O Rei Amarelo

O Rei Amarelo Robert W. Chambers
Tiago P. Zanetic
Airton Marinho
Raphael Salimena




Resenhas - O Rei de Amarelo


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miguel 05/11/2014

Delirante, sinistro, criativo e bem escrito
É delirante porque qualquer coisa pode acontecer.
É sinistro porque o pior sempre pode acontecer.
É criativo porque, sobretudo considerando-se a época, os textos são originais em muitos aspectos, sobretudo em realismo fantástico.
O vocabulário e os termos são ricos em imagens e sensações. Levando em conta o detalhamento ambiental da época em que o livro foi escrito, o autor pode ser considerado pouco floreado.

site: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/05/1459275-critica-o-rei-de-amarelo-projeta-sombras-sobre-personagens-instaveis.shtml
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Silvio 03/11/2014

Um clássico do horror cósmico inominável
Como diz a própria resenha de abertura do livro, Chambers ficou rico e famoso em sua época pelos romances melosos da época (segunda metade do século 19.Uma pena.

Pois se tivesse dedicado mais do seu inegável talento para o fantástico, como é o caso de O Rei de Amarelo, seu nome estaria na história da literatura do gênero tal como seus inúmeros seguidores, o maior entre eles H. P. Lovecraft, o pai do "horror cósmico". O "Necronomicon", livro maldito do árabe louco Abdul Alhazhed, que permeia seus vários contos, é claramente inspirado da peça O Rei de Amarelo.

O livro se tornou um clássico não só pela idéia do livro maldito, quase inominável, que só temos conhecimento por pequenos trechos citados pelos personagens (aguçando ainda mais nossa imaginação) que perturba irremedivelmente quem o lê, mas do clima de estranheza, que nos leva a questionar se, por trás da aparente normalidade que nos cerca, não existe uma outra realidade muito mais sombria e terrível.

Cada conto tem o seu mistério, mas o meu preferido é o primeiro, "O reparador de reputações". O final nos deixa na dúvida sobre o que é realidade e o que é loucura.
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ksilveira 19/10/2014

O Rei e as ruas
"Levantar-se como um taumaturgo resolvido a povoar seu dia de milagres, e cair de novo na cama para ruminar até a noite problemas de amor e de dinheiro" (Emil Cioran em "Silogismos da Amargura")

Como fã de histórias de terror, uma hora ia acabar lendo Chambers, que é considerado uma espécie de ponte entre o que fez Edgar Allan Poe e o que viria a fazer H.P. Lovecraft. Com sua influência na série de sucesso True Detective (que ainda não assisti), tornou-se mais fácil encontrar sua famosa obra "O Rei de Amarelo".

Coletânea de contos dividida em duas partes, o livro reúne no primeiro segmento histórias que giram em torno de uma peça em dois atos, famosa por exercer influências malignas em seus leitores, que chegam até a tornar-se loucos. Seu nome? "O Rei de Amarelo".

Essa é, sem dúvida, a melhor parte da obra. Há uma atmosfera de terror bem construída e nunca se sabe de que forma o livro influenciou os personagens, o que leva a situações bem diferentes, às vezes confundidas com sonho ou com a visão de mundo corrompida pela ótica da insanidade do narrador protagonista.

Fica fácil compreender porque Chambers é aclamado como autor de terror. Sua 'mitologia de amarelo', apesar de curta, tem uma riqueza que poderia ter sido desenvolvida em novos contos. Pena que não foi o caso. Ficamos apenas com um vislumbre das possibilidades.

Em sua segunda parte o livro cai consideravelmente de qualidade, ao sair da influência do fantástico (passando por dois contos de transição, sem ligação com a peça maligna) e caímos na realidade. Mais especificamente no cotidiano boêmio dos estudantes de arte americanos do Quartier Latin, em Paris.

Sem dúvida, fruto das experiências do próprio autor, os contos nos fazem lembrar daquele parente distante que conta histórias de outros parentes distantes que você nunca conheceu e pelos quais não se interessa. Prestamos atenção apenas por deferência, mas torcemos para aquele tormento acabar logo.

Um desfile de personagens que muitas vezes não acrescentam muito à história e longas descrições de passeios pelas ruas de Paris são recorrentes. É massante.

É curioso notar que a peça "O Rei de Amarelo" é dividida em dois atos, sendo conhecidos por nós apenas fragmentos do primeiro e sabido que o segundo é o responsável pela loucura e outras condições nefastas apresentadas nos contos que envolvem a obra. Assim, não dá para deixar de notar um quê de metalinguagem, ainda que involuntária, já que é justamente a segunda parte desse livro que tanto prejudica sua qualidade. Não chega a nos tornar insanos, mas sonolentos e irritadiços, eu garanto.

