Nosferatu

Nosferatu Joe Hill




Resenhas - Nosferatu


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Gabriela 25/03/2016

De todos os livros que eu já li, nunca demorei tanto para terminar um por conta de uma pequena relação de amor e ódio como foi com Nosferatu. Eu fui atrás do Joe Hill após ficar apaixonada pela história de Horns, e na verdade meu plano original era ler o livro Amaldiçoados, mas a livraria não quis colaborar comigo o que me fez acabar com outro título dele dentro da minha bolsa, Nosferatu. Eu comecei a ler esse livro em fevereiro de 2015 e fui terminar de ler agora em março de 2016. Isso tudo por conta da minha relação de amor e ódio com a Victória McQueen, mas não deixe de ler por isso, ela é incrível.
Não há elogios o bastante para esse livro, é um dos poucos livros de terror de todos que eu li que me deixou realmente agoniada e ansiosa. Nesse livro, nós conhecemos a Victória que tem o dom de atravessar uma ponte capaz de leva-la para qualquer lugar com sua bicicleta, e Manx que com seu rolls-royce leva crianças a desejada terra do natal, o problema é que fazendo isso ele transforma essa crianças e as deixa tão assustadoras como ele. Acaba que ambos se encontram, e quando Vic consegue escapar com vida da tentativa de Manx de mata-la ela o denúncia para a polícia e ele acaba preso. O problema é que anos depois ele volta para tentar se vingar.
A narrativa do livro é extremamente envolvente, e apesar de ser bem detalhada isso não deixa o texto cansativo. A forma como somos guiados para dentro do universo da história de Nosferatu e como cada personagem se torna fundamental em muitas fatores, além de que pequenos detalhes não expostos descaradamente no texto fazem uma total diferença quando compreendidos torna tudo mais maravilhoso.
É um livro de terror que eu recomendo a todos que gostam do gênero, na verdade até aos que não gostam. Você não vão perder seu tempo de forma alguma ao ler esse livro.

site: fivetimespaperstars.wordpress.com/
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Luvanor N. Alves 21/03/2016

Resenha Nosferatu, pelo MarcadorExpresso
Há? no Colorado, nos Estados Unidos,
... Um velho que entra em seus sonhos e te leva ao encontro da morte, em seu Rolls-Royce;
... Uma menina com o Dom de encontrar o que está perdido, cruzando um Atalho de madeira torta e apodrecida;
... Crianças sendo levadas à Terra do Natal e nunca mais voltando...

E o dia em que a Menina e o Velho se encontram!

continue a resenha em nosso blog, Marcador Expresso. Ficou ótima! Se gostar, inscreva-se.
NÃO DAMOS SPOILERS!
http://marcadorexpresso.blogspot.com.br/2016/03/resenha-nosferatu.html?m=1
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Felipe Miranda 13/03/2016

Nosferatu - Joe Hill por Oh My Dog estol com Bigods
Nosferatu foi lançado no ano passado e o procrastinei até agora por preconceito. Os comentários dizendo que o livro era uma reinvenção das histórias sobre vampiros me deixou com um pé atrás. Nunca fui fã da temática e encarar 614 páginas sobre isso não me animou por muito tempo. Porém, quando resolvi dar uma chance a obra me surpreendi positivamente e até agora não consigo enxergar o vampiro da história como um vampiro. É mais uma metáfora ou visão pessoal do leitor do que de fato uma caracterização certeira sobre o personagem.

Charles Manx é o tipo de pessoa que você deveria temer. Ele é um assassino em série e pedófilo famoso por sequestrar crianças que nunca mais voltaram a ser vistas. De tão louco ele criou uma realidade onde o Natal acontece todos os dias com tudo que faz do Natal uma época tão aconchegante. A questão é que esse lugar só existe em sua mente e para levar as crianças para lá ele precisa matá-las. Mas tudo bem, ele acha o esforço válido. Nada para ele é mais prazeroso que ver crianças-cadáveres brincando na neve ou sorrindo com o chocolate quente à beira da lareira. A infelicidade não existe nesse lugar. É proibida.

