Resenhas - O Príncipe

Markão 22/01/2024

Ideias antigas mas que ainda possuem valor
Considerando o ano em que foi escrito,1513, ainda se pode tirar bastante conhecimento político, assim como em A Arte da Guerra é possível puxar bastantes ensinamentos para a atualidade.
O livro ajuda a entender um pouco sobre as ideias e estratégias políticas, e instiga a estudar a história política no mundo mais a fundo.

Felipe1503 22/01/2024

O Príncipe
Um livro muito histórico, reflete uma época cheia de conflitos e descobertas, onde o nosso protagonista Maquiavel faz suas análises sobre:os principados, figuras históricas importantes, conflitos e dogmas desse período(1513). Acho um livro ótimo, apesar de ser estigmatizado pelas falas de Maquiavel, que muitos classificam como ?manipuladoras? e ?perversas?. Porém eu acho Maquiavel um gênio de sua época, por fazer uma análise aprofundada de diversos temas com uma crítica certeira, que nos ensina muito sobre diversos assuntos. Perdão nesse eu me prolonguei KKKKKKKKKK.

Tatianegusmaoo 21/01/2024

Não é um livro de leitura rápida, precisa ler com calma.
Apesar da tradução ser de boa compreensão, mesmo assim precisa ter muita concentração para entender o texto principal a ideia que Maquiavel queria passar. Não é um livro de leitura rápida, principal para uma pessoa que não seja tão racional, porque o príncipe de maquiavel mostra tudo se um forma fria e calculista. E tem que entender que é um livro sobre o seu tempo e acredito que para entender mais suas ideias, seria interessante saber como se passava a Itália na época em que livro foi escrito ou talvez um pouco sobre o contexto político do século XVI.
Um livro que seria muito mais prazero e reflexivel para se discutir em grupo, em rodas de leitura e analisar a obra como um todo e a partir disso poderia sair ideias interessantes. Mas não posso negar que a leitura de o Principe pode-se dizer um pouco chata.

madu.zi 12/01/2024

Atemporal
Uma obra com mais de 500 anos foi capaz de retratar tão bem como atitudes desonestas no ramo político quase sempre resultam em êxito, como um Monarca absolutamente totalitário é capaz de manter seu poder centralizado com pequenas e veladas ações de preocupação com o seu povo, porque sabe do valor do apoio dos mesmos. Apesar de me irritar completamente durante toda a leitura com essa exemplificação da centralização de poder, o livro é bem escrito, real e cru, é completamente verídica as ações que príncipes e monarcas tomam e tomaram ao longo dos anos para se manterem soberanos.

alaskadinha 11/01/2024

Só me vem a cabeça que no primeiro semestre da faculdade todo mundo andava com um livro desses debaixo do braço. Os comentários da Cristina da Suécia são interessantes, mas em um geral é chato demais.

Eliane406 10/01/2024

Será que os fins justificam os meios?
O "Príncipe" na obra de Maquiavel, não é o filho de um monarca destinado ao trono, mas é o principal cidadão do Estado, esse cidadão é o governante que Maquiavel procurava com suas obras estudar e orientar para um caminho certo no comando. Hoje é todo aquele que detém o poder executivo, em qualquer dos escalões, quer seja no espaço público ou na área privada. De acordo com o livro "Príncipe" é todo aquele que conquistou, de alguma forma, autoridade legítima sobre outros seres humanos. E separa a moral católica da ética política, lembrando do período do Renascimento que surgiu com o Humanismo. Cada capítulo discorre sobre como obter esse comando e como mantê-lo.
Para entender com aprofundamento a obra de Maquiavel, leia o livro do professor José Nivaldo Júnior chamado Maquiavel, o Poder- História e Marketing.
O fim justifica os meios" ou "os fins justificam os meios" é uma paráfrase de Nicolau Maquiavel, significando que se os objetivos forem importantes o suficiente, qualquer método para os atingir é aceitável. A frase também é atribuída a Ovídio, na obra Heroides, que escreveu exitus acta probat ("o sucesso valida o ato").

raphacastro19 10/01/2024

Frases impactantes marcadas
"Sobre isso, tem que ser destacado que homens devem ser ou bem tratados ou destruídos, pois podem se vingar de pequenas feridas, mas não de feridas mais graves; portanto, a ferida que foi feita em um homem deve ser tal que você não precise ficar com medo da sua vingança." PG.29

"Uma crise nunca deve ser utilizada para evitar a guerra, pois a guerra nunca é evitada, apenas adiada para sua própria desvantagem" PG. 34

"Pois as feridas devem ser feitas todas de uma só vez, para que, ao serem sentidas por menos tempo, ofendam menos; já os benefícios devem ser feitos aos poucos, para que sejam mais bem apreciados" PG. 74

