Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Americanah


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Kiki 27/01/2021

Maravilhoso
Que livro maravilhoso! Que romance emocionante!
O livro é muito mais que um romance, é uma critica certeira nas questões de raça, imigração, gênero e tantos outros assuntos.
Me impressionou como as questões, os problemas e as corrupções descritas na parte da Nigéria são próximas da distopia chamada Brasil.
O romance é lindo. O amor descrito é tão real e verdadeiro.
Chimamanda é, para mim, uma das melhores autoras da atualidade.
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Laura Curvelo 06/07/2020

Um dos melhores livros que li esse ano!

Conheci Chimamanda através de um tedtalk, depois de assisti-la procurei seus livros e meu primeiro contato com sua escrita foi através do livro "Sejamos todas feministas", gostei muito da maneira como ela se expressou e por conta disso coloquei Americanah na minha lista.

Confesso que quando comecei a ler Americanah demorei um pouco pra engrenar na leitura, mas chegou um momento que ela me prendeu e não conseguia parar de ler. Veja bem, sou uma pessoa branca de classe média alta, nunca fui a Nigéria nem tive dificuldades como a que a personagem teve, mas a cada capítulo que lia conseguia entender os dilemas da personagem, suas lutas da vida. Aprendi com esse livro sobre uma realidade de vida que nunca vivi e posso dizer que depois dessa leitura vou passar a olhar a realidade de pessoas negras de outra maneira, pq Chimamanda me abriu os olhos para questionamentos que nunca tinha feito.
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Bruna Antonieta 13/07/2020

Amor ao primeiro encontro com Chimamanda
? AMERICANAH × Chimamanda Ngozi Adichie (tradução por Julia Romeu)
? AVALIAÇÃO: Assim que comecei a obra de Chimamanda, a primeira que li da autora, me encontrei encantada pelo romance que ela concebeu. Ifemelu e Obinze tem o tipo de história de amor que acontece uma vez a cada um milhão, transpondo as barreiras do espaço e do tempo. Fosse só o casal, o livro já teria uma grande história, mas ele é muito mais. Em meio à narrativa alternada entre os personagens principais, estão os posts do pioneiro blog de Ifemelu, o "Raceteenth ou Observações diversas sobre negros americanos (antigamente conhecidos como crioulos) feitas por uma negra não americana" . Nele, a blogueira escreve sobre suas observações enquanto mulher negra não americana morando nos Estados Unidos. O livro explora uma ampla discussão sobre a questão da raça e do racismo, evidenciado pelos personagens durante toda a trama. A condição de imigrantes é também um tema importante para a narrativa e para ambos os protagonistas. Americanah é o tipo de livro que te dá leveza e te traz imediatamente de volta ao chão, ao debater temas centrais para estrutura de nossa sociedade em meio a um romance geracional que a tudo se transpõe, tudo supera. Encantada pela escrita de Chimamanda e aguardando ansiosa pelo nosso reencontro em outras obras. ?????+??
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Carol 07/08/2021

Muito bom
Uma das melhores críticas sociais atuais que aborda numa história de amor o racismo como tema principal.
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Jardii 21/03/2022

Muita sede, pouca água.
Eu queria ter me apegado a Ifem. Mas não consegui.
Esperava uma protagonista diferente (já li outros da Chimamanda e amei). Esse foi o primeiro livro que li dela e não me senti tão "dentro" da história.
O que mais gostei com certeza foi a crítica social.
O romance não é o que eu esperava.
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Lucas 25/12/2020

Americanah: Um romance adocicado com uma mensagem social crua e profunda
Numa época de tanta intolerância e intransigência como a atual, ressurgem discussões seculares, que até pouco tempo atrás eram bem mais discretas. Não que o preconceito aos gays ou aos imigrantes, por exemplo, praticamente inexistia, mas é um fato indiscutível que estes temas vem renovando-se no ideário popular, derivados de um discurso de ódio que não é exclusivo de um segmento político específico. A necessidade constante de negação, de condenar a postura de outrem usando argumentos acusatórios alimenta este círculo vicioso, presente em praticamente todas as esferas sociais.

A nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie (1977-) é um símbolo de contrariedade desse movimento; sua arma para o combate à intolerância e a intransigência é a escrita literária. E trata-se de uma ferramenta relevante: seguramente, ela é uma das grandes escritoras do nosso tempo. Começando pelo elogiado Hibisco Roxo (2003) e Meio Sol Amarelo (2006), Chimamanda, que divide seu tempo entre Estados Unidos e Nigéria desde 1996, lançou em 2013 seu último trabalho ficcional: o livro Americanah, publicado no Brasil pela Companhia das Letras.

Sob o ponto de vista narrativo, Americanah é o relato do romance entre Ifemelu, a protagonista, e Obinze, num arco temporal que vai do início dos anos 90 até aproximadamente os anos contemporâneos. Como praticamente todos os países africanos, a Nigéria é uma nação com grandes riquezas naturais, mas com uma enorme desigualdade social: as oportunidades de ascensão social eram (e são) bem restritas. Tal fato restringe as perspectivas dos jovens estudantes, fazendo com que a ideia de migrar para países mais desenvolvidos (especialmente Reino Unido e Estados Unidos) seja comum.

É desta quase necessidade que a narrativa se desenrola. Ifemelu vai atrás de novas oportunidades nos EUA, tentando manter à distância o relacionamento com Obinze. E se esta questão da migração é o gatilho para o contexto "romântico" de Americanah, também é o pilar inicial daquela que é, segundo a minha visão, o grande baluarte da obra: a descrição crítica de todo um sistema de opressão, ora silenciosa, ora explícita, mas sempre presente, de imigrantes e do já batido preconceito contra os afrodescendentes.

O cinema e a literatura já deram inúmeras contribuições universais para que o mundo procure entender o que é o racismo nos Estados Unidos. Contudo, estas tentativas de relatar todo este universo complexo são derivadas em sua maioria de cidadãos norte-americanos: é um olhar de dentro para dentro, que pode trazer consigo alguns vícios e ignorar alguns elementos importantes. Mas a mensagem social de Americanah sustenta-se num fundamento oposto: ao expor toda esta miscelânea de questões polêmicas relacionadas não apenas ao preconceito racial, mas também à imigração, a partir do olhar de Ifemelu, todo esse universo social adquire um tom mais sombrio e, consequentemente, ainda mais detalhado.

Ifemelu possuía uma tia que morava nos EUA e partiu para a América com o objetivo de formar-se em comunicação. Sua chegada ao país é melancólica e transmite ao leitor sua leve frustração com a nova realidade, talvez fortalecida pelo olhar de quem está indo para lá para morar e tentar uma vida melhor, não apenas com o intuito turístico. Este olhar mais sombrio é o principal elemento do segundo quarto das pouco mais de 500 páginas da edição brasileira: Ifemelu viveu em condições de miséria, teve condutas questionáveis, estava mais propensa a desistir de tudo em muitos momentos, mas uma "perseverança silenciosa" a conduziu a realidades mais favoráveis.

As tais "condutas questionáveis" de Ifemelu funcionam como uma via de mão dupla: se trazem um pontual asco do leitor em relação à personagem, elas geram uma sensação de autenticidade que todo bom livro precisa passar. Chimamanda já enfatizou em várias entrevistas a sua visão sobre o ser humano e às suas imperfeições, e muito provavelmente foi com este viés que Ifemelu concebeu-se. A autora conseguiu em meio a isso algo curioso e que exigiu muito de sua criatividade literária: Americanah é um livro que traz uma forte voz de inclusão social, quebra de barreiras e a crueza do racismo, mas com uma protagonista que não é necessariamente a heroína da história. Ifemelu é, de fato, o canal pelo qual esses ideais libertários são expostos, mas todo este conjunto de valores precisa ser tomado em sua plenitude dentro do livro. É uma personagem fascinante não pela sua plena correção e honestidade, mas sim pelas suas imperfeições, que fazem dela um tipo essencialmente real.

