O Rei de Amarelo

O Rei de Amarelo Robert W. Chambers
Tiago P. Zanetic
Airton Marinho
Raphael Salimena




Resenhas - O Rei de Amarelo


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Louie 07/12/2021

Comprei essa HQ sem saber nada dela. Inclusive, nunca li O Rei de Amarelo. Isso pode ter influenciado na minha percepção da HQ, talvez, porque não gostei muito.
Nenhuma das histórias me prendeu. A que gostei um pouco mais foi a última (inclusive o traço, achei bem legal).
Talvez quem conheça o livro aproveite melhor a história em quadrinhos. Deve funcionar bem para quem é fã de Poe e Lovecraft.
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Alle_Marques 07/12/2021

“Você encontrou o Símbolo Amarelo?”
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Gostei bastante de alguns contos, mas não tanto de outros. Acho que começa bem, mas vai se perdendo da metade pro final, o que é uma pena, o livro seria bem melhor se mantivesse o mesmo ritmo do início ao fim, a mesma atmosfera em todos os contos.
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-- Os quatro primeiros – ‘O Reparador de Reputações’, ‘A Máscara’, ‘No Átrio do Dragão’ e ‘O Símbolo Amarelo’ – são de longe os melhores, os mais imersivos e os mais sombrios, mas isso justamente por trazerem de maneira mais clara a mitologia do Rei de Amarelo, de Carcosa e de seus mistérios, de seus segredos. É exatamente o tipo de história que mexe com o imaginário de quem lê, que atrai os amantes do oculto, do terror e do sobrenatural, que prende a atenção e causa arrepios, foi o que me atraiu e sei que atraiu muitos outros. Os contos são muito bem escritos e isso, somado com o tom soturno das histórias, é claramente o ponto alto do livro inteiro. Quem dera os outros contos também fossem assim.

-- Os três do meio – ‘A Demoiselle d’Ys’, ‘O Paraíso do Profeta’ e ‘A Rua dos Quatro Ventos’ – são bem o meio-termo mesmo, continuam imersivos e com o tom sombrio e misteriosos característico da obra, mas perdem para os anteriores, tanto em narrativa como no carisma e nuances dos personagens. Porém, ‘O Paraíso do Profeta’ merece o destaque por se tratar de vários minis contos dentro de um conto, alguns ainda melhores de ler do que outros, mas todos curiosos, interessantes.

-- Enquanto os três últimos – ‘A Rua Da Primeira Bomba’, ‘A Rua de Nossa Senhora dos Campos’ e ‘Rue Barrée’ – já não conseguir gostar tanto, não me prenderam e em certos momentos são cansativos e alguns até desnecessariamente longos. Não entendi o porquê de eles terem sido colocados aos lados dos anteriores, mas como já foi dito na introdução: “A coisa mais misericordiosa no mundo, acho, é a inabilidade da mente humana em correlacionar todo seu conteúdo”. Então talvez eu só tenha, assim como muitos outros, falhado na missão de correlacionar o começo com o fim e por isso estarei sempre disposta a ler e reler esses contos em busca de uma compreensão melhor deles, leitura após leitura.
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Outro ponto forte do livro é o apêndice composto por contos que inspiraram o autor. Os contos são também muito bons e tem a mesma aura sombria e misteriosa que o Chambers traz em sua antologia, sobretudo o de Edgar Allan Poe – A Máscara da Morte Rubra –, que pra mim foi o melhor.
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30° de 2021
Desafio Skoob 2021
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Jefferson.Garcia 06/12/2021

Não era o que eu esperava
Eu esperava contos de terror na pegada Lovecraft ou Allan Poe, Com excessão de uns dois ou três contos que lembram bastante esse horror/suspense característico.
Os contos são muito bons em geral mas são bem mais leves que a expectativa que criei por conta da cultura pop. Recomendo o livro para aqueles que gostam de suspense.
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Paulo 01/12/2021

