Aria.Verso 01/07/2016Uma Oportunidade “Mais de meio século se passou desde que eu, o mais jovem daqueles em luto, compareci ao funeral de minha querida tia Jane na catedral de Winchester;”
Uma memória de Jane Austen, é um livro clássico para aqueles que são apaixonados pela autora e desejam conhecer mais dela. Escrito por seu sobrinho, a obra reúne carinhosamente cada parte da vida da simples Jane. Sua infância, sua família, seu talento, sua vida reclusa, etc.
James começa a falar de sua família, seus muitos irmãos, seus pais amorosos, sua linda irmã Cassandra e sua própria vida inicial. Com uma descrição incrível, James relata de forma saudosa os pequenos fatos da vida de sua tia. Como ele próprio diz, Jane não passou por grandes acontecimentos ou teve grandes amores. Uma vida “parada” foi a que ela teve e mesmo assim, rica de informações.
“De acontecimentos, sua vida foi singularmente precária: poucas mudanças e nenhuma grande crise jamais afetaram a fluida corrente de seu curso.”
Somos levados a admirar a singela Jane Austen, que ficou ao lado da irmã quando esta perdeu seu noivo, como deve ter escrito Orgulho e Preconceito em sua juventude, inspirada em alguns detalhes de sua própria vida, como se tornou amiga de Thomas Lefroy e sua esposa, e esta amizade leva à suspeitas de um envolvimento amoroso, embora ainda no livro, descobrimos que a jovem Jane, nunca se apaixonou por alguém, e sentia aquele eleve desejo de um dia sentir-se cativada dessa forma. Intrigante não é? Nunca ter se apaixonado, não a impediu de escrever sobre grandes amores.
Esta resenha é curta, mas espero que aqueles que já amam a autora, procurem o livro e descubram por si mesmos como Jane Austen era ainda mais maravilhosa do que pensávamos. Se você é fã de biografias ou não, veja como a vida de Jane é fielmente retratada, não sendo de forma alguma “enfadonha” e sim cativante.
“Sua mente era bem equilibrada sobre uma base de bom-senso, adoçada por um coração afetuoso e regulada por princípios estabelecidos; podendo ser, assim, distinguida de várias outras mulheres amáveis e sensatas apenas pelo gênio peculiar que reluz de forma clara o suficiente em seus trabalhos, mas do qual um biógrafo pode fazer pouco uso.”
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