Iluminadas

Iluminadas Lauren Beukes




Resenhas - Iluminadas


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Marcia 08/04/2017

Bom demais
Comecei ontem à noite. Só consegui dormir com a luz do banheiro acesa. É um thriller dos bons. Para quem gosta de livros com suspense que quase toca o terror, este é o indicado.
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Dan Pontes 03/02/2017

Faltou luz
Este livro é um misto e romance-policial, thriller e literatura fantástica.
Acompanhamos Harper Curtis, um andarilho da década de 30 que para fugir da policia entra em uma casa decadente, porém ao entrar ela mostra-se nova e bem decorada. A casa conta com algumas particularidades e a mais impressionante é o poder de viajem no tempo para o possuidor de sua chave. A partir daí temos o inicio da jornada de assassinatos das "meninas iluminadas" por Harper entre os anos 30 e 90.
Nos anos 90 ele pensa ter assassinado Kirby Mazrachi porém ela sobrevive e inicia a investigação para encontrar o assassino impiedoso que a fez sofrer.
_________

A estória é até bem interessante porém senti falta de me identificar com as personagens. Em um capítulo uma vitima é apresentada rasamente e no próximo é brutalmente assassinada e isso fazia eu não me importar muito com aquela morte, o que é péssimo. Apenas me importei com umas três vitimas incluindo um cachorro e a protagonista Kirby.
O porque da casa querer aquelas mortes das "Iluminadas" foi o que me deu forças pra continuar a lêr. As viagens no tempo faziam o livro se tornar um pouco confuso. Porém culpo minha falta de disciplina e interesse na leitura que envolveram uns poucos meses. Porém as últimas 100 paginas estavam super interessantes e não larguei desde então.

Enfim, leiam!
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Gabriele 01/01/2017

Iluminadas
Bom o livro tem uma ideia Central ótima, porém no meu ponto de vista, a autora poderia ter ido muito além só que foi, mais drama, mais suspense. Porém é uma ótima leitura, só precisa ficar bem atento pois o personagem vai e volta no tempo e acontece várias coisas ao mesmo tempo.
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The 02/09/2016

Com Potencial...
Esse livro se baseia em três elementos: viagem no tempo, serial killer e investigação.
Iluminadas trata de um homem que tem uma chave que lhe da a capacidade de através de uma casa viajar no tempo, tal casa pede-lhe para que ele mate certas garotas, em um dos cômodos da casa elas estão nomeadas e datadas, elas são de diferentes épocas, e ele sente a sede dessas mortes, portanto, ele as visita quando crianças e as mata quando adultas, desenvolvendo um modo de operação, uma sequência para esses atos que se relacionam a certos objetos. No entanto, uma de suas vítimas sobrevive e começa a investigar para chegar até ele, visto que a polícia foi incapaz de fazê-lo, ou mesmo chegar perto.
Esse é um livro bem escrito, que cumpre seu papel no que se refere a manter a tensão e apresentar os padrões de um serial killer, como thriller ele faz o que deve, ou seja, te mantém com a atenção presa, ligado ao suspense, acompanhando cada pista da investigação e cada novo ato do assassino.
Porém, um assassino viajante no tempo precisaria de um desenvolvimento maior do porque do poder, do porque da casa, da história por trás do que liga as garotas, uma justificativa que não existe, apenas sabemos que a casa, ou a própria perturbação do homem deseja isso e que ele esbarrou nesse poder louco, quase como uma coisa demoníaca, mas não esclarecida. Outra ressalva é a empatia pelos personagens, um livro completo nos faz amar e odiar os personagens, faz com o que o leitor se aproxime deles, e isso acontece um pouco com a nossa sobrevivente e seu protetor, no entanto, de uma forma menor do que seria possível, pois a própria personagem, mesmo sendo boa, tinha um potencial para o excelente.
Desta maneira, no geral o livro cumpre o seu papel, é um ótimo thriller, mas tinha potencial para ser mais.
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Niz @mundo.literario 29/08/2016

Muito confuso.
Iluminadas é um livro com uma boa premissa, mas achei a estória mal desenvolvida, leitura cansativa e um desfecho fraco.
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Rinaldo 06/08/2016

Iluminadas
Uma história de suspense...prende sua atenção.
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Taty Vasconcelos 27/06/2016

Todo mundo tem medo
Este é o grande segredo você não sabe? Todo mundo tem medo.
O tempo todo.

