República de Ladrões

República de Ladrões Scott Lynch




Resenhas - República de Ladrões


35 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Anny Campos 25/03/2020

Final da serie, só que não....
Li o final hoje, o livro foi legal, realmente em certas partes melhor que o 2, não tão melhor que o 1, mas valeu a pena. No livro 1 o Locke estava nos confundindo enquanto fazia o golpe e os flash back da infância. No 2 ficou muito técnico naval e dramático, no 3 teve um flash back com todos os Vigaristas em uma representação teatral da Republica de Ladões, então era tecnicamente 3 histórias ao mesmo tempo, o que foi mais interessante. A Sabeta aparecer animou muito o livro. As eleições fraudulentas que lembrou muito as do Brasil. Mas os Magos Servidores que me decepcionou com a história da origem do Locke....mas tirando isso, o final da eleição foi ótimo, o final da peça foi interessante, ainda mais representado por ladroes kkkkkkk
comentários(0)comente



Eclipsenamadrugada 13/06/2019

Sem comentários, a quantidade de estrelas fala por si o que achei da história.
comentários(0)comente



Ciro24 02/02/2019

Horroroso
O primeiro livro é excelente!!!
O segundo livro nem tanto... é um bom livro...
Agora o terceiro livro... é horríveeeel...
E um lenga lenga amoroso tediante... é muito chato
Um dos piores livros que eu já li...
Em nada se parece com o segundo livro e menos ainda com o primeiro livro.
comentários(0)comente



Raniere 03/05/2016

CONHEÇA OS FANTASMAS DO PASSADO DE LOCKE LAMORA EM REPÚBLICA DE LADRÕES
Primeiro: Vários ladrões e chefes e quadrilhas são assassinados em Camorr, e Locke Lamora, junto com seus companheiros (que formam os Nobres Vigaristas) acabam sendo colocados no meio dessa onda de mortes, atribuídas ao Rei Cinza, que visa destronar o Capa Barsavi (um tipo de líder de todas as gangues).



Depois: Locke e Jean, únicos sobreviventes dos Nobres Vigaristas, fogem de Camorr e vão parar em Tal Verrar, onde eles planejam roubar a inexpugnável Agulha do Pecado, a maior casa de jogos do mundo, onde trapaceiros são punidos com a morte. Porém, seus planos acabam sendo revelados para Stragos, um líder militar verrari e rival do Requin, Dono da Agulha do Pecado. O poder de Tal Verrar é competido por estes dois, e Stragos resolve manipular os Nobres Vigaristas, envenenando-os e, em troca de uma pequena dose do antídoto, dado periodicamente para Locke e Jean (apenas o suficiente para que eles não morram durante a missão, mas não o necessário para curá-los), eles precisam soltar uma tripulação de piratas da prisão, apresentando-se como capitão e imediato (mesmo Locke e Jean não entendendo nada de navegação), ir para alto-mar e instigar outros piratas a atacarem Tal Verrar (eles não atacam mais a cidade, pois a segurança dela é muito alta). Assim, a população verrari se sentirá amedrontada e Stragos, mostrando todo o seu poderio militar e prendendo os piratas, poderá se reafirmar como protetor de Tal Verrar.

Agora: Sem ter tomado o antídoto para o veneno que tomou em Mares de Sangue, Locke Lamora está quase morrendo, e Jean está desesperado, procurando um alquimista para curar o amigo. Porém, a salvação aparece do lugar mais improvável: seus arquiinimigos, os Magos Servidores, vão realizar eleições no Conselho dos Magos, e as duas facções concorrentes precisam que alguém faça o trabalho sujo, manipulando os votos, subornando eleitores, etc. Locke e Jean são ideais para o serviço. Porém, a facção rival contratou Sabeta Belacoros para o mesmo serviço. Sabeta é ex-integrante dos Nobres Vigaristas, além de suas habilidades se igualarem com as de Locke. Para completar, Locke continua completamente apaixonado por Sabeta.



República de Ladrões tem o estilo bem diferente dos seus dois antecessores. Sim, é uma batalha de inteligência, e tem momentos bem engraçados, além das tiradas sarcásticas e debochadas dos personagens e do próprio autor. Porém, este livro foca bastante no passado de Locke e na relação dele com Sabeta, personagem que, até agora, tinha sido uma total desconhecida para os leitores.



