Fique onde está e então corra

Fique onde está e então corra John Boyne




Resenhas - Fique Onde Está e Então Corra


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Barão 17/11/2015

Resenha
Boa tarde leitores, hoje estou aqui para falar desse livrinho encantador do John Boyne – Fique onde está e então corra... Corra pra ler se não tiver lido ainda!!!!

Incrível como o autor desse livro consegue escrever sobre um fato real, tão triste e consegue incluir elementos tão mágicos e emocionantes, tão grande é a pureza do personagem principal desse livro, que nos deixa leve ao lermos, e o amor dele por os pais e amigos, é tão puro que nos faz repensar algumas coisas. John Boyne nos mostra a importância do amor, companheirismo e sinceridade do relacionamento Pai e Filho, num cenário tão difícil, que é a primeira Guerra Mundial. É um livro extremamente lindo e emocionante (vá por mim!)

Aqui conheceremos a infância de Alfie Summerfield, um inglês que no seu aniversário de cinco anos, se depara com a triste notícia de que a primeira guerra mundial começou e isso só lhe traz péssimas lembranças para ele no decorrer da sua infância, e uma mais traumática ainda é a de que seu amado pai, um homem trabalhador, foi voluntariar-se para o combate.

Um livro com personagens marcantes, eventos reais, mas com um toque de ficção, construídos de forma emocionante, e com um final digno de muitas lagrimas, para os fãs de Boyne esse livro vale (e muito) a pena ser lido e relido, e por uma simples e à melhor razão do mundo: Por amor.
Então leitores, os que já leram deixem seus comentários aqui em baixo! E os que não leram ainda, estão esperando o que mesmo heim rsrsrs! Corra lá e vá ler!

Alisson Barão


site: meninoliterario40.blogspot.com.br
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Raíza Oliveira 15/11/2015

Fique onde esta e então corra
O mais recente romance infanto-juvenil de John Boyne é mais uma história ambientada num
período de guerra, que nos emociona não só pelo contexto histórico mas também por ser transmitida
através do olhar inocente de uma criança, Alfie Summerfield.
Nessa nova trama, somos apresentados aos moradores por trás das casinhas de portas
amarelas da Rua Damley, em Londres, e suas histórias durante os anos em que a Primeira Guerra
Mundial se estendeu. Em especial, a história da família Summerfield.
Tudo começa em um dia de emoções contraditórias. É o aniversário de cinco anos de Alfie e
também o dia em que a Guerra começou. Apenas os amigos mais próximos comparecem à
comemoração e Alfie não entende por completo o que está se passando. Logo que a guerra é
anunciada , seu pai, George, é um dos primeiros a se alistar como voluntário, mesmo sob os pedidos
de sua mãe, Margie, de que não o fizesse. Quatro anos depois, as cartas do pai já não chegam mais
e, ante a situação financeira preocupante, sua mãe agora tem 3 empregos e não para de repetir que
eles estão “perigosamente perto da miséria”.
Os personagens são extremamente bem construídos. Cada um deles mostrando os diferentes
efeitos da guerra nos cidadãos da época, realizando críticas e propondo discussões importantes. O
pai de Alfie acredita que deve dar a vida pelo seu país; sua melhor amiga, Kalena, e seu pai, de
origem estrangeira, são levados de Londres por serem considerados ameaças pelo governo; sua mãe
procurando sempre fazer a sua parte, trabalhando como enfermeira e tentando como pode proteger
Alfie do que se passa; Joe Patience, um dos personagens mais interessantes em minha opinião,
conhecido como o Objetor, se recusa a ir a guerra, a matar outras pessoas em nome do país, e
mesmo sofrendo as diversas consequências disso se mantém firme ao que acredita.
Margie, sua mãe, lhe conta que o pai não pode mais enviar cartas por estar em uma missão
secreta, mas Alfie não acredita nisso. Quando percebe a exaustão da mãe para sustentar a família,
Alfie procura ajudar se tornando engraxate na estação de trem sem que a mãe saiba. Um dia,
engraxando o sapato de um médico, consegue uma pista de onde seu pai possa realmente estar e
começa então a planejar um resgate. Durante todo o percurso Alfie é movido pela determinação.
Apesar de ser tão jovem e do caos em que estava inserido, ele se mantém sempre forte. O título do
livro toma sentido mais a frente, a partir das experiências de George na guerra. O final dessa
trajetória é emocionante e inspirador.
A escrita de Boyne é muito simples, fazendo com que a leitura se já fluida e rápida. Mas
apesar da simplicidade da escrita, os temas abordados são profundos e comoventes. Ainda que seja
um livro infanto-juvenil, acredito que deva ser recomendado a todas as idades. Aos fãs de Boyne,
ele mais um vez não deixa a desejar, aos novos leitores, uma ótima opção para começar.
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Bruno.Mann 08/11/2015

