Os Três

Os Três Sarah Lotz




Resenhas - Os Três


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Gleyse 03/07/2015

Diferente
Sarah Lotz conseguiu criar uma história totalmente insana, envolvendo acidentes aéreos, conspirações apocalípticas, alienígenas e cultos aos sobreviventes de uma tragédia que mudará o mundo. É até um pouco difícil fazer essa resenha, pois a trama foi tecida em forma de relatos, que foram compilados pela jornalista Elspet Martins em um livro, e cada capítulo narra os acontecimentos decorrentes do encontro das pessoas que tiveram algum contato com as crianças sobreviventes ou seus parentes e amigos próximos.

Como conta a sinopse, quatro aviões caem ao mesmo tempo em quatro continentes diferentes (América, Europa, África e Ásia), onde 3 crianças na casa dos 6 anos sobrevivem milagrosamente quase ilesas. Bobby é um garoto americano que perde a mãe no acidente e passa a viver com os avós em um pequeno condado nos EUA; Jess, a menina inglesa, perdeu os pais e sua irmã gêmea no acidente e fica sob a guarda do tio Paul, um ator homossexual atormentado pela má fama; e Hiro, um garoto japonês, filho de um conhecido engenheiro robótico; além de Pam, que sobrevive apenas o tempo de deixar uma mensagem assustadora em seu celular. E a partir da existência desses sobreviventes somada a essa mensagem que varias teorias e conspirações irão surgir, transformando o mundo em um verdadeiro caos.

A atmosfera da história é aterradora, pois a partir dessa tragédia, uma cadeia de acontecimentos vão se desdobrando, a partir do momento que o pastor, a quem a mensagem de Pam foi direcionada, começa a difundir uma teoria apocalíptica do fim do mundo, fazendo com que varias pessoas se voltem para a religião. Enquanto isso, desastres naturais e políticos dão suporte a tais teorias que são disseminadas pelo mundo nas mais diversas formas.

É difícil falar dos personagens, pois são muitos relatos, e-mails, transcrições de áudio e fóruns de discussão que pautam todo o enredo, que se divide em partes, que vão desde a queda do avião até o desfecho. Dessa forma, o livro é narrado por várias pessoas, nos dando uma visão dos vários vieses que a narrativa toma. É possível visualizar os acontecimentos como se olhássemos um gráfico. O que eu achei brilhante por parte da autora, e imagino o quanto foi difícil chegar a esse resultado tão real.

O que me incomodou na leitura e foi o que acabou a tornando um pouco lenta, foi exatamente a form como a história foi concebida, pois a gente tem um desastre aéreo de proporções gigantescas no início, mas após esse momento, temos apenas os relatos das pessoas, que mesmo sendo informações fundamentais para entendermos toda a complexidade da trama, a deixa um pouco arrastada. E somente quase na página 200 é que alguma coisa substancial começa a acontecer de fato.

Outro ponto que ressalto, é que mesmo se tratando de um acidente aéreo com centenas de mortes e muita comoção, isso não é tratado pela autora de forma tocante, o que faz com que a gente não sinta empatia pelos personagens, e suas histórias pouco nos comove. Apenas dois personagens me aproximaram mais da história, que foi um rapaz japonês que tem um relacionamento virtual com a prima do Hiro e Lilian Small, a avó do Bobby, que cuida do marido com Alzheimer, pois eles me pareceram mais humanos e mais sofridos, talvez.

Não dá para falar muito sobre o desfecho, pois os acontecimentos são bem intensos, mas posso dizer que nesse ponto a jornalista que escreve toda essa história, que até então só sabemos seu primeiro nome, surge como uma pessoa de verdade, indo em busca de mais informações que lhe foram negadas ou que passou despercebido no momento que ela começou a pesquisar tudo. Parece confuso, mas o que a gente lê é o livro escrito por ela, e só no final ela surge para fazer parte de sua própria história.

site: http://territorio6.blogspot.com.br/
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omftay 03/07/2015