Recomendo a leitura da primeira parte. O resto é por sua conta. É preferível perder-se na loucura do Rei do que passear nas ruas da capital francesa. Ao menos quando o guia de ambos é Robert W. Chambers.
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Renata (@renatac.arruda) 16/10/2014

O livro amarelo
Mantendo-se fiel à edição original, o livro é dividido em duas partes: a primeira, com quatro contos entre o sobrenatural e o terror, onde estão concentradas as histórias sobre "O Rei de Amarelo" -- um volume de capa amarela, que contém uma sinistra peça de teatro que todos evitam ler e cujos aqueles que leem, têm suas vidas transformadas. Ou, em alguns casos, eventos estranhos ocorrem e o volume costuma aparecer misteriosamente por perto. Segundo Orsi explica, a capa amarela do volume - assim como os trajes do rei -, seria uma referência à chamada literatura amarela do final do século XIX, em que o amarelo simbolizava o pecado, a doença e a arte moderna (!). Orsi conta que a principal revista literária de Londres chamava-se O Livro Amarelo e que os livros dos autores decadentistas franceses chegavam à Inglaterra encadernados e amarelo. Ele conta uma história curiosa:

Leia mais no Prosa Espontânea:

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2014/10/o-rei-de-amarelo-robert-w-chambers.html
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stellasays 15/10/2014

Comecei a ler o livro porque foi super bem recomendado pelo Neil Gaiman, Stephen King e H.P. Lovecraft. O vendedor também ficou super empolgado quando viu que eu estava levando este livro, dizendo: "Cuidado, hein! Ele pode te deixar perturbada". Fiquei super empolgada! As expectativas estavam altas demais. Então que aconteceu o que sempre acontece quando temos muita expectativa em algo, me decepcionei.

Este é um livro de contos, escrito em 1895, dividido em duas partes:
- uma em que existe a peça "O Rei de Amarelo", que deixa a pessoa que a lê bastante perturbada (mas que o leitor só consegue ver um trecho ou outro) e as estórias acontecem em torno dessa peça.
- outra que se passa na Paris do século XIX e estes foram os contos que eu menos gostei. Sério. Achei repetitivos e cansativos.

Dentre as duas partes, há dois contos que são descritos como "de transição", que é onde está o meu preferido, "A Demoiselle d'Ys".

O livro me decepcionou um pouco, porque não gostei muito da segunda parte. A primeira são os contos ditos "perturbadores", mas não achei nada demais. São legais, bons, mas nem de perto algo que iria me deixar perturbada. Fiquei muito mais tensa lendo "The Lords of Salem" do Rob Zombie.

Outra coisa que me incomodou foram as anotações. Em vez de colocarem no rodapé, elas ficam listadas no final de cada conto, fazendo com que você tenha que interromper a leitura, caçar a página que estão as notas, encontrá-las e aí você já saiu da atmosfera da estória. Fora que algumas anotações mais atrapalham do que ajudam. Depois de um tempo simplesmente parei de ler e só olhava no final mesmo.

Indico pra quem quer descobrir uma das inspirações dos autores supracitados. É interessante porque realmente dá pra reconhecer qual parte eles buscaram como inspiração. Mas não criem muitas expectativas. Talvez tenha sido esse o problema pra mim.
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Gnomot13 30/09/2014

Duas partes do Rei de Amarelo
O livro de contos de Chambers apresenta duas partes distintas, assim como a obra homônima ficcional descrita dentro da sua mitologia, onde a primeira parte serve para intrigar e entreter o leitor de forma a mantê-lo pronto para uma segunda parte que promete modificar sua vida para sempre.

Os primeiros contos do livro, mais ligados ao gênero de horror sobrenatural, demonstram a capacidade do autor de nos prender em pequenas histórias relacionadas no mesmo universo, onde um mínimo detalhe pode transformar tudo que você acredita.

Após a metade do livro, começam os contos de romance vitoriano, sem ligações com a mitologia de horror pela qual Chambers ficou conhecido, atualmente. Entretanto isso não retira a densidade de seus contos, narrando histórias de climas pesados que são capazes de mudar sua visão em relação a vida. Apresentando um mundo que pode ser ideal e perfeito, mesmo com suas falhas, heróis clássicos e a vida boêmia da antiga Paris.

Um bom conjunto que me fez esperar mais sobre o autor, gerando mais vontade de ler outras obras, mas ainda com medo de me deparar com algo que possa rasgar o véu e me mostrar os verdadeiros monstros da realidade.
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vortexcultural 18/09/2014

O Rei de Amarelo - Robert W. Chambers
Por Filipe Pereira

O livro encadernado em um formato que emula a pele de cobra como no original -, e que finalmente traz os escritos completos de Robert W. Chambers, representa um protótipo de como seria a literatura de terror ficcional nos Estados Unidos. Chambers apresenta uma Nova Iorque imaginária, um prospeto do começo do século que se aproximava. O autêntico exemplar da literatura americana gótica ainda conta algumas histórias que se passam na Paris da Belle Époque.