Há anos Manx se encontra em estado vegetativo numa maca de hospital. É de se esperar que ele não possa fazer mal a uma mosca sequer, certo? Errado. Manx acaba de morrer e fugir do hospital ao mesmo tempo. Pesaram seu coração, fizeram sua autópsia, mas o que os médicos e a polícia não sabem é que ele e seu ajudante maluco estão na estrada em um Rolls-Rayce rumo a Terra do Natal. Eles querem vingança e estão indo atrás da única criança que conseguiu escapar de Manx por ter os mesmos poderes que ele: o de viajar pelo tempo e espaço através da mente.

Victoria McQueen foi a única garota capaz de sair viva das garras de Manx. Isso acontecera anos atrás, num dia em que ele tocara fogo num homem em plena luz do dia e fora preso por isso. Agora ela é uma escritora bem-sucedida, mãe de um menino e quase-casada com um cara tão complicado quanto ela. Assim como Manx Victoria McQueen também possui a sua própria forma de viajar no espaço-tempo. Quando criança ela percorrera distâncias incalculáveis montada em sua bicicleta. Ela era capaz de encontrar qualquer coisa ao atravessar a ponte imaginária que criou em sua mente. Uma ponte que por muito tempo não apareceu, mas que agora está de volta para ajudá-la a sair inteira de uma perseguição mortal. Manx está de volta e quer levar o filho de Victoria para a Terra do Natal. As portas do inferno foram abertas.

São tantos elogios a serem feitos que não sei por onde começar. Eu senti medo de Manx e isso é algo que conta e muito numa história desse tipo. Tudo poderia soar besta, mas não é assim que parece. Manx tem 115 anos, está morto e seu Rolls-Rayce é seu veículo. Um carro como poucos ao redor do mundo e vivo. Vivo. Manx é o carro e o carro é Manx. Ninguém pode esconder nada dele estando ali dentro e os mundos ali presentes são vários. Cada criança que ele leva para a Terra do Natal devolve a jovialidade que ele perdeu. Ao mesmo tempo que a gente se pergunta se é tudo físico, palpável e possível de ver a olho a nu temos a certeza de que nada está realmente acontecendo, pelo menos aos olhos da polícia. Como um cadáver pode estar atrás de Victoria?

Ela está quase sozinha, mas pode contar com Lou, seu namorado-marido, para salvar sua família. Desde que Manx fugiu os pesadelos voltaram, assim como as ligações assustadoras de crianças mortas. Não existe paz, nem segurança. Ela vai acreditar tarde demais que Manx está realmente de volta. Como aceitar que o cara que arruinou a sua vida morreu e continua vivo? O FBI o considera uma louca, mas as evidências de que realmente exista um perigo desconhecido deixam todos com uma pulga atrás na orelha.

É um livro que começa com ares de suspense psicológico, evolui para um terror que me fez dormir de luz acesa e caminha para uma thriller policial maravilhoso de roer as unhas. A narrativa é toda em terceira pessoa e não nega ação. Cada capítulo é uma aventura. Torturas, personagens paralelos, assombrações cotidianas e acessos de fúria e descontrole. O homem da Máscara de Gás, que é o nome do ajudante de Manx, rouba a cena em vários momentos. O cara é um lunático-solitário-estuprador-torturador que rima o tempo todo e tem a idade mental de um sofá. Victoria é uma boa protagonista louca. Vai fazer qualquer leitor tremer, seja de ódio, de excitação ou de pavor.

Foram as 614 páginas mais bem temidas da minha vida. Leitura mais que recomendada. Joe Hill é um mestre e não acho necessário comentar que ele é filho do Stephen King.

site: http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2016/03/resenha-nosferatu-joe-hill.html
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Ingrid Micthell 20/01/2016