Difícil não ter medo quando se passa por uma situação como
Kirby passou, ela foi atacada por um maluco com uma faca, teve várias perfurações na barriga e no pescoço e ficou entre a vida e a morte.
Felizmente ela sobrevive, e agora tudo que quer na vida é achar o culpado e fazer ele pagar.

Sobre o maluco: Seu nome é Harper, ele ouve um chamado, é uma casa que o chama, dentro dela tem objetos de várias mulheres "iluminadas" e sua missão é encontrar cada uma delas e mata-las, e para isso ele pode contar com uma porta que funciona como uma máquina do tempo.

Até ai tudo bem... se não fosse a maneira como a história é contada, o livro se passa de forma bem confusa, entre o presente e o passado, Detalhe: são vários passados e vários presentes, futuros e até tempos "atemporais" e todas essas épocas deu um nó na minha cabeça, é preciso ficar muito atento a todas as datas para não ficar perdida como eu fiquei, e isso consequentemente não deixou a leitura fluir como deveria.

Me apeguei ao livro quando ele já estava no final e fiquei com vontade que ele continuasse, quem sabe umas páginas a mais encaixaria um pouco de sentido em todos esses acontecimentos.

Qual a história por trás dessa casa misteriosa?
Por que Harper foi escolhido como assassino?
Qual o motivo para essas garotas serem mortas?
Por que elas sao chamadas de iluminadas?

Querem saber essas respostas?
Bom, eu também queria!
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dinemms 16/09/2017

Top
Fiquei confusa no início pelo jeito que a autora separou os capítulos, depois que eu entendi a leitura flui muito bem! Não consegui largar o livro. Enredo muito bom. Esperava mais do final, mas recomendo a leitura!
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Adri 12/06/2016

Iluminadas - Lauren Beukes
Iluminadas conta a história de Harper, um assassino da época de 1930, que encontra uma casa “mágica”. Nela, ele consegue se transportar para várias épocas diferentes, e tem como missão matar as garotas iluminadas. Aquelas garotas que brilham para ele, aquelas que não devem ter um futuro. É como se fosse um jogo, ele deve seguir exatamente os passos que a casa determina. E ele não está nem um pouco triste com isso, afinal, é seu destino fazer isso. E ele adora matar. Principalmente aquelas garotas.

São crimes perfeitos. Afinal, ele não tem como ser pego, porque ele não existe naquelas épocas. Ninguém o encontra, a não ser que ele queira. Ele encontra as garotas quando elas ainda são crianças, se apresenta a elas, e diz que vai voltar por elas. E, quando elas crescem, ele volta. Mas ele não é mais aquele cara simpático que traz presentes a elas. Agora ele é o assassino, o cara que gosta de mata-las de uma forma bem lenta e dolorosa. E ninguém sobrevive a ele. Até Kirby.

Kirby é uma das garotas iluminadas, e Harper a encurrala em uma floresta. Ela não era para escapar. Ninguém devia escapar. Mas ela acaba escapando. E é só em uma diferente época que Harper descobre que ela sobreviveu. Agora, já adulta, Kirby começa um estágio de jornalista no local onde Dan trabalha. Dan, o jornalista que noticiou sua história. O jornalista que costumava cobrir as matérias de crimes. Mas agora ele não mexe mais com isso. Agora ele é um jornalista esportivo.

Um jornalista esportivo que não pretende aceitar tão facilmente ajudar Kirby em sua busca contra o cara que quase a matou. Mas isso não importa, porque Kirby sabe insistir até conseguir convencer as pessoas. E ela não vai desistir facilmente de fazer o trabalho que a polícia não fez. Ela acredita que o cara já matou antes, e que continuará matando se ninguém o impedir. E ela vai atrás de descobrir suas outras vítimas, não importa o quão estranhas as coisas possam parecer.

