Um teto todo seu

Um teto todo seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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Mari1731 11/03/2023

Foi uma leitura mais demorada, mas muito importante.

Muito reflexiva e triste tbm em saber q ainda lutamos pelos mesmos direitos que Virgínia Woolf destacava em 1928.
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Juliana Rodrigu 04/03/2023

Difícil
Difícil a leitura, depois do capítulo 3, a leitura flui melhor mas cheio de detalhes que nos fazem pensar muito o papel da mulher
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Aldenir.Ferreira 02/03/2023

Foi um bom começo
Primeiro livro de feminismo que eu li. Na época fiquei bastante impactada com os relatos da situação das mulheres da época principalmente no que diz respeito a edução
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mila 28/02/2023

Essa imersão na visão de Virginia na década de 20 sobre o mundo e as mulheres me deu sentimentos controversos, a expectativa que ela pôs no futuro para nós que foi conquistado mas ainda pode ser tão parecido com o passado mexeu comigo
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lis 26/02/2023

Fascinante como a mente da Virginia funciona. As reflexões apresentadas no livro, publicado em 1929, continuam sendo atuais e de extrema importância, por várias vezes parei a leitura para processar o que li, perceber que pouca coisa mudou desde lá é triste.
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adrianlendo 26/02/2023

Se Shakespeare tivesse uma irmã...
...e ela fosse poeta, nós não saberíamos quem ela era. Esse é um dos principais pontos que Woolf levanta nesse ensaio que ecoa muito ao falar sobre desigualdade de gênero.

Não é nem que a irmã de Shakespeare não receberia a mesma divulgação que ele, ela sequer chegaria a escrever, se duvidar nem aprenderia isso. Porque uma mulher saberia essas coisas se a tarefa delas era servir o lar?

Não se sabe o que a maioria das mulheres faziam séculos atrás, enquanto é fácil encontrar registros do que os homens eram capazes de fazer. Elas foram invisíveis por muito tempo e ainda hoje se vêem inferiorizadas quando se fala sobre escrever ficção.

Em 'Um Teto Todo Seu', Virgina Woolf debate as oportunidades dadas para que mulheres pudessem explorar cada vez mais o seu intelecto, teve críticas ao que ainda vemos como uma crença da inferioridade feminina e entra no assunto da meritocracia de forma sútil e muito bem colocada.

Há, é claro, a falta de um recorte, principalmente racial, que não existia tão em evidência na época, mas que faz falta aqui e poderia estar na fortuna crítica do livro. Porém não há dúvidas sobre a importância do ensaio da autora para o debate sobre o lugar da mulher na ficção atualmente.

Shakespeare teve irmãs, mas nenhuma foi poeta, mas a história fez com que outras irmãs surgissem com o tempo e 'Um Teto Todo Seu' serve para que outras ainda surjam.
vivi.martins 26/02/2023minha estante
acabei de ler e assino embaixo em tudo que vc falou




Letícia 26/02/2023

Leitura difícil
O livro traz boas reflexões apesar da dificuldade da leitura. Woolf aborda a presença feminina no mundo da leitura e da escrita de uma forma ainda muito atual. Acredito que vale a leitura, principalmente se você tiver alguém para trocar ideias.
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Julio.Cesar 25/02/2023

Uma das ansiedades que me consome todas as vezes que penso em Virginia Woolf, é a vontade desenfreada de ler tudo que ela escreveu como se não houvesse amanhã! Contudo, ao refletir sobre as duas leituras que tive de sua obra até o momento, a certeza de que as li no momento certo e na ocasião certa me liberta de qualquer necessidade ou obrigação de construir um repertório às pressas e ter experiências prematuras, o que sem dúvidas, torna minha relação com esta escritora cada vez mais profunda e significativa.

Meu primeiro contato com ?Um Teto Todo Seu? se deu por meio de uma indicação da Rita Von Hunty, na qual a exposição da premissa envolvendo a irmã de Shakespeare me fisgou sem nenhum esforço. Desde aquele momento, me vi encantado pelas possibilidades existentes naquele ensaio, e para minha surpresa, o que Virginia faz aqui supera em níveis estratosféricos tudo que eu esperava.