NOSFERATU - BLOG RESENHA ATUAL
Victoria Mcqueen, ganhou de aniversario uma Tuff Burner Azul-Florescente, com apenas oito anos de idade a bicicleta parecia ser grande demais para ela, seu pai e sua mãe viviam em uma briga constante, por isso vic disse a si mesma que encontraria a pulseira perdida da mãe( o motivo da briga)com ajuda da raleigh o melhor presente de todos os tempos, ela pilota ate momento em que se depara com uma ponte antiga, que acreditava ter desmoronado, quando homem em alta velocidade dirigia seu carro se afundou no riacho, mas a pirralha(como seu pai dizia)não era covarde e por este motivo ela atravessou a ponte e emergiu new Hampshire, onde encontrou a pulseira da mãe, mas isso meus caros amigos seria necessário horas e horas de viagem.Nossa protagonista acreditar ser apenas uma aventura, sendo assim este processo e repetido inúmeras vezes quando um conhecido seu ou vizinho perde alguma coisa, como no caso de sua mãe!Mas com tempo Vic acredita que pode estar louca e toma a decisão de que precisa encontrar alguém que possa ajuda-la, ao atravessar a ponto ela se depara com uma bibliotecária, seu dom era ligado a palavras, Maggie carregava uma bolsinha que continha algumas letras, e elas lhe diziam coisas!Através delas Maggie implorou para que Victoria em hipótese alguma procurasse pelo Espectro pois nem todo mundo que adquiria o mesmo dom que Vic era bom!No caso do espectro, ele era um homem Velho que dirigia um Rolls-Royce que sequestrava crianças , e sugava suas energias como um vampiro, depois disso elas eram levadas para terra do natal, onde não existia infelicidade apenas diversão!

Charles Max era conhecido como o seral killer que sequestrou e matou mais de 50 mil crianças, para cada criança morta ele pendurava um enfeite de natal em homenagem a elas, nenhum corpo havia sido encontrado, nem mesmo na casa que foi nomeada como"casa sino" ele dizia que as crianças estavam felizes na terra do natal um lugar que existia apenas dentro de sua cabeça, havia também o homem da mascara de gás que jamais foi visto por ninguém!Nenhuma criança havia conseguido fugir, a não ser Victoria McQueen que fugiu desesperadamente atrás de encrenca em sua Raleigh, e foi exatamente isso que ela encontrou quando pisou pela primeira vez na casa sino(confesso que ler esta cena me deixou perturbada a ponto de não conseguir dormir)Nossa protagonista se salva por um tris. Anos depois o pesadelo de Vic parece ter chegado ao fim, depois de ler uma reportagem no jornal que Charles Max estava em coma, ela finalmente poderia viver tranquila ao lado de seu filho Bruce e seu Marido!Mas um dia o Telefone Toca.

"-Alô?pois não?-Hum..É.Meu nome é Brad.Brad McCauley.Estou ligando da Terra do Natal.Ela Reconheceu o nome, mas no início não conseguiu Situá-lo-Brad-Repetiu-posso ajudar?De onde você disse que estava ligando?-Da Terra do Natal, sua boba.Você sabe quem eu sou.Eu estava dentro do carro.Na casa do Sr Max.Você lembra..a gente se divertiu."

Eu sou suspeita de falar deste livro, pois Joe Hill e um de meus autores do gênero de terror favoritos!Tenho todos os livros dele mas confesso que Nosferatu me deixou alguns dias sem pegar no sono HAHAHA, Não sou desse feito!Mas a historia em si meche com o psicológico do leitor!Uma das coisas que mais gostei foi a forma como ele infiltrou a fantasia sem deixar que isso estragasse o livro. Os personagens são muitos bem construídos, não estamos falando de um mas de vários que surgem no decorrer da historia, para que ela possa prosseguir sem fracassos, no decorrer da leitura passei a nutri uma imensa raiva em relação a personagem principal, mas com tempo este sentimento desapareceu completamente e foi substituído por pena!Existe um determinado momento no livro que nos faz pensar se Max e realmente um vilão, pois ele acreditava fielmente estar fazendo a coisa certa!Salvando crianças de seus pais que ele considerava serem maus, mas sera?durante a caminhada o leitor se depara com cenários fantástico que mesmo Narrado em terceira pessoa ficamos por dentro de tudo, inclusive o autor volta no tempo diversas vezes para que não surja nenhum duvida, o livro conta com algumas ilustrações maravilhosas. Recomendo a Todos que apreciam o gênero!Se você esta a procura de terror psicológico carregado de medo, não perca a chance de ler Nosferatu.

site: http://resenhaatual.blogspot.com.br/2015/10/resenha-nosferatu-joe-hill.html
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Ricardo.Misaka 12/01/2016

Obra prima de Joe Hill
A obra prima de Joe hill até o momento. Narrativa cativante, personagens idem, vilão memorável, referências, e muitas as obras de Stephen King pai e outras referencias da cultura pop. Ponto negativo apenas para o final que poderia ter sido mais intenso e impactante assim como o final de Horns (pacto ou amaldiçoado no Brasil).
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 30/12/2015