Mas o que ela vai encontrar vai tirar todo o sentido de suas pesquisas, porque nada faz sentido. Principalmente quando ela começa a tentar entender os estranhos objetos deixados junto com as vítimas. Objetos que podem parecer comuns, mas que definitivamente não são. E cada vez mais suas teorias vão parecendo mais estranhas e malucas. E cada vez mais ela vai achando mais difícil de acreditar nelas, porque é impossível. Mas ela não vai desistir, enquanto não encontra-lo, ela vai continuar procurando. Porque ela não pode simplesmente deixar para lá.

Iluminadas tem o jeito de um livro meio de terror, mas eu não achei que seja o caso. Não achei assustador, tem partes bem agoniantes, que você sente o medo das personagens, porque a autora descreve o momento em que o Harper as mata, mas eu não fiquei com medo. Fiquei agoniada querendo tirar as personagens de lá, gritando com elas, mas não tive medo daqueles de ficar com medo de se mexer em casa imaginando que pode aparecer alguém e tal.

A história é incrível, super bem escrita, mas acho que a autora falhou um pouco na hora de intercalar os personagens. Porque como o personagem principal viaja no tempo, as coisas não acontecem em uma ordem temporal, é tudo misturado. Então a autora fez exatamente isso, misturou tudo, e foi seguindo os passos do personagem. Mas, pelo menos para mim, ficou um pouco confuso. Apareciam do nada personagens que eu não fazia ideia de quem eram. Acho que a autora poderia ter dado um pouco mais de base no início para que os leitores pudessem se localizar melhor na história.

Mas, tirando isso, a história é ótima. Achei a ideia da casa que viaja pelo tempo e orienta o morador a matar certas garotas super original, nunca tinha visto algo nesse estilo. A edição da Intrínseca está ótima, a capa é bonita e combina com o tom do livro, e eu não notei erros de ortografia ou digitação. Apesar de o livro não ter me prendido tanto e de ter me decepcionado um pouco, ainda achei uma ótima história, e recomendo sim que todos que gostam do estilo leiam.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2014/09/resenha-iluminadas-lauren-beukes.html
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Adriana 29/03/2016

Um horror
Nossa que livro chato!!!!! Deus Meu....ate agora to tentando entender que coisa foi.
Olha que já li livro ruim, mas esse tá campea.
Tudo nele raso, inclusive a história.....
Bem....o que seria do amarelo se todos gostassem de vermelho.....
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Monique 28/03/2016

Deixa a desejar
A história do livro começa com o personagem indo até uma casa, matando uma senhora para pegar seu casaco de tweed, porque dentro desse casado há uma chave para abrir uma casa.
A pergunta que não quer calar: como o personagem sabe dessa senhora, desse casado, dessa chave e dessa casa?
Pensei que haveria uma explicação para essas dúvidas durante o livro, mas pouco - ou quase nada - se revelou sobre esses mistérios acima citados.
No decorrer da história tive outras dúvidas que também não houveram explicações, dá-se a entender por aí que tudo é auto-explicativo, ou seja, faça você mesmo as explicações.
Eu comprei o ebook por se tratar da Editora Intrínseca que gosto bastante, acho que ela possui um bom critério para lançar livros, além da ótima equipe de redação. Mas, infelizmente, dessa história não gostei. Num ponto do livro, parece que nem o autor tem mais paciência para bolar uma estratégia de assassinato, rs. O personagem se torna um Jason (está no lugar e na hora certa) rs.
Como não desejo dar spoiler, não vou levantar outros pontos que questionei da história.
Não posso recomendar. =\
Ganha 2 estrelas por ser Intrínseca e pela equipe de redação. Só.
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Laís Helena 07/03/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Iluminadas não é um romance policial comum. Possui um elemento fantástico que traz um diferencial à trama e a torna muitíssimo interessante: uma casa que permite que quem entre nela viaje no tempo (mais especificamente, para diversas épocas ao longo do século XX). Mas a casa parece possuir um propósito, e Harper o cumpre, assassinando várias mulheres em diferentes épocas, mesmo sem saber exatamente por quê. Em paralelo, acompanhamos Kirby, que quase se tornou uma das vítimas de Harper e busca desvendá-lo para fazer justiça.

