Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Americanah


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Daniele Freitas Pacheco 14/11/2020

Muuito bom, ô!
Adorei o livro! De início pensei que os textos sobre o feminismo e o preconceito racial ficariam artificiais no meio da história, mas a autora faz muito bem o enlace entre a trama e as reflexões propostas. Com certeza me tornarei uma leitora fiel de Chimamanda, o mundo precisa de mais escritores assim!
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Rayra 21/11/2020

Um verdadeiro romance
Gosto como Chimamanda conta uma história carregada de cultura, tanto a cultura Nigeriana como a cultura Americana são retratadas nesse livro, que apresenta os contrapontos de ser negro na África e na América. Gostaria que tivesse uma continuação. Adorei.
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@oikrystyan 29/03/2022

Não é o que parece, é bem melhor
"Americanah", da prestigiada Chimamanda Ngozi, acompanha a trajetória da irreverente Ifemelu, que deixa sua vida para trás na Nigéria e parte para os EUA para fazer faculdade e se descobre, pela primeira vez na vida, uma mulher negra. É uma história sobre raça, sobre fronteiras, sobre a cultura sobre comportamiento, mas, acima de tudo, é uma história de amor.
Eu aprendi que tudo na nossa vida vai influenciar a percepção de temos de um livro e que reler a mesma história em momentos diferentes irá transformar a nossa visão sobre ele, então sinto a necessidade de falar aqui as leituras que eu tive ao lado desta, pois, para mim, pareceram completar minha experiência. Enquanto eu lia "Americanah", eu também estava (e ainda estou) lendo a Odisseia e vejo nela a chave para interpretar o romance de Chimamanda. Ifemelu é nosso herói Ulisses, que saiu de sua casa para lugar uma guerra, mas se perdeu no meio do caminho. Nossa protagonista não é perfeita - e isso é o que mais me encanta na personagem -, mas terrivelmente verdadeira. Ifemsco lança um olhar interrogativo em tudo ao seu redor e nos faz encontrar ao nosso redor, tão distante das realidades abordadas no livro, os ecos de um mundo maculado pelo racismo naturalizado.
Sem sombra de dúvidas, a leitura é obrigatória, rica, empolgante, ágil e mordaz. Minha primeira leitura da Chimamanda, ma, com certeza, não será a última.
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Babi 04/05/2021

Uma boa leitura .Fala de varios assuntos relevantes e nos apresenta um pouco da realidade da Nigéria.
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Braitete 20/10/2020

Não supriu minhas expectativas
Esperava muitas coisas desse livro, mas não gostei do estilo e do desenvolver, ficou arrastado e cansativo.
Imaginei que eu iria amar esse livro, pois ?No seu pescoço? é muito querido para mim e amei a escrita da Chimamanda, mas terminei a leitura na força do ódio.
A protagonista é interessante e gostei da sua linha de pensamento, gostei de ler textos do blog e amei as passagens entre presente e passado.
O livro trato de assuntos importantíssimo, mas isso não foi o suficiente para me ?capturar?.
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JuPenoni 26/09/2021

Livro lido no clube. Gostosa a leitura, a autora trás boas discussões, bacana conhecer um pouco sobre a Nigéria, mas o final pra mim decepcionou um pouco.
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Vânia 13/05/2021

Chimamanda é uma ladra, roubou meu coração
Ifemelu nasceu e cresceu na Nigéria, mas quando chega nos EUA para estudar ela percebe que lá ela não é só Ifemelu, ela é negra (o que na Nigéria nunca tinha sido uma questão), africana e imigrante (o que a tornava uma pessoa "estranha" para os nativos).

Vivendo um momento completamente entregue ao seu amor por Obinze, Ifemelu precisou mudar de país em busca de melhores condições de estudos, já que a Nigéria vivia um regime militar que assolava o país, e por isso as universidades vinham passando por longos períodos de paralizações.

Com a proposta de que Obinze iria alguns meses depois para encontrá-la, eles se separaram, mas com o atentado de onze de setembro as fronteiras foram fechadas para imigrantes e seu namorado não conseguiu embarcar para os EUA.

