Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Americanah


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Bruna 28/05/2020

Incrível
Esse livro já deveria ser considerado um clássico da literatura. Leitura obrigatória. Chimamanda tem uma escrita muito fluida e destaca muito bem os problemas sociais sem ficar cansativo ou pesado.
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Beibi Books 15/11/2022

É?..
Talvez eu não tenha entendido a licença poética do livro, mas pra mim terminou sem pé e nem cabeça. É uma leitura pesada, com nomes diferentes, bastante informações, muitas histórias cruzadas, muitas com começo, sem meio e muito menos final. O que foi legal foi a descrição da cultura dela e a história dela nos EUAs. Também achei legal o ponto de vista do Obinze, mas achei o final bem sem graça. O ponto central e mais legal do livro é a questão racial, acho que é o que fica da história.
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Tai Nariati 23/06/2020

Leitura obrigatória!
Americanah, obra da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, é sem dúvida um dos meus livros prediletos. O meu maior arrependimento foi tê-lo lido somente quatro anos depois de seu lançamento no Brasil.


A obra retrata o romance e a trajetória emocionante de Ifemelu e Obinze, que se conheceram na adolescência, na cidade de origem deles, Lagos, na Nigéria. Esse romance teve o seu curso natural interrompido, a princípio por causa de uma guerra no país governado pelo regime militar – o que obrigou Ifemelu a ir para os Estados Unidos, e Obinze para a Inglaterra; e posteriormente por questões altamente atuais, que influenciaram Ifemelu a não corresponder mais às tentativas de Obinze em manter um relacionamento à distância até poder reencontrá-la.

Ifemelu é uma personagem extremamente marcante. Sempre forte e direta, ao pisar nos Estados Unidos ela se depara pela primeira vez com algo que em toda sua vida na Nigéria não foi um problema, a raça. Precisando sair do país para se sentir negra, ela se depara com questões constrangedoras e humilhantes, que são mascaradas pela sociedade até nos dias de hoje. Ifemelu revela como é ser negra nos Estados Unidos, ou melhor, como é ser imigrante negra nos Estados Unidos. A autora deixa bem claro que às vezes o problema não é sua fé, sua sorte, seu mérito, suas influências, seu currículo, apenas sua raça e sua origem.

Na adolescência, Ifem, como era chamada, sonhava em ser uma garota Americanah. Era assim que suas amigas chamavam quem conseguia migrar para os Estados Unidos. Porém, todos os seus devaneios são substituídos por frustrações quando ela descobre na pele que, para sobreviver, sua identidade deve ser deixada para traz; seu cabelo deve ser “aceitável”; seu tempo como imigrante deve ser abundante; seus gostos devem ser abdicados; e suas opiniões alteradas.

No início de sua estadia no novo país, além dos problemas financeiros e preconceituosos, Ifemelu é tomada pela culpa e vergonha da vida que leva, o que a faz se afastar de Obinze, que teve uma vida difícil também na Inglaterra, mas que ao longo dos anos, assim como ela, conseguiu se alavancar profissionalmente. Isso mesmo, apesar de toda dificuldade, ambos conseguiram se tornar pessoas de sucesso. Ocorre que o sucesso e o tempo de Ifemelu não a fez esquecer Obinze e suas origens, fazendo com que, depois de mais de uma década, ela deixasse tudo para traz e retornasse a sua cidade Natal. Mas nem tudo era como antes.

Ao chegar à Nigéria, Ifemelu tem a oportunidade de agora, com uma cabeça adulta, e não de adolescente, conviver com as diferenças discrepantes entre seu país de imigração e seu país de origem. Além de tentar se justificar perante Obinze acerca do porquê o abandonou anos atrás, fazendo o presente de Obinze balançar ao extremo por questões do passado.

Eu achei esse livro tão forte, que acho que não conseguirei expressar tudo neste texto. Além de trazer empoderamento feminino, empoderamento negro, que é uma excelente forma de exaltar o gênero e a raça, o livro traz fortes situações de discriminação racial e cultural, além de contar com falas que, ainda nos dias de hoje, muitas pessoas não têm coragem de externar.