Ifemelu, com uma mente silenciosamente crítica, acaba fazendo um blog e é por meio dele que ela se estabelece na América. Para a narrativa em si, é esta a importância do blog; mas é a transcrição literal de vários dos seus posts que trazem a abordagem crítica com relação ao racismo estrutural que existe nos Estados Unidos e que forma a grande mensagem de cunho social que Americanah traz ao leitor. São inúmeros os ângulos abordados por Ifemelu durante sua vida nos EUA sobre o racismo: a questão de negação histórica, de que os negros são racistas por abordarem essa questão, a dívida moral que existe com os negros e afrodescendentes (e que nos Estados Unidos deriva de datas bem mais recentes que aqui no Brasil), a crueza com que barreiras são construídas para que afrodescendentes não entrem em determinado círculo, o impacto que a primeira eleição de Barack Obama em 2008 causou em todo este enorme segmento social, etc. Algumas destas mensagens não aparecem necessariamente nos posts do blog, estando explícitos na narrativa. A questão do visual, por exemplo, das tranças e do cabelo das mulheres africanas, que, sendo exaustivamente trabalhada por Chimamanda, serve como uma metáfora precisa da questão da identidade dentro desse ambiente repressivo; ou a sutil e triste conclusão da protagonista, que percebe e se dá conta de que é negra apenas quando chega nos Estados Unidos... Americanah presta, com esse tipo de atitude, um grande serviço social para que se compreenda melhor o racismo que existe sim, nos Estados Unidos, no Brasil e em praticamente todos os lugares (e, sutilmente, quem nega isso nunca enxergou a cor da pele como um possível entrave a qualquer tipo de ascensão social).

Americanah é, por isso e por ser um romance com elementos "agridoces" que não comprometem a qualidade da obra, um livro impactante e importante para o contexto atual. Certamente, será um dos livros que as gerações futuras se lembrarão, assim como O Sol é Para Todos (1960), da norte-americana Harper Lee (1926-2016), que também aborda o racismo. A mais recente obra de Chimamanda Ngozi Adichie serve, neste contexto, para que na contemporaneidade destas mesmas gerações futuras o racismo não seja mais um tema tão atual assim e que o mundo em que lá estivermos vivendo seja mais humano, receptivo e menos intransigente com relação a uma circunstância tão infantil quanto à cor da pele de cada um.
Nalice 30/12/2020minha estante
Resenha primorosa!




Dhany.Reis 04/01/2021

Ifemelu ?
Vou explicar por alto porque gostei de ler Americanah
1 Os personagens principais são negros
2 Aborda um romance entre pessoas negras. ( Não sou muito fã de romance que o mocinho /mocinha são brancos dos olhos azuis e podre de rico)
3. Retrata a vida pessoas negras gostam de estudar e se esforçam para melhorar de vida através dos estudos. ( Me emocionei quando a tia de Ifemelu conseguio ser aprovada para a residência médica)
4. Durante a leitura quebra alguns paradigmas do continente africano
5. Narra as dificuldades que os imigrantes negros tem para se manter e conseguir um emprego.
6. Traz reflexões sobre racismo e feminismo.
7 .Aborda a aceitação/ rejeição do cabelo crespo e transição capilar
Quando terminei a leitura descobri que o livro é tema de dissertação de mestrado. Agora vou ler dissertação .
Cristian 24/04/2021minha estante
Estou faz tempo querendo ler!




Giu 21/04/2021

Em "Americanah", Chimamanda consegue unir magistralmente romance com diversas problemáticas político-sociais. O livro conta a jornada de Ifemelu, uma garota nigeriana que se muda para os Estados Unidos após conseguir uma vaga numa universidade, para a qual aplica depois de se cansar da instabilidade do governo ditatorial de seu país na década de 90.

Deixando os pais, o namorado, as amigas e seu país para trás, Ifemelu chega nos Estados Unidos e pela primeira vez se sente negra. Ela entende, a partir daí, a diferença dos negros americanos e não americanos, e se inspira para começar um blog contando suas reflexões acerca de diversas questões: política, corrupção, classes sociais e, claro, a questão racial. O livro é recheado de provocações cirúrgicas, especialmente nos diálogos e recortes do blog. A protagonista é incrivelmente real. Suas críticas e pensamentos são crus, e ela não foi construída para ser uma heroína moralmente correta em todas as situações. Ela também erra e tem atitudes questionáveis, e isso a transforma numa personagem muito próxima de nós.

