Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Americanah


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Lôh 05/03/2020

Muito bom!
Através de personagens muito bem criados e de uma trama bem elaborada, Chimamanda traz uma análise sobre o racismo e nos mostra um pouco sobre a Nigéria.
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Raira26 29/03/2020

Gostei demais. Recomendo a todos que queiram sair um pouco desses romances convencionais. Pra mim é uma experiência muita nova ler um romance de uma autora africana e que aborda temas tão importantes e necessários na atualidade. A história é linda e a leitura é super gostosa. Amei!
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el0is4 18/02/2022

Simplesmente perfeito
Um romance contemporâneo, de amores, auto-sabotagem e questionamentos marcantes. Americanah é uma história envolto em tramas familiares fascinantes, que inicialmente o leitor não espera, mas que lhe prende de forma irreal.

Li o livro esperando a trama realmente se iniciar quando a protagonista resolve voltar a Nigéria, mas tive a surpresa da história narrar fatos passados, desde a adolescência, à ida dela para o Estados Unidos, o que aconteceu dentro desses períodos.

Como uma mulher negra, é impossível não me sentir representada em alguns momentos.
E eu poderia citar vários desses momentos, mas vou resumir em um que me marcou muito: quando Ifemelu recorreu ao relaxamento do cabelo para fazer uma entrevista de emprego, porque precisava parecer "profissional".

Sem dúvida alguma, um dos melhores livros que já li, e o melhor dos últimos tempos. Virou favorito, com certeza.
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oursapphism 20/04/2020

Eu nem sei como começar uma resenha sobre esse livro. Minha primeira experiência lendo um romance da Chimamanda (foi Hibisco Roxo) não foi muito boa, talvez porque eu ainda não era muito familiarizada com a literatura nigeriana, de qualquer forma, eu criei essa noção de que ela era uma melhor escritora nos contos do que nos romances (No Seu Pescoço é um dos meus livros favoritos). Eu não poderia estar mais enganada. Americanah é um dos melhores livros que já li esse ano, digo com tranquilidade, e me deu vontade de ler todos os outros romances dessa escritora que, eu já sabia, é incrível.

O livro nos apresenta o romance entre Ifemelu e Obinze, mas, como a própria Ifem questiona durante a narrativa: por que um livro precisa ser sobre só alguma coisa? Americanah, com muita maestria, é sobre muitas outras coisas além do romance. Como The Telegraph comentou sobre a obra "Um trabalho caleidoscópico que olha para a questão racial de todos os ângulos.", acho que essa é a frase que melhor resume o livro, porque a cada capítulo Chimamanda consegue abordar diversas questões raciais do mundo ocidental (e, principalmente, da América) com muita naturalidade e leveza ? e, obviamente, uma acidez sarcástica que ela é muito acostumada, e que consegue escrever muito bem.

Começamos Americanah sabendo que Ifemelu morou por mais de dez anos nos Estados Unidos e decidiu voltar para a Nigéria. Ifemelu e Obinze começam a namorar durante o ensino médio, e continuam juntos durante os primeiros anos da faculdade na Nigéria, mas devido as constantes paralisações nas universidades, Chimamanda acaba indo para os Estados Unidos para se graduar lá, enquanto Obinze continua na Nigéria. O choque de estar num país completamente diferente, que é hostil com aqueles que vêm de fora ? lê-se países de terceiro mundo ? e de se ver enquanto negra, já que as questões raciais não são uma problemática na Nigéria como é nos EUA, pega Ifem de surpresa. Conforme os perrengues aumentam, ela acaba cortando laços com Obinze, que depois de alguns anos tem seu visto para os EUA negado e consegue um visto de alguns meses para a Inglaterra.

O livro é dividido em 7 partes e ao longo da narrativa nós acompanhamos toda a trajetória de Ifem durante os anos que viveu fora, assim como acompanhamos a experiência de Obinze também, lemos sobre seus outros relacionamentos e sobre como, mesmo separados por anos, eles sempre se amaram. Nesse ponto, o livro me lembrou muito O Planalto e a Estepe, de Pepetela, porque quando os personagens principais se reencontram, o sentimento não mudou ? de certa forma, ele fica até mais avassalador.

Enfim. Esse livro com certeza me fez abrir os olhos para muitas questões que eu não tinha pensado antes, ou então não tinha dado tanto valor quanto deveria. Sou uma pessoa branca, e acho que para pessoas negras a leitura deve ser ainda mais prazerosa e conteudista.