O mais surpreendente é que, apesar de ser um romance, o amor de Ifemelu e Obinze acaba não sendo o foco principal do livro, tendo em vista que a crítica social parece ter sido o ponto principal do livro.
Para quem curte “viajar” em histórias cheias de conflitos reais e psicológicos, envolvendo raça, choques culturais, empoderamento e superação, essa é uma leitura recomendada e obrigatória!



site: https://www.tainariati.com/post/americanah-resenha-do-livro
Glauber 23/06/2020minha estante
Massa! Deve ser muito bom. Vou colocar na lista. Valeu pela resenha!!


Tai Nariati 24/06/2020minha estante
Vc vai gostar glauber




Racestari 24/12/2022

Nigeriana
Somos mais que latinos, mais que Africanos, mais que Árabes. Somos brasileiros, nigerianos, iraquianos...
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Michelle.Leonhardt 17/11/2022

Aquela coisa chamada expectativa....
É um livro muito comentado e elogiado, mas, para mim, não foi tudo isso.
Confesso que a relação entre o título, a sinopse, os comentários da mídia e a entrega não fez tanto sentido para mim.

Comecei a ler pensando em um contexto (o advindo da sinopse e da mídia – sobre a menina nigeriana que vai viver nos estados unidos, enfrenta preconceitos e volta para sua terra Natal com uma maior bagagem e vivências e um amor não superado) e recebi outro. O livro levanta questões importantes, claro, mas foge do escopo que é vendido.

Ifemelu de fato vai aos estados unidos e constrói para si uma vida lá. Quando volta é que toda a premissa vai se desfazendo. No fim eu não entendi que tipo de romance é para ser, ou não peguei a licença poética usada aqui. Uma história com começo, com muitos meios (muitas histórias cruzadas) e nenhum final concreto – ou um final frustrante.

Acho que aqui é uma questão de expectativa. Eu esperava muito e encontrei pouco. A autora é famosa e se posiciona fortemente na mídia, mas neste romance não fez passar sua essência. Importante pela questão racial, mas estranhíssimo na sua forma.
elle carmo 29/12/2022minha estante
eu nem consegui acreditar que a mesma chimamanda que escreve os livros teóricos escreveu esse romance aqui, sinceramente...




luh 21/02/2023

Americanah ô
Esse foi um livro que comecei devagarinho,me senti um pouco cansada com a narrativa da vida de Ifemelu mas de pouco em pouco o romance se tornava muito mais fluído e interessante.
O livro fala muito sobre o racismo no Estados Unidos,imigração,preconceitos e choques culturais.
Fala também sobre a vida na Nigéria e das pessoas desse país.
A história de ifem e obinze é um romance real,cada qual tem sua personalidade,seus defeitos,seus medos e inseguranças.Duas pessoas que cometeram erros mas isso é o que torna eles tão reais.Foi uma história que me trouxe muitos sentimentos como tristeza,raiva,empatia,pena e amor.
Ao chegar ao final senti como se conhecesse eles á anos e visto de perto o amadurecimento de cada um.
Confesso que fiquei receosa de como seria o final mas o desfecho ate que me agradou ficou com um gostinho de quero mais.
Recomendo demais à todos,com certeza é um livro que merece ser relido!
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Nicole.Souza 24/07/2022

Muitos detalhes!
Esse livro é extremamente grande e possui muitos detalhes, sinto que poderia resumir mais ou chegar logo no que queria que acontecesse, porém, os detalhes foram importantes para fazer refletir questões raciais que estava fora da minha realidade e ao mesmo tempo outras acontecimentos que tinha passado comigo.
Portanto é um livro para ser lido com calma e tempo kkk mas o conhecimento adquirido vai valer a pena!
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Marilu 25/06/2021

Muito além de uma história de romance
O livro à primeira impressão é sobre a história de amor de Ifemelu e Obinze, mas para mim foi muito além disso. Diversas pautas importantes foram abordadas, com ênfase na questão racial, de classe e nas dificuldades que imigrantes passam ao chegar num novo país. Talvez para algumas pessoas a leitura se torne maçante do meio para um pouco antes do final porque se torna rotineiro, sem grandes acontecimentos, mas para mim não foi nada que me deixou cansada e eu inclusive gosto de livros assim porque a vida real é isso. Ademais, é interessante acompanhar a mudança dos personagens com o passar do tempo, mas mais do que isso é ver que os sentimentos que tinham um pelo outro permanecem os mesmos apesar do tempo e distância. Confesso que me reconheci um pouco na história de amor dos dois, o que fez com que o final do livro mexesse bastante comigo, mas nada que tornasse a leitura difícil. Enfim, apesar de muitas pessoas dizerem que Americanah não é a melhor obra da Chimamanda, foi uma das minhas leituras favoritas do ano e que recomendo para todos. Não vejo a hora de ler outro livro dela.
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Rute31 08/08/2021