Terror da melhor qualidade
O que acontece se a gente juntar, um Rolls-Royce, uma bicicleta, o Natal e muita imaginação ???? Para Joe Hill essa mistura cria uma tremenda história de terror, onde o maior perigo está dentro da sua própria imaginação ! Podemos considerar uma releitura de Dracula, mas ao invés de sangue esse vampiro se alimenta de inocência !!! Difícil saber quem é o real vilão dessa história! O livro demora a prender você na história mas quando o faz é impossível parar de ler !!!! E pode-se dizer que o Hill herdou muita coisa do pai, mas superou o pai no final dessa história !!!!
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Carol 25/12/2015

Bom
Não tenho muito com o que comparar em relação ao autor, li apenas A estrada da noite, mas pela segunda vez ele não me deixou a desejar. Um livro inteligente, intrigante, viciante e altamente recomendado. Um thriller de classe.
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gustavoclr 06/12/2015

O mais fraco dos livros de Joe Hill até agora
Comprei pois já havia lido Estrada da Noite e O Pacto, ambos ótimos livros de Joe Hill. Mas esse não seguiu o passo dos outros. Ainda é um bom livro, mas toda essa coisa sobre "época de Natal" encheu o saco e o livro se tornou muito bestinha em algumas partes. Se não fosse os personagens interessantes, seria quase um livro para crianças sobre um conto de terror natalino.
Renan 02/04/2017minha estante
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Giovanna.Lisboa 08/12/2018minha estante
Aceita trocar por algum da minha estante de trocas?


Mari M. 10/12/2019minha estante
concordo !




Lolo 11/11/2015

Fantasia dentro de fantasia.
Bom, vamos ajudar os amiguinhos a decidir se eles vão ler o livro ou não. Primeiro de tudo, acho que foi um livro escrito pensando na aceitação do público, um livro feito pra vender, comercial, mas no caso desse livro, isso é bom, acho que esse norte fez o autor escrever um livro bem estruturado. Eu tenho lido muitos livros blockbuster ultimamente e esse foi um dos mais bem estruturados e densos que eu li, um dos mais profundos. É como se o Neil Gaiman finalmente tivesse decidido pegar uma das ideias dele e trabalhar bem ao invés de ficar com preguiça no fim, terminar de qualquer jeito e dizer 'o final fica por conta da sua imaginação' ou 'na vida real nem sempre todas as perguntas são respondidas no fim'. Mas mesmo sendo um livro rico pra um livro comercial, pro meu critério é um livro raso, não é um livro gostoso, cheio de passagens boas, mas que não contribuem ou não contribuem muito para o enredo, é um livro que trabalha sempre com o medo de se aprofundar muito e cansar o leitor, o que é chato, afinal de contas ninguém tem preguiça de se divertir nem de relaxar.(ou vai ver era falta de paciência, tempo ou ideias do autor mesmo, vai saber né) Eu pensei muito em It quando eu li a sinopse, tanto pelo Joe Hill ser filho do Stephen King quanto pela temática infantil/macabra da fantasia e pelos dois estopins do enredo, um na juventude da personagem outro na fase adulta. Senti falta daquele recheio suculento de infância, cheio de experiências de amadurecimento e coisas do gênero. Agora, pra quem gosta de ação, o livro é um prato cheio, pra mim não teve uma passagem entediante, até as mais paradas eram interessantes e muitas eram agradavelmente bem detalhadas, com o tom certo, tem muita coisa bem feita nesse livro. Em algumas partes você sente que ele meio que foi escrito de qualquer jeito, como quando ele descreve algumas rotas e paisagens, não sei expressar muito bem o que ele faz de errado, mas não fica tão profissional, mas muitas partes são excepcionais, quase poéticas. O primeiro encontro antagonista/protagonista achei fraquinho, mas a segunda metade do livro compensou bastante. Ele foca um pouco demais em características dos personagens que ele acha que podem gerar empatia e admiração, embora, sei lá, é uma caracteristica do personagem, pra situar ele no cenário tem que puxar pelo que ele tem de mais marcante, mas foi um pouco chato com a história dos personagens geeks e tatuados, você meio que manja que o escritor tá apelando. A parte fantasiosa é bem gostosa, eu fiquei mesmo de boca aberta com a terra do natal, com os sonhos a bordo do espectro, achei algumas manifestações sobrenaturais bem impressionantes (só as do Manx, as da Vic não achei lá grande coisa). Não considerei como um livro de terror, achei mais uma mistura de fantasia e ação com algumas coisas bem macabras que dão um certo medinho sim, mas tem coisas desse gênero em Harry Potter, e ninguém consideraria Harry Potter terror né?(sim, essa comparação foi fraca) E, como eu disse no título, o livro tem uma fantasia dentro da outra, além das 'paisagens interiores' existe também o vampirismo, Eu me conectei bastante com os personagens e inclusive fiquei bastante abalada com a trajetória de dois ou três personagens que tem uma vida de merda e morrem antes de finalmente ter alguma recompensa, mas é a vida né?
Enfim, pra quem curte ação, fantasia e personagens psicologicamente perturbados (não achei essa parte muito bem desenvolvida, mas vá lá né), tá mais do que recomendado.
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Tulliu Cardia 10/11/2015

