All the Bright Places

All the Bright Places Jennifer Niven




Resenhas - All the Bright Places


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Lauraa Machado 22/09/2021

Finch merecia mais e a Violet nem merecia estar nessa história
Foi pelo filme de Por Lugares Incríveis que eu quis ler o livro, admito. Não foi um filme do qual gostei muito ou que me tocou de algum jeito especial, mas ainda estava curiosa para ver como a autora levaria a história no livro. Ainda assim, não esperava gostar muito, já que todo esse tema de adolescentes e suicídio definitivamente não me atrai nem um pouco. Nos primeiros capítulos, eu ainda estava apreensiva, mas logo comecei a adorar o livro, a achar que chegaria bem perto de ser um dos meus favoritos. Até que chegou o clímax e tudo decaiu tanto, que tive que pensar muito para dar mais que 2 estrelas.

Vamos por partes? Antes de mais nada, achei o começo forçado. O problema nem foi os dois protagonistas se encontrarem em uma torre de onde poderiam pular ou cair, mas o fato de que ninguém parecia se importar. O jeito que os outros alunos e até mesmo os professores lidaram com uma tentativa de suicídio foi tão casual, que até me ofendeu um pouco. Um único adulto perguntar para um deles e se contentar com uma resposta vaga foi muito ruim. Para que fazer essa cena ser pública se não teria consequências além de fofocas como se fosse não nada?

Esse começo foi meio incerto por isso, além de que o Finch me irritou um pouco. O que me surpreendeu foi eu ficar cada vez mais interessada por ele conforme o livro passava. Ele é bem complexo e sua bipolaridade, na minha opinião de leiga, foi bem representada, porque em nenhum momento ela pareceu ser uma receitinha fácil de decifrar e definir. Todas as nuances da personalidade dele vão se revelando devagar, sem uma ordem certa, e eu fiquei cada vez mais interessada em ler seu ponto de vista.

Mas mesmo na hora em que o livro estava muito bom, tinha um problema bem grande que me incomodou até o final: a Violet é uma das personagens mais superficiais que já encontrei. É normal, em livros com mais de um ponto de vista, ter um personagem melhor que o outro, claro. Mas a diferença entre a qualidade da narrativa nos capítulos do Finch e nos da Violet era tão grande, tão escancarada, que nem parecem ter sido escritos pela mesma pessoa.

Sim, eu sei que ela perdeu a irmã há pouco tempo (um ano, mais ou menos) e que cada pessoa lida com luto de um jeito diferente, mas ela é tão apática e sem graça, que não consegui sentir nem o mínimo de empatia por ela, nem quando mais estava sofrendo. Não consigo dizer nada de que ela gosta, nenhuma opinião que ela tem ou qualquer característica dela, marcante ou não. Realmente não tenho ainda a menor noção de quem ela é, além de que ela gosta de escrever, o que acaba sendo tão superficial quanto o resto da sua história. Além da diferença gritante na qualidade do desenvolvimento dela em relação ao de Finch, tive que me forçar a aceitar que ele gostava dela, porque esse interesse dele por alguém tão superficial foi a coisa mais forçada do livro.

De verdade, tive que me fazer ignorar toda vez que estava lendo e ele ficava meio louco por ela, como se tivesse alguma coisa nela para gostar. E isso foi até o final, porque em nenhum momento ela tem personalidade, em capítulo nenhum ela inspira algum sentimento ou narra com alguma emoção. É tudo bem entorpecido e raso. Me sentia lendo a história de uma papelão ambulante. Estava até esperando que fosse só uma técnica da autora para mostrar que, no começo, a Violet estava se forçando a não sentir nada para não lidar com a irmã, mas ela continuou assim até o final, o que também atrapalha bem aquela sensação de que o Finch lhe trouxe a vontade de viver de novo, que a autora claramente queria passar. Ela continua tão apática no final quanto no começo.

Mas o que realmente "enterrou" o livro para mim foi o clímax. Eu já sabia o que aconteceria, porque tinha visto o filme, e esperava que fosse ser um momento super impactante, não pelo fato, mas porque todos os capítulos do Finch antes foram tão intrigantes e emocionantes, que esse tinha que ser o ponto alto da história toda. Esperava que fosse ser tão devastador, aliás, que me forcei a parar de ler e continuar quando estivesse mais preparada emocionalmente. Só para chegar lá e ver que a autora fugiu de ter que lidar com seu próprio clímax.

A partir de agora, vou dar spoiler, sim, então pare de ler esta resenha se quiser evitar.