Tempo e espaço se misturam e fazem parte desta equação cosmopolita. O atrevimento do autor em fazer mergulhar nas páginas do livro abriu uma caixa de Pandora, pois influiu nas obras de autores gabaritados, entre eles H. P. Lovecraft, Stephen King, Neil Gaiman e Raymon Chandler. Nota-se a influência do jornalista Ambrose Bierce, e de seu conto Um habitante de Carcosa, que conta a história de um sujeito ávido por retornar a sua terra natal, Carcosa. Todo o imaginário de O Rei de Amarelo passa por uma variação do conceito da história de Bierce, elevada a uma potência ainda maior.

A atenção do leitor em relação às datas maximiza a experiência de leitura de O Reparador de Reputações, a começar pelas profecias, desde as menos importantes, como a anexação do Havaí ao território americano, até as de proporções dantescas, como o anúncio de uma guerra contra a Alemanha, que deixou marcas fortes no país, em um evento anterior aos anos 1920. As primeiras frases do conto reproduzem uma máxima escrita em francês, que, ao mesmo tempo em que é simbólica, também é real: Não zombemos dos loucos, sua insanidade dura mais do que a nossa, eis aí toda a diferença. No texto, o narrador declara que ao ler a peça O Rei de Amarelo sua vida foi mudada, e a avidez por alcançar o nível qualitativo da obra deixou um buraco de carência, um alento jamais alcançado e, por isso, tratado como uma maldição. O final da história é representativo, elevando o título do conto a uma máxima e com um surpreendente desfecho para os personagens, flertando com o sobrenatural mas sem assumir factualmente esse cunho.

As referências à peça prosseguem nos outros contos, sempre em páginas negras, anteriores ao texto literário. Há quatro histórias que permeiam o universo de O Rei de Amarelo, sendo a terceira delas, No Pátio do Dragão, uma análise, sobre os medos e os temores do mundo, na qual o estudioso Robert M. Price baseou sua teoria, um conceito de que o universo contido de O Rei de Amarelo seria um pesadelo coletivo, um limbo onde existiriam todos os males imagináveis em sonhos e compartilhado por todos os humanos, o que dá uma aliteração interessantíssima sobre o artefato literário. O modo como as histórias se interligam deixa uma dúvida, intensificada por edições antigas do livro que tinham as partes separadas como capítulos, e não como contos. Boa parte dos que analisam o livro e demais obras de Chambers tende a considerar este um romance, mas visto sob óticas diferentes em cada interseção.

A escrita de Chambers possui uma pontualidade fácil de notar, com repetição de alguns elementos que podem significar uma autorreferência voluntária. Tanto em Emblema Amarelo quanto em A Demoiselle dYs, a tragédia é seguida de uma declaração de amor, mesmo que o sentimento não tenha visto a luz do sol, evidenciando um modo de encarar uma vida sem garantias de felicidade, nem por meio do valor utópico do sentimento - dito pelos poetas como imortal. Curioso como um espécime que influenciou tanto a fantasia literária seja, em essência, profundamente mergulhado no realismo.

O conto mais controverso da coletânea é também o que contém uma qualidade ímpar; A Rua dos Quatro Ventos é uma história baseada no realismo e que usa avatares pouco usuais para falar sobre a solidão e a apatia, assim como o desejo humano de se livrar do isolamento. O texto põe um homem analisando os movimentos de um felino, imaginando como foram os passos anteriores do gato antes do seu encontro, e também conjeturando quem seria a dona do animal. Severn, o protagonista, é um pintor, o que mais uma vez levanta a questão de que a arte é por si só um trabalho ermo. A avidez do protagonista à procura do seu par - Sylvia - ignora, sobretudo, a morbidez, exaltando o desejo acima de todas as outras coisas. A multiplicidade de temas e de interpretações enriquece muito o cunho narrativo do artigo.

A exploração do modo como os membros das altas rodas parisienses lidam entre eles e com os outros homens é um tema analisado em A Rua de Nossas Senhora dos Campos. A hipocrisia que permeia esses círculos de pessoas é exaltada, apontando o desprezo de seus membros por quem é menos afortunado e, por conseguinte, marginalizado. Além disso, o texto evidencia, claro, o quão pueril é o modo que lidam com o estranho, especialmente com os que aparentam ser bem apessoados. As entrelinhas brincam com referências à libertinagem sexual, tema deveras complicado e fruto de um tabu imenso dentro da contemporaneidade do conto, que, mesmo futurista, é bastante conservador e fruto de críticas pelas palavras de Chambers. O sexo e o amor sensual prosseguem sendo o fruto proibido em tempos de pós-modernidade.