Quando estava lendo o livro, percebi que Joe Hill está cada vez mais parecido com seu pai. Tanto pela escrita quanto pela história em si. Esse poderia muito bem ter sido um livro escrito por Stephen King. E isso é bom, não é? Afinal, SK é um mestre da escrita, e sou seu fã.
A história em si é cheia de reviravoltas, mas não posso dizer que possui um desenrolar surpreendente. Recomendo para todos que gostam do estilo. É um livro super fácil e gostoso de ler, apesar de ser um pouco grande, não é nem um pouco cansativo.
De modo geral adorei a história, o Manx, Bing, Vic e a Terra do Natal.

Galera, setiverem interesse, leiam meus livros e contos, disponíveis no Wattpad (gratuito)! Vocês vão curtir! Valeu!

site: https://www.wattpad.com/user/TulliuCardia
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Samy 09/11/2015

O livro obrigatório do mês de dezembro do desafio literário foi bem difícil para mim. Não por falta de opção, mas por pedir a leitura de um gênero que não me agrada. Deveríamos Ler um livro de terror. Esse gênero não me agrada pura e simplesmente por eu ser muito medrosa. A última vez que tentei assistir a um filme de terror tive pesadelos e dificuldade para dormir e desisti de vez.

Livros de terror nunca cheguei a ler, pois sabia que iria pelo mesmo caminho. Mas como meu orgulho não me deixaria não concluir o desafio simplesmente por medo, decidi escolher um e me livrar disso logo. A escolha mais óbvia para mim seria Stephen King, o rei do terror. Só que além de detestar o cara, por declarações babacas que ele faz com frequência, não queria começar com um terror tão pesado quanto falam que o dele é. Eis que decidi pegar um do Joe Hill, pois tinha lido resenhas muito elogiosas dele. Pois é, não quis o pai e decidi ler o filho. Pior que dizem que o peixinho puxou o peixe e faz livros também assustadores. Mas nesse caso minha curiosidade falou mais alto, então resolvi encarar!

A estória parece ser focada na vida de Victoria, mas durante toda a narrativa, que é feita em terceira pessoa, há uma intercalação entre personagens e em cada capítulo seguimos a vida de um. Ora estamos com Victoria, depois conhecemos Charles Manx, do nada aparece Bing. No decorrer da trama começamos a entender onde cada personagem se encaixa nesse mundo louco que Hill criou.

Vic é uma personagem curiosa. Não é o tipo que me faz sentir empatia, mas também não é aquela que me faz desgostar. Entendo que passou por maus momentos na infância e isso tudo afetou sua vida adulta, mas não tem jeito de culpar os pais por todas as más escolhas que um adulto faz na vida. Por isso eu tentei não julgar a moça e ao mesmo tempo não consegui sentir pena. Acho que Hill foi feliz na construção da personagem, fazendo-a rica e complexa.

Os outros personagens também foram habilmente construídos com personalidades bem marcadas e cada um com sua loucura. Acredito que Lou foi meu personagem favorito. Fã de HQs, Marvel, Star Trek e nerdices em geral, seu jeito inocente encanta a qualquer um que tenha o coração mole. Como existe todo tipo de louco no mundo, dá para acreditar que poderíamos topar com qualquer um desses personagens pelas ruas, de madrugada. Acho que nunca li um livro com tantos personagens asquerosos, mas ainda assim cativantes, a seu modo.