Assim como nos livros anteriores, cada capítulo de República de Ladrões é separado em duas partes: uma conta a história no tempo presente, a outra conta uma história do passado do grupo. Deliberadamente, Scott Lynch havia contado partes do passado de Locke evitando que Sabeta aparecesse, salvo algumas menções a ela. Agora, os interlúdios focam principalmente na relação dela com Locke, desde o dia que Locke a conhece até o dia que Sabeta resolve abandonar a gangue. O principal foco dos interlúdios é quando os Nobres Vigaristas, ainda jovens, recebem a missão de encontrarem um amigo de Mestre Correntes, responsável por um grupo de teatro, para participarem de uma peça, para que os Nobres Vigaristas melhores capacidade de representação deles.



Não sei se posso dizer que República de Ladrões é o melhor livro da série Nobres Vigaristas, mas com toda a certeza este é o livro mais sombrio. Além da história se passar no covil dos Magos Servidores (que são personagens bem arrepiantes), este livro foca, também, na origem de Locke Lamora, até então desconhecida. A única coisa que sabemos, até agora, é que Locke, quando criança, saiu de uma cidade onde todos os moradores foram dizimados por uma doença. E Locke não lembrava (e ainda não lembra) de absolutamente nada antes disso, tendo inventado, inclusive, seu próprio nome. Foi deixado implícito que sua origem seria sombria, e Scott Lynch não decepcionou neste ponto.



Além disso, os eventos do livro ocorrem de tal maneira que uma expectativa enorme é criada no leitor, junto com a certeza de que algo terrível vai acontecer no final e que algum personagem querido pode morrer. Ao mesmo tempo em que temos vontade de devorar o livro inteiro, não queremos chegar na parte terrível que supomos que vá acontecer.



A narrativa de Scott Lynch é impecável! Sua forma de escrever é envolvente, fazendo o leitor imaginar perfeitamente a história contada pelo autor. Em um livro onde a principal arma dos personagens é a inteligência, Scott Lynch manipula o leitor para que este chegue às conclusões que ele (Scott) quiser, podendo assim preparar umas reviravoltas bem surpreendentes. Nós, leitores, ficamos completamente na mão do autor.



A série Nobres Vigaristas é leitura obrigatória para todo fã de fantasia. Indicada também para fãs da trilogia A Crônica do Matador do Rei, de Patrick Rothfuss (que afirmou que, se Locke e Kvothe fossem do mesmo universo, seriam melhores amigos), a obra de Scott Lynch é inteligente e envolvente, com personagens debochados, sarcástico e sem o mínimo de escrúpulos.

site: http://www.encontrosliterarios.com.br
comentários(0)comente



@APassional 10/12/2015

* Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Resenha disponível no blog Arquivo Passional, no link abaixo.


site: http://www.arquivopassional.com/2015/07/resenha-republica-de-ladroes.html
comentários(0)comente



Luan 26/12/2019

Um pouco aquém do que eu esperava.
Terceiro livro da série Nobres Vigaristas, República de Ladrões traz consigo, além da continuidade da trama dos livros anteriores de uma forma bastante amarrada, um tema bem atual para os leitores brasileiros: o roubo na política. Sob esta perspectiva, o livro poderia parecer, inicialmente, um grande acerto. Mas a decisão do autor Scott Lynch na forma de desenvolver a história não ajudou e acabou prejudicando um conjunto.

No terceiro volume, Locke Lamora e Jean Tanen estão em busca de uma poção que cure o veneno no organismo do protagonista da história. A saída vai vir de onde eles menos esperam, mas da forma que eles mais conhecem. Um personagem novo e surpreende vai recrutá-los para roubar os resultados de uma eleição em troca da cura para a morte iminente de Locke. E isso fará com que fantasmas do passado da vida dele retornem.

Naturalmente, o que também não seria muito difícil, República de ladrões supera facilmente Mares de Sangue, o segundo da série. Mas sobre aquele a gente não precisa mais comentar. A história principal, apresentada na sinopse, é muito atraente e entrega o melhor estilo Scott que encontramos em As mentiras de Locke Lamora. No entanto, os capítulos do presente são intercalados com interlúdios do passado da vida do protagonista e seus amigos. E aí é que surge o problema.