Obviamente que toda a narrativa é velada, especialmente em relação às críticas sociais. Talvez um dos poucos momentos em que o texto do autor se permite não ser tão sutil é na hora de transmitir o sarcasmo e o deboche, comuns a muito de seus personagens, entre eles Clifford, do último conto Rue Barrée. O modo com que ele enxerga o mundo emula o desprezo típico de Chambers e de algumas de suas influências, que dentre as mais óbvias há a já conhecida misantropia de Oscar Wilde. O desprezo que o personagem tem por instituições milenares e pelas normas datadas que regem o bom viver da época, remete a uma enorme inversão do Contrato Social proposto por Hobbes, Locke e Rousseau. A forma de Clifford enxergar (e julgar) as interações entre os jovens denota momentos puramente tragicômicos, acentuando cada passo da vergonha alheia inerente à condição humana. A vaidade é o principal alvo de seus gracejos, e impressiona ver o quão ruim ele julga seus pares graças a esse sentimento. A história finaliza-se com Clifford debochando do moralismo, mas sendo enredado a alguém menos experiente que ele, o que prova que nem uma pretensa superioridade faz dele capaz de passar por cima de seus próprios defeitos.

O terror de Chambers está nas improbabilidades, que beiram o nonsense mas que estranhamente conseguem se ligar com os medos universais humanos, desvendando os temores internos, escondidos atrás de tabus morais e, claro, do ego. Os horrores inimagináveis - os quais também eram comuns aos contos lovecraftianos - que permeiam suas histórias flertam com o grotesco inexorável à existência humana, fazendo deste o principal fator para O Rei de Amarelo ser uma obra tão universal. Ao tecer um interessante e singular comentário social, o livro vai muito além do mito de Carcosa.

site: http://www.vortexcultural.com.br/literatura/1resenha-o-rei-de-amarelo-robert-chambers/
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Gabii 18/09/2014

Considerado um clássico da literatura norte-americana e mundial, O Rei de Amarelo traz algo definido por H.P. Lovecraft como terror cósmico, ele na verdade é um livro composto por 10 contos que são divididos em duas partes que são divididas por dois contos: O Paraíso do Profeta e A Demoiselle dYs.

A primeira parte do livro é composta por 4 contos ambientados em uma realidade supostamente utópica, em que existe um livro (pelo o que eu entendi, esse livro é uma peça) intitulado O Rei de Amarelo, que traz pânico e desespero a quem o lê. O que me chamou atenção logo de cara foi esse livro/peça que segundo os contos traz verdades tão absolutas e brutais que leva seus leitores a diferentes estados de loucuras, de quadros parecidos a esquizofrenia até paixões doentias. È incrível como Chanbers cria toda uma atmosfera doentia por baixo de cenas claras e luminosas, em quase todos os momentos da estória eu visualizei as cenas repletas de sol ou de objetos luminosos, ou em lugares quentes e aconchegantes, porém logo na próxima pagina o desespero e um mal-estar súbito tomavam forma.

Composto também por 4 contos, a segunda parte é ambientada em Paris, apesar desses contos terem uma levíssima ligação com a primeira parte, eles são mais leves e menos assustadores e na maioria tratam da vida de estudantes de artes.

Os dois contos de transição são bem interessantes, um é composto de diversos poemas em prosa que tem um fundo que eu achei ainda muito ligado a primeira parte poemas com fundos mais escuros e ainda um pouco assustadores e ainda A Demoiselle dYs que tem um jeito de terror, cheirinho de terror, mas que não me assustou necessariamente.

Achei o livro muito legal, gostei muito da primeira parte, inclusive eu cheguei a ter um medinho de ler ele em casa sozinha de noite só quem me conhece e sabe do fantasma da Dona Aurora entende a segunda parte é muito bem escrita, mas é mais tranquila, mais comum a romances, apesar de traços de amarelo também aparecerem nela.

Bem, se você estiver procurando um livro um pouco anterior a Lovecraft e ainda assim repleto de um terror de classe, O Rei de Amarelo é um bom começo.

site: http://embuscadelivrosperdidos.blogspot.com.br/2014/09/o-rei-de-amarelo-robert-w-chambers.html
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Exusiaco 28/07/2014

São onze contos sendo que os quatro primeiros, fantásticos, intrigam pela forte dose de insanidade e obsessão em torno de uma peça teatral meio que inverossímil, O rei de Amarelo. Tais contos se dão num espaço imponderável com locais ou entes como "Carcosa" e "Hali", termos emprestados por Ambrose Bierce que colaboram na formação de uma "mitologia Amarela" de Chambers. O outro bloco de sete contos se dá em outro plano, mais realista, apesar de também dialogar com o decadentismo em fortes doses românticas. Os dois blocos de contos parecem pertencer a duas dimensões paralelas nos quais vislumbramos alguns fiapos que as interconectam, como a permanência de alguns nomes, o girarem em torno de estudantes de pintura, as academias, as ruas e monumentos de Paris e sutis menções à simbologia amarela do decadentismo
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Luiza 28/06/2014

eu nao entendi
Não entendi a mensagem do conto a mascara, aquele que envolve o artista de mármore, se é que tem uma mensagem
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Gabriela 11/06/2014

RESENHANDO: O REI DE AMARELO
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NOTA: 5/5

PONTOS FORTES: Achei que Chambers criou um clima muito bom nos contos sobrenaturais e toda essa coisa do Rei de Amarelo. O universo não é tão profundo, mas o clima é sensacional. Toda aquela coisa do proibido e de que ninguém deve ler o livro deixa a gente curioso o tempo todo sobre ele. Esse clima sobrenatural que você não identifica se o personagem está sonhando, se está se passando no nosso mundo, se é real é muito bom! Os personagens dele são muito bem feitos e achei que ficaram perfeitos em cada conto.