Tudo na narrativa do Finch fez sentido para mim, sem contar com o interesse dele pela Violet. Todas suas atitudes e seus pensamentos encaixaram, ainda que inesperadamente, na sua personalidade ou sua bipolaridade. O que ele pensa quando ele está no Blue Hole (não sei se traduziram o nome) na primeira vez fez muito sentido, mas a autora fugir de ter que narrar quando ele morre foi covardia, na minha opinião. Ela nem precisava descrever quando ele morreu, mas sim os dias até aquele momento, porque a ideia de que ele poderia se matar não encaixou tão bem nessa hora. Consigo acreditar facilmente que ele passou por pensamentos e questões que o levaram até o suicídio, mas a última lembrança que eu tenho dele ainda é tão distante, que é como se a autora tivesse decidido que preferia não ter que lidar com a mente dele na parte mais difícil da história. Isso, para mim, que é covardia, porque foi ela que decidiu contar a história dele e ele mesmo não consegue fugir de sua mente e seus problemas. Sinto quase como se a autora tivesse o abandonado quando ficou difícil, quando ele mais precisava de atenção e mais merecia que seu ponto de vista fosse lido.

Super dramático da minha parte, mas acho que era exatamente o que faltava para provar que a autora não tinha só pegado um tema difícil e usado para criar empatia pela sua história. Foi com essa sensação que eu fiquei no final, de que ela tinha usado bipolaridade enquanto era atraente e funcionava para o romance, mas que deixou de lidar quando precisava ser abordada até o fundo, sem pudor ou medo dos momentos mais difíceis.

Pior do que isso foi passar a revelação mais importante do livro para o ponto de vista da Violet, o papelão ambulante. As últimas setenta páginas foram tão rasas e sem graça, que acabou abalando toda a força que a narrativa do Finch tinha criado para a história antes. Nem quando a Violet tem que lidar com morte de novo, eu consegui criar alguma empatia pelos problemas dela. A morte da irmã foi tratada de um jeito tão leve também, talvez por ter acontecido bem antes da história começar, que todos os problemas dela acabaram me parecendo muito drama por nada. Ou talvez era mesmo a personalidade dela que estragou tudo.

No final das contas, não é um livro péssimo, mas deixou bastante a desejar pelo que se propôs e principalmente pelo que entregou no começo da história. Eu gostei muito, muito mesmo do Finch e acho que ele merecia um final melhor. Não para mudar o que aconteceu com ele, mas que tivesse sido descrito e escrito mesmo. Ele merecia um livro só dele, que não fosse podado nas partes difíceis ou ofuscado pelo ponto de vista de uma personagem tão dispensável quanto a Violet.
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Lilivitoria 16/10/2021

" You are all the colors in one full brightness" ???
Se você quer um livro romântico, muito fofo, aborda temas da atualidades e quer chorar MUITOOO , esse é o livro...
Eu simplismente ameii essa leitura, é muito fofo como o romance aconte, mas ao mesmo tempo fala sobre um tema muito importante que é a saúde mental,principalmente, mas também trata sobre o bullying e a perda de pessoas que amamos.
Temos duas personagens principais nesse livro que é a Violet e o Finch, e é muito interressante como a autora deixou o livro dinâmico, já que cada uma das personagens conta seu ponto de vista.
Eu adorei cada lugar que eles visitaram e como eles descreveram bem Indiana, que é a cidade deles.
Essa leitura me tocou muito, principalmente depois de saber que é baseada na adolescência da Jennifer Niven. Nos últimos capítulos fiquei muitoooo triste.
Super indico essa leitura, e se você estiver sofrendo de algum problema com sua saúde mental, não deixe de escanteio e procure ajuda. Esse tema é extremamente importante e com leituras como essa podemos mostrar a importância de uma vida mental saudável...

Lembre-se ser diferente é o que te torna único, não se deixe levar pelas críticas alheias. ?????????
xelaoloc 16/10/2021minha estante
adoro esse livro?




Ju 14/04/2020

Não era pra ser mais profundo?
Eu só faço pequenos comentários sobre a minha opinião sobre o livro, só """"resenho"""' por conta do desafio.

Eu esperava muito muito mais profundidade do que têm, especialmente da relação entre os protagonistas, no fim das contas eles se conhecem bem superficialmente. Mais uma vez, talvez se eu não tivesse criado expectativas gostasse bem mais. Mas a sinopse me fez pensar em algo de outro nível.
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Jacare 25/07/2023

Eita livrin grande
A história e os personagens são apaixonantes, mas o livro é desnecessariamente grande.

Eu já não gosto de livro grande, e esse, ainda por cima, é monótono.

350 páginas das mesmas pessoas, mesmos lugares, mesmos pensamentos.