Não que o mote dos interlúdios sejam ruins. Mas é que realmente não convenceram como uma parte da história deste livro. Intercalar os dois tempos da história quebrou totalmente o ritmo do livro. No fim, acabou que praticamente não consegui ser fisgado nem por um lado, nem pelo outro. Quando me sentia preso na história, ela era interrompida por páginas e páginas da outar narrativa. Nos capítulos sobre o passado, apesar de ser interessante saber como foi o passado deles, algumas passagens não eram tão relevantes, como o extenso plot da peça de teatro, que soou um pouco chata. Soma-se a isso algumas descrições intermináveis. Em alguns momentos, o autor se prolonga em excesso.

Mas, superando isso, o livro é ótimo. A escrita de Scott é única. Os personagens – todos, frisa-se - são profundos. Esses dois quesitos, por si só, já são atrativos. Poucos escritores têm o dom da escrita como Lynch. Os diálogos são pontuais. O desenvolvimento da história, com a criação de situações pequenas, mas críveis, são também o ponto alto. Ele é perfeito no que diz respeito a escrever e construir personagens com situações que prendem o leitor.

Se fosse um livro mais curto, sem a parte dos interlúdios, e com um foco maior no plot central e principal, República de Ladrões seria quase tão incrível quanto o primeiro da série. Mas por essa decisão que ele tomou, alguns momentos até soaram rasos no desenvolvimento do golpe. Era uma história rica que poderia ser abusada da melhor forma possível, mas foi apenas ok. O fim, no entanto, me agradou e sigo curioso para ler os próximos volumes.
comentários(0)comente



Dani 06/09/2017

3,5 - Uma leitura com altos e baixos
Scott Lynch continua à escrever uma história complexa e intrigante nesse terceiro volume da série dos "nobres Vigaristas". Os personagens adquirem ainda mais camadas e profundidade , o universo é ainda mais expandido, mantendo o mesmo cuidado e originalidade dos volumes anteriores. Também iremos rever alguns personagens do primeiro volume, o que foi uma agradável surpresa.
Infelizmente, apesar desses pontos positivos, esse foi, para mim , o mais fraco da série até agora. Meu problema com esse volume foi sua inconstância. A história inicia forte e empolgante. De início, imaginei inclusive que este estava encaminhando para ser o melhor da série até então.
Entretanto, o enredo logo muda para alguns momentos bem tediosos, que se demoram até quase o fim do livro. No final, a trama ganha novamente gás, mas não foi o suficiente para me empolgar com o próximo volume.
A Sabetha foi também uma verdadeira decepção. Depois de criar tanta expectativa com o aparecimento dessa personagem nos primeiros volumes, acabei a achando rasa e genérica. De forma alguma é uma personagem ruim. Ela é forte e inteligente, embora seja bem irritante em alguns momentos. Acho que apenas esperava mais pelo que foi prometido,principalmente no que diz respeito ao seu relacionamento com Locke. Apesar do que me estava sendo dito, eu não conseguia sentir o amor entre os dois. Desde o inicio foi mais uma relação motivada por atração e interesses. Como esse era um volume que deveria ser mais focado no romance dos dois, isso acabou sendo bem decepcionante. O mesmo ocorreu com toda a intriga política da eleição e todos os ensaios com o teatro. Geralmente adoro intrigas políticas nos meus livros de fantasia, mas aqui não deu certo, ficando bem parada e monótona a leitura nesses momentos.
Li depois que enquanto escrevia esse volume o autor estava passando por um momento de divórcio e depressão. Isso pode, sem dúvida, ter influenciado sua escrita.
Espero que ele consiga dar um melhor desenrolar no próximo volume pois esse universo e personagens são muito interessantes e bem construídos e merecem um ótimo desfecho.
Wn 06/09/2017minha estante
esse livro tá na minha meta de leitura, espero que não me seja uma total decepção. amo a série Nobre Vigarista.
gostei muito da resenha


Ari Phanie 06/09/2017minha estante
Tbm achei esse o mais fraco até agora. Até gostei da Sabeta, apesar de ter esperado mais. O problema pra mim foi o plot do final sobre a identidade do Locke. N gostei n. :(


Dani 06/09/2017minha estante
Com certeza uma TOTAL decepção não deve ser Willian, pois apesar desses poréns que eu tive , o livro ainda é bem escrito com um ótimo universo e personagens. Acho que boa parte do meu problema é que eu esperava mais...


