Um dia de cada vez

Um dia de cada vez Courtney C. Stevens




Resenhas - Um Dia de Cada Vez


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Dessa 12/06/2017

Releitura
Eu li esse livro a uns dois anos, e deu umas saudade resolvi ler dnv. E garanto, não me arrependo....cada vez me surpreende em como o Bodes cuida e protege a Alexi. Ele, que não era próximo, percebeu e viveu a dor dela. E fez tudo para ajudar.
É triste pensar que muitas pessoas passam por isso, e não tem um garoto Ki-suco para confortá-las e ajudar a contar até 23.
Podemos ver o quanto o amor é puro, e que quando amamos guardamos nossa dor para ajudar o outro, o Bodee (garoto Ki-suco) vai sempre estar no meu coração!💙
Pq como a Lex, eu me apaixonei por esse menino...
Super índico, é PFT!
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Kennia Santos | @LendoDePijamas 25/06/2017

"Rio com a boca também, mas meu coração chora." | @LendoDePijamas
Alexi Littrell era uma adolescente "normal", tinha um bom convívio no ensino médio, uma boa reputação. Até que, em uma noite de verão, numa festa em sua casa, sua vida é destruída e ela perde o rumo. Como fuga da realidade, ela tenta fazer a dor física sobrepor a psicológica, se arranhando compulsivamente e fazendo contagens consecutivas para se focar em algo.

A única coisa que faz seu dia melhor, são as letras de músicas escritas em sua carteira que passaram a ser uma troca de comunicação com um misterioso "Capitão Letra de Música", um ser que apesar de não ter nome ou rosto, leva Alexi para uma dimensão onde sua vida não foi arruinada.

"Sozinho.
Diante dessa multidão.
Sozinho, neste sonho de matar.
Quem sou eu neste silêncio visível?
Será que alguém me ouve gritar?" (p.10)

Bodee Lennox sempre foi "esquisito". Nunca muito popular na escola, tímido e antissocial. Por trocar o seu cabelo de cor todos os dias usando "Ki-Suco", ficou apelidado como "Garoto Ki-Suco" na escola. Tudo muda quando em uma manhã drástica todos ficam sabendo que o pai do garoto assassinou a mãe, então Bodee se torna o "garoto cujo pai matou a mãe".

Diante de algumas reviravoltas, Alexi e Bodee criam uma proximidade, e a garota vê que o desajeitado menino de cabelos coloridos pode ser um ótimo ombro amigo.

"Tenho tanta coisa para dizer em resposta. Tipo contar a ele que minha dor não é nada, comparada com a dele. Tipo perguntar como ele vê coisas sobre mim que ninguém mais vê. Mas as palavras só vão me deixar mais vulnerável." (p.50)

Os dois, fingem ser normais para o mundo, mas num universo habitado só por eles, as coisas são diferentes. Máscaras caem, traumas são descobertos e uma sensação de conexão surge.

"Nesse momento, nós somos um bazar confuso de emoções. Um centavo por dor. Dez centavos por amargura. Vinte e cinco centavos por sofrimento. Um dólar por silêncio." (p.59)

Dor, muita dor. Tanta dor que palavras não expressam, lágrimas não aliviam nem sorrisos falsos resolvem. DOR SUPRIMIDA.

"Eu amo minha família, mas parece que, nos momentos em que estou mais triste, estou sempre cercada de pessoas com quem não sei conversar." (p.8)

Acredito que cada pessoa, possui fantasmas que as perseguem desde sempre. Uns mais graves do que outros se vistos de fora, mas DOR é DOR. Não uma competição.

"Se ao menos eu conseguisse fazer o lado de fora doer mais do que o lado de dentro." (p.20)

Esse livro foi um tapa na minha cara, e ao mesmo tempo um abraço que eu precisava receber há muito tempo. Porque a Lex, de acordo com o que eu conheço, é o reflexo não de 1, 2, ou 3 garotas. Mas de milhares. Milhares de garotas que se silenciam para não dar ao mundo um fardo que elas acreditam ser somente delas.

"Depois de tudo o que passei, sou meio que um bolo queimado e solado que um confeiteiro disfarça com uma cobertura linda. Então, mesmo que ele goste de mim por fora, meu interior é uma porcaria sem gosto." (p.109)

Sei que existem MUITAS Lexis por aí. Sei por que sou uma delas. Como eu disse ali em cima, a dor não é igual, mas porra, dói mesmo assim.