A narrativa no presente, apesar de ter causado no início certa estranheza devido à falta de costume, me prendeu desde o início, envolvendo-me na história sem necessitar de descrições longas e detalhadas. Em terceira pessoa, acompanha diversos personagens além de Harper e Kirby, como Dan, o repórter que ajuda a protagonista com sua busca, e diversas outras vítimas de Harper. Desse modo, a autora consegue dar aos personagens o destaque que eles merecem, por isso todos convencem como pessoas. Todos têm desejos, medos, defeitos; mesmo a Harper a autora conseguiu dar a humanidade necessária para torná-lo convincente. Além disso, algumas vezes é usado o discurso indireto livre, que além de tornar cada ponto de vista único, ainda fortalece a caracterização dos personagens.

Outra coisa muito positiva foi a ambientação. Nota-se um trabalho de pesquisa detalhado e muito bem feito, independente da época a ser mostrada no momento. A cada nova época apresentada no livro, são trabalhados os contextos histórico, social e cultural, e mesmo detalhes de cotidiano estão presentes, por isso o livro realmente convence que determinado acontecimento poderia ter se dado em um determinado ano.

A trama se desvenda aos poucos, mantendo o mistério enquanto revela cada vez mais sobre os principais personagens e os objetivos da Casa e dos assassinatos, culminando em um desfecho satisfatório. Eu não esperava que o elemento fantástico envolvendo a Casa fosse ser explicado, mas no final foi, e se revelou muito mais interessante do que parecia no começo.

Em resumo, Iluminadas, com boa ambientação e excelentes personagens, nos apresenta a uma trama policial bastante inusitada, que certamente vale a leitura.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/02/resenha77.html
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Delírios e Livros 07/12/2015

“A culpa é sua. Você não devia brilhar. Não devia me obrigar a fazer isso”

Quando o livro foi lançado ele não me chamou muito atenção, nem sequer sabia do que se tratava, até que uma amiga começou a ler e estava gostando bastante, então resolvi ler a sinopse e fiquei louca… Um serial killer que viaja no tempo… Parei tudo para ler e não me arrependi.

A trama conta a história de Harper, um andarilho, um assassino que acaba indo parar em uma cabana, cheia de objetos e nomes de mulheres e que o faz viajar no tempo atrás delas e assassiná-las. Essas mulheres chamam por ele estando iluminadas, e assim ele as encontra através do tempo.

“Esta casa abre tantas perspectivas que chega a lhe arrepiar os pelos dos braços. Há alguém ali com ele. E não é aquele corpo morto estendido no corredor.”

Harper primeiro encontra suas iluminadas anos antes de assassiná-las e entrega um objeto, que anos mais tarde ele o deixa junto ao corpo da vítima.

Só que uma de suas vítimas, Kirby, sobrevive ao ataque e fica obcecada por encontrar seu algoz, começando uma investigação junto com Dan, um ex-repórter policial. Mas Harper tem uma vantagem que Kirby não sabe, e suas viagens no tempo fazem com que cometa crimes perfeitos. Harper vive no ano de 1931 e Kirby está em 1992.

“Kirby estava fazendo um favor aos amigos. De vez em quando ela gostaria de poder fazer o mesmo em relação a seus planos de escapar. Mas está presa ali, refém da própria cabeça. Será que é possível provocar a Síndrome de Estocolmo em si mesma?”

A narrativa é em terceira pessoa, mas a cada capítulo ela é narrada do ponto de vista de um personagem, intercalando entre Harper, Kirby e Dan em sua maioria. É importante prestar bastante atenção no nome dos capítulos, que dá a informação de qual personagem é o ponto de vista e qual data se passa a narração, devido as muitas passagens de tempo, quem não se atentar a esse detalhe pode ficar perdido.

Eu fui sugada pela trama desde o início, e a cada virada de página ia ficando melhor, perto do desfecho a narrativa ficou frenética, não dava para largar o livro. Gostaria muito que virasse filme, ficaria ótimo.