Ótimo livro
Eu achei um livro muito bom. Ele fala sobre a segunda guerra mundial. Do sofrimento de um menino que parou de receber cartas de seu pai que estava na guerra.
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Thatiane.Abreu 03/11/2015

Escolhi este livro para conhecer a narrativa de John Boyne e não me decepcionei, de fato, destaco essa fluidez e delicadeza como o ponto alto do livro.

Este é um livro que fala sobre guerra, e sobre um menino de 5 a 9 anos, e das sequelas da guerra, e como um menino de nove anos enxerga tudo isso. Deveria ser um livro pesado emocionalmente , mas não é.
É leve, divertido e por algumas horas curioso, a leitura corre solta e deve ser difícil demorar mais que dois dias para ler o mesmo completamente.

É interessante ver a guerra que tanto corre livros com tramas intensas, dramas e dores intermináveis, ser narrado na confusão do não entendimento de um menino, que por fim nos mostra que mais confuso que ele, está quem conheceu muito bem todas as faces da guera.

É sutil, delicado e leve, não se propõe a te arrancar o choro. mas a olhar a guerra num dia-a-dia infantil. Vale a pena ser lido. Mas também por essa leveza, acho dificil vê-lo como o livro favorito de alguém , pra algumas pessoas a falta de intensidade pode deixar a história boba, leve demais, superficial talvez... concordaria em partes.

Meu personagem favorito eh Joe Patience. O melhor amigo de George, é, ao meu ver, o que nos demonstra que o sofrimento estava em toda parte naquela época, não importasse que caminho escolher seguir. sua contramão me fez admirá-lo.

Indico a leitura : 4 estrelas
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Mayara 27/10/2015

E mais uma vez John Boyne destruiu todos os meus sentimentos com um livro.
Fique Onde Está e Então Corra, conta a história de Alfie, um menino inglês que, em se aniversario de 5 anos recebe uma notícia nada boa: a I Guerra Mundial havia começado. Seu pai se alista e logo vai para seu treinamento. Depois de 4 anos, Alfie já não tem mais notícias de seu pai, sempre que pergunta para sua mãe ela lhe responde que ele está em uma missão secreta, mas o garoto não acredita. Até que um dia ele descobre o paradeiro do pai e vai em busca dele.
Confesso que comprei o livro sem saber do que se tratava, apenas por ter sido escrito por John Boyne. Depois de ler a sinopse e ver que era I Guerra Mundial fiquei sem saber menos ainda o que esperar, afinal, nunca tinha lido nada do tema e acabei me surpreendendo.
Mais uma vez o autor nos relata um terrível fato histórico pelo ponto de vista de uma criança. Mas, diferente de O Menino do Pijama Listrado, a narrativa não é tão infantil, pois Alfie amadurece muito durante os anos em que o livro se passa. Com seu pai na guerra e sua mãe trabalhando grande parte de seu tempo para sustentar o filho, ele fica mais independente. Essa é uma característica que eu gosto em um livro, personagens que crescem ao longo da história.
Eu ficava me colocando no lugar dos personagens o tempo todo, imaginando como seria viver aquilo, o que me afetou demais. E mesmo no final do livro eu não conseguia parar de pensar que, depois de Alfie ver tudo o que seu pai passou, logo seria a vez dele de ir para uma guerra. Porque, afinal, depois da I Guerra Mundial, veio a Segunda.
Esse foi um livro que me fez sofrer do começo ao fim, mas eu recomendo a qualquer um que goste de um romance histórico. Eu não conseguia parar de ler e de refletir sobre a história. A escrita de John Boyne continua viciante, os personagens são maravilhosos, a quem você não consegue não se apegar. Me fez ter mais certeza ainda de que quero ler qualquer coisa escrita por ele.


