Fique onde está e então corra

Fique onde está e então corra John Boyne




Resenhas - Fique Onde Está e Então Corra


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Vic Thorley 10/11/2019minha estante
Eles eram ingleses


Bia 11/11/2019minha estante
vdd?


Bia 11/11/2019minha estante
obrigada ?


Bia 12/11/2019minha estante
Vdd!


Bia 12/11/2019minha estante
Obrigada?


Bia 12/11/2019minha estante
Obrigada ?


Bia 12/11/2019minha estante
Ops obrigada!




Mateus 07/07/2014

Sendo impossível não se apaixonar pelas obras de John Boyne, cada novo livro do autor que leio é acompanhado por grandes expectativas, que, como sempre, foram saciadas depois de grande fascínio. Em "Fique Onde Está e Então Corra", o autor traz novamente a Primeira Guerra Mundial como tema central da história, assim como fez em "O Pacifista", em uma visão doce e sutil de uma criança, como feita em "O Menino do Pijama Listrado". Porém, mesmo apresentando semelhanças com obras anteriores, o livro não deixa de apresentar grande originalidade e uma mistura intensa de sentimentos.

A história acompanha a vida de Alfie Summerfield e sua família, às portas da Primeira Guerra Mundial. Em um momento em que crianças deveriam estar crescendo livres e se divertindo, o início da guerra faz com que tal infância seja perdida. O pai de Alfie parte para a guerra, assim como inúmeros outros pais, filhos, irmãos e amigos presentes em todo o mundo, que fazem uma despedida, talvez para sempre. A narrativa segue a vida desse jovem garoto, acompanhando seus mais puros sonhos e desejos, mas também seus medos e temores, mostrando o horror que a guerra pode conduzir.

Mais uma vez, o que mais se destaca na obra é o fato de John Boyne partir de um cenário complexo e difícil que é a Primeira Guerra Mundial, adotando uma visão simples e pura do garoto Alfie. Em uma situação extrema de sofrimento, morte e miséria, ainda assim existe um olhar doce e simples, de superação, luta e amor. Um ponto de vista leve e tênue, mas que não tira a complexidade e dificuldade do momento passado pelos personagens. Pois o que ocorre é seu enaltecimento, a abordagem da mescla de dor e grandiosidade do momento, uma vez que Boyne nos mostra, mesmo nas piores situações, que ainda é possível beleza e bondade existirem em conjunto.
Milena Karla - Mika 07/07/2014minha estante
Só pelo título já dá pra ver que o livro é bom ^^ ótima resenha como sempre Matt :3


Mateus 18/08/2014minha estante
Pelo contrário, Rosângela. Dos livros que li, o Boyne só escreveu O Menino do Pijama Listrado que se passa na Segunda Guerra. Como disse na minha resenha, esse se passa na Primeira Guerra, e os outros são ambientados em diferentes eventos históricos, como a Revolução Russa.


Letícia 07/02/2015minha estante
Ótima resenha, parabéns!


Rapha Écool. 18/07/2017minha estante
Mateus, eu amo ler as suas resenhas!
Parabéns e obrigado pelas dicas e pela sensibilidade.