O Rei de Amarelo é considerado até hoje como um dos livros mais misteriosos da literatura mundial. Robert W. Chambers foi um homem à frente de seu tempo e seu livro consegue no entregar várias doses de um terror repetido somente por H.P. Lovecraft anos mais tarde. Em uma mescla de terror decadentista com pitadas de referências cósmicas, Chambers cria uma peça de teatro misteriosa capaz de levar os homens à loucura dado seu conteúdo. Curiosamente, uma peça de teatro nunca reproduzida pelo próprio Chambers, mas sempre mencionada em suas histórias. Uma espécie de alegoria macabra que funciona como catalisador para todo tipo de situação sobrenatural como um homem que se imagina parte de uma revolução fantasiosa em um EUA militarista utópico até sonhos compartilhados que revelam o horror em seus universos oníricos. Uma pena que Chambers tenha tido uma carreira tão curta naquilo que ele realmente sabia fazer (terror e suspense) e precisou escrever uma série de romances água com açúcar que fariam os fãs dos livros da Harlequin ficarem envergonhados.

O livro é uma espécie de coletânea de histórias curtas com romance fix-up. Muito cuidado que existem várias versões dessa coletânea com contos a mais ou a menos ou até contos diferentes. Segundo Carlos Orsi que é o prefaciador e o responsável pelas notas nos contos, esta edição é a mais próxima do que Chambers pretendia. Então temos os quatro primeiros contos que fazem parte de uma pegada mais sobrenatural e até distópica pelo autor, dois contos que fazem a transição entre esse fantasioso e algo mais realista e quatro contos de uma narrativa claramente policial/de mistério. Algumas versões desse livro substituem os três contos finais por outros contos de terror do autor. Mas, segundo Orsi, estes três contos são importantes porque fazem parte do cânone do Rei de Amarelo e tem sentido se colocado juntos com os outros seis. Aliás, fica o convite a todos para lerem o prefácio de Orsi que ajuda bastante a entender o autor, o contexto da publicação do livro e as reverberações que a mitologia criada por ele teve em outras mídias. Nesta resenha vou me concentrar apenas em falar um pouco sobre os cinco primeiros contos que estão mais no campo do terror e do suspense. Deixo as histórias policiais como um convite aos leitores para entrarem nessa obra tão fascinante.

O conto O Reparador de Reputações é o mais importante deste ciclo sobrenatural e é o que tem mais conexões com os outros contos. Nele somos colocados em uma espécie de EUA distópico que mudou após uma guerra contra a Alemanha. Tendo adotado uma postura militarista e bastante xenofóbica, vemos que se trata de uma nação decadente em que as pessoas sequer desejam viver nesta sociedade. O governo havia proibido os suicídios, prendendo os suspeitos de tal prática até que crias as Câmaras Letais. Nelas os indivíduos podem ir se suicidar de forma legal. Nosso protagonista é o sr. Castaigne, um homem possuidor de uma boa situação financeira e que se acidentou caindo de cavalo e batendo a cabeça. Seu estado de saúde ficou tão deteriorado que ele foi internado em um sanatório por alguns anos e foi liberado sob a alegação de que teria se curado. Mas, ele começa a ter contato com um homem chamado sr. Wilde que tem a reputação de ser uma espécie de reparador do status social das pessoas, fazendo indicações que parecem ser quase premonições. O primo de Castaigne, Louis se apaixonou por uma mulher chamada Constance, filha de um ferreiro que tem sua loja embaixo da casa de Wilde. Todos os dias, quando está sozinho em sua sala, Castaigne abre um estranho cofre e coloca uma coroa em sua cabeça e se olha no espelho imaginando ser um futuro rei. Só que as coisas começam a tomar um rumo sombrio quando Louis pede Constance em casamento.

"Uma a uma, estudei as páginas gastas, gastas apenas por meu manuseio, e, apesar de saber tudo de cor, desde o começo, "Quando de Carcosa, das Híades, Hastur e Aldebarã" até "Castaigne, Louis de Calvados, nascido em 19 de dezembro de 1877". Eu o lia com uma atenção ávida e arrebatada, parando para repetir algumas partes em voz alta e dando especial atenção a "Hildred de Calvados, filho único de Hildred Castaigne e Edythe Landes Castaigne, primeiro na sucessão" etc etc etc."