site: https://chalegeek.wordpress.com/2015/10/27/resenha-fique-onde-esta-e-entao-corra-de-john-boyne/
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Livs 04/10/2015

A leitura dos livros do John Boyne é sempre fluida, gostosa e ao mesmo tempo triste e, por muitas vezes, atordoante, o que dá mais beleza em suas obras. Com esse titulo não foi diferente. Uma historia gostosa e triste que nos leva a refletir quão frágil é a vida humana, como podemos ver nossas vidas virar de cabeça para baixo em um segundo e como o amor é importante.
Aos leitores atentos, é possível perceber pequenas relações com outros títulos do autor.
Ainda assim, nem de longe foi meu titulo favorito do autor.
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Alessandra.Oliveira 30/09/2015

Muito bom
como sempre John me surpreende ?
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Naty__ 04/10/2014

Apaixonante!
Fique onde está e então corra é uma obra comovente e deliciosa de se ler. Somos apresentados, logo no início da trama, ao personagem Alfie. Ele tem apenas nove anos de idade, porém, passa por muitas coisas desde cedo. Aos cinco anos, no dia do seu aniversário, seu mundo começa a mudar: seu pai parte rumo à guerra que acaba de começar.

Alfie Summerfield tenta se lembrar de como era sua vida antes de a Guerra Mundial começar. O pior dia de sua vida é marcado com a ausência de convidados em sua festa e com a despedida de seu pai. George, sem revelar totalmente a verdade, apenas explicou ao garoto que estava indo a uma missão secreta para o Governo. Ele vai à Guerra com a convicção de que ela acabará antes de o Natal começar.

Todos os dias, Margie recebe cartas de seu esposo; ela lê todas em voz alta para o pequeno Alfie ouvir. Porém, passado algum tempo, as correspondências começam a ficar mais detalhadas e a mãe do menino resolve ler apenas para ela. O que Margie não sabe é que garoto descobriu onde ficavam as cartas e, sempre que uma nova chegava, ele lia escondido. Até que um dia, elas pararam de chegar e eles não tiveram mais nenhuma notícia de George.

Amor era uma coisa sobre qual os adultos conversavam e as meninas liam.

Anos se passam e a necessidade começa a bater à porta da família Summerfield. Margie se vê obrigada a se dedicar mais ao trabalho; ela se desdobra para fazer turnos mais longos. Alfie nota que a mãe precisa de apoio e passa a ajudá-la engraxando sapatos escondidos dela.

Através da visão de Alfie, somos apresentados aos efeitos que uma guerra proporciona na vida tanto das pessoas que estão lutando, quanto daquelas que estão em casa, com a expectativa de ter aquele ente querido de volta.

A construção dos personagens foi tão bem feita que se torna impossível não ser cativado por cada um. Joe, um dos vizinhos da família Summerfield e objetor de consciência, é levado à prisão por não querer ir à guerra, já que o alistamento passa a ser obrigatório. Ele é tratado como covarde por não querer aceitar ir à luta. Outro vizinho da família, um Sr. húngaro chamado Janácek e sua filha são deportados para um campo, acusados de espionagem, já que são estrangeiros.