Luluzinha.Kunsj 05/04/2023minha estante
Gostei muito do livro*




Mila F. @delivroemlivro_ 10/08/2015

Adorável, doloroso, delicado e lindo
Fique Onde Está e Então Corra se passa durante a Primeira Guerra Mundial, e foca no menino Alfie Summerfield e sua família. Alfie tem 5 anos quando seu pai George se voluntaria para ir a guerra. Alfie sente saudades do pai todos os dias, pois o tinha como herói e, com 5 anos, Alfie é inocente e não entende as cruéis consequências da guerra, mas sentirá na pele algumas dela.
Com o pai na guerra e sem a previsão dessa guerra acabar, Margie – mãe de Alfie – passa a trabalhar para conseguir o sustento dela e do filho, então Alfie terá que lidar com mais essa perda: ele tinha um pai e uma mãe presentes que, na medida em que a guerra se estendia por longos anos se afastavam. Alfie passou a perceber, mesmo em sua inocência e já com 9 anos de idade, que ele era o homem da casa.
Alfie passou a trabalhar escondido para ajudar em casa, no entanto ele não esquecia o pai: achava que algo tinha acontecido, mas apesar de não saber o que era, pressentia que a mãe não era completamente honesta. Então, o menino busca descobrir, por conta própria o que estava acontecendo.
Fique Onde Está e Então Corra é de uma delicadeza incrível e chega a doer algumas partes, porque sabemos o que vem com a guerra: mortes, necessidades, famílias destroçadas, perda da inocência, soldados com as mentes estilhaçadas do terror que viram na guerra. Como não se emocionar com um assunto tão sério e tão real?
John Boyne, eu te amo, por me lembrar de nossa história, de nossas perdas: porque, numa guerra, ambos os lados saem perdendo, mesmo quando ganham. Isso é incrivelmente demonstrado no livro, de uma forma sagaz que o leitor verá se delinear ao ler cada palavra.
Se você, caro leitor, ainda não leu Boyne, não deixem de ler, sem dúvida irá se encantar com o autor. Particularmente Fique Onde Está e Então Corra tem uma linguagem bem infanto-juvenil, pois trata-se de um livro destinado para jovens, mas ele é demasiadamente rico e envolvente a ponto de prender qualquer tipo de leitor.

site: www.delivroemlivro.com.br
Marina 10/08/2015minha estante
Nunca gostei de livros sobre a guerra, acho o tema muito sofrido, mas você me deixou com vontade de ler esse :)


Mila F. @delivroemlivro_ 11/08/2015minha estante
Eu gosto bastante do Boyne, porque ele junta história e ficção de um jeito maravilhoso que mesmo sendo a história mais triste, há uma beleza, uma esperança, uma lição...


Marina 11/08/2015minha estante
Legal! Eu estava mesmo planejando ler algum de guerra esse ano, mesmo não gostando. Acho que vai ser esse :)




@Estantedelivrosdamylla 03/03/2020

Não gostei tanto
Comecei a ler com muita expectativa, afinal o último livro que li que se ambientava no período da grande guerra foi "a guerra que salvou minha vida", e por ser também uma estória um pouco "infanto juvenil" achei que este me traria grandes emoções. Além disso, li muitos comentários positivos acerca do mesmo. Por fim, resolvi ler. Quando comecei a leitura, de cara achei a escrita bem simplória (não vejo mal nisso), e um tanto confusa. Tinham muitos nomes e sobrenomes, detalhes bem irrelevantes sobre a ambientação, sobre os personagens, além de terem momentos que misturavam as épocas que se passavam, porém não deixavam claro, e confundia muito. A grande "trama" da para se descobrir no primeiro sinal, o que realmente torna o livro bem previsível! O que eu gostei foi do autor ter abordado um tema um pouco diferente do que geralmente se tem nos livros da grande guerra, afinal ele não foca nos judeus, por exemplo. Mas, não deixa de ser bem óbvio a "questão" principal. Finalmente, acredito que poderiam ter abordado as emoções de uma forma mais profunda, e mais real, os diálogos poderiam ter sido melhores, os personagens mais bem desenvolvidos, e o enredo poderia não ter se atrelado tanto aos detalhes irrelevantes. É isso, não atingiu minhas expectativas.
Pam 30/06/2020minha estante
Por favor, dê uma chance para Palácio de Inverno! Na minha opinião é o melhor livro de John Boyne, e um dos melhores que já li na vida!


@Estantedelivrosdamylla 30/06/2020minha estante
Oii, obrigada pela indicação. Vou procurar sim :D




Vivian San Juan 23/06/2017

“Ele tinha feito pela melhor razão do mundo. Por amor.”
“Fique onde está e então corra!” é o segundo livro que leio de John Boyne, o primeiro foi o famoso “O Menino do Pijama listrado”. Ambos tem duas semelhanças: o pano de fundo são as guerras mundiais que aconteceram no século XX e o protagonista é uma criança com seu olhar puro diante do caos. Se você leu e amou o grande sucesso do autor, com certeza vai se apaixonar por esse livro também. Mais uma vez Boyne acertou em cheio na delicadeza em passar uma história fictícia, mas ao mesmo tempo tão real enfrentada por inocentes e suas famílias quando se vivencia uma guerra.