Essa é uma história perturbadora em que Chambers brinca com a nossa percepção da narrativa. Castaigne é uma narrador completamente não-confiável ao nos colocar em um mundo ora real, ora imaginário. Sua condição fez com que ele criasse uma espécie de imaginário ilusório para o mundo que o cerca que o faz sair repentinamente de um diálogo real para citar situações que existem apenas em sua mente. As situações que vão acontecendo uma após a outra no livro borram o que entendemos como real ou não. Isso porque a narrativa é contada em primeira pessoa, por Castaigne para o leitor. Há ainda uma segunda interpretação possível que é a de que todo o cenário onde ele vive é uma mentira e Castaigne se coloca contra essa coletividade cujas paredes se fecham ao seu redor. É uma história satírica, disruptiva e no qual não somos capazes de acreditar naquele que nos apresenta sua narrativa e seu mundo. E isso nos deixa sem chão no qual pisarmos.

A segunda história se chama A Máscara e nos coloca no meio de um triângulo amoroso entre o protagonista, seu melhor amigo e sua amada. Alec sempre amou Genevieve e se declarou a ela, mas esta o recusou dizendo estar mais apaixonada por Boris com quem se uniu. O trio desenvolve uma amizade tênue e enquanto Alec se dedica à sua arte como pintor, Boris descobre uma estranha substância capaz de transformar objetos e criaturas em peças de mármore acinzentado. O que parece ser uma incrível descoberta logo se transformará em um terrível pesadelo quando um dia Genevieve fica adoentada e diz coisas desconcertantes para Alec na presença de Boris. Será que isso irá abalar a amizade dos dois?

Essa história remete bastante ao clima decadentista das narrativas do século XIX como O Morro dos Ventos Uivantes, O Retrato de Dorian Grey entre outros. Percebemos aquele amarelado pálido das descrições com os personagens assumindo aquele comportamento ultrarromântico onde qualquer rejeição ou palavra mal direcionada pode provocar a doença e a ruína. Essa é uma clara história de amor com toques estranhos e vai nos fazer pensar acerca das escolhas que fazemos na vida. E na capacidade que uma pessoa tem de perseverar e aceitar as situações que lhes são impostas. Talvez nesta história Chambers tenha mais assumido o quanto era inspirado por Oscar Wilde e seja uma homenagem ao autor. Só achei o final mais bonitinho do que imaginava que seria.

Se podemos dizer que o autor tem uma verve no terror e no suspense esta se encontra em No Pátio do Dragão, a terceira história desse primeiro quarteto. Nela, um homem que gosta de assistir a missa na Igreja de São Barnabé se depara com um corista bizarro que toca acordes malévolos no órgão que tanto o encantou em tempos passados. Uma música maravilhosa que se tornou um convite ao estranho e ele se sente incomodado porque no meio de todo um coro de fiéis somente ele percebeu essa estranha mudança na música sagrada. Depois do incômodo inicial, nosso personagem sai da Igreja para retornar para a casa quando percebe estar sendo seguido pelo tal corista que faz ele ficar apavorado e tentar fugir a todo custo de sua influência maligna. Poderá ele fugir desse homem estranho ou estará ele fadado a ser levado para as costas de Carcosa?

"Eu estava atrasado após três noites de sofrimento físico e perturbações mentais: a última havia sido a pior, e foram um corpo exausto e uma mente entorpecida, apesar de extremamente sensível, que levei à minha igreja favorita para curar. Pois eu tinha lido O Rei de Amarelo."

Uma história de perseguição onde o terror é sutil e está na percepção que um homem tem de que aquele que se aproxima dele pode levá-lo à perdição. Além desse sentimento incômodo no início da história, não existe nenhum outro indício de que seu perseguidor tenha qualquer intenção maligna. É a conclusão que o protagonista chega baseado em instintos primitivos. Novamente temos uma narrativa contada em primeira pessoa da qual não há qualquer comprovação de que o narrador seja confiável. Chambers gosta de deixar o leitor perturbado com suas histórias e não nos fornecer qualquer base que sustente a crença de que é possível ser guiado pelo protagonista. Ele brinca também com esse sentimento primitivo que temos de estarmos sendo ameaçados por algo que não somos capazes de definir ou compreender.