Um livro inequecível
Chimamanda Adichie com certeza é uma de minhas escritoras favoritas, e uma das mulheres que mais admiro. Americanah foi, dentre seus livros, o que eu mais gostei até agora. O romance conta, de modo alternado, a história de Ifemelu e Obinze, dois jovens que vivem juntos o primeiro amor nos anos 1990, sob uma Nigéria controlada por um governo militar e mais tarde, quando o casal se separa e Ifemelu vai morar nos Estados Unidos.

Nos EUA, Ifem se torna uma blogueira reconhecida, e em seu blog, ela fala sobre suas impressões como mulher negra não-americana vivendo nos Estados Unidos. Essas impressões incluem desde seus relacionamentos amorosos ao modo como ela fala ou usa seu cabelo. Por falar em cabelo, a maior parte da história é contada enquanto Ifem está trançando o cabelo em um salão, e como mulher que também usa tranças, posso dizer que qualquer uma de nós seria mesmo capaz de lembrar da vida inteira enquanto trança o cabelo.

O sucesso do blog de Ifemelu faz com que ela seja chamada para dar palestras, faz com que conheça pessoas, torna-a, em certa medida, uma pessoa conhecida. Mais tarde, ela volta à Nigéria, e percebe o quanto sua perspectiva a respeito de seu país foi alterada pelo tempo que passou fora, ao mesmo tempo que se reconhece mais nigeriana.

Ifemelu e Obinze se reencontram, e essa é a parte mais humana de um livro todo humano. A escrita de Chimamanda sempre é um convite ao envolvimento na história que ela está contando e por isso mesmo, esse livro é inesquecível.

Escrevi sobre esse e outros livros na minha página do medium, vou deixar aqui o link.

site: https://musaabstrata.medium.com/5-livros-de-escritoras-africanas-que-voc%C3%AA-nunca-mais-vai-esquecer-1f25d83c3d4f
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Ana Caturelli 25/12/2020

Um livro impactante
Linda história que se passa entre Nigéria, Inglaterra e Estados Unidos, um amor que sobrevive ao tempo e muito sobre a questão racial.
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Thais.Estolano 30/08/2020

Épica
É uma história épica em todos os sentidos. Mostra a trajetória da nossa heroínA, Ifemelu, através de sua história de amor com Obinze, seu namorado de adolescência. O livro começa quando, depois de 13 anos nos EUA, tendo se tornado uma blogueira famosa, Ifem decide voltar para Nigéria. A partir dessa cena, quando está indo para um salão renovar as tranças, sua história - e, um pouco, também a de Obinze - vão sendo contadas, numa linha temporal completamente sem uma ordem específica, mas que não confunde o leitor. Apesar de muito grande, 520 páginas com letras pequenas, o livro não é cansativo, tem uma escrita leve, te faz refletir, chorar e rir, aquele pacote completo.
Conta o romance de escola entre Ifem e Obinze, e o porquê de seu afastamento: ela foi estudar nos EUA, já que a crise da Nigéria não permite que ela se forme no tempo desejado. E agora que quer voltar, o que vai encontrar por lá? E seu antigo amor?
O que mais gostei nesse livro é como a nossa heroína, em momento nenhum, tenta parecer perfeita. Ela não é, e Chimamanda escreve mostrando claramente que ela não é. Ela erra, tem pensamentos contraditórios, mas sempre tenta dar o melhor de si, e merece o amor. Eu recomendo muito!
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anacarol.luz 20/09/2020

Um romance emocionante e uma outra história sobre a África. Vale muito a pena a leitura!
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Mabi21 02/05/2021

Chimamanda é genial e Ifemelu é real.
Americanah é uma história de amor que vai muito além do relacionamento entre dois personagens. O livro aborda, o tempo todo e todo o tempo, questões raciais e de gênero. Honestamente, o livro, em si, é cinco estrelas. Uma obra incrível, que extrapola os limites do que já li sobre racismo e nacionalidade. Chimamanda é simplesmente genial.