Quando quatro aviões caem ao mesmo tempo em quatro continentes diferentes e imagens aterrorizantes dos destroços e dos corpos chegam a TV, a possibilidade de haver algum sobrevivente se esvai. Mas logo as 3 crianças foram encontradas, nem nenhum trauma físico, e eles logo ficaram conhecidos como Os Três: Hiro, Jess e Bobby.
Hiro é um garoto japonês, filho de um celebre gênio da robótica, que viaja com sua mãe quando o avião caiu na floresta Aokigahara, conhecida por ser uma área com alto numero de suicídios. Muitos japoneses, com suas inúmeras crenças, alegaram que foram os espíritos da floresta que fizeram o piloto jogar o avião naquela área. Ele acaba por ir morar com os tios e uma prima, já que seu pai está um pouco instável para cuidar dele no momento.
Jess é inglesa, e estava com os pais e a irmã gêmea no avião quando a tragédia aconteceu. Como sua mãe não se dava bem com sua família, fez um testamento para que ela ficasse com o tio, que era irmão gêmeo de seu pai. Paul, seu tio, é homossexual e anos antes saiu dos trilhos e foi parar em uma hospital psiquiátrico.
Bobby é americano e estava com sua mãe, que pretendia fazer uma visita surpresa para seus avós, Lilian e Reuben, quando o a avião caiu. Reuben e Lilian já estão velhos, e além de ela ter que lidar com o Alzheimer de Reuben, terá que cuidar de uma criança pequena que, assim como todas as outras, vendo sendo assediada pela mídia e sendo criticados por religiosos que acreditam ser o apocalipse.
O livro "Os Três" é uma especie de documentário da autora Elspeth Martins, cujo seu livro é "Da Queda à Conspiração", que relata o que seguiu após a tragédia. Cada capitulo apresenta depoimentos de outros personagens sobre a Quinta-Feira Negra, o que faz com que fiquemos tentando imaginar o que afinal tem de errado com as tais crianças.
Sarah Lotz fez uma mistura bastante intrigante entre ficção e realidade, o que faz com que o leitor se sinta como um de seus personagens, e acreditando até que isso poderia acontecer conosco.

site: http://wistay.blogspot.com.br/2015/07/resenha-20-os-tres.html
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davilavasc 27/06/2015

Dia 12 de janeiro de 2012 é lembrado por todos e comumente chamado de Quinta-Feira Negra. Foi o dia em que quatro aviões caíram, quase simultaneamente, em quatro continentes diferentes.
E o impossível aconteceu. Houve três sobreviventes, três crianças. Mas uma passageira antes de morrer deixou uma mensagem para seu pastor, dizendo: "Eles estão aqui. O menino, o menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas... Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele..."
Os três sobreviventes, depois de se recuperarem [...]

site: http://leituranomeumundo.blogspot.com.br/2015/06/resenha-do-livro-os-tres.html
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Luciano K 26/06/2015

Esperava mais
Começa muito bem, prendendo a atenção do leitor, mas mais pra frente dá a impressão que em determinados momentos a leitura está em círculos, ou seja, se repete com outras palavras e não avança, ficando um pouco confuso. No final, o livro volta a ganhar fôlego.
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Nanny Melo 24/06/2015

Os Três, Sara Lotz.
Em forma de documentário, o livro narra o desenrolar de um episódio surreal: a queda de quatro aviões, em continentes diferentes, com um detalhe inesperado...em três dos desastres, um único sobrevivente cada. Três crianças, que saíram praticamente ilesas. Haveria uma quarta, no último desastre? Isso só as investigações iriam dizer.
A partir daí, segue-se uma euforia descontrolada, com muitas teorias e muito mistério.
Com uma trama instigante e narrada de modo atípico, esse livro é do tipo que causa apenas duas emoções: ou o leitor vai se envolver e se prender totalmente à leitura, ou, vai detestá-lo.
Crica 03/03/2018minha estante
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Jacy Coelho 17/06/2015

Tanto potencial...
Um livro com potencial imenso. Uma boa história, com um tema atual, uma boa dose de mistérios, bem escrito, ótimo ritmo...

... Mas a autora não sabe a hora de parar? Poderia ter nos entregado mais do mistério, ter encurtado mais o livro, ter sido um pouquinho MENOS.

Ah, mas é como forma de documentário. Ok. Mas de um assunto de ficção, que a gente NÃO viveu. Então pra mim isso fez toda a diferença.

Ficar segurando a história só fez. O enredo ficar chato, repetitivo, e no meio do livro só tava lendo pra acabar logo mesmo. Não por ansiedade, mas por que no aguentava mais e "e diga logo que porra que esses moleques são!! "

Mas, pera! Eles são o que mesmo?
Priscila 20/06/2015minha estante
Exatamente isso!