Objetor de consciência disse Joe. Quer dizer, alguém que não quer ir para a guerra por razões humanitárias, religiosas ou políticas.

A obra é emocionante em vários aspectos. Podemos contemplar Alfie com seu jeito de criança, porém, ele passa a ver o mundo de outra maneira, age como adulto e sente as dores de uma pessoa madura. Boyne soube transmitir esses sentimentos de um jeito incrível. É impossível não se apaixonar pelo jeito de Alfie e pela sede que ele tem de descobrir o que está errado com o desaparecimento de seu pai.

O garoto é muito esperto e, em muitos momentos, nos dá uma grande lição de vida. Muitos são acomodados com o que tem e com o que fazem. Alfie não, ele nunca está satisfeito com aquilo que lhe informam; ele busca, investiga e quer saber o motivo das coisas.

Boyne tornou essa obra uma das melhores que já li. Ele soube pegar um assunto forte, denso e triste e conseguiu transmitir a emoção de maneira absolutamente tocante, sem deixar de lado a leveza.

Acho que não gosto de aniversários, para ser sincero. Como assim? Todo mundo gosta de aniversários! Eu não respondeu Alfie. Eles me fazem pensar em como era ter cinco anos. E depois seis, sete, oito e nove.

A capa do livro é muito marcante e o nome é chamativo e intrigante. Desde quando o vi, fiquei me perguntando o motivo desse nome. Ele é super criativo! A obra é recomendada para todas as idades.

É um livro curto, dá para se ler rapidamente, porém, sua história nos marcará para sempre. Não perca mais tempo e adquira já o seu. Fique onde está até terminar essa resenha e, então, corra para comprar o seu exemplar.
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Gis 04/09/2015

Livro lindo!
Uma história emocionante sobre o poder do amor. Foi meu primeiro contato com o John Boyne e já estou querendo conhecer outros livros dele. Recomendo a leitura!
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Jessica Oliveira 20/08/2015

Resenha para o blog Books and Movies
Sabe aquele livro que você começa a ler sem nenhuma expectativa, mas que do nada você se vê preso pelas palavras do autor? Foi isso que aconteceu comigo na leitura desse livro. Comecei a ler apenas por curiosidade, afinal ainda não havia lido nada do John Boyne, mas para a minha surpresa fiquei cativada de uma forma que foi impossível desgrudar do livro até o seu final.

Alfie nunca esqueceu o seu aniversário de cinco anos, afinal essa foi uma das piores festas de aniversário que ele teve. A maioria de seus amigos não puderam comparecer e os adultos que estavam presentes só falavam que algo grande e muito ruim estava para acontecer. Ele tinha acabado de completar cinco anos e não entendia nada do que os adultos estavam falando, ele só queria que sua festa fosse alegre e com muitas brincadeiras.

Alguns dias depois Alfie vem a entender um pouco mais sobre o que as pessoas estavam falando em sua festa. Seu pai, que até então era o pilar da família, resolve que deve fazer algo pelo seu país e se voluntaria para ser soldado na guerra. Isso destrói completamente a família, sua mãe que até então trabalhava apenas lavando roupa para fora, começa a trabalhar costurando roupas para uma madame, fazendo turnos em um hospital e ainda por cima, no seu tempo livre, continua lavando para fora. Sem falar que com o passar dos anos a guerra deixou sua mãe mais ríspida e nervosa. A mãe devotada de outrora é somente uma sombra do que foi.

Se tudo isso já não fosse demais para uma criança de apenas 9 anos, Alfie começa a desconfiar que seu pai está morto, afinal as cartas a muito pararam de chegar e sua mãe não gosta de falar sobre isso. A tensão que a guerra deixou em sua casa é demais, a comida é racionada, as pessoas só falam que a guerra terminará no Natal, mas muitos Natais já passaram e ela não termina. Sem saber o que fazer e cansado de esperar o fim da guerra, Alfie resolve assumir "uma missão secreta" e fazer de tudo para encontrar seu pai e traze-lo para casa.