Dani 06/09/2017minha estante
Tb não fui fã desse plot com Locke não Phanie. Mas ainda tenho esperança que ele seja trabalhado melhor no próximo livro.




Cleverson 26/03/2024

Confesso que não gostei muito do final do livro. Percebi que é o estilo do escritor criar uma trama muito intrincada pra depois finalizar ela de forma apressada no fim do livro. Foi assim nos outros dois e foi assim nesse, a trama política acabou se desenrolando sem causar grande interesse no leitor. O mais interessante de tudo foi conhecer um pouco mais sobre o romance de Locke e Sabeta, foi o ponto alto de todo o livro, porém o final ficou em aberto, com motivações pouco claras e a certeza de que tem um próximo livro, que até hoje não foi lançado no Brasil.
comentários(0)comente



cotonho72 10/03/2017

Ótimo!
O terceiro livro da série Nobres Vigaristas continua logo após Locke e Jean fugirem de Tal Verrar e seguirem para Lashane (cidade onde qualquer coisa poderia ser comprada ou deixada para trás), o veneno está matando aos poucos Locke Lamora e o desespero toma Jean Tannen, que sai desesperadamente atrás de um alquimista e um galeno na cidade para encontrar a cura, mas tudo isso em vão, pois ninguém tem conhecimento suficiente para curá-lo.
Quando as esperanças estavam findando, Locke e Jean são surpreendidos pela Maga-Servidora, a Arquidama Paciência, que lhes oferece a cura, mas em troca de um favor, fraudar as eleições para o Conselho da Cidade, ajudando o seu partido Raízes Profundas a vencer o seu oponente Íris Negra, as eleições acontecem de cinco em cinco anos e não podem sofrer interferência direta dos Magos-Servidores.
Só que nem tudo são flores, pois o partido Íris Negra contrata Sabeta Belacoros, uma ex-integrante dos Nobres Vigaristas, o único e verdadeiro amor de Locke, que detem habilidades impressionantes. Uma oponente perigosa que ainda mexe com o coração de Locke.
A história se intercala entre o passado de Locke Lamora, os Nobres Vigaristas e o mistério em torno de Sabeta, que apesar de mencionada nos livros anteriores, sabemos pouquíssimo sobre sua trajetória, todavia, conhecemos como iniciou o relacionamento entre os dois desde o Morro das Sombras. O livro também tem as interseções dos Magos Servidores, que mostram diálogos entre os magos durante os acontecimentos que nos ajudam a compreender os verdadeiros objetivos da eleição.
Novamente o autor Scott Lynch consegue escrever uma trama bem amarrada e cheia de reviravoltas, surpresas e revelações, o nome do livro refere-se a uma peça de teatro que no passado os Nobres Vigaristas se apresentaram juntos com uma companhia de teatro que estava praticamente se desfazendo, os acontecimentos do presente e do passado são bem amarrados e mais uma vez surpreendem.
A leitura flui bem e muitas coisas são reveladas nesse volume, o final é inesperado deixa o leitor ainda mais ansioso pela continuação, para os fãs dos livros de fantasia essa série é obrigatória.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Olívia 10/12/2020

Valeu a pena!
CONTÉM SPOILER DOS LIVROS ANTERIORES!
Esse livro é definitavemente o melhor da série que li até agora! Como o próprio título diz, valeu muito a pena ter continuado, na resenha anterior eu disse que cheguei a ficar em dúvida sobre continuar ou não com a série e eu não me arrependo! Esse livro foca bastante nos flashbacks o que foi ótimo para mim, achei mais interessante do que a história do presente na maioria das ocasiões, mas infelizmente isso faz com que a trama seja deixada um pouco de lado, se comparada com a trama dos dois primeiros volumes. O final é de cair o queixo e eu quero muito continuar a série, uma pena ela ter sido abandonada pela Arqueiro no Brasil.
comentários(0)comente



marcosm 23/01/2017

Enrolação para uma sequência?
O ritmo desse livro é bem arrastado, tão arrastado que até as tiradas irônicas/sarcásticas se tornam cansativas em algum momento. Qual a necessidade daquele interlúdio? Não consegui entender o que ele acrescenta à narrativa ou ao desenvolvimento dos personagens. E a 'reviravolta' achei bem ex machina. Mas pelo menos abriu a possibilidade de uma sequência promissora com a 'criação' de um nemesis à altura de Locke. Scott Lynch escreve bem e tem boas idéias, mas este livro me pareceu mais enrolação do que preparação para a sequência.
comentários(0)comente