Letícia 21/06/2015minha estante
Não consegui chegar na página 50. Muito monótono e não prende em nada :(


Vanessa Laurind 24/07/2015minha estante
Decepção!


birigui37 01/08/2016minha estante
Exatamente! Acabei de ler este livro e tenho como conclusão uma semelhança idêntica a opinião descrita acima.
Historia inicialmente intrigante, mas no final, quanta decepç?o.




LT 09/06/2015

Sabe aqueles livros que você termina de ler mas não sabe se amou ou se odiou? Esse será o seu sentimento com o aguardado livro da Sarah Lotz. Aqueles que mesmo depois de ler, quando você olha pra ele na estante, você se pega olhando pro nada e pensando 'Como pode? Que final é esse? É real? Eu realmente li isso?'





Quinta-Feira Negra. O dia que nunca será esquecido. O dia em que quatro aviões caem, quase no mesmo instante, em quatro pontos diferentes do mundo. Há apenas quatro sobreviventes. Três são crianças. Elas emergem dos destroços aparentemente ilesas, mas sofreram uma transformação. A quarta pessoa é Pamela May Donald, que só vive tempo suficiente para deixar um alerta em seu celular: Eles estão aqui. O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas... Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele... Essa mensagem irá mudar completamente o mundo.


Quando eu descobri o livro, o que mais me atraiu foi o livro físico. A lateral das páginas são em preto, dando um tom sombrio logo de cara. Depois, o que mais se resume a tudo que eu li foi PERTURBADOR!

O livro não é narrado apenas em primeira ou terceira pessoa, ele é um apanhado de vários relatos/entrevistas/trechos de blogs/de emails e jornais de vários personagens! Essa escolha, pode nos levar em diversos momentos, a uma leitura cansativa e monótona; o que dificulta e trás uma certa lentidão a mesma.

Ouvindo algumas pessoas que leram o livro, muitas delas reclamam dessa opção da Sarah. Eu mesma demorei bastante para lê-lo mas... consegui! "Comemoremos!"

Mas vamos falar da história! Como já descrito na sinopse, ocorre uma catástrofe de ordem mundial, com a queda de quatro aviões, em diferentes partes do mundo e quase ao mesmo tempo! Desses desastres, três crianças são as únicas sobreviventes: Hyro, Bobby e Jess. Nessa hora, você já estará roendo as unhas e tentando pegar alguma pista que te leve a descobri os porquês desses mistérios. Quem são as crianças? O que houve com cada avião? Por que? O que tem por trás de tudo isso? Entre inúmeros outros! Uma dica? Não existem pistas concretas para você seguir. Tudo te leva para um caminho que, lá na frente, você vai perceber que é errado! Sério!!!

A narrativa é dividida em três partes: Queda, Conspiração e Sobreviventes. Entrelaçadas em 10 sub-partes. Além de relatos de uma jornalista investigativa, responsável pelo conjunto de fatos que compõe o livro 'Da queda à conspiração', escrito por Elspeth Martins, que mostra a verdade por detrás dos Três sobreviventes!

Depois da leitura, resolvi pesquisar um dos cenários utilizados em uma das quedas, a floresta de Aokigahara. Essa mesma de real com ficção que Sarah nos proporciona é algo surreal, o equilíbrio que Lotz nos proporciona é tão bem escrito que, por diversos momentos duvidei se estava ou não lendo uma obra de ficção! Deixe-me explicar: O local é conhecido como a floresta do suicídio, um local repleto de histórias de pessoas que decidem abrir mão de suas próprias vidas, Lotz a inclui como o quadro de uma das cenas em que eu senti um certo terror!

Passeando por teorias que vão desde as crianças serem os cavalheiros do Apocalipse até que elas são extraterrestres pertencentes a um grupo chamado Os Outros. E no final, é Elspeth quem nos dá o soco final com a conclusão da história. E meus amigos, que final é esse? Vago mas completamente bem amarrado. Consegue me entender? Não? Nem eu! E nem sei te explicar o porquê. O final do livro ainda me assombra, eu ainda fico parada pensando no livro como um todo, para tentar entender esse final. "Oi ressaca literária, você por aqui?"

Se você não tem nervos de aço, recomendo que passe direto por esse livro. Ele não foi escrito para ser bonito ou para ser daqueles que você se emociona, Sarah Lotz escreveu um livro feito para aterrorizar. Mas é daqueles em que o terror é bem sutil mas presente o tempo inteiro! Recomendo que leiam e tirem suas próprias conclusões e, quando acabarem, coloquem o livro escondido porque senão, toda vez que olharem pra ele, todos os sentimentos surgirão como uma cachoeira de emoções! Enfim, se arrisque com Os Três!