Fique Onde Está e Então Corra, é um livro lindo que tem como principal objetivo falar do amor, mas não é qualquer amor, é o amor de um filho pelo pai e de um pai pelo filho. É amor que faz milagres e faz com que você fique vivo, mesmo que esteja passando pelo pior momento em sua vida.

John Boyne nos traz a visão da guerra pelos olhos de uma criança que fica em casa fazendo as vezes "do homem da casa" enquanto seu pai está na guerra lutando por um país que pouco, ou quase nada, fez por ele. O autor nos mostra o efeito devastador que a guerra provoca, a dor em quem fica e a dor em quem vai.

Quando eu terminei a leitura eu só conseguia pensar em quantos "Alfie's" existem por esse mundo. Quantas crianças que esperam seus pais voltarem de uma guerra e que muitas vezes tem que fazer muito mais do que as suas idades permitem, aguentar a saudade e angustia de saber que o pai que eles tanto amam talvez nunca volte.

Esse é um daqueles livros que conseguiu entrar para minha lista de favoritos, é uma leitura que mudou algo dentro de mim e que me fez pensar e muito. Mesmo que o livro seja voltado para um público mais jovem, ou até mesmo infantil, eu acredito que todos os adultos deveriam dar uma chance e lê-lo.

site: www.booksandmovies.com.br/
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Ivi 18/09/2014

Fique Onde Está e Então Corra
Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 34º livro lido em 2014 e foi FIQUE ONDE VOCÊ ESTÁ E ENTÃO CORRA (John Boyne). Preciso falar que sou fã do autor? NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO. Preciso falar que do autor eu leria qualquer coisa? NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO. Então assim que o livro foi lançado, tratei de comprar e assim que saiu da embalagem, eu já o estava devorando e claro, amando.

O livro nos traz um menino chamado Alfie que no dia do seu aniversário de 5 anos percebe que alguma coisa não está normal ao seu redor. Várias pessoas não vieram para a sua festa de aniversário e as que vieram , estão tristes e preocupadas e então Alfie descobre que é porque neste exato dia, 28 de julho de 1914, foi declarado oficialmente a GRANDE GUERRA, conhecida também como a Primeira Guerra Mundial. Dias depois, ele vê o seu pai sair de casa voluntariamente para servir a Inglaterra como soldado e um espaço de 4 anos se passa até que Alfie já está com 9 anos e a sua vida sofreu grandes mudanças. A guerra se arrasta e ele vê a sua mãe se dividir em vários empregos para poder manter o básico em casa e assim Alfie decide ajudá-la. Durante os anos de guerra, o pai enviou notícias para a família e a mãe sempre compartilhava as cartas com o filho, porém, essas cartas pararam de chegar e a resposta da mãe para as perguntas de Alfie é que o pai está em uma missão secreta. Alfie então decide partir para a sua própria missão secreta e a partir deste ponto, o livro ganha um acelerado ritmo de aventura.

Mais uma vez John Boyne nos traz o tema de guerra e envolve uma criança na sua narrativa, mas que fique bem claro que não se trata de ser "mais do mesmo". O livro é origianl e sensível. Uma jeito enxuto de se contar uma história sem perder tempo com descrições ou dramas, o livro nos fala da saudade de um filho pelo pai e do desejo de ter este pai de volta.

Estava eu comendo as páginas do livro quando em uma cena, Alfie interage com uma moça dentro do trem chamada Marian Bancroft e eu parei de respirar por uns 3 segundos. Páginas atrás ele já havia mencionado um tal de soldado Sadler, mas Sadler é um sobrenome comum na Inglaterra, então ignorei, porém Marian Bancroft me tirou a dúvida. Tanto Sadler quanto Marian são personagens do livro O PACIFISTA do mesmo autor e essa inserção deles na história, muito discreta e nada relevante para todo o enredo, me deixou muito feliz porque O PACIFISTA é o meu livro predileto do autor. Adorei o fato dele revisitar estes personagens.