"Tal príncipe não pode depender daquilo que observa em tempos de calmaria, quando cidadãos precisam do estado, porque em tal época todos concordam com ele; todos prometem e, quando a morte está longe, dizem que morreriam por ele; mas na adversidade, quando o estado precisa de seus cidadãos, então poucos são encontrados." PG. 81

"Concluindo, as armas dos outros ou caem das suas costas, ou lhe pesam ou o constrangem." PG. 110

"E os homens têm menos escrúpulo em ofender quem amam do que quem temem, pois o amor é preservado pelo vínculo da obrigação,que, por serem homens maus, é quebrado quando necessário; mas o medo os mantém unidos, devido ao pavor do castigo, que jamais vai embora." PG. 133

"É, portanto, desnecessário que um príncipe tenha todas as qualidades anteriormente mencionadas, mas é bastante necessário que ele dê a impressão de possuí-las." PG. 141

"Da minha parte, considero que é melhor ser impetuoso do que cauteloso, porque a sorte é uma mulher e, se quiser dominá-la, é necessário nela bater e contraria-la. E já foi visto que ela se deixa dominar pelos impetuosos, e não por aqueles que procedem mais friamente. Ela é, portanto, sempre, como uma mulher, amante dos homens jovens, porque são menos cautelosos, mais violentos e a dominam com maior audácia."
PG. 197

Luiz358 08/01/2024

Melhor temido do que amado.
Livro escrito a 500 anos, não dá pra ser chato ao ponto de reclamar de tudo. Eu gostei bastante, é realmente um relato frio e cru, uma análise melhor dizendo. Não busca uma solução e em certos momentos nem parece achar que existe uma.
Leitura sucinta e necessária para aqueles que como eu, estão ainda aprendendo sobre como a política de fato funciona.

enzobernardi 07/01/2024

IL PRINCIPE
Embora seja muito criticado por trazer, com frieza, algumas compreensões sobre a política, é uma leitura fascinante. Para mim, justamente a frieza por trás da obra é que a torna magnífica. Escrita em 1513, Maquiavel trouxe a ruptura entre a moral religiosa (católica) e a ética política. O que importa na política não é a santidade, mas o êxito das ações que conduzam ao bem do Estado e ao fortalecimento do poder do príncipe.

Através da história (até 1513, para ser mais preciso), Maquiavel compreendeu os comportamentos e a lógica por trás do êxito e fortalecimento citados anteriormente, e apenas os registrou, sem criar um novo ?código? a ser seguido.

Uma curiosidade é que a frase ?Melhor ser temido do que ser amado? é de Maquiavel, de um dos trechos de ?o príncipe?. Porém, a famosa frase ?os fins justificam os meios? não faz parte nem do livro e muito menos foi escrita pelo autor, mas muitas pessoas associam a frase ao mesmo por fazer uma síntese de todo o seu legado.

melissalfr 06/01/2024

Já posso me tornar um príncipe!!
Obrigada pelas dicas Nicolau, apesar de ser um ser humano bem desprezível no geral, falou umas coisas bem inteligentes (pra sua época, obviamente).
É uma leitura chata, mas fácil ??

Silva 05/01/2024

Clássico e Atemporal
É uma leitura essencial para os que se interessam pela área de humanas, especialmente pensando em história e em ciência política. Apesar de muito rechaçado em sua época, o que Maquiavel escreve aqui pode ser percebido em nossa sociedade atual.

Marix 01/01/2024

Clássico dos clássicos.

Linguagem rebuscada. Ler com bastante calma garante entendimento

A Releitura pode ser uma boa ideia.

JosA225 31/12/2023

O Príncipe
Manual de sobrevivência de um político. É melhor ser temido do que ser amado. A partir do sobrenome Maquiavel foi criado o termo maquiavélico que significa aquela pessoa que leva outra a cometer um ato mal achando que é bom.

Tefi 31/12/2023

Poder, legitimidade e governo
O manifesto de Nicolau Maquiavel, de 1513, ao novo príncipe regente na Itália. O livro aborda como um príncipe pode se tornar um príncipe, as características para um bom governante e o que o dá legitimidade.

Para quem gosta, estuda ou pesquisa política, é uma obra fundamental.

Nathan.Buzzatto 30/12/2023

O príncipe deve ser temido ou amado?
Um filósofo político genial, Maquiavel responde a estas e outras questões. Mais do que uma obra de um tempo passado, podemos olhar o fluxo da política moderna, e mesmo da política brasileira atual e reconhecer muito do que ele instrui como práticas atuais do governo.
Linguagem fluida, mas de qualidade. Esta edição parece melhor quanto à tradução que as demais que já li.