de fácil compreensão e Virgínia tem um senso de humor bem afiado tornando a leitura divertida.

Resumindo, sua obra fala sobre o papel da mulher escritora em uma sociedade que não a respeitava nem como mulher e nem como escritora. Ela revela o quanto isso afetava não só os pensamentos dessas mulheres como também a sua escrita, que por vezes se tornava melancólica ou enfurecida.

O que chamou a minha atenção?
Bem, ela levanta vários questionamentos fezendo questão de entregar várias visões com soluções e empoderamento.
No final você nota que vai muito além de mulheres escritoras, é no geral sobre ser mulher.
Julia 13/02/2023minha estante
Parece legal a leitura. Se trás soluções. Pq quando só levanta o problema eu perco o ânimo de ler. Kkk


Ariane 13/02/2023minha estante
??




Catea 03/02/2023

Que experiência avassaladora
Eu gosto muito da forma da escrita da Virgínia que é uma corrente de pensamentos e não nos é obrigada a dar uma resposta concreta. Ler essa obra e ver que ainda não houve tantas mudanças em relação ao papel da mulher na sociedade chegar a ser melancólico, mas a melancolia é um traços marcantes de sua escrita.
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Jota Ge 01/02/2023

Muito bom
Virginia consegue organizar os pensamentos, questionamentos e argumentos dela de forma coesa e clara. Adorei que a autora focou na presença das mulheres na literatura.
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Thairo.JosA 31/01/2023

Aprendizado com a leitura
Não é o tipo de livro que eu gosto de ler, mas foi intenso a leitura e re-leitura de vários trechos para o melhor entendimento.
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skuser02844 31/01/2023

Minha primeira vez lendo Virginia Woolf e fico feliz em dizer que foi melhor que eu esperava!
Tive um pouco de dificuldade no começo mas a partir do 2° capítulo a leitura fluiu muito bem.
Também gostei muito dos trechos do diário que essa edição traz no final do livro, me deu ainda mais vontade de me aventurar nas obras de Woolf.
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Luiza 29/01/2023

O livro é ótimo!
Esse ensaio fala sobre "as mulheres e a ficção" e foram apenas a algumas décadas antes da publicação que as mulheres conseguiram obter seus direitos.

No começo eu não estava entendendo NADA, já que a Virgínia foge do raciocínio, utiliza metáforas e AS VEZES escreve de forma prolixa, mas ao decorrer das páginas consegui compreender o que ela queria transmitir. Esse é um livro que te leva a refletir e a buscar pela "Shakespeare feminina". Um teto todo seu é, com certeza, o tipo de ensaio que levarei para a vida.
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Luiza 28/01/2023

Virginia Wolf tem uma escrita que me intriga muito, chega a me angustiar, de verdade. Durante a leitura eu só pensava: ok, Virginia, mas qual é seu ponto? Como se ela tivesse a obrigação de me dar uma resposta. Uma solução para que eu pudesse entender o lugar das mulheres, meu lugar, na ficção. Fiquei angustiada pois eu queria uma coisa concreta, mas, obviamente, não tive essa coisa concreta, claro que não. O livro claramente esclareceu muitas coisas para mim, com certeza eu já sabia de muitas dessas coisas, das visões que os homens têm em relação as mulheres, do lugar que a mulher teve na ficção e da posição que ocupava e ocupa na vida real. Muito certeira a ideia de independência financeira e um lar para chamar de seu, porque, no fim das contas, é disso que precisamos para fazer ficção, seja homem ou mulher. O livro detalha muitos pormenores (não menores) de uma forma muito individual e assertiva, na minha opinião, mesmo trazendo outras ideias que me incomodaram um pouco antes dew ter minha aceitação. E, mais uma vez, eu terminei um livro de Wolf conformada, depois de ter passado por um período de decepção até concretizar toda a ideia na minha cabeça e entender (nunca 100%) o que ela quis passar. Adorei o posfácio da Noemi Jaffe, ele agregou bastante à visão brasileira do tema e, para mim, traduziu bastante do que a autora quis passar.
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Luisa.leituras 28/01/2023

Inteligente porém redundante
Primeiro livro da Virgínia Woolf e a melhor parte do livro foram os diários. Tem muitas partes redundantes porém é um livro bom
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Myréia 27/01/2023

Meu primeiro livro da Virginia, e meu deus, que bagunça parece que não estava indo pra lugar nenhum, mas entendo a sua importância para a época, tenho certeza que as mulheres precisam de um lugar todo seu para exercer qualquer que seja sua profissão, e receber justamente e proporcionalmente  por isso, como  os homens. Mas ela ficaria surpresa ao perceber que não é o suficiente? Talvez ela soubesse que já seria um começo naquele contexto.
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larissa viana 26/01/2023