PONTOS FRACOS: Achei que na parte realista tem uns dois contos meio arrastados. Parei de ler na metade porque ficou meio chato, aí peguei de novo, aquela coisa, sabe? Mas só na parte realista, mesmo.

O QUE MAIS GOSTEI: Gostei mais da primeira parte, claro, rs. Sou bem mais fã de fantasia, todo mundo sabe. Gostei muito do lance do livro ser proibido e dessa aura macabra que ele tem. Mas o principal pra mim e que eu mais gostei foi a linha tênue que liga alguns contos entre si. Ele faz bem discretamente e deixa aquela coisa de será que é mesmo?. Aí rola umas dúvidas quanto à realidade que a história se passa, o tempo que passou entre um e outro, essas coisas! Muito foda!

O QUE MAIS: Bom a edição que eu tenho é o lançamento da Intrínseca do mês passado. Ficou muito linda! O livro é todo bem feito, com as divisões dos contos super bonitas, com uma apresentação e tals, curti! Gostei muito também que o livro é cheio de notas, então tem muita informação sobre o universo, os contos, a ambientação é ótimo porque nignuém é obrigado a saber de todas as minúcias e pra não ficar parando pra ir atrás das ligações é bem bacana ter essas explicações todas aí! Curti muito e recomendo!

Para quem quiser dar uma pesquisada sobre cada conto individual (meus preferidos com *) :

O reparador de reputações*
A máscara*
No Pátio do Dragão
O Emblema Amarelo*
A Demoiselle d'Ys*
O paraíso do profeta
A rua dos Quatro Ventos
A rua da primeira bomba
A rua de Nossa Senhora dos Campos*
Rue Barrée*

Acompanhem minhas resenhas pela minha página no facebook, blog e canal no youtube!

site: https://www.youtube.com/user/oultimojuro
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Lucas 30/05/2014

O Rei de Amarelo - Robert W. Chambers (http://claqueteliteraria.blogspot.com.br/)
Após o sucesso da série True Detective, O Rei de Amarelo, que é uma das maiores referências na série, foi rapidamente publicado aqui no Brasil, porém, o que muitos não sabem é que a obra foi originalmente publicada no final do século XX, mais precisamente em 1985, sendo referência para vários outros autores, como Neil Gaiman, H.P. Lovecraft e até mesmo Stephen King. Um obra, composta por dez contos, mesclando com sutileza a fantasia e o terror de uma forma como eu nunca havia visto antes.

Essa edição da Intrínseca, como já dito anteriormente, possui dez contos. Contos que podem se divididos em três partes: a primeira com os quatro primeiros com um fundo mais fantástico, tendo como base a peça fictícia O Rei de Amarelo, que após lida pelos personagens durante o conto, loucura e delírios são despertados, gerando conflitos extraordinários; a segunda parte que é mais uma transição, com contos de aspecto menos fantasioso e macabro – confesso que não entendi quase nenhum dessa parte, apenas o último; e a terceira parte, que possui uma vertente diferente da do começo do livro, pois os contos são bem mais realistas. Considero a primeira parte a mais forte, pois há relação com o próprio nome e tema do livro, porém, a última, que foge um pouco do Rei de Amarelo, não fica muito para trás.

Alguns pontos fortes dessa edição da Intrínseca são as notas presentes nos finais de cada conto e a excelente introdução de Carlos Orsi, jornalista e escritor, que nos ajudam a entender um pouco mais todo o universo de Chambers. Ele nos mostra relações possíveis entre um conto e outro, semelhanças entre personagens e ainda nos apresenta as referências de Chambers usadas durante a narrativa, que mesmo um leitor super atencioso não perceberia. Carlos nos faz refletir ainda mais sobre a obra, proporcionando um maior entendimento, pois ela é bem complexa.

Então por que não cinco estrelas? Quando solicitei o livro, estava com altíssimas expectativas e acabei me frustando. Sim, os contos são legais, em sua maioria, mas não me causaram o impacto que eu pensei que causariam. Eu esperava algo mais tenso e misterioso, um verdadeiro terror. Não houve também um envolvimento com os personagens, ainda mais porque acabava me confundindo com os nomes.