Observando e vivendo todos os dias o racismo e as diferenças de tratamento entre negros nativos e estrangeiros, Ifemelu criou um blog para escrever sua percepção desses fatos, o que a leva para um caminho de sucesso e reconhecimento.

Só que mesmo estando no auge, existe aquele sentimento no coração de Ifem de que ela precisa voltar para a Nigéria, para a vida que deixou para trás há 15 anos.

Com 60% crítica social e 40% romance, Americanah foi um livro muito completo, do jeitinho que eu gosto.

Trazendo a luz várias questões para reflexão, o fato de ser mesclado com a vida amorosa da personagem principal torna a história muito vívida e fluída. A forma como o racismo é retratado foi bem cirúrgica ao meu ver e apesar de ser uma história em grande parte nos EUA, temos muitos pontos (negativos) em comum para refletir e melhorar.

site: https://www.instagram.com/bdebook/
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Rafael 16/07/2017

Um romance com olhar crítico e minucioso que responderá quase todas as suas dúvidas sobre a causa racial e o ativismo. Precioso! Único! LEIA!
Este livro não é fantástico pela história em si. Ele é genial porque a escritora conseguiu transportar o mundo real para lá. Há excelentes diálogos, às vezes extensos, mas geniais. Causa muita reflexão devido a sofisticação dos personagens humanos e as situações cotidianas.
É a história de uma nigeriana que vai para os Estados Unidos e nos conduz do estágio de ignorância do racismo até o ativismo. Cheio de comentários sinceros e até agressivos. O bacana que assim como a personagem principal se dá o direito de sair criticando o mundo, ela também é aberta as críticas dos outros.
É um trabalho único!
Você não será o mesmo ao terminar este livro.
LEIA! É MARAVILHOSO
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Tai Nariati 23/06/2020

Leitura obrigatória!
Americanah, obra da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, é sem dúvida um dos meus livros prediletos. O meu maior arrependimento foi tê-lo lido somente quatro anos depois de seu lançamento no Brasil.


A obra retrata o romance e a trajetória emocionante de Ifemelu e Obinze, que se conheceram na adolescência, na cidade de origem deles, Lagos, na Nigéria. Esse romance teve o seu curso natural interrompido, a princípio por causa de uma guerra no país governado pelo regime militar – o que obrigou Ifemelu a ir para os Estados Unidos, e Obinze para a Inglaterra; e posteriormente por questões altamente atuais, que influenciaram Ifemelu a não corresponder mais às tentativas de Obinze em manter um relacionamento à distância até poder reencontrá-la.

Ifemelu é uma personagem extremamente marcante. Sempre forte e direta, ao pisar nos Estados Unidos ela se depara pela primeira vez com algo que em toda sua vida na Nigéria não foi um problema, a raça. Precisando sair do país para se sentir negra, ela se depara com questões constrangedoras e humilhantes, que são mascaradas pela sociedade até nos dias de hoje. Ifemelu revela como é ser negra nos Estados Unidos, ou melhor, como é ser imigrante negra nos Estados Unidos. A autora deixa bem claro que às vezes o problema não é sua fé, sua sorte, seu mérito, suas influências, seu currículo, apenas sua raça e sua origem.

Na adolescência, Ifem, como era chamada, sonhava em ser uma garota Americanah. Era assim que suas amigas chamavam quem conseguia migrar para os Estados Unidos. Porém, todos os seus devaneios são substituídos por frustrações quando ela descobre na pele que, para sobreviver, sua identidade deve ser deixada para traz; seu cabelo deve ser “aceitável”; seu tempo como imigrante deve ser abundante; seus gostos devem ser abdicados; e suas opiniões alteradas.

No início de sua estadia no novo país, além dos problemas financeiros e preconceituosos, Ifemelu é tomada pela culpa e vergonha da vida que leva, o que a faz se afastar de Obinze, que teve uma vida difícil também na Inglaterra, mas que ao longo dos anos, assim como ela, conseguiu se alavancar profissionalmente. Isso mesmo, apesar de toda dificuldade, ambos conseguiram se tornar pessoas de sucesso. Ocorre que o sucesso e o tempo de Ifemelu não a fez esquecer Obinze e suas origens, fazendo com que, depois de mais de uma década, ela deixasse tudo para traz e retornasse a sua cidade Natal. Mas nem tudo era como antes.