"Contar essa história -cada palavra- é como arrancar um pedaço de esparadrapo da minha pele." (p.168)

Courtney C. Stevens simplesmente colocou em páginas diversas vidas. Pessoas com as quais convivemos e dizemos conhecer, mas que passam por coisas semelhantes e não enxergamos. Pessoas que tem sua alma sugada e seu brilho perdido cedo demais. Pessoas que não sabem como mostrar ao mundo sua dor e se culpam. Pessoas que às vezes só precisam de um ouvido ou uma palavra amiga, e nós simplesmente deixamos passar, sem nos atentarmos aos detalhes: um sorriso forçado, uma falta de expressão, uma reação diferente.

"A dor tem um jeito de escapar mesmo quando a gente tente abafá-la." (p.226)

Tudo está na nossa vista, só que às vezes precisamos olhar além das entrelinhas. Não vamos deixar as várias Alexis existentes sozinhas.
Vamos abraçar, vamos ouvir. Vamos ser morada pra quem precisa de um abrigo. Vamos ser um refúgio pra quem precisa de um descanso.

Existem também Bodees Lennox por aí, pessoas de bom coração que entendem, existem sim. Mas eles não invadem. Eles esperam um convite. Ainda que seja um olhar mais prolongado, ou um sorriso maior, ou até mesmo um simples roçar de ombros. Só um convite.

"Sempre que estou com ele, parece que sou feita de vidro. Rímel, blush e sorrisos falsos nunca o enganam." (p.100)

O seu mundo é o que você faz dele, o que você permite nele.

"Mas hoje é melhor que ontem. E essa dor ainda é um buraco em mim, mas é um buraco que está diminuindo." (p.224)
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Adriana 05/04/2015

Publicado pela editora Suma de Letras “Um Dia de Cada Vez” conta a história de Alexi Littrel uma adolescente que frequenta o ensino médio e possui duas grandes amigas: Heather e Liz. Enquanto Heather é uma menina bonita e extrovertida, Liz é simpática e quieta. Alexi mora com os pais e com sua irmã mais velha, Kayla com quem mantem brigas constantes.

Alexi era uma garota alegre até o dia em que sofre um ataque e a partir daí passa a esconder os seus sentimentos. Com medo da reação das pessoas, Alexi passa a se esconder no closet onde começa a arranhar o pescoço nenhuma tentativa de dispersar os seus medos; de forma que a dor física se sobreponha a dor que sente ao se lembrar do que aconteceu.

Bodee Lenox era conhecido por todos na escola como o Garoto Ki-suco. Tudo porque todos os dias, ele aparece com o cabelo colorido e de uma cor diferente. Mas, hoje, ele é conhecido como o garoto cujo pai matou a mãe. Ele sempre foi tímido, mas, agora, se mostra ainda mais recluso e cabisbaixo, pois só agora, os colegas começaram a prestar atenção nele.

Em consideração a amiga assassinada, a Sra. Littrel, mãe de Alexi, convida o Bodee para morar em sua casa. Alexi se vê na obrigação de ajudá-lo a superar a morte da mãe, passando a ser companhia constante no seu dia-a-dia. Com o passar dos dias, os dois vão se aproximando e percebem que podem ser grandes amigos. Passam a maior parte do tempo juntos, de forma, que um ajuda o outro a viver um dia de cada vez e a superar os traumas passados.

Alexi segue a vida com medo das lembranças e na escola se apaixona pelo Sr. Letra de Música. Aquele que desde o primeiro dia de aula, deixa na carteira de Alexi, um trecho de música que traduz os sentimentos da garota que logo se tornam um alento para aguentar o terceiro ano do ensino médio.

Achei a leitura boa e um assunto muito forte e delicado. Alexi vive com a presença constante dos pais, mas, o seu sofrimento passa despercebido por todos. Sempre veste roupas com gola alta e cabelos soltos para esconder os arranhões no pescoço. Coloca a sua roupa na máquina sempre que acorda para que a mãe não veja o sangue dos seus machucados.