A sinopse do livro praticamente conta o que precisa saber sobre a história. Alfie é um menino inteligente, corajoso e bondoso que vê sua vida ser transformada quando seu pai vai para a Primeira Guerra Mundial. Georgie, o pai, se alista como voluntário a contragosto de toda sua família e Alfie acaba precisando conviver com uma nova realidade. Sua mãe, Margie, agora quase não para em casa, pois precisa sustentá-los e para isso trabalha dia e noite como enfermeira e lavando/costurando roupas para fora. Alfie, vendo o sacrifício da mãe, se aventura em trabalhar como engraxate em uma estação de trem. As únicas notícias que ambos tinham de Georgie chegavam através de cartas. Ele sempre escrevia, mas com o passar do tempo as cartas pararam de chegar, e o menino começou a suspeitar que havia algo de errado nisso. Aos poucos ele vai descobrindo o que aconteceu com seu pai e vai buscar forças para conseguir consertar tudo o que a guerra lhe causou e ter sua família de volta novamente.

"_ E quando você vai dormir? _ Ah, eu durmo quando estiver mor... _ Ela parou de repente, suas bochechas corando. _ Não temos escolha, Alfie. São tempos difíceis, você sabe."

Nesse período também vamos conhecer outros personagens que complementam a história e que não estão por acaso inseridos nela. Todos tem uma função, que de início não nos damos conta, mas à medida que a leitura se desenvolve, vamos percebendo a importância de cada um no contexto e ficamos maravilhados com a forma que foram estruturados e interligados pelo autor. Desses personagens, vou citar um que me conquistou, simplesmente pelo fato dele ter como guia os seus ideais e lutar por eles, independente do que possa acontecer. Estou falando do vizinho de Alfie, o Joe Patience.

"_Existem vários jeitos de colaborar com os esforços da guerra _ ele disse_ Só não sei se matar pessoas é o mais produtivo. _ Mas talvez você não tenha escolha _ela respondeu _ Agora são só voluntários, mas se as coisas não acontecerem do jeito que a gente quer, então... _ Sempre temos uma escolha, Sra. Summerfield _ insistiu Joe, agora com mais dureza na voz _ Tomo minhas próprias decisões, como a senhora sabe.”

Nosso protagonista também é outro personagem que nos inspira afeto e carinho. Muitas vezes dá vontade de abraçar Alfie e dizer o quanto ele é um menino muito especial. Sua pureza e sua coragem ganha o coração do leitor. Mesmo sendo uma criança, ele tem uma sabedoria que muito adulto não possuí e toda a sua trajetória em busca do pai é tão bem escrito, tão intenso e rico de sensibilidade, que nos envolve, como se fizéssemos realmente parte daquela situação.

Sobre a Primeira Guerra, a obra mostra um pouco (sim, não é muito, porque esse não é o foco da história) ao se concentrar em narrar os problemas que ela causou em pessoas simples e inocentes. Alguns exemplos são os relatos de Georgie em suas cartas, as coisas horrorosas que precisou ver, fazer e suportar nas trincheiras. Os efeitos que a guerra trouxe para uma boa parte dos soldados. A população sofrendo com a miséria e a escassez de recursos. O preconceito da sociedade com as pessoas que não foram para as batalhas, entre outras. Algumas curiosidades da época são citadas, transportando o leitor para uma viagem no tempo.

“_ O mundo é imenso, não é? _ disse Georgie. _ Você acha que nos outros planetas todo mundo se odeia também?”