A leitura é uma lição de casa: ela nos permite repensar diversas atitudes e pensamentos racistas que carregamos conosco, nos permite acompanhar situações como imigração ilegal, casamentos arranjados, corrupção, o feminismo negro e a hierarquização cultural, e, de quebra, podemos fazer uma leitura da própria sociedade brasileira e sua relação com a questão racial.
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Amanda Nachard 24/09/2021

Excelente livro
Chimamanda escreve de forma muito agradável e faz a gente se apegar aos personagens. Levanta diversas discussões sobre temas que eu, branca, nunca tinha refletido mais detidamente, falando de coisas muito importantes e situações complexas de forma simples e clara, sem esquecer que se trata de um romance e não de um texto acadêmico.

A ideia de intercalar a história de Ifemelu com seus posts no blog, sempre relacionados ao momento que a personagem está vivendo, é muito interessante. Se o leitor não entende por bem, o blog escancara os problemas das situações pela qual a personagem passa.

E assim a gente se sente mais próximo dela, quase como se ela existisse mesmo... De tal maneira que faz parecer que esse calhamaço de 520 páginas tem muito menos!

Só não gostei mesmo do final. Achei tudo muito apressado e com uma pegada Woody Allen (de quem não sou fã).
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lililu 22/07/2023

Um baita livro
Antes de começar a ler, pensei que não valeria a pena ler este livro, pq achei que seria maçante e repetitiva. Mas acabei encontrando uma narrativa suave e envolvente.
Eu gostei muito de ler esse livro pois pude ver um pouco como é a vida de uma mulher preta vivendo nos EUA, o racismo enraizado disfarçado de piadas e brincadeiras.
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Jamayra Greyce 02/06/2022

NÃO TEM EXPLICAÇÃO!
Fiquei bastante tempo envolvida com o meu mais novo casal favorito de todos os tempos, Ifemelu e Obinze, mas garanto que essa é uma leitura essencialmente fluída! Qualquer pessoa com desejo, tempo, disciplina e dedicação pode concluir esse livro em menos de uma semana, especialmente porque as páginas passam-se como uma descida por um tobogã aquático longo, eletrizante e monumental.

Essa foi, sem dúvidas, uma das melhores experiências literárias da minha vida, assim como quando tive a felicidade de embarcar para Hogwarts, ou para os espetáculos de Jane Austen, ou estive em companhia de Poirot ao redor do mundo, ou me aventurei por aqui mesmo, nas terras brasileiras e no tecido do espaço-tempo nacional de Machado de Assis.

Me apaixonei pela escrita de Chimamanda Ngozi Adichie logo de cara, na primeira linha dela que pude ler, só que me faltavam mais páginas para que eu pudesse enxergá-la no universo literário como uma das minhas constelações favoritas. Isso porquê “No seu pescoço” se passou num piscar de olhos, com contos tão prazerosos quanto breves; e “Hibisco roxo” num sopro, num suspiro doloroso, uma narrativa belíssima, mas muito triste. Só com “Americanah” e suas 500 páginas, umas alegres, outras trágicas, eu pude realmente desfrutar de uma multiplicidade de dores, delícias, encantos e desalentos; uma miríade de sensações estimuladas e muito bem conduzidas pelas palavras adornadas de brilhantismo e talento da autora.

QUE HONRA, QUE DELEITE, QUE FELICIDADE foi ler essa história, fazer esse mochilão pela Nigéria, Estados Unidos e Inglaterra, na MELHOR companhia de todas! Agora estou torcendo para que neste momento Chimamanda esteja escrevendo mais um romance bombástico e icônico, porque eu só tenho mais “Meio sol amarelo” dela para ler, e então, o que farei da minha vida?! SOCORRO!
Melany Torres 12/06/2022minha estante
Jamayra, baixei esse app


Melany Torres 12/06/2022minha estante
Baixei esse app so pelo comentario @Jamayra Greyce , com o qual me identifiquei prontamente!! Parecia eu mesma escrevendo.. fiquei tao impressionada que resolvi conhece la..