Durante todo o livro, o autor joga com o leitor. Ele mostra coisas e garante que são reais, para logo depois te fazer duvidar delas. Será que você está ficando louco também? Será possível que coisas assim aconteçam? Em certo momento você já não sabe no que acreditar.

Só não se engane. Não se trata de uma fantasia, não é um livro de vampiros. Caso chegue com essa ideia, pode se decepcionar com um livro excelente. Para mim foi um pouco diferente do que eu esperava de um livro de terror. Ele é perturbador, angustiante, mas não é daquele tipo que te impede de dormir à noite.

Como foi meu primeiro terror, não sou capaz de fazer comparações, mas acredito que comecei com o pé direito. Para os amantes do gênero, recomendo! Para quem tem medo, que tal arriscar? Eu consegui! ;)

site: http://www.infinitoslivros.com/2015/02/resenha-nosferatu-joe-hill.html
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Ruivo 26/10/2015

De tirar o fôlego
Esse livro conseguiu mexer com o meu imaginário de uma maneira que há muito tempo não acontecia. Joe Hill, com a personagem Vick, fez com que temores infantis se tornassem medos adultos. O limiar entra a sanidade e os medos da protagonista te deixam de cabelo em pé o tempo todo e fazem com que você devore o livro com medo do que encontrará na próxima página.
Recomendadíssimo.
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clara 15/10/2015

Nosferatu
pelo que vi aqui fui a única que não gostei e abandonei a leitura no meio da história. O livro não foi bem escrito, com personagens óbvios demais e uma protagonista um tanto chata. Existem partes que são boas sim, e te prendem sim, mas no geral achei a leitura medíocre demais e parei porque talvez esteja acostumada com autores muito antigos e experientes. Se tivesse que definir este livro em uma palavra, com certeza amador
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Silvana 12/10/2015

2008. A enfermeira Ellen Thornton entrou na sala de cuidados prolongados com a cabeça em outro lugar. Ela estava pensando no presente de natal que irá comprar para seu filho Josiah. Por isso levou um susto quando viu que o paciente Charlie Manx estava com os olhos abertos. Faz três anos que ela cuida dele, desde que começou a trabalhar no Presídio Federal de Englewood, mas ele já está em coma a sete anos. Charlie foi preso por sequestrar e matar crianças. E não é só os olhos que ele abre, quando ela percebe, ele já agarrou seu pulso e está falando com ela. Ele diz que tem um lugar para Josiah lá na Terra do Natal junto com as outras crianças. Ellen fica apavorada por ele saber o nome do seu filho e começa a gritar e consegue soltar seu braço. Mas quando ela trouxe os agentes penitenciários, ele estava da mesma forma de antes, em um coma profundo.

1986. A Pirralha, também conhecida como Victória, tem oito anos e pais que brigam o tempo todo por causa dos surtos da sua mãe. Depois de um desses surtos em que sua mãe acha que roubaram sua pulseira, Vic sai de casa com sua bicicleta e imagina que vai encontrar a pulseira e acabar com a briga e vai parar na Ponte do Atalho. Ponte essa que está proibida por falta de segurança. Mas quando ela percebe, ela já atravessou a ponte e não sabe como, está na praia onde seu pai diz que a pulseira foi perdida. Ela recupera a pulseira e volta pela mesma ponte, enquanto atravessa ouve um ruído de estática, e quando chega em casa ela está com muita febre. Essa é a primeira de muitas vezes em que ela atravessou a ponte e voltou com objetos perdidos. Todas as vezes ela volta doente.

1990. Quando Bing Partridge viu o anúncio da Terra do Natal, ele logo lembrou do melhor natal que teve em sua vida, quando era criança, antes de toda a tragédia acontecer e soube que faria qualquer coisa para tê-lo novamente. Então ele se candidatou a segurança da Terra do Natal. E antes mesmo de receber a resposta, ele começou a sonhar com o lugar. E não apenas sonhou, ele começou a ver o Rolls-Royce preto, de placa NOS4A2, o Espectro. Até o dia em que Charles Manx desceu do carro e o convidou, não para falar sobre um emprego, mas sobre o futuro. Mas para isso ele tem que provar seu valor. Ele tem que salvar dez crianças dos monstros, ou seja, seus pais. Mas a ideia que Charles tem de salvação é pouco diferente da realidade.