Esse livro é narrado em terceira pessoa e tem várias passagens, tanto com Alfie como com os personagens secundários, que muitas vezes emocionam o leitor. Ele traz reflexões sobre a vida e sobre a sociedade. Alguns preconceitos referente as mulheres no início do século XX também é mencionado. Apesar de ser classificada como uma leitura infanto-juvenil, eu prefiro afirmar que é uma história levemente pueril com temas adultos e fortes escritos em uma linguagem fácil de forma sensível e apaixonante. Essa é a magia como John Boyne desenvolve suas histórias, inserindo assuntos mais profundos em um cenário real e doloroso ao mesmo tempo mantendo a sutilidade e inocência de uma criança. Acho a escrita dele simples e fascinante. O conteúdo humano que tem em cada personagem, cada capítulo, é tão enriquecedor e agrega ao leitor uma experiência única.

“Mas não foi medo que me impediu de ir, Alfie. Não foi porque eu sabia que seria ferido ou morto. Foi o oposto disso. Foi o fato de eu não querer matar ninguém. Não fui colocado neste mundo para matar meus semelhantes. Eu cresci com violência...você entende isso? Não posso suportar o que o meu velho fez comigo...Bagunçou alguma coisa na minha cabeça, mas não passou disso."

“Fique onde está e então corra!” fala sobre dor, perda, ausência, esperança, fé, coragem, empatia e acima de tudo, amor. Aquele amor genuíno, de família, de pai e filho, que vai muito além dos laços sanguíneos, mas sim de encontro de almas. No meu ponto de vista o que determina uma família é essa conectividade, afinidade e não sangue ou sobrenome. No caso do livro, Alfie e sua família possuem esse elo, o que deixa ainda mais bela a história. Essa é uma obra que jamais vou esquecer, pois ele mexeu muito comigo de uma forma que foi difícil larga-lo. Por ser um livro fino, fui tentando ler aos poucos, justamente porque não queria me separar de todos. Quando cheguei no final, foi um misto de alegria e tristeza por saber que nosso vínculo havia terminado. Gostaria de aproveitar e destacar também a capa dele, que me conquistou logo de cara. Sou apaixonada por ilustrações e quando bati o olho nele na livraria e vendo que era de John Boyne disse que um dia voltaria para compra-lo. Isso não aconteceu porque eu acabei ganhando, mas no fundo sabia que um dia eu iria tê-lo para sempre na minha estante, e principalmente, no meu coração. Se recomendo? Acho que nem preciso mais responder essa questão.

“Ele tinha feito pela melhor razão do mundo. Por amor.”

Resenha feita para o blog Saleta de Leitura: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2017/06/resenha-fique-onde-esta-e-entao-corra.html

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2017/06/resenha-fique-onde-esta-e-entao-corra.html
Adriana.Alexandrin 23/06/2017minha estante
Adorei sua resenha.Me deu mais vontade ainda de ler !


Vivian San Juan 24/06/2017minha estante
Esse livro é lindo! Acho que todas pessoas deveriam lê-lo. :)




Rony 10/04/2020

Fique onde está e absorva
ABRIL LITERÁRIO
Livro #2 - Infantil

"Você acha que nos outros planetas todo mundo se odeia também?" (P. 187)

De onde está, observe muito bem. Observe e aprenda. Aprenda quais as consequências em níveis econômico, social e psicológico de uma guerra. Em uma leitura tão "leve", de um autor que tem a sensibilidade para falar de "assunto sério" com crianças de forma responsável, compreenda o peso de uma guerra. Aprenda, para refutar todo e qualquer discurso que a História já nos provou que leva, vez após vez, a este caminho tão violentamente desumano. Aprenda para evitar o sofrimento. Do conforto de onde está, leia, absorva e aprenda. Para não precisar correr pela tua vida.

PS: leitura perfeita para alunos do oitavo ou nono ano na contextualização da Primeira Guerra Mundial
Cerqueira 30/06/2020minha estante
Que resenha maravilhosa.


Rony 30/06/2020minha estante
Fico muito feliz e grato com teu comentário, Juh!




Thamiris.Treigher 29/10/2021

Lindo!
Como gostei muito de "O menino do pijama listrado", fiquei com vontade de ler outros livros do John Boyne. "Fique onde está e então corra" também tem uma criança como personagem principal.