Enfim, pra quem gosta bastate de livro de contos – esse foi o primeiro que eu li por vontade própria –, o livro é uma boa pedida. O universo relatado por Chambers com uma tradução mais atual, diferente do esperado por ter sido escrito no final do século XX, é bem original e intrigante, porém exige dedicação.

site: http://claqueteliteraria.blogspot.com.br/2014/05/resenha-o-rei-de-amarelo.html
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Fabricio~Raito 08/05/2014

Fantasia de Peso
• O Rei de Amarelo é de uma grandeza inexplicável. É complexo e místico, confuso e mágico. Foi uma das experiências mais incríveis que vivenciei no universo literário. É uma coletânea de contos de terror fantástico, datado de 1895, que inspirou inúmeros autores como H. P. Lovecraft, Stephen King e Neil Gaiman. Foi fonte de inspiração também para a série True Detective.

• Não posso deixar de apontar, primeiramente, que quando pontuei que a trama é mística, é porque de fato tudo acerca do Rei de Amarelo está envolvido em um mistério, em um véu sobrenatural. Desde as situações descritas nos contos até os efeitos que são causados aos leitores que se entregam e aprofundam na leitura. Certamente a leitura não é fácil, a escrita é rebuscada e complexa, uma vez que o contexto, a visão, os sentimentos e até mesmo o conceito de terror eram bem diferentes lá em 1895.

• O livro faz alusão a um livro dentro do livro. Bom, nos quatro primeiros contos, a base é a de personagens que leram o livro de uma peça teatral, O Rei de Amarelo, e enlouqueceram e/ou experienciaram situações apavorantes e fantásticas (fantástico do "extraordinário"). Por mais que os contos possam não ter nenhum ligação entre si, tudo é apenas aparente. Chambers tem o dom de conseguir brincar com a mente do leitor, utilizando nomes de mesmos personagens em alguns contos, nos levando à questionar se são a mesma pessoa, em universos e locais e datas diferentes, ou são duas pessoas distintas. Ele o faz também com objetos e locais, de forma tão sucinta bela que estes detalhes são para mim um dos pontos mais positivos em seu livro.

• Tudo é muito metafórico, tudo é muito racional. Ou talvez ilusório. O Rei de Amarelo nunca foi visto, ora parece dar o ar da graça de relance, apenas sua sombra, ou os frangalhos de suas vestes. Quem é este ser? Quem é senão a loucura e a insanidade humana? Cabe a cada leitor experimentar e sentir sensações diferentes e únicas. Os demais contos não fazem referência ao terror proposto nos quatro primeiros, mas conseguem manter a sagacidade. O desfecho dos contos me fizeram entrar em vários questionamentos, buscando encontrar soluções e resoluções, pois a escrita mágica de Chambers possui uma abertura incrível de colocar o leitor em uma posição frágil e dúbia.

• Você sente em O Rei de Amarelo todo o peso da sua excentricidade, preciosidade e legado que criou.
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Odagapa 04/05/2014

O ambíguo no amarelo!
Fazem quase 2 meses que ouvi falar pela primeira vez da peça "O rei de amarelo", especificamente The Yellow King na série True Detective. Hoje, quando terminei o ultimo conto fiquei completamente confuso, não só pelo final do ultimo conto ser ambíguo, mas por toda a obra trabalhar de uma forma ou de outra com a ambiguidade do signo: Amarelo.
Essa ambiguidade não para só no nível textual, mas também nos gêneros e estilos abordados no texto(o romance, o moderno, um pouco de contemporâneo). Creio que é um livro sobre medos, sobre aflições e sobre a duvida do que de fato é sentido.
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Henrique 19/04/2014

"Depois de uma leitura como O Rei de Amarelo, as únicas alternativas eram o cano de uma arma ou o pé da cruz.

Esperei, com ansiedade potencialmente irrequieta, que O Rei de Amarelo fosse lançado por essas terras, com uma edição digna e uma tradução, na medida do possível, fiel ao original. Por isso, quando o tive em mãos, nem pensei duas vezes antes de pausar a releitura que estava a fazer de Game of Thrones. Como que respondendo a um desejo já antigo, a Editora Intrínseca nos agracia com a publicação de um clássico bem traduzido, com uma bela capa, esbanjando originalidade. O revisor, Carlos Orsi, escritor e jornalista a respeito de quem, até então, não havia lido nada a respeito, preenche de notas cada conto da coletânea, lançando luz sobre aspectos que acabariam por passar desapercebidos, até mesmo para o leitor mais experiente.

Curiosamente, há outras editoras que pretendem publicar suas próprias edições do livro O Rei de Amarelo. Acredito que isso deve-se ao grande sucesso da série True Dectetive (uma série complexa a qual recomendo a todos os que estão em busca de trabalhos bem feitos), que estreou em 12 de janeiro e é exibida pela HBO e que recebeu boas críticas, especialmente pelo enredo, consistência dos personagens e pelas atuação dos atores. Um dos personagens da trama denomina-se O Rei Amarelo, uma clara alusão à obra de Chambers, que inspirou e inspira grandes nomes da literatura, como a minha muito amada Marion Zimmer Bradley, mais conhecida pela quadrilogia As Brumas de Avalon e a extensa e bem sucedida série Darkover, o adorado e reconhecido H.P. Lovecraft, mais conhecido pela terrível e assustadora mitologia do Cthulhu, E. Raymond Chandler, que escreveu um conto policial intitulado O rei de amarelo, os incríveis e respeitados Terry Pratchett e Neil Gaiman, que juntos escreveram Belas Maldições, Stephen King, reconhecido como o prolífico e atual rei da Literatura de Horror, entre outros.