Para H.P. Lovecraft, o conto O Emblema Dourado é considerado o melhor produzido durante a carreira de Chambers. É nele que vemos como funciona a ideia do amor/maldição nos contos do autor. Não importa se este é virtuoso ou pecaminoso, se é consumado ou platônico, a verdade é que a maldição sempre acompanha a revelação do amor. Nesta história temos um pintor, o sr. Scott e sua modelo Tessie que possuem uma curiosa relação quase paternal um com o outro. Mas, as visões de um estranho porteiro que possui um olhar diabólico vão ser compartilhados por ambos em sonhos assustadores. Tanto Tessie quanto o pintor sonham com uma estranha carreata fúnebre guiada por este porteiro macabro que passa na frente da casa de Tessie. Dentro do cocho está um caixão aberto com o corpo ainda vivo do sr. Scott dentro enquanto a jovem observa a tudo com lágrimas nos olhos. Um sonho perturbador que vai aproximar mais pintor e modelo até que um amor inesperado nasce daí. E será um pequeno objeto dourado o responsável por transformar sonhos em realidade.

" - Você acha que eu esqueceria aquele rosto? - murmurou ela. - Vi a carroça passar três vezes embaixo da minha janela, e toda vez o cocheiro se virava e olhava para mim. Ah, seu rosto era tão branco e... e flácido? Ele parecia morto... parecia que estava morto fazia muito tempo."

Esta é uma história que vai apelar aos instintos de temor e ilusão compartilhados pelos dois amantes insensatos. O protagonista diz o tempo todo não ser merecedor do amor de sua modelo, pois tem um passado com uma mulher Sylvia que o torna indigno. Na sua narração, novamente em primeira pessoa, percebemos o afeto que ele tem por Tessie enquanto luta para entender como corresponder aos seus sentimentos. Quanto ao porteiro macabro podemos usar várias interpretações possíveis: ele pode ser realmente uma força sobrenatural primitiva que se alimenta daqueles que estão de posse do emblema dourado; ou ele pode até ser o inconsciente de Scott dizendo a ele para se afastar de qualquer jeito de se relacionar com Tessie porque poderia levá-la à ruína. Temos todo o clima tétrico criado também pela leitura da peça O Rei de Amarelo que sempre encontra uma forma de estar onde o desastre se encontra. Seus horrores também são compartilhados pelo casal.

Para fechar esta resenha tenho que mencionar o Demoiselle D'Ys, que já pode ser considerado um conto mais realista, apesar de se passar em uma atmosfera quase onírica. Ele estabelece relações sutis com outras histórias da primeira parte desta coletânea. Nele, temos um caçador chamado Phillip que se perde em uma charneca enquanto realizava seu esporte. Ele não seguiu os conselhos daqueles que lhe falaram para levar um guia e foi salvo graças a uma bela falcoeira chamada Jeanne. Depois de discutir com ela, Phillip aceita ser abrigado por ela e seus companheiros falcoeiros enquanto arruma uma forma de retornar para sua casa. Mas, os dias passam e ele fica cativado pelos encantos da jovem donzela. Esta história tem um ar enevoado e borrado que se situa nos limites da realidade e da fantasia. Ao mesmo tempo em que observamos o cortejo de Phillip, percebemos que alguma coisa está errada, não se encaixa naquela atmosfera estranha e paradisíaca. Claro que, como em toda história sobre o Paraíso, sempre tem uma cobra esperando.

O Rei de Amarelo é um livro instigante, e que traz ao leitor uma forma diferente de assustar, de causar medo. Estamos acostumados com uma abordagem mais chocante do terror e nos esquecemos que para uma sociedade como a do século XIX e do início do XX, perder a virtuosidade era algo temerário. Ser tentado por forças demoníacas ou sobrenaturais podia ser através de um livro proibido, uma estranha noite em que coisas bizarras acontecem ou até mulheres misteriosas afetando nossa percepção sobre o certo ou o errado. O terror de Chambers fica em nossa mente, o quanto somos capazes de imaginar o inimaginável. O quanto conseguimos dar forma a esses medos mais primitivos. E ele faz isso através de um recurso narrativo que nunca se torna concreto e é amedrontador justamente por que tememos que seu conteúdo seja revelado. Só nesse ponto, Chambers foi revolucionário e inovador. Sem falar em sua prosa que flerta com a poesia.