Resenhista: Bianca Senna.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
niegecr 07/09/2016minha estante
Traduziu muito bem o que senti!!




TMLQA 04/06/2015

Já lemos na Leitura em grupo e não tenho palavras suficientes para descrever esse livro, até hoje não consegui escrever um bom texto que representasse meus sentimentos.
A Sarah escreveu muito bem uma grande catástrofe que resultou em efeitos fictícios, religiosos, misticismo ou não sei o que mais. Isso mesmo, não sei o que dizer. A história tem um bom desenvolvimento no início, te prende e logo você se fundi com as páginas, a cada acontecimento você se pergunta: E se acontece isso?
Mas na minha humilde opinião ela pecou no final! Horrível!
Agora estou aguardando a sequência para ter respostas para a lista de perguntas que ficou no ar.
Não posso dizer muito sobre o enredo porque provavelmente terá vários spoilers ou indícios de acontecimentos que vai estragar sua leitura.
Indico a leitura dando 7 pontos. E sem mais, pela primeira vez não sei o que dizer...deve ser efeito dos acontecimentos do dia 12 de janeiro, a Quinta-feira Negra.

Boa Leitura!

Se já leu, qual é sua opinião?
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Amanda Medeiros 25/05/2015

História ótima, mas o desenvolvimento deixa a desejar
Terminei a leitura de "Os três" agora e precisei vir correndo fazer a resenha.
Vamos iniciar pela capa que diz muito sobre o livro. como pode-se verificar na sinopse, 4 aviões caem em pontos difrentes, sendo identificados na capa pelos riscos (três vermelhos e um cinza) 3 crianças sobrevivem e há indícios de que uma possível quarta criança também tenha sobrevivido. Em cada risco vermelho possui uma criança, dois meninos e uma menina. O quarto risco está em cinza escuro, indicando um quarto acidente e há sombras que simulam uma quarta criança envolvida.

Confesso que no início da leitura fiquei muito empolgada com a história e a sinopse me envolveu de tal forma que quis desvendar este mistério. Afinal, a mensagem que Pamela May Donald deixou antes de morrer nos deixa om aquela pulga atras da orelha não é?!
Logo percebemos que este não seria um livro comum primeiramente pela forma com que foi escrito: a autora utilizou de entrevistas, depoimentos, trocas de e-mails, transcrições de conversas por skype ou redes de relacionamento, até mesmo a transcrição de uma das caixas pretas dos aviões envolvidos, o que inicialmente passou a ser muito interessante, permitindo ao leitor a percepçãode vários pontos de vista de pessoas envolvidas na história.
Logo nos primeiros capítulos percebe-se que há algo de estranho nas crianças sobreviventes. Alguns relatos chegam realmente a dar aquele frio na barriga para saber o que realmente aconteceu, já que é um milagre aquelas crianças terem sobrevivido.
Contudo, apesar de ser um tanto quanto estranho apenas as "crianças-milagre" sobreviverem, e de haver diversos relatos indicando que algo paranormal ou forças alienígenas estariam presentes, a autora focou nestes relatos exatamente como se fossem apenas teorias de conspiração do governo, ou exagero religioso.
Claro que num acontecimento deste nível, a sociedade encontraria formas diversas de se explicar o que estaria acontecendo. Os fanáticos religiosos acreditariam que aquele era o inicio do fim do mundo, os ufólogos que era alienígenas com chips implantados e assim por diante. Mas o fato era que as crianças voltaram com um comportamento diferente e a autora focou em explicar que eram sintomas psicológicos do trauma.
No decorrer do livro, as entrevistas e depoimentos acabaram que por cansar o leitor, depoimentos que não saiam do lugar, e ficavam rodeando a mesma história de "os três estão esquisitos mas é por causa do trauma psicológico que sofreram devido ao acidente. Os fanáticos religiosos que estão ficando malucos". isso me deixou bastante entediada e todo o encanto que tive pelo livro aos primeiros capítulos foi por aguá abaixo. A partir daí foi só decadência ao meu ver.
Formulou uma tese e nas últimas 50 páginas desconstruiu todo o livro. E as respostas ficam por dedução do leitor.
Apenas as últimas páginas são construídas de forma narrativa com um narrador em terceira pessoa. O que pelo menos me deixou feliz pois realmente aqueles textos descritivos já tinham me cansado. Claro que como são depoimentos havia sim a narrativa em primeira pessoa, mas a grande alternância faz o leitor se sentir até um pouco confuso.
Por fim, a história é maravilhosa, com suspense na medida, mas passa longe de ser um thriller psicológico e o desenvolvimento deixou a desejar. Acredito que se a autora não tivesse focado tanto nas teorias religiosas, mas sim no comportamento dos Três, com certeza o livro seria muito mais interessante. Aparentemente coisas "estranhas" só aconteciam com Paul Craddock, tio de Jess, uma das Três. Isso me intrigou muito. O que me fez acreditar que a intenção da autora era mais criar um livro para criticar o fanatismo religioso e até que ponto um sujeito pode se deixar influenciar por isto.