Uma Ressalva

O Rei de Amarelo é uma leitura difícil, complexa, com escrita rebuscada e um texto que precisa ser devidamente interpretado para que não se perca a atmosfera que sua leitura proporciona. O livro faz muitas referências que facilmente passarão despercebidas ao leitor desatento (portanto, foco!). As notas deixadas pelo revisor do texto acabam por tornarem-se mais que valiosas, pois além das referências que Chambers faz a elementos e fenômenos da realidade, da cultura e da Histórias, há também referências que ligam um conto ao outro, ainda que implicitamente. Existem, ainda, muitos mistérios em torno da Mitologia Amarela de Chambers, alguns dos quais jamais poderão ser desvendados, dando margem para diversas suposições. A própria natureza de O Rei de Amarelo, um livro em forma de peça teatral presente em alguns dos contos, é um mistério proposital, e o pouco que é revelado, já nos fornece muito para pensar.

Sobre a Obra

Robert William Chambers (1865-1933) publica, em 1895, um peculiar volume de contos, contendo dez histórias sendo que quatro delas giram em torno de uma peça de teatro intitulada O Rei de Amarelo.

Em sua obra, Chambers nos fornece apenas vislumbres do que seja ou do que esteja contido nessa peça de teatro (que á, na verdade, um livro, ao estilo de Shakespeare). Na obra, após os personagens lerem O Rei de Amarelo, eles experimentam o que pode ser denominado uma nova emoção ou sensação, tão radical, que a própria beleza do texto se converte em uma maldição para quem o lê, como salienta Carlos Orsi. São essas reações, por parte dos personagens que leem o livro, que inserem o horror na obra, pois elas são acompanhadas por uma espécie de revelação, em que os personagens já não enxergam as coisas como as outras pessoas enxergam e, em seu íntimo, estão sempre perturbadas pelas revelações que a leitura do livro lhes proporcionara. É como se lhe fossem contadas verdades enlouquecedoras. Um trecho que descreve bem é o que segue:

Seu olhar caiu sobre o livro amarelo que Lorde Henry lhe enviara. O que seria isso, perguntou-se (...) após alguns minutos, estava absorto. Era o livro mais estranho que já havia lido. Parecia que, em vestes refinadas, e ao som delicado de flautas, os pecados do mundo desfilavam, em silêncio, diante dele. Coisas com que havia sonhado de modo vago tornavam-se reais para ele. Coisas que jamais imaginara eram-lhe reveladas. - O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde (1854-1900)

Desfechos Dúbios

Os quatro primeiros contos, que fazem referência direta à peça O Rei de Amarelo, possuem desfechos dúbios, que nos levam a parar um pouco e repensar a trama para atribuir uma explicação razoável que nos permita compreender o que se passou. No entanto, essa busca pela compreensão pode se converter em frustração, pois, como já citei, os mistérios presentes na obra são profundos e escuros, pois giram em torno do tão misterioso livro Rei de Amarelo e sua mitologia, cujas informações nos são dadas parcamente.

Acredito que muitos leitores terão a sensação, ao chegar ao desfecho de um conto, de que o autor foi impedido de continuar a escrever, como ocorrem nas obras incompletas, como os contos da Cantuária, em que o autor morre antes de concluir a escrita. Essa sensação não deve dar margem para frustração, mas para a reflexão.

Você Precisa Saber Antes de Ler

Já me referi à dificuldade pertinente à leitura do livro, por sua escrita e por sua trama. No entanto, essa é uma ótima oportunidade para dar passos mais ousados na sua experiência de leitura, pois ela exigirá muito de seu raciocínio, de sua memória e de seu vocabulário. Espero que esse aspecto não o prive de ler essa preciosidade.

Outro aspecto relevante é a natureza dos dez contos presentes na coletânea. Quatro deles se passam em uma realidade na qual existe a peça O Rei de Amarelo, que exerce influências sinistras naquele que a lê. Dois contos, ainda contendo elementos fantásticos, não citam a peça, mas parecem possuir ligação com os outros contos. Já os quatro últimos contos são de caráter completamente realistas e como nos outros dois, a peça sinistra não é citada. No entanto, como as notas nos permitem confirmar, Chambers parece ter inserido em outros contos, referências e elementos comuns aos contos que mencionam o Rei. Para o leitor que busca as experiências do horror ou do fantástico da leitura dos contos, esse últimos jamais irão conceder nem mesmo a sombra da sombra de tais experiências. Eles devem ser lidos sem qualquer expectativa, para evitar desencantos com a obra. Tratam-se de contos românticos envolvendo jovens boêmios que vivem em Paris e que também possuem algumas ligações entre si e referências implícitas ao Rei de Amarelo.