Apesar de tudo, funciona bem como um livro jovem.
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Maya 16/03/2021

Não leia o final no metrô
Gostei bastante da história, apesar de triste. Não recomendo ler em locais públicos o final hahaha. A edição em inglês não é difícil. Recomendo para leituras intermediárias.
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Gabriela 05/03/2020

Grande surpresa
We do not remember days, we remember moments

Uau, que livro!
Já ouvia falar de Por lugares Incríveis mas por algum motivo não tinha chamado a minha atenção, depois resolvi investir e entender o porque de tantas pessoas falarem tão bem e de verdade, faz todo sentido.

You make me happy, you make me smile

Por lugares incríveis é um livro que retrata muito bem a questão de temas que muitas vezes não são bem construídos em outras histórias.
Me apaixonei e sofri muito com Finch e Violet, quem ainda tem dúvidas sobre essa leitura, meu conselho, não tenha.

Sometimes, Ultraviolet, things feel true to us even they?re not.

The thing I realize is that it?s not what you take, it?s what you leave.
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Amanda 28/04/2021

Fiquei refletindo sobre o que iria dizer sobre esse livro, porque, definitivamente não foi uma leitura tranquila.
Não é fácil falar sobre transtornos mentais e suicídio, mas acredito que a autora mergulhou a fundo nos temas, e talvez por isso mesmo, eu tenha sentido um grande desconforto com a narração do Finch, que é repleta de dor e me fez sentir uma certa impotência de não saber como ajudar.
A forma como eles vão se apaixonando é o que traz mais leveza no livro, mas ainda assim, parece que a gente quer se iludir e esperar um final feliz, quando todos os indícios apontam para uma outra direção.
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shinjo 27/03/2021

eu gostei, porém...
Eu li esse livro por recomendação de uma amiga minha, que disse que o livro era incrível. Além de eu ter visto muitas pessoas favoritando-o.
É uma leitura que eu gostei de fazer, demorou um tempo pra me prender, mas quando a Violet começou a procurar os bright places, eu não conseguia mais parar de ler. Foi com certeza a minha parte preferida do livro.
O estilo de escrita da Jennifer Niven foi algo que me agradou, porém eu achei os relacionamentos entre as pessoas muito superficial e eu não consegui me conectar verdadeiramente com nenhum dos personagens. Isso me deixou um pouco triste, porque a minha amiga que me indicou gosta tanto desse livro, mas acontece.
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Ali 15/05/2015

não sei como esse livro não é mais conhecido!
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elisa :)) 25/11/2021

achei bom, mas as minhas expectativas tavam mais altas
eu via esse livro toda hora no booktok e tava querendo ler faz tempo, e eu gostei dele

é um livro bom, que fala sobre um assunto necessário e ele mostra dois pontos de vista diferentes, oq eh mto bom pra leitura, ja que ela fica mais fluida e vc consegue entender melhor os personagens e seus sentimentos
eu acho q a violet poderia ser construída

com mais detalhes, pq a personagem acaba se baseando em volta da morte da irmã e os traumas q isso deixou

o final eh bem triste, mas eu ja sabia oq ia acontecer mais ou menos kkk so nao sabia como. mas mesmo assim, fiquei mto triste quando eu li. além disso, dps do ocorrido, a gnt consegue ver como as doenças mentais ainda são um tabu na sociedade, já que os pais do finch acham q tudo oq ele fazia era normal e tals

também gostei de ver no final como as pessoas que estão vendo o outro passar por uma situação muito ruim se sentem, e acho q a angústia foi bem representada

enfim, eh um livro bom e triste q se trata de um tema importante, eu gostei ;)
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Gonçalez_ 06/11/2020

Ai ai né
N via a hora de acabar o livro, n me prendeu mt n, achei o Finch um personagem chato(sim eu entendo que ele tava mal mas achei chato no quesito insistência), achei uma coisa mais John green e cidades de papel e literalmente nd me cativou nesse livro, esperava chorar ou me emocionar mas só sentia que já tinha lido aquilo antes(e eu nem assisti o filme)!
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Bia 17/02/2022

irresponsável
A ideia do livro é interessante e poderia ter sido muito melhor desenvolvida, mas acabou se tornando um desserviço.
Não achei que teve uma boa construção de personagens portanto não me apeguei a nenhum deles. O final já era de se esperar e sinceramente, que absurdo.

O livro traz uma versão extremamente romantizada do suicídio como se fosse algo bonito e poético. Só reafirmou vários rótulos e estigmas sobre saúde mental e transtornos. Fora que os traumas de um(a) personagem também foram totalmente banalizados e resolvidos em uma página após uma insistência totalmente insensível.
O livro termina com o suicida sendo culpado e visto como ?como você pode fazer isso
comigo??. (é tanto absurdo que eu nem sei mais o que falar)

A única coisa que eu gostei foi ver como a visão de vida da Violet vai mudando pela forma de contar os dias. Fora isso o livro banalizou e romantizou temas sérios, achei bem irresponsável.
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