site: http://saberes-literarios.blogspot.com.br/2015/05/resenha-os-tres-sarah-lotz.html
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arleyfranca 16/05/2015

Este é um livro que merece cinco estrelas, porém não para mim. Com certeza foi um trabalho duro para criar uma narrativa desse porte. Mas necessito de ação e isso não existe. Talvez de uma maneira um tanto psicológica, mas não da maneira em que busco.

Indico este livro para pessoas que não se prendem em ação. Estes com certeza ficarão malucos com a história.
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Geovana 13/05/2015

Fora de contesto
Quando a gente lê a sinopse logo acha que vai ler um livro interessante, mas, o livro é chato, nem perto de ser bom, uma leitura cansativa levei 3 meses para terminar, parece ser escrito por uma criança de 12 anos, na minha opinião os autores deviam mostrar seus livros a uma boa critica antes de publicar, parece que a pessoa que escreveu ia colocando oque dava na cabeça, não é um livro tão barato, então deviam os autores ter cuidado ao publicar tais leituras.
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Leticia1175 30/04/2015

"Eles estão aqui."
Quatro aviões comerciais cheios de passageiros caem ao mesmo tempo na África, Europa, Ásia e América do Norte. Em três desses acidentes fatais, crianças surgem como únicas sobreviventes numa situação mais que improvável. Era impossível que sobrevivessem, mas elas estavam ali, quase intactas.
Os Três são Hiro, Jessica e Bobby.
Hiro é um garotinho japonês, que viajava com sua mãe quando o avião caiu numa floresta no Japão famosa por ser point para suicídios. Hiro é filho de um gênio da robótica japonês, e vai morar com os tios e prima enquanto seu pai se recupera.
Jessica, uma garotinha inglesa, viajava com os pais e a irmã gêmea. Depois da tragédia, ela vai morar com seu tio, Paul, um ator desequilibrado que relata a convivência com a sobrinha para Elspeth, por meio de conversas e gravações de áudio.
Bobby, americano, estava com a mãe no voo. Depois da queda, foi morar com seus avós, Lilian e Reuben, que sofre de Alzheimer.
Todos acabam sendo explorados por sensacionalistas da mídia e alvos de seitas religiosas que pregavam que eles eram os quatro cavaleiros do apocalipse ou ufólogos que acreditavam que eles eram alienígenas, entre outros.
Elspeth Martins é a autora do livro "Da Queda à Conspiração", onde os acontecimentos que se seguiram à tragédia são analisados. A maior parte de "Os Três" é o livro de Elspeth na íntegra, escrito em forma de documentário, o que dá uma atmosfera bastante realista a tudo que é narrado. Com depoimentos de diversos personagens, cada um com uma perspectiva diferente dos acontecimentos da Quinta-Feira Negra, como ficou conhecido o dia da queda dos quatro aviões, acaba sendo um mistério quanto ao seu próprio subgênero. Ao desenvolver da trama, fiquei tentando imaginar o que, afinal de contas, eram as crianças-milagre. A todo momento, uma nova linha de pensamento nada impacial era criada e as teorias da conspiração pareciam se tornar válidas.
Mais importante, talvez, do que o mistério das crianças, foi a demonstração da incrível habilidade humana de se influenciar por acontecimentos aparentemente inexplicáveis a criar as mais variadas teorias, muitas vezes dando aos fatos a interpretação que mais lhe convém.
Sarah Lotz escreve um livro intrigante e cria uma interação muito próxima da tragédia, mostrando tudo de tantos ângulos que é quase impossível escolher no que acreditar. Até antes o fim, o livro traz dualidade, deixando ganchos para a imaginação do leitor.
No entanto, na minha opinião, o livro teve um suspense crescente para para um final decepcionante. Talvez nenhuma explicação seja melhor que meia explicação para qualquer mistério.