Pessoalmente, não vi como essas referências poderiam ser úteis na compreensão de aspectos da Mitologia Amarela e aconselho que sejam lidos como contos à parte, sem expectativa alguma de encontrar informações consistentes sobre o Rei. O desejo de encontrar tais informações é quase inevitável, do meu ponto de vista, por se tratar de uma trama misteriosa na qual temos no enredo um livro maldito que amaldiçoa aquele que o lê, é despertado em nós um interesse bastante natural acerca do que está contido no livro maldito e do que exatamente são os elementos que os personagens que o leram acabam por revelar, como por exemplo, Carcosa, onde os sóis gêmeos afundam sob o lago e as sombras se alongam, onde o manto em retalhos do Rei se agita, onde estrelas negras sobem e estranhas luas o céu percorrem...

Por fim...

Nas análises que faço dos livros que leio, tenho por regra sempre discorrer sobre os aspectos morais retratados, temas que são abordados nos quais podemos refletir, reflexões a respeito desse ou daquele personagem, dessa ou daquela afirmação, entre outros. No entanto, cada um dos dez contos presentes nessa coletânea merece atenção particular, de modo que se fosse discorrer sobre cada um deles, eu precisaria de muitas e muitas linhas. Por isso, vou considerar a possibilidade de trabalha-los de modo singular. Dentre os contos, os que mais me foram caros são O Reparador de Reputações, tanto pelos personagens e trama quanto pelo fato de haver sido o primeiro contato que mantive com O Rei de Amarelo, o conto O Emblema Amarelo, pois foi o que mais me transmitiu horror e o conto Rua de Nossa Senhora dos Campos, pela moral que ele contém e pelo ótimo teor cômico.

Para aqueles que pretendem ler O Rei de Amarelo (de minha parte, eu mais que recomendo), estejam preparados para uma leitura que inspirou grandes nomes.

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yurigreen 20/04/2014minha estante
Que análise portentosa! É a resenha mais bem feita que já li nesta rede. Estava ansiosíssimo pra ler a obra após terminar True Detective, baixei algumas amostras em inglês pelo Kindle e desde o lançamento da tradução aguardava uma avaliação assim. Ao final da sua crítica, fiquei com mais vontade de ler, não só a obra, mas outras resenhas suas.
Parabéns, abraço. To te adicionando por aqui hein!


Henrique 25/04/2014minha estante
Hey, Yuri!
Bom saber que fui útil, um saber duplamente bom: sempre bom quando incentivamos alguém a ler um livro que figura entre nossos favoritos.

Abraços! Desfrute da leitura ;-)


Carolina 28/04/2014minha estante
Excelente resenha, Henrique! Acabo de encomendar o livro - mal posso esperar para tê-lo em mãos e mergulhar nessas histórias tão intrigantes.


Henrique 29/04/2014minha estante
Hey, Carolina!
Que sua leitura seja tão intensa quanto foi a minha. A Intrínseca fez um ótimo trabalho de revisão de texto. Agora é deixar o Chambers fazer a parte dele. ;-)


Tatiana 04/05/2014minha estante
Pronto! Adoeci!!! Peguei ele na livraria e terminei não comprando!!! Por que eu fiz isso?


Lígia Colares 15/05/2014minha estante
Adorei a sua resenha, foi a primeira q li, e com certeza nao vou precisar ler outras haha! a estou acompanhando seu blog também! Parabens pelo trabalho, e o livro ja esta na lista para ser comprado com urgencia haha


Matheus Cunha 16/05/2014minha estante
Gostei tanto da tua resenha quanto do livro escrito pelo Chambers.
Parabéns.


Wesley 19/06/2014minha estante
Que baita resenha! Na qualidade e no seu tamanho rs! Realmente o True dectetive meio que me apresentou a obra (acho que fez isso com meio mundo de curiosos). Ela entrou em uma fila de títulos que preciso adquirir $$ e o hiato de espera seria grande não fosse sua resenha. Digamos que o livro pulou vários da fila. Parabéns pela resenha!


Flávia 12/09/2014minha estante
Parabéns pela resenha. Acabei de adquirir o livro em uma visita despretensiosa a Nobel. Por um acaso encontrei e por algo que não sei explicar, precisei comprar. Curiosamente acabei de iniciar True Detective e não sabia que o livro era mencionado.


Gabriela M. 26/02/2015minha estante
Henrique! Parabéns pela resenha! Já li o livro por curiosidade, e como foi o primeiro contato com literatura fantástica, não consegui apreciar muito, mas com as tuas informações e teu entusiasmo com o livro, já vejo ele com outros olhos :)


Nenna Amori 24/01/2017minha estante
Que resenha excelente! Descreveu tudo que eu pensei sobre a obra de uma forma infinitamente melhor, achei o livro maravilhoso.


Animal Noturno 01/04/2024minha estante
Parabéns pela super análise, isso é mais que uma resenha, é uma aula ??????




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