Acho que são muitos sinais de que algo está errado, mas, que ninguém percebe. Acredito que muitos adolescentes passam por esse sofrimento apesar de viverem em uma família unida e carinhosa. Por isso, é extremamente importante que os pais sejam próximos dos seus filhos, que conversem mais com eles e que fiquem atentos a qualquer mudança de comportamento.

No final do livro, a autora aborda alguns pontos que acredito que sejam fundamentais em caso de agressão, verbal ou física contra jovens: 1) após sofrer o abuso, não se culpe. Você não fez nada para ensejar a atitude do seu agressor; 2) não se afaste da sua família e dos seus amigos. Busque neles a força e o amparo que precisa; 3) não é seu dever proteger o seu agressor das consequências; 3) Peça ajuda! Chore! Coloque tudo pra fora.

Alexi, depois de muito sofrimento, conseguiu relatar a agressão que sofreu. Ela deu o primeiro passo! E acho que já é uma vitória, pois, conseguiu vencer os seus medos e passou a encarar de frente tudo o lhe ocorreu.

“Sei que um livro como Um dia de cada vez não apaga uma dor do tamanho do abuso, mas rezo para que ele sirva como um abraço, um pouco de amor e uma dose compartilhada de coragem. Você é amado(a) e valorizado(a). E você vai conseguir. Continue contando para afastar a escuridão.” Página 228

site: http://karlaoliveira.com.br/um-dia-de-cada-vez-por-courtney-c-stevens/
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Romildo 04/06/2018

Ao encontrar o companheirismo, valorize
Primeira leitura: 04/06/2018

Segunda leitura: 21/02/2023
Já fazia um tempo que eu estava querendo reler esse livro, aumentou quando vi um trecho do filme "um olhar do paraíso"...
Uma escrita leve para um tema pesado, com frases marcantes e bem desenvolvido. o que ocasionou que coloquei na frente de outras leituras (inclusive da faculdade) e li em praticamente dois dias... coisa rara para mim (kkkk).
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Bruna.Nunes 18/07/2018

Um dia de cada vez é um livro incrível. Fala sobre dor, superação, traumas e até mesmo o certo suspense. Trata de um assunto complicado, mas traz isso de uma forma tocante o que torna a leitura viciante, até você acabar o livro.

Alexi passa por um trauma durante o verão (que logo de cara conseguimos sacar qual foi, mas há mais um mistério.). Ela fica completamente perdida após o ocorrido e o livro traz o processo pós-trauma dela, a culpa, a vergonha, a tristeza, os vários sentimentos que estão perturbando-a. No início talvez seja um tanto complicado entender realmente Alexi, ela pode parecer fraca, influenciável ou coisa do tipo, mas ao decorrer das páginas você vai compreendendo suas atitudes. Como citado na sinopse por conta de seu trauma, ela acaba desenvolvendo alguns problemas: se arranhar e a contar compulsivamente, uma forma para suprir sua dor, que somente ela conhece, pois finge para todos que a cercam que está tudo bem.

?Fingir que ser normal é uma habilidade que eu aprendi 77 dias atrás, mas hoje à noite vai exigir tudo de mim.?

Nessa história entra então Bodee, que até então era conhecido como ?Garoto Ki-suco? com seus cabelos de diversas cores ao decorrer dos dias (e pelo o que entendi era com pó de suco, por isso o ?ki-suco?), se torna o ?garoto cujo pai matou a mãe? e que também já passou por muita coisa.

A mãe de Alexi era uma grande amiga da mãe do Bodee, e depois da fatalidade, acolhe o menino até o fim do ano letivo. Isso acaba aproximando os dois, e até então, a única coisa que conseguia deixar Alexi animada era os trechos de músicas diários registrados na carteira por ela pelo misterioso cara da carteira ?Capitão letra de música?



?As frases diárias adicionadas à minha carteira são os únicos pontos fortes durante o resto da semana.

Segunda-feira:
Queria abraçar você nas montanhas
Queria beijar você no mar
Terça-feira:
Levar você para bem longe daqui
Para um lugar onde você possa sorrir
Quarta-feira:
Porque estamos longe da maldade
Nós somos a verdade
Quinta-feira:
Vamos fazer isso dar certo
Cruzar os mundos, ver as estrelas de perto
Sexta-feira:
Deixando para trás tudo o que somos
Eu quero a eternidade com você?