Ao chegar à Nigéria, Ifemelu tem a oportunidade de agora, com uma cabeça adulta, e não de adolescente, conviver com as diferenças discrepantes entre seu país de imigração e seu país de origem. Além de tentar se justificar perante Obinze acerca do porquê o abandonou anos atrás, fazendo o presente de Obinze balançar ao extremo por questões do passado.

Eu achei esse livro tão forte, que acho que não conseguirei expressar tudo neste texto. Além de trazer empoderamento feminino, empoderamento negro, que é uma excelente forma de exaltar o gênero e a raça, o livro traz fortes situações de discriminação racial e cultural, além de contar com falas que, ainda nos dias de hoje, muitas pessoas não têm coragem de externar.

O mais surpreendente é que, apesar de ser um romance, o amor de Ifemelu e Obinze acaba não sendo o foco principal do livro, tendo em vista que a crítica social parece ter sido o ponto principal do livro.
Para quem curte “viajar” em histórias cheias de conflitos reais e psicológicos, envolvendo raça, choques culturais, empoderamento e superação, essa é uma leitura recomendada e obrigatória!



site: https://www.tainariati.com/post/americanah-resenha-do-livro
Glauber 23/06/2020minha estante
Massa! Deve ser muito bom. Vou colocar na lista. Valeu pela resenha!!


Tai Nariati 24/06/2020minha estante
Vc vai gostar glauber




Bruna 28/05/2020

Incrível
Esse livro já deveria ser considerado um clássico da literatura. Leitura obrigatória. Chimamanda tem uma escrita muito fluida e destaca muito bem os problemas sociais sem ficar cansativo ou pesado.
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Apenas Evelim 07/09/2021

Americanah
Adorei a leitura, não conhecia a cultura da Nigéria, o livro me possibilitou uma breve perspectiva. O livro fala sobre o racismo de forma bastante pertinente, contada por alguém que possui lugar de fala. Ifemelu é uma amiga, nos ajuda a nos desconstruir e reconstruir.
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Giulia.Peruzzo 18/05/2021

Incrível e necessário!
Pode assustar pelo tamanho, mas a leitura com certeza vale a pena. Eu recomendaria mil vezes e de olhos fechados.
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MBressan 09/06/2020

As tranças da vida: isso parece poesia.
Chimamanda, contando os dois lados de um romance, o de Ifemelu e o de Obinze, mostra os rumos (in)esperados que a vida acaba tomando.
A autora descreve bem como somos um emaranhado de pessoas, lugares e acontecimentos; como nossas perspectivas podem mudar ao longo de nossas trajetórias, mas, independente disso, há sentimentos e conexões que nunca mudam.
Em meio a isso, interessante o significado que guardam os cabelos de Ifem. Suas mudanças, sua adaptação às expectativas alheias em determinado momento, seu crescimento após isso, suas tranças e afros, enfim: é como se as transformações da própria personagem estivessem também em seus cabelos.
Destaco ainda o grande aprendizado de enxergar a questão racial do ponto de vista da Nigéria, ou melhor, de como não se trata de uma questão, de como Ifemelu só reconhece o significado de ser negra ao se mudar do continente africano.
O livro mostra ainda o grande mito em torno da prosperidade europeia ou americana, expondo, dentre outras, as dificuldades dos imigrantes nesses territórios. E mais: coloca em jogo o mito da meritocracia. Independente de seus conhecimentos ou capacidades, a cor e a origem são determinantes nas vidas das personagens em território estrangeiro.
O livro ensina muito sobre diferenças culturais, sobre como a sua própria identidade (e cor) pode significar algo a depender de onde você se encontra, como todos esses percalços nos atingem e transformam.
Chimamanda apresenta todo esse enredo em uma leitura envolvente e atual, dando um gosto de querer mais.

Trechos:
P.79: Ensinara ao filho a habilidade de, mesmo no meio da multidão, estar confortável dentro de si mesmo.

P.281: como se (...) nunca tivessem considerado que esse era o curso normal da história: a chegada em massa à Inglaterra de negros vindos de países criados pelo Reino Unido.