site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Marcella 01/12/2021

O Rei de Amarelo é uma coletânea de contos, supostamente interligados, que giram em torno de uma peça de teatro tão perfeita que leva os seus leitores à loucura.
Existem algumas edições diferentes pelo mundo, mas esta edição brasileira traz 9 contos. Os 4 iniciais tem ligação direta com a peça O Rei de Amarelo, sendo ela importante para o desenrolar de cada história. Os 5 outros contos presentes na coletânea não tem nenhuma menção à peça, e parecem não fazer parte do mesmo universo, já que tem uma temática mais realista. Entretanto, há a menção de alguns personagens e lugares que aparecem nos primeiros textos, levantando indícios de que todas as histórias tenham alguma conexão.
Apesar de alguns trechos e citações da peça servirem de introdução para os contos, o Rei de Amarelo em si não foi escrito, deixando para imaginação do leitor criar quais elementos poderiam ser os responsáveis por enlouquecer quem a lê. Uma decisão acertada, pois concretizar o texto eliminaria o seu caráter assustador, uma vez que o não exposto é mais competente nesse quesito, como podemos ver em Lovecraft ou Poe.
Os melhores contos são os 2 primeiros. “O reparador de reputações” se passa em uma Nova York distópica, com indicações de governo autoritário; seu narrador acabou de sair de um sanatório (o que coloca em dúvida sua credibilidade quanto aos fatos) e é amigo do excêntrico Sr Wilde, que trabalha como reparador de reputações; juntos, eles elaboram um plano para trazer de volta o rei de amarelo e levá-lo ao poder.
O segundo conto, intitulado “A Máscara”, traz a história de Alec, um escultor que disputa o amor da modelo Genevive com seu melhor amigo Bóris; este último, também escultor, descobre uma solução química capaz de petrificar qualquer coisa viva; após Alec ler O Rei de Amarelo e entrar em desespero, as ações que se seguem resultam em consequências horríveis para os três envolvidos.
Os contos que não estão relacionados à peça são bons, mas não tão impactantes quanto os primeiros.
LetíciaTeixeira 01/12/2021minha estante
Nossa, já ouvi mto falar desse livro! Tô curiosa hahha




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akunerdola 20/11/2021

algumas histórias chegaram a dar uma pequena sensação de medo, porém as últimas já não eram tão supreendentes, um ótimo livro mas esperava um pouco mais.
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Ana 09/11/2021

Começo excelente, término enfadonho....
O Rei de Amarelo é um livro de contos de terror e fantasia escrito pelo artista estadunidense, que estudou artes em Paris, Robert Chambers, publicado originalmente em 1895. É considerado como um dos grandes influenciadores desse gênero. Ele por sua vez foi influenciado por Oscar Wilde, Ambrose Bierce e Edgar Allan Poe. É composto por 10 contos. Sendo os 4 primeiros relacionados. Por exemplo, um personagem secundário num conto é o protagonista do conto seguinte. Outros 2 contos compartilham do mesmo universo do rei de amarelo, porém mais levemente. E nele existe um livro, mais precisamente uma peça de teatro que ao ser lida amaldiçoa e enlouquece quem leu. Essa peça se chama O rei de amarelo. Os outros 4 tem um viés mais realista, dramático e romântico.
Gostei bastante dos primeiros contos, em especial A máscara e O emblema amarelo. Os outros 4 para mim foi penoso terminar, em especial o penúltimo e último. É interessante salientar que Amarelo nessa época em Paris era considerada a cor do fracasso, da decadência, da tristeza, da doença. Também essa edição da intrínseca tem excelentes notas de rodapé que ajuda bastante na contextualização histórica e no entendimento das muitas referências que são escritas durante os contos.
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Corvus 22/10/2021

Mistério e Realismo
Essa obra me deixou bem impressionada, não só pela atmosfera dos primeiros contos (primeira parte do livro), como também a genialidade do autor ao conectar todos os contos, sutilmente. Você precisa estar atento às notas no final de cada conto; caso contrário, o todo será perdido. A segunda parte do livro é realista e um pouco cansativa, mas as histórias são igualmente interessantes. É que amo demais horror gótico, o que você irá encontrar nos primeiros contos desse livro. As referências são inúmeras, muito bem trabalhadas e enigmáticas. Não é à toa que inspirou outros gênios, como Lovecraft, Neil Gaiman e Stephen King.