Enfim, o livro é mais um excelente trabalho do Boyne em usar um fato real e de domínio universal e brincar com personagens carismáticos que nos ganham sem precisar que mergulhemos em muitas páginas.

O livro nos conta uma história sob a perspectiva de uma criança e o autor é muito habilidoso em fazer isso. Usar a ingenuidade de um menino, bem como sua intensa curiosidade e nos fazer viajar numa história tocante, bonita e que poderia ter acontecido com qualquer família inglesa durante os terríveis anos de guerra.

Como sempre, super recomendo o livro e se você nunca leu nada do John Boyne, este é um ótimo livro para começar a conhecer a sua obra.

Um aspecto positivo que eu encontrei no livro foi a capa original que não nos remete para os outros sucessos do autor, o que garante que independente do currículo do Boyne, podemos ter a certeza que ele é um escritor de múltiplos sucessos.

O livro é maravilhoso!!!

"Pela melhor razão do mundo - ele explicou - Por amor." página 30
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omftay 09/08/2015

Você certamente já ouviu falar de outras obras de John Boyne, o mais falado de seus livros seria O Menino do Pijama Listrado, que fez com que o autor recebesse ótimas criticas sobre si e seus livros. E não poderia ser dito o contrário, já que a forma como John Boyne escreve é tão verdadeira, fazendo com que você "passe" por tudo aquilo.
Assim como O Menino do Pijama Listrado, este livro retrata a guerra, mas de uma forma diferente. É narrado em terceira pessoa, sob a visão de Alfie a respeito da guerra e como isto afeta a si e aqueles ao seu redor, tanto a família como os vizinhos. A guerra teve início no dia de seu aniversário de 5 anos, ao qual ninguém desejou ir por tal motivo. Tem-se em mente, então, como isso o ira marcar para sempre, transformando aquele aniversário no qual ele nunca vai pode esquecer.
Após alguns dias, os homens da rua Damley se reúnem para discutir a respeito da guerra, e logo o pai, Georgie, se alista voluntariamente, deixando o filho, Alfie, e a esposa, Margie, a merce da quase total miséria — é o que a mãe vive lhe falando. Alfie mal tem tempo para absorver o abandono do pai, quando vê a mãe também o deixando, para trabalhar quase o dia todo, sem se quer ter tempo para vê-lo.
Alfie então, ainda criança, se vê amadurecendo e trabalhando como engraxate para tentar ajudar a mãe sem que ela de fato saiba o que ele está fazendo. Deixa de ir à escola, já que ninguém mais a frequenta constantemente, indo somente as aulas de história e leitura, porque diz ser suas preferidas.
Conforme os anos vão passando, as cartas do pai param de chegar, e Alfie começa a imaginar o pior: "meu pai morreu!". E durante um dia de engraxate normal, ele acaba por descobrir uma pista que possivelmente o levará até o pai. Alfie encontra força na única coisa que o poderia ajudar a ultrapassar todos os limites pelo pai: o amor. O amor que é capaz de curar tudo, inclusive a mente destruída do pai.
A narrativa de Boyne em Fique Onde Está e Então Corra é recheada de fortes sentimentos e um certo acumulo de tristeza, angústia, raiva e perda, mas todos compensados pelo amor. Muito bem trabalhado e completamente interessante, pelo fato de a Primeira Guerra Mundial estar sendo percebida pelo ponto de vista de uma criança de 5 anos de idade em fase de crescimento físico e mental.

site: http://wistay.blogspot.com.br/2015/08/resenha-26-fique-onde-esta-e-entao-corra.html
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Beto 18/07/2015