"é mais importante ser você mesma que qualquer outra coisa"
Sou suspeita pra falar de Virginia Woolf, confesso! Amo sua escrita, suas ideias e tudo que representa e sinto um apego inexplicável por ela. Isso talvez se dê não só por conhecer sua história, mas também pela forma como ela escrevia seus ensaios, de um jeito inovador, sensível; sempre buscando expressar suas experiências e comunicar-se com seu leitor. Sempre de forma fluida, tinha por objetivo educar quem a lia a fim de que compreendesse a si mesmo e melhorasse sua postura tanto social quanto histórica e cultural.
Em 'Um teto todo seu', uma de suas obras mais emblemáticas, baseado em dois artigos lidos para duas faculdades femininas em 1928, Woolf traça uma relação direta entre a criação intelectual feminina e condições materiais; defendendo a tese de que uma mulher precisa de um espaço - um teto só seu - e dinheiro para produzir algo verdadeiramente independente e contrapondo-se à famosa meritocracia e outras ideias especulativas utilizadas ao longo da história para tentar explicar a suposta inferioridade intelectual da mulher.
Aqui, os limiares do gênero textual são borrados e temos um ensaio que pode ser lido como romance (o que torna a leitura ainda melhor); afinal, temos personagens fictícios, enredo e até a narradora muda por vezes. Assim, fugindo da convencionalidade do gênero ensaístico, Virginia escreve de maneira descontínua, o que pode ser visto como uma ilustração do cotidiano das mulheres, no qual elas sempre sofrem algum tipo de interrupção e precisam dar descontinuidade ao trabalho, dificultando seu processo criativo. No entanto, a genialidade da autora não sofre nenhum dano por isso, pelo contrário, sua forma original de construir o texto só evidencia o pedido que ela nos faz para que encontremos uma ''frase feminina", ou seja, uma linguagem própria, original, que difere de tudo que já foi preestabelecido, pois só assim poderíamos expressar-nos genuinamente.
Dentre outros temas abordados por ela temos a crítica aos valores da era vitoriana, às raizes históricas do patriarcado, associando-o ao fascimo, a crítica à guerra, ao capitalismo e ao imperialismo britânico. Em adição aos argumentos irrefutáveis e à beleza da obra, também somos expostos a imagens que perduraram até hoje, quase um século depois, como o gato 'sem rabo', visto de uma janela, que pode ser entendido como uma metáfora da mulher que escreve ficção - raro, mais exótico que bonito.
E, embora, alguns possam argumentar que uma obra escrita há quase 100 anos não tenha muito a acrescentar nos dias de hoje e que a situação das mulheres mudou muito, ainda assim afirmo que este livro, além de não ser nenhum pouco datado, é essencial não só para quem estuda o feminismo mas para qualquer um que queira se tornar um ser humano melhor. O caráter e as ideias humanistas de Virginia Woolf são incontornáveis; é impossível terminar de ler essa obra e não ter aprendido um pouco sequer com ela. Além disso, ainda há muito a ser conquistado pela frente para que nossa sociedade se torne igualitária e nós, mulheres, tenhamos metade do privilégios tidos pelos homens.
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Tequila Mockingbird 26/01/2023

Vale a pena, mesmo na pobreza ou na obscuridade, em qualquer infortúnio ou adversidade, trabalhar. Trabalhar em algo que seja só seu. Uma construção livre, literária ou não, que abrigue a si mesma e dê lugar a sua liberdade. Um teto todo seu é uma rajada de ar fresco, e movimenta qualquer um a descobrir sua própria direção.
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nathsql 24/01/2023

Também desejo um teto todo meu
Virgínia Woolf é simplesmente brilhante!
A temática do livro é extremamente necessária, e as divagações, que de acordo com a autora do posfácio foi motivo de crítica por alguns da época, para mim, são que a de melhor no ensaio. Me identifico.

Acredito ser uma leitura necessária, tanto para quem quer conhecer a grande escritora que foi Virgínia Woolf, quanto para qualquer mulher. Pois o tema ainda é muito atual.
É preciso que todas as mulheres tenham o direito de um bom vinho e um teto todo seu!
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Felipe99 24/01/2023

Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf ?
Em 1928, após ser convidada para proferir duas palestras em duas faculdades em Cambridge, Virginia Woolf cria uma escritora chamada Mary Bentinho para dissertar sobre o tema, as mulheres e a ficção. Mary sugere que para uma mulher escrever ficção de qualidade, ela precisa ter dinheiro e um teto todo seu. Ou seja, ela precisa de um espaço própria onde se possa ter sossego e liberdade para escrever o que bem quiser, livre dos afazeres domésticos. Usando da ficção e uma intensa pesquisa em sua biblioteca particular, a escritora percorre um contundente caminho pela história real acerca do papel das mulheres escritoras que antecederam o século XX na Inglaterra. E descobre, sem muita surpresa, que só a partir do século XIX as mulheres conseguiram ascender na literatura.

Virginia é perspicaz em sua escrita. Cria uma irmã de Shakespeare, dotada dos mesmo talentos do irmão. Porém ela não teria os mesmos privilégios que ele, por ser uma mulher. A educação seria restrita para ela, teria que se dedicar aos afazeres domésticos e ao casamento, destinado para ela desde muito cedo. Escrever estava fora de sua realidade. Virginia induz vários questionamentos e reflexões sobre o tema, usando da ficção citando exemplos reais, e fazendo referências a grandes escritoras como Jane Austen, as irmãs Brontë e George Elliot, pseudônimo usado por Mary Ann Evans, concretizando um importante e necessário texto feminista.
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