Dominique 03/07/2010Um romance bem lightQuando Lady Madelyne é capturada pelo temível guerreiro Duncan, não pensava que iria encontrar em seus braços seu destino...
Lady Madelyne foi uma criança desajeitada e feia, adulta tornou-se uma mulher bonita e desejável, apesar de não ter consciência disso. Após a morte de sua mãe, seu pai e seu irmão enviaram-na para viver com Tio Berton, irmão de sua mãe, um padre idoso com um coração de ouro. Foi ele que educou-a da melhor forma possível tanto intelectualmente quanto moralmente. Após anos afastada da família, teve que voltar para a casa de seu irmão, um tirano arrogante e perverso. Por algum motivo desconhecido pela moça, o irmão e o pai sempre a desprezaram e maltrataram, causando-lhe constrangimentos e torturando-a mentalmente, porém ao longo dos anos aprendeu a esconder seus sentimentos e através de uma capa de afabilidade e doçura, escondia o que quanto odiava-os.
Sua vida muda, quando em uma determinada tarde, Duncan entra no Castelo dando a entender que deseja conversar com o Barão Louddon, sendo imediatamente aprisionado e condenado a morrer de frio exposto nu, no meio do pátio. Madelyne compadecida pela nobreza do rapaz e sua coragem, fica indignada com a ação torpe do irmão, resolvendo então ajudar o prisioneiro a fugir, sem imaginar que Duncan havia preparado uma emboscada para vingar-se.
Após incendiar o castelo e sequestrar a irmã de Louddon, Duncan leva Madelyne como uma 'prisioneira' para sua casa. Lá eles não resistem a intensa atração que os une, descobrindo no cotidiano que o amor é capaz de operar milagres na vida daquele que acreditam.
Eu gostei do livro, mas no fundo, no fundo, ele não conseguiu me conquistar, me fazer suspirar e desejar ardentemente estar na história.
Madelyne é uma heroína chata e meio sem sal até a metade do livro, a partir daí melhora um pouco quando começa a tentar ajudar a irmã de Duncan e arrumar o castelo dos Wexton. Ela é meio infantil e ingênua ao extremo. Já Duncan é o tipo de homem totalmente viril e machista, não admitindo que ninguém questione suas ordens (típico da época). Mas revelou-se ao longo da trama, um homem de coração nobre e totalmente ardente. As cenas HOT foram bem leves e me deixaram meio com a sensação de "o quê, é só isso?". Ok. Teve uma parte totalmente inesperada, que eu fiquei ruborizada até a raiz dos cabelos. Após um tempo na estrada, Duncan ficou sem fazer a barba, o que agradou muito a safadinha da Madelyne na noite de núpcias. Entenderam? Ou preciso ser específica? Depois que li isso eu disse, ECAAAAAAAAAA!!! Primeiro, homem barbudo é horrível. Segundo, fazer essas coisas com barba deve ficar um cheiro desagradável, pura falta de higiene. Eca mesmo!!!
Há algumas partes hilárias de engraçadas, quando Madelyne, por exemplo, tenta aprender a usar o arco e flecha e todos os empregados do castelo tentam se esconder dentro de casa por conta de sua mira péssima. Ou as partes em que Adela tenta convencer seu prentedente Gerald, aos gritos que não queria casar com ele.
Mas não deixem de ler o livro por minha causa. Estou em um momento totalmente insatisfeita e acho qualquer coisa ruim ou regular. Para vocês terem uma ideia, achei o livro BODAS DE FOGO, um livro pequeno de banca, bem melhor do que Esplendor de Honra que tem uma cotação no skoob de 4.5. Quer dizer, o livro para a maioria é ótimo, somente não superou minhas expectativas. Aliás, acho que aconteceu exatamente isso, eu li muitas resenhas favoráveis a respeito do livro e coloquei minhas expectativas lá no alto, mas ocorreu que não era aquilo que eu esperava e fiquei desanimada. Então, se você pretende ler esse livro, não desista e venha me contar depois o que achou, ok?