Já de início Virginia toma uma decisão bárbara! Para expor seus pensamentos tocantes à ficção, mulheres e o fazer literário, Virginia usa de uma narrativa ficcional para percorrer a realidade desprendida de qualquer tipo de amarra, desenvolvendo suas ideias a partir de seu alter-ego Mary Beton e traçando comentários pertinentes à condição feminina na sociedade europeia durante diversos períodos e contextos históricos.

A tese que incendeia o debate e nos conduz por todo o ensaio, parte do impacto do lugar da mulher e da condição social na produção literária, compreendendo a necessidade da emancipação financeira e um teto todo seu como condições básicas para que mulheres possam se dedicar à escrita nos mesmo termos que os homens o fazem.

O passeio pelas vivências de diferentes autoras e autores é mais que elucidativo no que compete à compreensão da disparidade atrelada ao gênero. Virginia analisa as condições e oportunidades que sempre estiveram configuradas em favor dos homens no campo da literatura e as coloca em contraste com a luta enfrentada por mulheres como Jane Austen, George Eliot e as Irmãs Brontë, cujas vidas foram permeadas pela constante necessidade de reivindicar espaço e reconhecimento e pela busca de superar a visão sexista e os valores misóginos que constituíam o pensamento comum daquela época.

Virginia também se debruça sobre a mulher enquanto ?segundo sexo?, a visão que os homens, em especial imbuídos de prestígio social e autoridade intelectual, tinham a respeito das mulheres escritoras. Dentro do meio intelectual, a necessidade de reduzir a produção feminina e negar espaço e possibilidades para que as mesmas pudessem desenvolver trabalhos de igual relevância aos masculinos, sempre funcionou como uma espécie de espelho distorcido, no qual os homens precisavam se enxergar de forma superior às mulheres para garantir autoestima, segurança e uma visão engrandecida de si mesmos, uma vez que qualquer abalo pífio ao ego masculino poderia ser suficiente para desestruturá-los e fazer com que reconhecessem de forma vergonhosa, a hipocrisia, fragilidade e tudo o que faziam questão de esconder dos outros e de si mesmos.

Questionando a disparidade das mulheres da ficção e da realidade, Virginia também coloca em evidência as grandes figuras femininas da literatura, de Madame Bovary à Anna Kariênina, mulheres complexas e rompedoras de paradigmas, escritas por homens que em nada se assemelhavam com as mulheres da realidade, cuja liberdade lhes era tolhida a ponto de que não pudessem ser elas mesmas e viver suas próprias vidas.

Através de seu fluxo de consciência, Virginia percorre inúmeros lugares em poucas páginas, atribuindo ao seu texto bastante densidade e exigindo atenção redobrada do leitor para que este não se perca durante a leitura. Contudo, revisitar trechos e momentos do ensaio é um exercício inevitável de certo modo, haja visto que há tanto sendo dito, que passar os olhos apenas uma vez em determinadas partes não é suficiente para as incógnitas e questões que atravessam o leitor e se alojam em nossa mente.

Como qualquer obra escrita há mais de noventa anos, os ensaios de Virginia Woolf não estão isentos dos julgamentos da posteridade e de descobertas que invalidando ou não ideias apresentadas ali, contribuem para complementar e qualificar o debate. Contudo, tais ressalvas e contextualizações não diminuem a potência e vivacidade das palavras de Virginia ou ignoram a atemporalidade desta obra e sua importância para o feminismo e para a literatura como um todo.
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Hendrya 21/02/2023