Oscar Wilde é homenageado nessa obra única, o que me deixou ainda mais apaixonada pelo livro.
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Lai 20/10/2021

Excepcional.
Tendo conhecimento sobre a fabulosa história deste trabalho, o comprei assim que surgiu uma primeira oportunidade. De fato, é extremamente interessante como o tema é abordado, como cada linha se conecta em uma só direção.
Essa obra trouxe-me ilimitada satisfação. Detalhes primorosos que acendem faíscas em sua mente ao ponto de sentir-se totalmente imerso a cada linha, como se estivesse assistindo os acontecimentos descritos com os próprios olhos. Há enigmas praticamente indecifráveis, questões para serem armazenadas sem respostas. E, mesmo assim, este livro tornou-se um entre os meus favoritos!
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Isabelly 12/10/2021

O primeiro é de longe o melhor
Talvez esteja sendo injusta, mas sabe quando uma história quer ser mais do que realmente é?

É uma hq bem sem graça, não te faz sentir nada (com exceção do início), e chega ser deprimente de tão forçada.

Não causa agonia, apesar dos esforços dos autores.

Uma pena.
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Faust XXI 21/09/2021

Nada demais
Referente a leitura desta obra foi criado altas expectativas com a opinião pública, além de ser tratado como um clássico que inspirou diversos escritores do gênero. Em minha opinião pessoal o livro é ruim.

Temos nesta edição 9 contos escritos e um tópico para poemas, dentre estes contos apenas os 4 primeiros englobam a peça do rei de amarelo. Aqueles que tiveram contato com a sinopse sabem que este roteiro, desta peça, uma vez que lido atrai desgraça à vida do leitor.

Gostaria de avaliar conto por conto, mas minha opinião se baseia neste livro como um todo. Algumas histórias são boas, nada demais e já outras são insuportáveis. A obra engloba várias referências difíceis de compreender pois se baseia em eventos históricos do passado de outros países, mas ao menos o próprio livro concede uma explicação no fim de cada conto.

Ao fim do livro a leitura me foi uma tortura, eram poucas páginas e eu precisei fragmentar entre saltos longos visto que já estava saturado. Peço desculpas a quem endeusa esse livro, considerei uma perda de tempo.
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Rub.88 14/09/2021

Um Decepcionante Sorriso Amarelo
O livro O Rei de Amarelo Robert W. Chambers que ganhou a luz da publicação em 1895. E uma coletânea de 10 contos bem esquisita.
A primeira estória O Reparador de Reputações de um doido que acredita ser herdeiro de um reino ilusório e que o primo quer usurpa-lo.
A segunda estória A Máscara conta de um escultor que descobriu um liquido que transforma qualquer objeto, inanimado ou não, em mármore puro.
Na terceira No Pátio do Dragão fala sobre um cara que adormece durante um sermão na igreja e teve um sonho estranho com o organista, que um sujeito sinistro que toca o órgão do citado templo.
O quarto conto é O Emblema Amarelo onde um pintor acaba se relacionando com sua modelo e a estranha figura do vigia do cemitério que parece sempre observar o casal.
As quatro estorinhas têm um elemento muito tênue de ligação. O Rei de Amarelo que é um livro, em forma de peça teatral, que num momento ou outro os protagonistas passaram os olhos. A tal obra tem a má fama de enlouquecer quem a lê. E o papel desses escritos mistérios na psique dos personagens, de alterar o humor e a sanidade, é muito interpretativo.
Do restante das estórias temos The Demoiselle d'Ys, A Rua de Nossa Senhora dos Campos e Rue Barrée que tratam basicamente de personagens perdidos de amores súbitos por jovens misteriosas.
A Rua as Primeira Bomba têm um teor histórico. A ação acontece durante o cerco de Paris em 1870 enquanto ocorria a Guerra Franco-Prussiana.
O Paraiso do Profeta são uma serie poemas em prosas onde os significados me escaparam
E enfim melhor a estória, a mais compreensível pra mim no estilo e na temática; A Rua dos Quatro Ventos. Onde um pintor é visitado por um gato perdido e o segue para um desfecho magico.
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