A forma como Bodee entende Alexi mesmo sem ser próximo a ela é surpreendente. Ambos encontram um no outro um apoio. A forma como se ajudam é linda e tocante. O melhor é que o destaque é realmente para a amizade que eles construíram não há um romance forçado. São dois jovens com dores diferentes e encontram uma forma de sobreviver.

?todo esse tempo, você tem me salvado. Roubado minha dor. Meu melhor amigo. Segura minha mão, por favor.?


Pontos que gostaria citar:
- As amigas da Alexi, não foi clichê ao colocar ?as amigas falsas? que deixam a protagonista sozinha, são compreensivas até, não pressionam Alexi para contar nada, mas também percebem que a amiga está diferente e não está lá aquelas coisas.
- Deixaria o final um pouco mais compridinho, para as coisas não parecerem tão corridas, mas esse detalhe não me fez gostar menos do livro ou da história.
- As notas finais da autora são muito importantes, LEIAM!
Amei o livro e super indico!
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Silvestre 15/09/2018

Tocante
A maturidade dos personagens me surpreendeu. Apesar do sofrimento da Lex e seus problemas em lidar com o passado ela tem consciência que não está bem, só não sabe o que fazer a respeito. E Bodee que já passou por poucas e boas na vida aparece na vida da Lex tão destruído quanto ela. Mas juntos eles aprendem que dividir suas angústias pode fazee bem um para o outro.
A amizade que surge entre eles é linda, é incrível o carinho e como é humano o cuidado do Bodee com a Lex (e entendemos que isso em parte se deve ao que ele já viveu).
Livro pequeno, rápido e fácil de se ler.
Emocionante. Vale a pena! Se tornou um dos meus favoritos!
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Larissa Guedes 15/11/2018

Simplesmente incrível.
Que história incrível. Lex: a garota que foi estuprada. Bodee : um garoto cujo o pai matou a mãe. A triste e linda historia de um garoto e uma garota que sobrevivem aos seus piores momentos e traumas.
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Débora 11/08/2015

A vontade que tenho é de abraçar a Nica, agradecer pela oportunidade de uma ótima leitura e a bater palmas para Courtney, que com uma história simples e personagens cativantes trabalhou em um dos meus principais preconceitos. E com Um Dia de Cada Vez percebi que nem sempre é questão de chamar atenção, mas sim uma forma de lidar com a dor provocada por um trauma.

Narrado em primeira pessoa, Courtney C. Stevens nos apresenta Alexi e Bodee, dois adolescentes que todas as manhãs, ao se levantarem, vestem máscaras para encobrir a infelicidade que sentem em relação à família e aos traumas que carregam.
No primeiro momento, Alexi Litterell aparenta ser uma adolescente normal. Com duas amigas populares e imersas no mundo de festas e namoros com jogadores de futebol, Alexi acaba se destacando por ser o oposto das duas e por manter regras que a afastam de qualquer relacionamento ou que provoque o pensamento de: O que alguém do sexo oposto gostaria de ter comigo?

A insegurança e o medo do sexo oposto que a personagem carrega dentro de si são frutos de lembranças não muito distantes, mas que foram o suficiente para marcar o seu psicológico e criar uma fortaleza em sua volta, aonde nem mesmo a sua família tem consciência de sua dor e muito menos sabe a forma que a personagem acaba lidando com tudo isso. Entretanto, Bodee é diferente. Não é apenas capaz de enxergar como também compreender a dor de Alexi ao ponto de quebrar o muro e conquistar a fortaleza.
Bodee é conhecido por toda a escola como menino Ki-suco. Com o cabelo loiro natural, o personagem tenta sempre fugir de seu padrão, modificando todas as manhãs suas cores com o suco para transformar alguém tachado pela escola como um jovem de cabelos de cores estranhas e que vive sozinho pelos corredores da instituição. Com a morte de sua mãe e a desestruturação de sua família, o apelido acabou sendo deixado de lado para ganhar uma nova denominação: o menino que teve a mãe assassinada pelo pai.

Bodee não é diferente de Alexi. O personagem se sente sozinho, sem amigos e, com o irmão em outra cidade, acaba sendo “adotado” pela família Literrell e fazendo com que Alexi receba a missão de mostrar que nem tudo está perdido, enquanto Bodde apresenta para ela que é necessário aceitar as consequências de seus atos ao invés de guardar tudo para si.