Um teto todo seu ou As mulheres e a ficção
Um teto todo seu de Virginia Woolf é um ensaio literário. Com menções honrosas a Jane Austen e Emily Brontë, em que escreve um apelo a reflexão feminina. Ela prepara todo o terreno sem demora, suavemente até seu ápice indescritivelmente emocionante. Com algumas doses de ironia e sarcasmo, Woolf chama atenção para, não somente o privilégio como a necessidade de se ter um espaço próprio e claro o capital financeiro. Ou seja, um teto todo seu para desempenhar todo o seu potencial como escritora (e ser paga por isso). Tudo bem material, o leitor pensa. Só que mais do que isso, sua escrita nos prepara para compreender os motivos que lhe levaram a esse apelo.
A minha pouca habilidade de compreender sarcasmo e ironia foram, talvez, um empecilho para entender as inúmeras figuras de linguagem durante a leitura. Entretanto, se eu entendi pelo menos um pouco, Woolf nos apresentou um mundo real e cru, porém esperançoso. O que nos leva a pergunta - ou melhor, o que me levou a indagar... Então, a escrita feminina é inestimável? Creio que esse livro responde a está pergunta. Então citando a menina que roubava livros: ESCREVA!
O livro é tão bom, tão inestimável que me levou a estudar mais sobre a autora e sobre ele. Como tomar conhecimento de Rebecca West, George Eliot e a balada Mary Hamilton.
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Thay.Neves 20/02/2023

Simplesmente genial às colocações que Virginia Woolf traz nesse livro. Li para o meu TCC e me ajudou a entender melhor o papel das mulheres na literatura, inclusive a trajetória da autora, que infelizmente foi trágica.
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Geovana.Freitas 18/02/2023

Bom, mas longo
Apesar de ser um livro curto, achei que ele dá muitas voltas e fala a mesma coisa diversas vezes. Entendo que tiveram linhas muito boas que fala sobre meritocracia, direitos das mulheres, como eram vistas por escritores e etc. Mas sentia que estava lendo a mesma coisa de formas diferentes e isso me incomodou um pouco.
Rose 27/06/2023minha estante
Concordo plenamente!




Laura Maia 17/02/2023

Perfeito! Simples assim...

Já se passaram dias e ainda me pego refletindo sobre as conclusões e como tudo continua tão igual.

No fim, qualquer que seja o sonho de uma mulher, para conseguir realizá-lo, ela ainda precisa de dinheiro e um teto todo seu...
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Julia 08/02/2023

Gosto muito de ler Virginia Woolf e também gosto muito de ler ensaios, juntando isso com o tema muito interessante da obra posso dizer que foi uma leitura de grande proveito. Virginia traz ideias e questionamentos bastante pertinentes ainda nos dias atuais sobre mulheres, literatura e ficção.
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Ariane 06/02/2023

Entrei curiosa e sai apaixonada!
Foi lançado em 1929 e só quem já leu sabe que não parece!
A escritora tem uma forma de pensar bem agitada e, antes de entrarmos no ritmo, pode causar alguma estranheza.
Apesar do período em que foi escrito é de fácil compreensão e Virgínia tem um senso de humor bem afiado tornando a leitura divertida.

Resumindo, sua obra fala sobre o papel da mulher escritora em uma sociedade que não a respeitava nem como mulher e nem como escritora. Ela revela o quanto isso afetava não só os pensamentos dessas mulheres como também a sua escrita, que por vezes se tornava melancólica ou enfurecida.

O que chamou a minha atenção?
Bem, ela levanta vários questionamentos fezendo questão de entregar várias visões com soluções e empoderamento.
No final você nota que vai muito além de mulheres escritoras, é no geral sobre ser mulher.
Julia 13/02/2023minha estante
Parece legal a leitura. Se trás soluções. Pq quando só levanta o problema eu perco o ânimo de ler. Kkk


Ariane 13/02/2023minha estante
??




Catea 03/02/2023

Que experiência avassaladora
Eu gosto muito da forma da escrita da Virgínia que é uma corrente de pensamentos e não nos é obrigada a dar uma resposta concreta. Ler essa obra e ver que ainda não houve tantas mudanças em relação ao papel da mulher na sociedade chegar a ser melancólico, mas a melancolia é um traços marcantes de sua escrita.
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