1991. Vic está com treze anos agora e as "viagens" que ela faz pelo Atalho, não parece ser mais tão normais quanto eram quando ela tinha oito anos. Então ela pensa em alguém que possa ajudá-la e atravessa a ponte. Ela encontra a bibliotecária que diz ter o mesmo dom que ela, só que enquanto Vic encontra as coisas quando está na sua bicicleta, ela soletra coisas com seu jogo de Palavras Cruzadas. Ela avisa a Vic que fique longe do Espectro.
1995. O tempo passa e Vic agora com dezessete anos está naquela fase que só quer saber de encrenca e o Espectro é encrenca com certeza. Eles se encontram, mas Vic consegue um feito inédito, ela é a primeira a conseguir escapar de Charlie. Mas Charlie quer vingança e mesmo depois de muito tempo ele ainda não esqueceu e vai vir atrás de algo muito especial para Vic.

"É claro que ele iria voltar... quem quer que O Espectro fosse. Não teria deixado o carro ligado se não fosse voltar e, quando chegasse, ela precisava ter ido embora."

Esse é o segundo livro que leio do autor, já tinha lido A Estrada da Noite e gostado muito. Ele herdou o talento do pai, Stephen King, sem dúvida. Mas devo dizer que gostei mais do primeiro do que desse. Porque? Morri de medo em A Estrada da Noite. Pelo tanto de resenhas positivas que li de Nosferatu, esperava uma história de arrepiar os cabelos, mas não foi isso que encontrei. Achei a história muito cansativa pelo excesso de páginas e só bem no final que a coisa pegou e mesmo assim, não senti medo e sim perturbação por ver o que as crianças faziam. O livro tem muito mais mistérios e suspense do que terror propriamente dito. Não que seja um livro ruim, pelo contrário, é muito boa a história. Eu li em três dias, pois não conseguia largar. Mas o que me incomodou foi esperar o tal terror e não encontrar.

Não gostei também de terem mudado o nome. O original é a placa do carro NOS4A2, que quando pronunciada com os números em inglês, lembra NOSFERATU, vampiro em alemão, coisa que Charles quase é, pois, ele suga as crianças enquanto elas estão no carro e rejuvenesce, e as crianças perdem toda a inocência e a noção do certo e do errado. Charles, o Espectro ou o carro, é o vilão da história, Eles são um. Ele é o melhor personagem do livro e apesar de chocada com as coisas que ele fazia, me peguei torcendo por ele em alguns instantes, tamanho carisma do personagem. Vic, também me agradou bastante. E choquei com o final, esperava outra coisa, mas depois gostei. Recomendo para quem tem estomago, pois a história é bem forte e chocante em algumas partes, mas muito bem escrita. Ouso dizer que gosto mais do Joe do que do Stephen. Pelo menos no que li até agora, ele tem se mostrado ótimo.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/10/resenha-nosferatu-joe-hill.html
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jugueiroos 05/09/2015

Resenha feita para o Blog Mundo dos Livros
Victoria McQueen era uma garotinha especial. Aos 8 anos de idade ganhou de presente do seu pai uma bicicleta que acabou se revelando diferente de qualquer outra, já que após ouvir uma discussão dos pais a respeito de uma pulseira perdida e sair pedalando a procura dela bosque a dentro, ela conseguiu passar por um Atalho e sair exatamente no local onde tinha que procurar o objeto pertencente a sua mãe. Sem entender como conseguiu realizar esse feito, Vic desejou encontrar alguém que a explicasse o que estava acontecendo e o porquê dela conseguir fazer algo tão extraordinário.

Em sua busca, ela acabou encontrando uma bibliotecária que tinha um dom semelhante ao dela. Só que a maneira que Margareth Leigh utilizava seus dons não era através de uma bicicleta, mas sim do seu de jogo Palavras Cruzadas. E foi por meio do jogo que Maggie avisou Vic sobre o temido Espectro: O Rolls-Royce de Charlie Manx. Charlie também tinha o dom de sair da realidade com ajuda do seu carro, mas mais do que isso, ele podia levar outras pessoas com ele para um o local onde ele fazia as regras: a Terra do Natal - um parque de diversões macabro, existente dentro de sua imaginação.