Em Um Dia de Cada Vez é possível enxergar nos personagens a experiência vivida pela autora na Pastoral da Juventude. Utilizando dois jovens problemáticos, a mesma faz o leitor ver que muitas vezes o que enxergamos como desculpa ou forma de chamar atenção da família vai muito além disso. Durante a leitura, muitas me peguei pensando: Ninguém sabe o que Alexi está passando? E me surpreendi quando a resposta foi não.

Nós, adolescentes, acreditamos que somos donos de si do mundo. Que a dor logo vai passar ou que podemos simplesmente fingir que não estamos magoados. Mas, e se fingir não for o suficiente? E se as mentiras machucarem mais? A autora apresenta desta forma a vida tão frágil dos adolescentes .

Um Dia de Cada Vez é leitura obrigatória para os adolescentes e os pais. Não por ser uma história em que as tragédias familiares são retratadas, mas para que possamos ver que é possível dar a volta por cima. Que em algum lugar, talvez sua amiga, sua irmã ou você mesmo é alguém como Alexi, capaz de ganhar esperanças de encontrar alguém como o Bodee. Até lá, estamos aqui para isso.

Postado originalmente no Drafts da Nica

site: http://draftsdanica.com.br/um-dia-de-cada-vez/
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Janise Martins 09/01/2020

Um Dia de Cada Vez
Logo no início do livro li uma frase que fala uma verdade:
“O amor no lápis é mais seguro que o amor na vida”
É Alexi quem narra a história, e conforme ela vai narrando vamos descobrindo que ela esconde algo grave que aconteceu com ela, em paralelo ela de uma forma estranha se preocupa com Bodee, que parece ser um cara bem esquisito, e também mantém um contato com um cara através de letras de músicas na carteira da sala de aula, ela não sabe quem é. Bodee também está passando por uma barra pesada e acaba indo morar na casa de Alexi.
A princípio eu achei todos os personagens chatos e esquisitos. Mas a Alexi a medida que a história vai se desenrolando, ela vai se mostrando e de certa forma conquistando a gente, mas é bom lembrar que ela é só uma adolescente, com isso a gente entende as coisas burras que faz. Bodee não demonstra ser o que ele é de verdade. Essas coisas desperta na gente o interesse de saber mais, de conhecer melhor. Aí não tem jeito, grudamos na leitura.
E a história de Bodee é forte, dá vontade de abraçar e beijá-lo, quando ele conta. O que Liz, amiga de Alexi, diz a respeito dele é verdade:
“… O cara é uma ostra no deserto. Muita areia, mas nenhuma água”
Mas o segredo de Alexi é grave e justifica seu sofrimento e suas reações.
Bodee e Alexi entram um no outro o porto seguro, a força que eles precisam para encarar suas realidades.
É um livro lindo, com romance doce, superação de dor, família, amizade. Recomendo.
Bodee meu lindo e fofo, sentirei saudade da sua doçura.
Bjoo




site: http://janiselendo.blogspot.com.br/2016/04/um-dia-de-cada-vez.html
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Julle. 15/07/2015

Simplesmente espetacular
É difícil explicar nesse momento o que senti ao ler esse livro. Raiva, dor, indignação... Porque quando você entra no mundo de Alexi e Bodee, a verdade das injustiças desse mundo são jogadas na sua cara. Alexi é uma menina que esconde o seu sofrimento em si mesma e Bodee é o garoto que se culpa por não ter salvado a mãe.

Duas almas perdidas na própria dor, que buscam maneiras de sobreviver um dia de cada vez. Essa não é uma história linda (pelo menos não pra mim. Não consigo dizer que as dores dos personagens possam ser encarados, dessa maneira) e sim uma história para se refletir. Para te fazer pensar. E principalmente, para te mostrar que tudo tem solução. E que não importa quantos pesadelos você tenha. O quanto seja difícil, você tem que se consertar. Por si mesma (o).

E podemos aprender isso com Lex que arranha o próprio pescoço para que a dor física sobressaia a dor emocional a que ela foi submetida. E principalmente a culpa. Porque uma parte da nossa protagonista se culpa pela dor que a domina. E ela encontrou um refúgio nos arranhões e nas contas, ela costuma tentar contar as fendas do sistema de ventilação do seu quarto, embora nunca consiga sem piscar. Até quando conhece Bodee, que lhe ajuda. E não só nesse momento.