Recomendo demais a leitura para quem gosta de livros policiais, porém com um toque de fantasia.

Resenha de Danielle Peçanha

site: www.delirioselivros.com.br
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Patricia 17/10/2015

Iluminadas é um livro de serial killer único. Isso porque o serial killer do livro, Harper Curtis, tem uma vantagem em relação aos outros. Ele pode viajar no tempo.
Tudo começa quando Harper está fugindo de uns caras que estão querendo espancá-lo, em 1931. No meio de sua fuga, ele rouba um casaco e dentro deste casaco existe uma chave. Sem saber direito como ou porque, ele é atraído através das ruas de Chicago até uma misteriosa casa, cuja chave para abril-a é justamente a chave que se encontrava dentro do casaco.
E de alguma forma Harper sente como já estivesse estado naquela casa ao mesmo tempo em que entra nela pela primeira vez. E não demora para que ele seja atraído até um quarto dessa casa, onde encontra nomes de diversas mulheres, escritos com sua própria caligrafia, e vários souvenirs. Ele consegue entender a casa e a casa o entende, então ele sabe perfeitamente o que aqueles nomes significam. Assim como ele percebe rapidamente que a casa o permite viajar no tempo.

Harper então começa a caçar suas vítimas através das décadas, sempre encontrando com elas ainda crianças, dando-lhes um presente, e depois voltando para matá-las quando adultas. Existe uma luz em suas vítimas que somente ele pode ver, elas são iluminadas para ele, e o seu maior desejo é ver essas luzes se apagarem.

E eis que uma de suas garotas iluminadas é Kirby. No início do livro ela, quando ainda é criança, ela é abordada por Harper, que lhe dá um pônei de brinquedo. Anos mais tarde eles voltam a ser encontrar, mas Kirby sobrevive ao ataque. Então, alguns anos depois, ela se junta a equipe de um jornal e vira estagiária do jornalista que cobriu o seu ataque. Ela tem um único propósito agora, que é encontrar o homem que tentou matá-la. E se for preciso ela irá revirar todos os casos de esfaqueamentos de mulheres em Chicago para encontrar outras vítimas. Agora resta saber se ela será capaz de rastrear um serial killer que consegue deixar lacunas de décadas entre seus ataques e que nem ao menos pertence ao tempo dela.

A narração desse livro é bem singular. Ela é em terceira pessoa e acompanha principalmente Harper e Kirby, mas às vezes se foca em outros personagens, como as outras vítimas por exemplo. E o que há de singular na narração são justamente os saltos no tempo. Variando entre os anos de 1929 e 1993, a cada capítulo, praticamente, a narração está em um ano diferente. Mas não se preocupe porque após o segundo capítulo você já entra no ritmo e consegue entender perfeitamente essas idas e vindas. O ritmo da narração é realmente muito bom, te prendendo do início ao fim. O Harper é um verdadeiro psicopata e Kirby uma sobrevivente cabeça-dura que não deixará que ninguém a impeça de encontrar o seu quase-assassino.

Uma coisa que eu gostei muito do livro foi que, mesmo ousando ao utilizar viagens no tempo, a autora conseguiu fechar o ciclo perfeitamente, pelo menos não encontrei nenhum fio solto. Quem gosta de livros e filmes sobre viagens no tempo sabe como é complicado contar uma estória sem deixar brechas. Ou seja, o livro fecha perfeitamente, com as explicações nos devidos lugares e cada momento encaixado onde deveria estar. Outro aspecto positivo é que você percebe que realmente houve um trabalho de pesquisa por parte da autora. Ela não saiu simplesmente escrevendo coisas aleatórias sobre diferentes épocas de Chicago, inclusive suas fontes são citadas nos agradecimentos.