Alfie Summerfield vê sua vida mudando drasticamente no dia de seu aniversário de 5 anos. É o início da Primeira Guerra Mundial, e seu pai, Georgie, logo se alistou para o combate.

Depois de longos quatro anos, a família de Alfie não tinha mais notícias sobre o paradeiro de Georgie. Até que um dia, o garoto descobre uma pista que pode indicar onde está seu pai.

Alfie começa então uma "missão secreta" em busca de seu pai, da forma mais genuína e atrapalhada que uma criança pode fazer. O garoto mobiliza todas suas forças para tentar trazer o pai de volta para casa.

Boyne tem o incrível talento de escrever uma história leve e sensível mesmo com uma temática tão pesada e de mostrar perfeitamente a perspectiva de uma criança em meio a uma guerra.

Lindo, puro e emocionante, esse livro mostra o poder do amor. Super recomendo!!

"Ele tinha feito pela melhor razão do mundo. Por amor".??
Carolina.Gomes 29/10/2021minha estante
N conhecia. Bom saber.


Thamiris.Treigher 30/10/2021minha estante
Muito bom, Carol!




Carou Donato 29/06/2020

OK
Leitura fácil, história bacana. Nada muito surpreende e instigante. Gostei da simplicidade como o pequeno garoto encara a vida e acho que a mensagem do livro foi alcançada.
Pam 30/06/2020minha estante
Oie! Por favor, dê uma chance para Palácio de Inverno! Na minha opinião é o melhor livro de John Boyne, e um dos melhores que já li na vida!


Carou Donato 30/06/2020minha estante
Oie, vou pesquisar sobre e se possível lerei




Thaís Berganton 02/07/2020

Fique onde está
O livro conta a vida da família summerfield durante a primeira guerra mundial. Disseram que a guerra seria rápida e terminaria antes do natal mas durou anos. Alfie tinha 5 anos quando seu pai partiu e 9 quando o salvou. É um livro leve e gostoso de ler, apesar da temática, o final é um daqueles reconfortantes!
Sara 02/07/2020minha estante
Nada supera um final reconfortante ??




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Mateus Morales 30/12/2016minha estante
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Paulinha 24/04/2018

...
Acho que nenhuma palavra é suficiente para descrever esse livro. Assim como o menino do pijama listrado, ele é emocionante, triste, realista e perfeito em sua simplicidade. Que escrita perfeita. Gosto de livros sobre as grandes guerras. Mas conhecer esse sofrimento me entristece também.
Cíntia 27/07/2018minha estante
Compartilho o mesmo sentimento. Gosto do tema, mas sofro muito durante a leitura, principalmente por saber que apesar de história ser fictícia, muitas pessoas sofreram exatamente isso.




@APassional 20/12/2016

* Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
O legal deste livro é que o autor conseguiu mostrar todo o mal que uma guerra traz sem mostrar o campo de batalha, apenas com as consequências na vida de um garoto, sua família e amigos. John Boyne também retratou a neurose de guerra, uma doença adquirida pelos soldados quando voltavam da batalha que os deixavam em choque e apavorados, em constante estado de tensão, fazendo com que muitas de suas falas não fizessem sentido, isso foi muito interessante e encaixou-se perfeitamente no enredo.

Confira a resenha completa no blog Arquivo Passional.

site: http://www.arquivopassional.com/2016/09/resenha-fique-onde-esta-e-entao-corra.html
Mateus Morales 30/12/2016minha estante
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Tibúrcio 13/12/2018