No decorrer dos anos, Charlie Manx carregou várias crianças como passageiras e elas acabaram se tornando tão assustadoras quanto ele. Nenhuma havia escapado. Nenhuma até ele capturar Vic e ela conseguir fugir por um triz dos seus ardis com muitas lembranças terríveis em sua mente. No entanto, diferente de Vic, Charlie não queria perder essas memórias, pois ele só descansaria depois que conseguisse se vingar da garota. E é justamente quando Vic começa a tentar levar uma vida normal depois de anos entre clínicas psiquiátricas e reabilitações para viciados em álcool, que Charlie Manx volta para sua vida com promessas tenebrosas para o seu futuro.

"Nosferatu" é um livro cheio de reviravoltas emocionantes. Com um ar pra lá de perturbador, ele consegue envolver de um jeito fascinante, pois com um misto de terror e fantasia, Joe Hill leva os leitores à uma viagem alucinante num mundo inacreditável, com personagens imprevisíveis e complicados que tornam a leitura uma ótima experiência para quem gosta de livros impactantes. Porém, mesmo com tantos predicados reconhecidos após o término da leitura, a verdade é que fiquei com receio quando comecei a ler essa história, pois pelo que eu tinha ouvido falar do autor e de outros livros do próprio, as minhas expectativas estavam bem em baixa.

Acredito que isso até foi bom, já que reconhecer o talento do Joe Hill a cada página lida, foi algo ainda mais fascinante. O modo como ele misturou a realidade e a fantasia, foi sem sombra de dúvidas uma das mais impressionantes provas de que para algo se sobressair em meio a uma temática repleta de clichês, o autor tem que se arriscar. Sobre essa abordagem diferenciada que ele fez, posso dizer que em "Nosferatu" existem dois mundos: o mundo real, onde as coisas são ou não verdadeiras, sem meio termo; e o mundo que existe dentro de cada ser, uma paisagem interior, um mundo construído de pensamentos.

Para grande parte das pessoas, esse mundo imaginário é a coisa mais prazerosa que elas poderiam ter na vida. Entretanto, o mundo de Charlie Manx é o mais tenebroso que alguém sequer poderia imaginar. Tanto que as crianças que vivem lá conseguem ser mais assustadoras do que o próprio Charlie! E é nesse ponto que Hill acerta em cheio no terror incutindo nos seus leitores, pois ele mostra que na mente de um ser psicótico como Manx, o que ele faz é o certo a ser fazer, já que em sua concepção ele está salvando as crianças que sequestra e transforma de uma vida de abusos e maus-tratos.

Abordar esse ponto de vista, de alguma forma muda o modo como vemos o próprio vilão, já que ele é uma mistura de "inocência" e maldade, que exerce certo encanto em quem está acompanhando essa jornada. Além da construção da dúbia dos personagens, outro ponto interessante é a escrita do livro. Relatando a história em vários ângulos, tanto dos personagens, como de modo geral, Hill mostra a maneira como as demais pessoas encaram os sequestros, como os noticiários expões os sumiços das crianças, entre outros detalhes bem interessantes de ser ver. Sempre narrando em terceira pessoa, ele não só alterna constantemente o ponto de vista dos personagens, como também, dá a entender que tudo o que acontece ali faz parte da nossa realidade.

A única coisa que eu acho que ele não deveria ter feito, foi terminar a última frase do final dos capítulos do livro com reticências para que essas que seriam as palavras finais, se tornassem o título do capítulo seguinte. Se o livro fosse curto, talvez esse "pecado" não tivesse me cansado tanto, mas considerado o tamanho do livro, isso acabou me incomodando com o decorrer da leitura. Porém, isso terminou sendo uma falha perdoável considerando todo o conteúdo da intensa história que compõe "Nosferatu", já que cheio de reviravoltas emocionantes e com a intensidade que os leitores anseiam em um livro do gênero, Joe Hill supera as expectativas e dúvidas que possamos ter com relação ao livro e nos faz desejar ler outras criações suas.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/10/resenha-nosferatu-por-joe-hill.html
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