Acho que todos deveriam ler esse livro, porque ele pode mudar nossa visão sobre muitas coisas, principalmente sobre como as questões raciais são nos Estados Unidos, e como é fácil relacionar com outros países da América, como o Brasil.
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Luna 02/03/2022

Chimamanda é uma escritora fenomenal. Leitura obrigatória. Com suas análises afiadas, dá um tapa na cara do leitor a cada página.
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Rafaella 28/01/2021

Pensando sobre racismo
A narrativa do livro é muito boa, bem como de outros livros que já li da autora.
Nele há uma dissecação de duas culturas bem diferentes por uma mulher negra que mergulha nas duas em momentos diferentes de sua vida.
Faz pensar sobre o racismo cru, como é visto e sentido por aqueles que o sofrem e sobre como é necessário sempre pensar e rever atitudes para não cair no lugar comum de reproduzir discursos vazios.
Muito bom!
Gosto muito da autora e acho seus livros enriquecedores, literalmente como viajar por um livro.
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jambarbosa 16/05/2020

Brilhante!
Superou todas as minhas expectativas! Americanah não é só um romance, ele trata de temas importantes, como o racismo, sem perder a leveza e fluidez.
Um dos melhores livros que já li em toda minha vida.
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Gabriela - @livrosdegab 17/05/2022

HELLOOOO AMERICANAAAH, LOV UUUUU
Ai ai Chima, quer o mundo? Eu te dou! Mas, em troca, eu quero muitos livros novos porque agora só me resta mais um!!!

“Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra.
Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, tem que encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência.”

Americanah é aquele livro que parece tão simples mas que é cheio de significado, lições, reflexões e cultura.
Sem dúvidas, é um ótimo livro introdutório nas discussões sobre raça, com colocações práticas, objetivas e didáticas.
Ele foi o último dos 3 romances publicados da autora que eu li e indico demais que ele seja o primeiro pra quem ainda não leu nada dela.
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anicca 19/05/2020

Leitura indispensável e inigualável!
O tom de denúncia que Chimamanda sustenta através das páginas é provocante e muito inteligente. Ela consegue estabelecer uma trama detalhada e agridoce, que nos guia por acontecimentos dolorosos e que trazem grandes reflexões, se estiver aberto a enfrentá-las.

"Americanah" é palatável em sua prosa envolvente e lírica, mas também sabe dedilhar feridas socioculturais com maestria. É cru, honesto e enfático de maneira peculiar e grandiosa.

Ela traz sutilezas e nuances interessantíssimas sobre o comportamento humano, o que se percebe em trechos como: "Era como se acreditasse que eles compartilhavam uma série de piadas intrínsecas que não precisavam ser verbalizadas" ; "ficou surpreendida por ele parecer reconhecer o ego dos outros, embora estivesse perdido na névoa do seu"; "com os olhos cálidos de interesse indisfarçado".

Em suma, é um livro delicado e ardente, do qual é dificílimo de se despedir e que decerto ficará gravado na memória por sua excelência resplandecente.
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Luccas 19/05/2020

Americanah sob a perspectiva de um negro de pele clara diaspórico
Comovente, inquietante, avassalador, sensível e direto. São esses adjetivos que me veem a mente quando se trata de americanah. Esse livro é uma verdadeira obra prima, traz à tona inúmeras reflexões que pensamos ter sobre estar em um ambiente totalmente desconhecido e ser um estrangeiro no meio de milhões. A narrativa é muito cativante, abraça questões raciais, sociais, políticas e amorosas. É um verdadeiro romance épico. Ifemelu é uma personagem forte, peculiar e verdadeira demais para ser vista como uma personagem de ficção. Conheço alguns trabalhos da Chimamanda, já vi vários TEDs que ela participou, é muito engraçado como a voz do narrador se personifica bastante com a personagem principal, a maneira que a narrativa nos transporta é de tirar o fôlego. Com o passar da narrativa, podemos observar a evolução dos personagens, ao mesmo tempo que se tem uma retomada ao passado, é interessante como as coisas vão se encaixando. Não é um enredo cansativo, mesmo sendo um romance longo de 520 páginas, eu não sou do tipo de pessoa que possui uma leitura rápida, mesmo assim, levei em torno de doze dias para concluir a leitura, mesmo tendo lido poucas páginas em determinado dia. Enfim, é um romance que espero um dia fazer parte dos clássicos literários, porque ele é tão marcante, é tão contemporâneo, este trata de questões tão importantes, é difícil você encontrar um livro que trate de racismo, feminismo, imigração, amor, tudo isso dentro de um romance de mais de quinhentas páginas não canstivo... Chimamanda Ngori conseguiu reestruturar a visão que eu tenho do mundo atualmente. Ler esse livro foi um verdadeiro aprendizado.
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Jubs 27/05/2020