O livro narra a história de Alfie Summerfild, um garotinho que levava uma vida feliz ao lado dos pais até seu aniversário de cinco anos. Ele lembrava com clareza o anúncio da guerra e da reação dos convidados presentes em sua festa. Alfie não entendia direito o que estava acontecendo, mas a Primeira Guerra Mundial tinha acabado de começar. Seu pai logo de alistou para o combate, e após quatro longos anos, o pequeno já não tinha mais notícias do seu paradeiro. Até que um dia o garoto descobre uma pista indicando que seu pai está mais próximo do que ele imaginava. Determinado, Alfie mobilizará todas as suas forças para trazer seu país de volta para casa.
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Além de escritor maravilhoso, uma das peculiaridades de Boyne é conseguir escrever e apresentar com exatidão a visão de uma criança. Nesta trama não é diferente, Alfie nos conquista com seu jeito observador e questionador sobre os adultos em sua volta. Eu diria que o menino é uma "criança velha". Tem um raciocínio particular e nos emociona com suas frases tocantes. É através dele que percebemos a guerra indiretamente, já que essa obra não trata da guerra propriamente dita, mas de suas consequências.
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Uma coisa interessante é a construção dos personagens. Boyne teve todo um cuidado no trabalho que cada um ia exercer na história, por isso criou personagens tão completos e reais, até mesmo com os secundários - por exemplo, os homens que Alfie engraçado os sapatos na estação de trem.
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Boyne trabalhou bem as consequências da guerra. Abordou as neuroses da guerra, os suprimentos que nunca chegavam à mesa. Representou os soldados mutilados e as famílias que sempre recebiam notícias ruins todos os dias. Trouxe curiosidades como, por exemplo, a pena branca que as mulheres entregavam aos homens que não haviam se alistado, como símbolo de covardia.
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É um livros de ficção com uma sensibilidade tamanha e que está tão próxima do real. Seus personagens são reais e fugazes.
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Fique onde está e então corra é um livro infantil para adulto ler. Emocionante e envolvente. De uma narrativa acelerada que se mantém até seu clímax cheio de ação. O desfecho extremamente marcante. Leiam e caminhem juntos ao Alfie nessa aventura tão dele, mas que se torna nossa também.
Vitor.Hugo 06/01/2019minha estante
Cara, parabéns pela escrita!
Você é escritor? Escreve muito bem, parace até o autor do livro resumindo a história! Parabéns!!




Fê Borges 26/04/2015

Tão puro este livro!!
Pensa num livro fofo!
Escolhi este para o desafio na qual participo que seria neste mês ler um livro Yong Adult e este se encaixa perfeitamente!
Fala sobre Alfie Sammerfield uma criança adorável, que teve uma drástica mudança em sua vida a partir de seu aniversário de 5 anos, onde em sua festa praticamente ninguém compareceu, pois ele nem imaginava que havia começado a primeira guerra mundial.
Pelo fato de ser novo, os seus pais que são pais muito carinhosos e que zelam pelo filho não comenta com ele sobre o que está ocorrendo e ele se sente um pouco confuso.
O momento em que tudo muda é quando o pai de Alfie se alista como voluntário, e ele e sua mãe começa a passar algumas necessidades que a obriga a trabalhar dia e noite, como lavadeira e depois como enfermeira.
Alfie tinha uma amiga que morava com seu pai e quando estourou a guerra eles foram levados como espiões. O pai de sua amiga tinha uma loja de doces, mas precisamente uma mercearia que ficou abandonada e um certo dia Alfie entrou na casa onde sua amiga morava e pegou a caixa de engraxate do pai dela e começou a trabalhar para ajudar a mãe sem que ela soubesse.
Começa a ir menos na escola, somente nas aulas de história e o resto da semana trabalha.
O que eu achei muito bonitinho é quando ele começa a colocar dinheiro nas coisas da mãe sem que ela saiba.
Seu pai mandava cartas, sua mãe lia algumas vezes para ele, e com o passar do tempo ela parou de ler pois dizia que ele não escrevia mais por estar em uma missão secreta, o que não é verdade.
Depois ele descobre que o pai ficou com problemas emocionais onde começa a aventura para trazê-lo de volta para casa.
Só posso dizer que é uma história muito bonita e que vale a pena ler!
Fer Kaczynski 01/05/2015minha estante
Muito bonito esse livro mesmo, curtinho dá para lermos rápido, não é denso também neh...fácil e ágil eu achei




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