Caroline 01/09/2016

‘República de Ladrões’: é sério, como Lynch consegue?
Que livro, gente. Lynch parece gostar de surpreender seus leitores. E a única coisa que eu consigo fazer é me perguntar: como ele faz isso?

É sério, vocês têm noção do quanto é difícil manter seus leitores, acostumados com histórias sensacionais – e, cá entre nós, normalmente sem dinheiro para ficar gastando com qualquer título que não tenha sido cuidadosamente analisado, medido, pesado e, consequentemente, considerado suficiente -, interessados o suficiente no que você tem a dizer a ponto de escolherem o seu livro como investimento, E MAIS, não se decepcionarem por essa escolha?

É muito difícil MESMO.

Mas Scott Lynch conseguiu. De novo. Adoro esse cara.

Bem, os nossos queridos, amados e sofridos Nobres Vigaristas parecem ter um talento especial para se meterem em encrencas dignas de nota, porque, logo de cara, nesse terceiro volume, eles começam em uma situação periclitante. Mas eu não vou entrar em detalhes, porque eu provavelmente acabaria dando algum spoiler.

Porém, o que é mais surpreendente é que nesse livro nós finalmente conhecemos Sabeta, o grande amor de Locke – um dos maiores mistérios desde o primeiro volume da série. E, cara, que mulher insuportável! Uma ruiva – gente, por que os escritores, de um modo geral, têm essa tara por ruivas? Qual é a mágica do cabelo vermelho? -, esperta, malandra, que não mede esforços para se dar bem, que sabe fazer com que todo e qualquer jogo se volte ao seu favor e que não hesita em chutar a cara do Locke quando ele volta para ela com o rabo abanando, como um cãozinho carente – é sério, essa característica perdidamente apaixonada do Locke por uma vigarista como a Sabeta fez com que a minha estima por ele diminuísse um pouco.

O fato é que Sabeta é uma vigarista de carteirinha, ou seja, perfeita para Locke – talvez, não para a sua integridade e saúde física, mas ele parece não estar ligando muito para isso.

Nesse livro, temos novamente aquele jogo temporal tão característico dessa série, onde o presente é balanceado com digressões que mostram a infância e aprendizagem dos Nobres Vigaristas. Em República dos Ladrões, especificamente, ficamos sabendo como Locke e Sabeta se apaixonaram. Sem falar, é claro, de que temos diante de nossos olhos mais uma aventura dos Nobres Vigaristas quando jovens, ainda desenvolvendo suas habilidades, e uma breve participação do Correntes, que é um dos meus personagens favoritos.

No entanto, esse terceiro volume, dentre todos os outros que já li, foi o que eu menos surtei, euforicamente, enquanto lia. No início, eu não sabia o motivo, mas já saquei qual foi. É que não tem um vilão bom – quando digo bom, quero dizer genuína e indubitavelmente mau, aquele sujeito que espreme os inimigos até transformá-los em patê de sangue para passá-los no pão. O possível vilão, aquele badass mesmo, só é apresentado no finalzinho do livro, o que promete muitas maravilhas sanguinolentas para a sequência.

Estou ansiosa.

Cheio de humor muito bem localizado, planos sagazes e uma narrativa capaz de prender até mesmo o mais desinteressado e relutante dos leitores, Scott Lynch parece fazer mágica com as palavras outra vez em República dos Ladrões.