Romance mais vida real
Gostei muito dos personagens principais. ifemelu e obinze são cheios de virtudes e defeitos e ver a perspectiva deles como negros, nigerianos, que vão morar num país de "primeiro mundo", sobre a vida dos familiares e amigos na Nigéria e fora, e a volta ao país de origem, foi ao mesmo tempo distante de mim e como se eu conseguisse me identificar. Acho que isso é o que um bom livro faz... Vc se coloca no lugar do outro e vive uma realidade a qual desconhece.
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becka 05/06/2020

Mais
Eu esperava mais. Quer dizer, o livro é ótimo quando se trata do assunto racismo, a forma como aborda é profunda e acessível ao mesmo tempo. Mas todo o resto é um saco, os personagens não chamam a atenção, não dá pra você criar uma conexão com nenhum. O casal além de não ter química é irritante, revirei os olhos em toda cena que tinha eles juntos, a personagem principal é arrogante e chata. O livro é MUITO denso, parece que meia hora com ele são três horas, a escrita dela é muito enrolada. Não digo que é uma escrita ruim, só densa e um tanto chata ? pra mim.

O livro como um todo é bom, porque é uma boa obra e fala sobre racismo de forma muito boa e importante. Ele em si é um livro importante, mas não é tão bom em alguns aspectos.
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LetAcia972 21/01/2023

americanah
O livro é realmente bom, sério. Recomendo a leitura, embora a protagonista tenha me irritado de vez em quando (achei ela arrogante às vezes e com MUITAS tendências autodestrutivas). Queria ter descoberto mais sobre o que levou o Dike a fazer aquilo * mas fora isso o final é satisfatório ?
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Letícia 20/06/2020

Autenticah
Confesso que demorei a me conectar com a personagem principal, Ifemelu, mas foi uma leitura extremamente válida e necessária.
Já conhecia a autora pelo livro "Sejamos todos Feministas" e gosto da fluidez que Chimamanda consegue conduzir o leitor.
É um romance sincero, sem rodeios, em que aprendi muito sobre a cultura nigeriana e como a mesma se aproxima e afasta da brasileira.
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Natalia Médice 22/06/2020

"você vai se tornar uma Americanah"
Americanah é o tipo de livro contemporâneo que te faz enxergar o mundo pelos olhos dos personagens. A protagonista Ifemeu, uma imigrante nigeriana nos Estados Unidos, esboça sua história para o leitor em um salão de beleza em New Jersei. Nesses pensamentos, Ifemeu se transporta para sua infância/adolescência na Nigéria no tempo em que o país vivia sob uma administração militar. Motivo pelo qual, Ifemeu se candidata para uma bolsa de estudos nos Estados Unidos e consegue. No país da "liberdade e prosperidade" Ifemeu, vivencia diversos episódios de racismo e a partir das suas experiencias como mulher negra, ela cria um blog contando suas histórias de forma critica e ousada. Entretanto, além de ser um livro que aborde as questões de raça e gênero de maneira brilhante, Americanah também inclui em seu enredo um romance cheio de desencontros e desentendimentos. A protagonista não é nada convencional (o que torna o livro muito mais interessante) muito além ser uma mulher negra idealizada, ou seja, sempre forte e "empoderada", Ifemeu erra, debocha, sofre, ama, sente medo, não consegue superar traumas e também é empática, mesmo que as vezes deixe escapar tons de esnobismo e mesquinharia... A autora caminha por uma temporalidade anacrônica, contudo, um anacronismo no bom sentindo(não aquele condenado pela História) esse dispositivo de narrativa acrescenta potencia para leitura, ou seja, a falta do alinhamento cronológico toma forma de pinceladas de descrições em que o leitor monta uma tela dos eventos do livros, sente os traumas, as felicidades, as injustiças e desigualdades... Um dos poucos livros que me fez chorar.
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