Como leitora de romances, devo confessar que Americanah demorou para desenrolar. Muita história contada - MUITA HISTÓRIA CONTADA - pela Ifem e pelo Obinze. Mas ao chegar nos 70% do livro, comecei a entender o motivo de a autora ter percorrido tanta estrada, apresentado tantos detalhes, abordado tantos assuntos. Americanah é muito rico em narrativa, ainda que os capítulos sejam longos e que a leitura não seja tão fluída.

Talvez fluída não seja a palavra exata. A leitura flui, mas senti dificuldade em perceber um real avanço na história. Por ser muito rica em informações, às vezes acaba sendo um pouco demorado para que esses mesmos elementos se cruzem novamente.

Não sei descrever exatamente o que achei de Ifemelu nem de Obinze. Eles apenas me pareceram reais de mais. Ler Americanah foi um exercício de desconstrução constante. O livro nos faz repensar muito sobre racismo e sobre a questão da migração de jovens para outros países. Sobre a visão estereotipada que temos da África num geral. Sobre a ilusão de não existir mais racismo.

É irônico o fato de Ifem ir para os Estados Unidos, país tão adorado por Obinze na época da faculdade. Toda a trajetória dela no novo país machuca aos pouquinhos. O fato de ela se sentir completamente perdida e ter que se encontrar em um lugar completamente estranho e longe de casa. As relações entre os grupos de negros, a denominação "negros não americanos". Os pensamentos de Ifem são sinceros, crus, e a maneira como ela escreve em seu blog é o que mais me passou a sensação de realidade. A história de Obinze, contada em paralelo, mostra uma face diferente do racismo, da migração, e da política da Nigéria.

É muito interessante ler Americanah. Chimamanda foi genial escrevendo.

site: https://www.instagram.com/surtosdeumaleitora/
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Godoyla 01/04/2021

Americanah, de Chimamanda Adichie
É um dos livros mais completos e incríveis que já li. Não só por todas as questões raciais que levanta, mas pela forma que o faz, tão certeira e com tantas camadas. A história de Ifemelu e Obinze é um romance da vida real, com dores reais. Eles são pessoas completas e foi delicioso conhecer a trajetória deles. É um livro de muitas, muitas histórias, e todas elas são essenciais, irretocáveis.
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Vânia 13/05/2021

Chimamanda é uma ladra, roubou meu coração
Ifemelu nasceu e cresceu na Nigéria, mas quando chega nos EUA para estudar ela percebe que lá ela não é só Ifemelu, ela é negra (o que na Nigéria nunca tinha sido uma questão), africana e imigrante (o que a tornava uma pessoa "estranha" para os nativos).

Vivendo um momento completamente entregue ao seu amor por Obinze, Ifemelu precisou mudar de país em busca de melhores condições de estudos, já que a Nigéria vivia um regime militar que assolava o país, e por isso as universidades vinham passando por longos períodos de paralizações.

Com a proposta de que Obinze iria alguns meses depois para encontrá-la, eles se separaram, mas com o atentado de onze de setembro as fronteiras foram fechadas para imigrantes e seu namorado não conseguiu embarcar para os EUA.

Observando e vivendo todos os dias o racismo e as diferenças de tratamento entre negros nativos e estrangeiros, Ifemelu criou um blog para escrever sua percepção desses fatos, o que a leva para um caminho de sucesso e reconhecimento.

Só que mesmo estando no auge, existe aquele sentimento no coração de Ifem de que ela precisa voltar para a Nigéria, para a vida que deixou para trás há 15 anos.

Com 60% crítica social e 40% romance, Americanah foi um livro muito completo, do jeitinho que eu gosto.

Trazendo a luz várias questões para reflexão, o fato de ser mesclado com a vida amorosa da personagem principal torna a história muito vívida e fluída. A forma como o racismo é retratado foi bem cirúrgica ao meu ver e apesar de ser uma história em grande parte nos EUA, temos muitos pontos (negativos) em comum para refletir e melhorar.

site: https://www.instagram.com/bdebook/
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