site: http://leleresenhas.blogspot.com.br/2015/04/resenha-os-tres-sarah-lotz.html
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Gabriela 28/04/2015

Então...
Vou contar um segredo: morro de medo de aviões. Então, dá para entender que fiquei um pouco encucada e assustada quando li. Afinal, há a possibilidade disso acontecer na vida real, concordam?
Quatro aviões, quatro países diferentes. Somente três crianças conseguem sobreviver e o único resquício de esperança é uma gravação de Pamale May Donald, que sobreviveu os segundos necessários para gravar um alerta à todos:
"Eles estão aqui.
O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas... Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele..."

Essas palavras foram o suficiente para me fazer estremecer e ficar cada vez mais intrigada com a história.
Após a queda dos aviões, o mundo inteiro fica chocado. Parentes se desesperam, querendo informações que ninguém consegue dar. Até mesmo porque ninguém consegue entender. As três crianças estarem vivas é considerado um milagre, mas está muito longe disso.
Diversas teorias começam a surgir. Alguns acham que é uma obra de Deus, um sinal do fim do mundo. Outros acreditam que os pilotos são os culpados. E ainda há aqueles que acham que se trata de um fenômeno sobrenatural. Qual deles está certo? Talvez nenhum. Afinal, será que realmente há uma explicação?
Enquato isso, as crianças retornam aos seus lares, cercadas pelos olhos de curiosos... mas algo mudou. Elas não são as mesmas de antes. Apesar de serem iguais por fora, seu interior está corrompido, e não digo isso como uma metáfora. Casos estranhos começam a acontecer àqueles que cercam as crianças-milagre. O que teriam presenciado naqueles voos e por que somente os três conseguiram sobreviver? Ao final, você não vai conseguir acreditar.
E NÃO VAI CONSEGUIR ACREDITAR MESMO!
Olha, não me entendam mal. Eu gostei do livro, realmente gostei. É o meu tipo de livro! A trama é bem bolada, o suspense está presente do começo ao fim. Você se surpreende com o que as crianças se tornam capazes de fazer, a completa mudança de personalidade. É muito interessante e assustador ao mesmo tempo. Durante toda a leitura, você começa a se perguntar se aquilo tudo foi baseado em fatos. E se foi, baby, corram para as colinas. Pelo menos eu faria isso.
Além disso, Os Três aborda diversas perspectivas, que sim, fazem sentido. Há os cristãos, os céticos, os que não fazem a menor ideia do que pensar. Mais uma vez, caberia numa situação mundana. Quando aquele avião da Malaysia Airlines sumiu do mapa, eu até brinquei dizendo que poderia ser o começo de uma história igual à do livro... mas depois que pensei bem, fiquei me cagando de medo.
Num todo, o livro é incrível. Eu não queria parar de ler. O problema é o final, as cinco últimas páginas, acredite se quiser. A justificativa que ela dá, não sei, para mim foi a coisa mais ridícula que ela poderia ter dito. Simplesmente me decepcionou, porque eu achei que fosse algo mais! Talvez seja eu, tudo bem, que tinha uma expectativa muito grande, mas acho que não sou a primeira a ler e a me sentir dessa maneira.
Eu parei diversas vezes para colocar minhas engrenagens a todo vapor e resolver a equação. No final, não foi nada do que pensei. Passou longe.
Se recomendo? Sim, porque apesar do final ser uma bosta(na minha humilde opinião), não posso crucifixar um livro inteiro por causa de cinco meras páginas. As outras 395 restantes têm o seu valor, e haja valor.
Espero de coração que vocês não se decepcionem como eu, porque me doeu muito. Deem uma chance. Tenham uma boa leitura. E aguardem a próxima resenha ;)
Por hoje, é só.

site: http://pratelivros.blogspot.com/2015/02/resenha-os-tres-sarah-lotz.html
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Evandro 23/04/2015

Os Três
O que posso falar sobre "Os Três"? Ainda estou lendo. A História é incrivelmente maravilhosa. Tão instigante estou excitado. Confesso que fiquei louco no início, devido a narrativa ser diferente. Os depoimentos dos personagens envolvidos me fez duvidar se isso aconteceu mesmo, tanto que tive que ir pesquisar. Só mais uma coisa: eu não queria ter contato com nenhum dos três sobreviventes.
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