Nota
As circunstâncias permite que pessoas mostrem seu caráter mesmo quando criança.
Este livro mostra que a situação da guerra, fez com que esta criança procurasse no trabalho a forma de ajudar sua mãe, quando seu pai estava ausente.
Quanta maturidade para uma criança, fantástico este livro. Recomendo.
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Bianca 15/07/2015

"Estamos todos perdidos"
No dia do aniversário de 5 anos de Alfie, as pessoas da rua Damley estavam estranhas e a vovó Summerfield não cansava de afirmar que estavam "todos perdidos". O garoto Alfie estava confuso e não sabia que seu próprio pai estava se voluntariando para a Primeira Guerra Mundial. Muito próximos da miséria, cada centavo para a família Summerfield era precioso, e o menino tem de trabalhar como engraxate para ajudar em casa.
Quando as cartas do pai param de chegar, Alfie percebe que algo muito estranho está acontecendo e que sua mãe está escondendo algo dele...

Se você gostou de O Menino do Pijama Listrado, não vai se decepcionar com essa obra de John Boyne. Um final emocionante e uma pequena demonstração do que o amor é capaz de fazer. Merece muito mais leitores.
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Luiza - @oluniverso 26/06/2015

Resenha originalmente publicada no blog Choque Literário.
O livro tem como cenário a 1ª Guerra Mundial e nos mostra a visão de Alfie, uma criança que acha que Robinson Crusoé é a melhor obra já escrita e que tem trauma de seu aniversário de cinco anos, já que foi naquela data que a guerra começou. "Tudo vai acabar antes do Natal" eles diziam, mas então porque o pai de Alfie teve que se alistar e ir embora?

"Talvez se eu pudesse voltar no tempo... Mas não podemos, podemos?"

Já não podendo mais contar com o salário do marido, Margie, a mãe do garotinho, passa a lavar roupas para fora e trabalhar no hospital como enfermeira, já que agora eles estavam "perigosamente perto da miséria". Enquanto isso, Alfie vai escondido trabalhar na estação de trem de King's Cross (não pude deixar de pensar em Harry Potter, hue) como engraxate, para render mais um trocados à mãe, sempre guardando um pouco do dinheiro para si, em caso de emergência.
No começo, o pai do menino sempre escrevia cartas dizendo como era o lugar onde estava e contava um pouco de sua rotina, mas gradativamente as correspondências param de chegar. Quando Alfie pergunta à mãe o porque disso, ela responde: "Seu pai está numa missão ultrassecreta e não pode mais se comunicar com a família." Até que um dia Alfie descobre cartas recentes de seu pai escondidas embaixo do colchão e não entende mais nada.
Mais quatro Natais se passam e a guerra ainda não acabou, mas em um dia comum na Estação, Alfie descobre um documento com uma pista de que seu pai pode estar mais perto do que ele imagina. Agora o menino está em uma missão secreta para encontrá-lo e mobilizará todas as suas forças para isso.
Tenho que confessar que algumas cartas do pai de Alfie são um pouco agoniantes, achei interessante que nesse livro podemos conhecer um pouco da visão dele também.
De fato, não consegui me aproximar de nenhum personagem como eu gostaria; talvez pelo livro ser curto e narrar vários acontecimentos, mas realmente senti falta disso.
Dando uma olhada em algumas resenhas, vi que muitas pessoas relacionaram esse livro com O Pacifista (que eu nunca li), também do John Boyne; tenho que dizer que isso me deixou curiosa. Bom, comparando Fique Onde Está e Então Corra com O Menino do Pijama Listrado (que tem resenha lá no blog), confesso que ainda prefiro a história de Bruno, apesar de o final não ser tão elaborado quanto esse.
Confira mais no post do blog: http://choqueliterario.blogspot.com.br/2015/01/falando-sobre-fique-onde-esta-e-entao.html

site: http://choqueliterario.blogspot.com.br/2015/01/falando-sobre-fique-onde-esta-e-entao.html
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