Recomendo muito a leitura.

site: http://www.vailendo.com.br/2016/03/22/republica-de-ladroes-de-scott-lynch-resenha/
comentários(0)comente



Igor Ouverney 26/12/2021

Série perfeita
O último livro fecha a saga de Locke Lamora de forma maravilhosa. Uma série que com certeza deixa a vontade de ter mais livros!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Laís Helena 31/08/2015

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Locke foi envenenado e, junto de Jean e à beira da morte, segue para Lashani. Jean procura pela cura desesperadamente, mas nenhum alquimista ou galeno residente na cidade possui a resposta. Por fim, são abordados por Arquidama Paciência, uma Maga-Servidora, que se oferece para remover o veneno do organismo de Locke em troca de ajuda para manipular os votos da eleição dos magos a favor dela. Relutantemente, Locke aceita o acordo, enquanto a oposição conta com a ajuda de Sabeta, antiga integrante dos Nobres Vigaristas e ex-namorada de Locke.

Essa trama se intercala com flashbacks, em que é desenvolvida toda a relação entre Locke e Sabeta desde que eles se conheceram ainda no Morro das Sombras. Além dos interlúdios, temos também as interseções, que mostram diálogos entre os magos e nos ajudam a compreender, ao final do livro, os verdadeiros objetivos da eleição.

Com essas duas tramas correndo em paralelo, o livro me prendeu do início ao fim. Neste livro, o autor liga as tramas que anteriormente pareciam totalmente independentes por meio de algumas revelações (uma delas muito chocante) e finalmente dá atenção aos Magos-Servidores e à magia, explorando as diferentes facções e o suposto motivo (este muito interessante) por que se organizam como prestadores de serviços.

O relacionamento entre Locke e Sabeta é o foco neste livro, mas nem por isso deixamos de ver as mais variadas tramoias enquanto os dois tentam se sabotar mutuamente a fim de cumprirem seus contratos com os magos (o que inclui Locke fingindo uma convulsão em público num dos momentos mais engraçados do livro). Apesar de não serem golpes tão grandiosos quanto os dos livros anteriores, não deixam de destacar a inteligência e a criatividade tanto de Locke quanto de Sabeta, que praticamente se equiparam.

Nos flashbacks, temos Locke e Sabeta usando suas habilidades em conjunto para se livrarem de grandes enrascadas, quando seu verdadeiro intuito se resumia a apenas representar uma peça — que dá título ao livro — em mais uma das tarefas que Correntes demandou.

Porém, tanto no presente quanto no passado, as tramas foram bem amarradas e o confronto entre duas pessoas de inteligência equiparável e que conhecem os truques um do outro deram imprevisibilidade ao enredo, fazendo-me avançar pelas páginas na ânsia de saber qual seria o resultado. Como sempre, as reviravoltas são inteligentes, do tipo que fazem o leitor pensar não pode ser!

A narrativa está mais fluída neste livro, e as descrições, que me incomodaram um pouco no livro anterior, neste se encaixaram bem com o restante do texto, contribuindo para que as páginas se virassem rapidamente.

Os personagens constituem uma das melhores partes do livro. Finalmente conhecemos Sabeta e entendemos suas motivações. Seu relacionamento com Locke foi muito bem construído nos flashbacks e bem explorado no presente (apesar de a amizade de Jean e Locke ter ficado em segundo plano). Nos flashbacks, temos o retorno de Calo, Galdo e Correntes, o que rendeu ótimos momentos ao longo dos livros. Além disso, o suposto passado de Locke foi revelado no que constituiu uma das mais chocantes revelações do livro, e também conhecemos seu verdadeiro nome (aquele que ele confidenciou a Jean logo antes de fugir de Camorr).

O mundo mais uma vez é expandido. Conhecemos mais cidades, como Lashane, Kartane e Espara (esta nos flashbacks), apesar de o autor ter muito mais a nos mostrar. Também ficamos sabendo mais sobre os Ancestres e temos uma sugestão do motivo que os teria levado a desaparecer. Sobre a magia, nos foi revelado muito pouco (o foco são as eleições e poucos magos aparecem), ainda assim, o pouco que foi mostrado soou muito coerente, e fiquei com a sensação de que esse assunto será retomado nos próximos volumes.

O final chega com uma solução inesperada ao embate entre Locke e Sabeta, mas que soou muito adequada, e deixa algumas pontas soltas que farão todos os fãs implorarem pelo próximo volume.

A República de Ladrões, tendo deixado a genialidade dos golpes de Locke em segundo plano, não foi melhor que os dois volumes anteriores, porém, não deixou de ser uma leitura muitíssimo agradável e divertida.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/08/resenha57.html
comentários(0)comente



35 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3