P.468: a melhor coisa dos Estados Unidos é o espaço que o país nos dá. Gosto disso. Gosto do fato de acreditar no sonho. É uma mentira, mas você acredita e é tudo o que importa.
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Mabi21 02/05/2021

Chimamanda é genial e Ifemelu é real.
Americanah é uma história de amor que vai muito além do relacionamento entre dois personagens. O livro aborda, o tempo todo e todo o tempo, questões raciais e de gênero. Honestamente, o livro, em si, é cinco estrelas. Uma obra incrível, que extrapola os limites do que já li sobre racismo e nacionalidade. Chimamanda é simplesmente genial.

Como leitora de romances, devo confessar que Americanah demorou para desenrolar. Muita história contada - MUITA HISTÓRIA CONTADA - pela Ifem e pelo Obinze. Mas ao chegar nos 70% do livro, comecei a entender o motivo de a autora ter percorrido tanta estrada, apresentado tantos detalhes, abordado tantos assuntos. Americanah é muito rico em narrativa, ainda que os capítulos sejam longos e que a leitura não seja tão fluída.

Talvez fluída não seja a palavra exata. A leitura flui, mas senti dificuldade em perceber um real avanço na história. Por ser muito rica em informações, às vezes acaba sendo um pouco demorado para que esses mesmos elementos se cruzem novamente.

Não sei descrever exatamente o que achei de Ifemelu nem de Obinze. Eles apenas me pareceram reais de mais. Ler Americanah foi um exercício de desconstrução constante. O livro nos faz repensar muito sobre racismo e sobre a questão da migração de jovens para outros países. Sobre a visão estereotipada que temos da África num geral. Sobre a ilusão de não existir mais racismo.

É irônico o fato de Ifem ir para os Estados Unidos, país tão adorado por Obinze na época da faculdade. Toda a trajetória dela no novo país machuca aos pouquinhos. O fato de ela se sentir completamente perdida e ter que se encontrar em um lugar completamente estranho e longe de casa. As relações entre os grupos de negros, a denominação "negros não americanos". Os pensamentos de Ifem são sinceros, crus, e a maneira como ela escreve em seu blog é o que mais me passou a sensação de realidade. A história de Obinze, contada em paralelo, mostra uma face diferente do racismo, da migração, e da política da Nigéria.

É muito interessante ler Americanah. Chimamanda foi genial escrevendo.

site: https://www.instagram.com/surtosdeumaleitora/
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@umapaixaochamadalivrosblog 16/10/2020

Lindo, potente e viciante, a #leitura é fluída e prazerosa.
Boa noite, leitores.
Talvez essa seja minha obra preferida da autora (das 5 que li), mas pode ser que seja um arroubo por ter lido agora. Falarei mais detalhado do livro no YouTube, mas algumas coisas já desejo escrever.
Conta a história da Ifemelu, da sua juventude na Nigéria, país natal, seus amigos, seus pais, sua tia e primo, seu romance com Obinze, sua carreira acadêmica em Jornalismo e sua pós em Princeton, quando ela decide partir para os EUA e se descobre negra, seu blog sobre raça, suas dificuldades no país estrangeiro, um trauma que acontece, seus empregos como babá, seus namoros com um homem branco rico e com um professor afroamericano bem sucedido, a eleição de Barack Obama, em forma de memórias enquanto ela trança seus cabelos em um salão depois de 15 anos vivendo na América, antes de seu retorno à África. Também aborda os cuidados com cabelos crespos. Há a sensação de nostalgia presente, assim como a lição de que depois que nos distanciamos com o tempo, grandes tragédias não parecem mais tão importantes. Ela é a protagonista desse #livro, mas também temos alguns capítulos contados por Obinze, que permanece na Nigéria, até que as greves se tornam insustentáveis e ele parte para a Inglaterra. Mostrando todas as barreiras para imigrantes, o processo legal e injusto, até sua deportação de volta, onde ele se estabelece e faz dinheiro no ramo das construções, em um casamento cômodo e uma filha. Lindo, potente e viciante, a #leitura é fluída e prazerosa. #recomendo

Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. Chimamanda parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo.

#americanah #chimamandangoziadichie #companhiadasletras #2014 #romance #notacinco #favorito #literaturanegrafeminina #leiamulheres #leiaautoresnegros

Beijos e até a próxima.
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