Jamayra Greyce 13/06/2022minha estante
que legal melany!! seja bem-vinda




Camila 19/04/2022

Amei
Amei tanto que não queria me despedir da Ifemelu, li um pouco mais devagar pra ela me fazer companhia por mais tempo. Já tinha lido Hibisco roxo mas esse foi meu preferido até agora. Tão real, a história de tantos imigrantes misturada com um romance apaixonante.
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Su 20/02/2020

Que livro magnífico. Para quem nunca leu ou está intencionado a ler tipos diferentes de literatura descolonizada aqui fica mais do que recomendado.
Chimamanda é uma daquelas autoras que possuí linguagem simples, mas com uma profundidade imensa de reflexão e de conteúdo. Esse é o segundo livro que leio dela e posso afirmar que ela passou de vez a integrar a lista de autoras favoritas.
Esse livro gira em torno de Ifemelu, uma nigeriana forte e avassaladora, e o amor da sua vida, Obinze, um personagem que tem personalidade oposta a dela.
Durante a história ela narra suas experiências ao morar nos EUA, de como ao chegar lá teve que assumir o papel de negra, já que antes raça nunca havia sido questão a ela. Ifem traz suas experiências e sentimentos ao namorar um americano branco e um afroamericano e como é diferente cada relacionamento, não apenas por serem pessoas diferentes, mas pela questão racial estar intrisecamente envolvida.
Também há passagens, embora menores, em que Obinze narra suas tentativas falhas de morar nos EUA, sua estadia na Europa e seus sentimentos por Ifem.
É um livro guia de como a branquitude atual deve se portar diante das questões raciais, de como devemos ouvir mais as denúncias de quem é diminuído pela cor da pele. Cada página é uma aprendizagem, uma reflexão, não apenas racial, mas também sistêmica, econômica, social e etc.
Leiam. Tenham minha palavra de que não irão se arrepender.
Elinara 20/02/2020minha estante
Já li Hibisco Roxo e quero ler esse também!


Su 13/08/2020minha estante
E ai, leu? ASIUDHAIUSDHA


Elinara 13/08/2020minha estante
Ainda não. Estou com outras leituras rsrs




Yasmim 18/01/2021

Sobre partidas e recomeços.
Amo quando começo um livro com poucas expectativas e então fico surpresa quando percebo que estou apaixonada pela história. Foi exatamente isso que aconteceu com "Americanah", não consegui não me apegar a Ifemelu, é impressionante como é fácil gostar dela, acho que pelo fato dela ser uma personagem tão real, com defeitos, opiniões fortes e personalidade tão cativante; não sei dizer ao certo se gostaria de ser amiga dela ou SER ela, as duas opções parecem ótimas, ao meu ver.

Sobre Obinze eu nem sei por onde começar, ele simplesmente representa tudo o que há de bom em termos de homem, ele e Ifemelu são, definitivamente, o meu casal favorito. Ambos cometeram seus erros, ambos passaram por situações difíceis, que os destruiu por dentro e, ambos podem ser resumidos em uma palavra: resiliência.

"Ifem, vou correr atrás de você. Vou correr atrás de você até dar uma chance a isso."
Meu objetivo não era focar no romance. Falhei miseravelmente.
Ifemelu e Obinze me fizeram acreditar em destino, para sempre e todas essas coisas clichês. Passei o livro todo torcendo por eles e esperando o reencontro e, quando finalmente aconteceu, fiquei emocionada, nervosa, emotiva e todas essas sensações que você sente lendo romances.

Essa resenha é muito superficial e insuficiente para descrever o quanto eu gostei desse livro. Espero encontrar outras histórias tão incríveis quanto essa. Em um romance, Chimamanda conseguiu abordar temas importantíssimos como imigração, racismo e desigualdade de gênero.

Amei a forma como a história foi encerrada, depois de passar por momentos tão difíceis nos Estados Unidos, Ifemelu merecia um final feliz. Depois de ter passado por momentos sombrios na França, Obinze merecia um final feliz. Os dois tiveram finais felizes e o melhor: ao lado do outro.
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