Gostaria muito que esse livro virasse filme, pois acho que seria fantástico! Um livro realmente envolvente e repleto de mistérios. Sem dúvidas estou curiosa sobre os seus outros livros.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Natália 18/09/2015

Iluminadas
Iluminadas conta a história de um psicopata que de uma forma muito estranha, ou não, encontrou uma casa que lhe possibilita viajar no tempo. Seu nome é Harper Curtis e ele não faz ideia de porque ele foi escolhido pela casa, mas ele sabe que foi. A casa impulsiona Harper a, de tempos em tempos, ir atrás de suas meninas iluminadas. Meninas é modo de dizer. Apesar de ele às vezes encontrá-las quando bem jovens, Harper “espera” muito tempo para matá-las, e elas já são adultas, em torno de 18 a 25 anos, ou um pouco mais velhas e com filhos.
Harper não sabe como as escolhe. E nem mesmo nós leitores conseguimos entender totalmente a lógica por trás das escolhas. Ele apenas as encontra. Algumas vezes é impulsionado a viajar até um determinado período no tempo, sempre no século XX. Ele não escolhe de forma premeditada, num primeiro momento, para onde quer ir. A casa apenas o leva lá. Indo e voltando no tempo, acompanhamos também uma pouco da história das garotas que ele matou, ou vai matar. São jovens, na maioria simples, que passaram por algumas dificuldades na vida. Muitas pessoas se enquadrariam nessa condição, mas Harper vê algo de especial nelas. Uma luz que ele precisa matar para se sentir vivo. Claramente psicopata.
Ele nunca as mata de uma mesma forma. E sempre deixa presentes para elas. Sim, presentes. Algo que ele deixa com elas que não pertence nem a ele, nem ao tempo no qual elas vivem. Harper sabe que dificilmente será encontrado. Ele se sente confiante com isso. Isso não significa que não poderia vir ser descoberto ou pego.
E é aí que entra na história Kirby Mazrachi. Ela é uma das garotas iluminadas. Mas Kirby conseguiu sobreviver a Harper. Algo que ele demora a descobrir e que possibilita a Kirby pesquisar vários assassinatos e tentativas de assassinato nos últimos anos, contando com a ajuda de Dan Velasquez, um ex-repórter policial que cobriu o caso de Kirby, mas que agora não quer ter mais nada haver com coisas do tipo.
Kirby é experta e ao mesmo tempo obsessiva para encontrar seu assassino. Isso preocupa Dan e ao mesmo tempo o atrai para ela. Mesmo que o romance dos dois não seja algo tratado como algo muito impactante ou mesmo importante para a história, é bonitinho ver o interesse de Dan por Kirby. Aliás algo que quero ressaltar é que Kirby me lembrou um pouco a Lisbeth Salander, do Stieg Larson.
Com o tempo, Kirby começa a desconfiar de crimes estranhos, sem motivo aparente ou mesmo de coisas estranhas encontradas junto ao corpo das vítimas. É ao ouvir as histórias de familiares e amigos das vítimas de assassinato que Kirby se pega pensando que o assassino pode atuar há muito tempo. Para ela, pode até ser uma coisa familiar, pai e filho, devido a escala de tempo que os resultados de suas investigações apontam para os crimes. Mas ela não está preparada para o que vai descobrir. E quando assassino e vítima se reencontram, o livro pega fogo.
Por tudo isso, o livro é bom. A história é intrigante, mas ao mesmo tempo, eu não me senti tão ansiosa para continuar a leitura. Demorei para ler. Acho que só não demorei mais, porque o livro fazia parte da minha bookslist da MLI2015. A estrutura do livro alterna entre vários personagens, desde Harper até algumas das garotas assassinadas, assim como também o próprio Dan e um ou outro personagem aleatório.
Eu esperava mais do livro. Não senti aquela tensão toda de quando li a sinopse. Kirby não foi uma grande heroína para mim. Senti mais empolgação com algumas das outras garotas do que com a própria Kirby, como, por exemplo, a Alice e a Zora. A história delas me emocionou e eu queria conhecer mais delas. No entanto, o vai e vem da história mantém uma expectativa no leitor. Não é das mais fortes, mas você consegue chegar ao final do livro com uma sensação de que alguma coisa ainda pode acontecer. A história verdadeiramente não termina. Ela é uma espiral.


Boa leitura!

site: http://meuamoremoutraslinhas.blogspot.com.br/2015/09/iluminadas-lauren-beukes.html
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