Bodee cuida dela e não a força a nada. Sabe, quando você está solitário e quer conversar, mas não sabe como dizer? Bodee respeita esse silêncio. Ele está do lado dela e muito além do que ela imagina. Mesmo com a dor que o assola, quando ele percebeu que Lex sofria, ele encontrou uma maneira de tentar ajudá-la. Ele quis ajudá-la. Ele percebeu o que nem mesmo os pais dela viam. E ela descobriu uma pessoa extraordinária no menino quieto, que ela nunca notou.

Essa é uma história muito profunda, em que a gente consegue sentir realmente a dor da personagem. As dúvidas dela, se tornam nossas dúvidas. E a gente junto com ela, tenta encontrar uma solução. Mas a gente sabe que é difícil lidar com a dor. E o mais especial é que Bodee entende isso, ele entende o quanto estamos destruídas e se torna o "terapeuta", mais paciente do mundo...

E então, eu te pergunto: você já parou para pensar que pessoas próximas a você, podem estar quase completamente destruídas? Eu sim, depois que li esse livro e isso me deixou... Nem sei dizer. Mas é o que acontece. Lex estava deprimida e conseguia esconder isso dos pais. Da irmã. Das amigas... Que mesmo percebendo que algo na garota normal que ela era, havia mudado, não tinham ideia do porque.

E isso me fez vê que talvez pessoas com quem a gente convive direto, podem estar perdidas, sem a gente nem ao menos imaginar. E enquanto a gente pensa que está tudo bem, elas estão arrumando um jeito de encarar a dura realidade da própria vida. Ou até mesmo fugindo da realidade. Tentando encontrar uma maneira de se esconder.

Não estamos a salvo. E confiar nas pessoas nem sempre é o melhor a se fazer. Mas todos precisamos de um Bodee. Todos precisamos de alguém que nos mostre como lidar com as coisas. Alguém que nos ajude a deixar de fingir estar bem e ficar bem de verdade.
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Bi 13/05/2015

Resenhando...
Confesso que fui com muita sede ao pote quando comecei a ler "Um dia de cada vez? , quem dera não tivesse feito isso.

Não considero o livro ruim, muito pelo contrário,apenas achei um pouco apelativa no drama.

No contexto geral, pude sentir a dor de ambos os personagens e a inevitável ligação entre eles, um foi suporte do outro, sem nada forçado.Fiquei surpreendida com o desenrolar da história da nossa mocinha(esqueci o nome dela gente!), não esperava aquilo e senti ainda mais compaixão pela personagens.

Um bom livro, com uma bela história.
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Leticia.Oliveira 19/07/2020

As pessoas nem sempre são o que imaginamos
Segunda vez que leio este livro e o sentimento continua o mesmo. Uma história forte, abordando diversos problemas nas relações familiares e social. Mas que encanta por seus personagens bem amáveis e muito bem construidos. Bodee Lenox com seu jeito tímido e responsável, consegue ajudar a Lex a vencer seus problemas, mesmo quando o mundo dele também está destruído. É uma história sobre adolescentes que juntos sobrevivem. Muito bem escrito, lindo e com certeza você vai querer terminar logo. Esse livro deve ser lido e quão bom seria que todos os que sofrem pudessem ter na escola um " Capitão letra da música" pra animar o dia.
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Debora696 06/11/2015

Forçado
Alexi e Bodee são adolescentes traumatizados. Ele com o assassinato da mãe pelo próprio pai e ela, bem... é nisso que consiste o desenvolvimento do livro.
Sem entrar em muitos detalhes, Alexi cria uma espécie de dependência pelo antes desprezado "Garoto Ki-suco". Em pouco menos de duas semanas de coabitação há um forte vínculo entre os dois, Alexi passa a confiar em Bodee de uma maneira pouco verossímil, como pedindo que vá ao baile ou fique no bosque em que ela acampa com as amigas.
Como garantir que duas pessoas que tiveram a vida tão destroçadas, com feridas ainda recentes, consigam apoiar-se sem permitir que os próprios fantasmas as envolvam? É como dois drogados tentando largar o vício por si mesmos. Não funciona.

Quanto à tradução/revisão: deixou a desejar. Vários trechos truncados, problemas em ortografia e concordância. Não adianta imprimir em um papel legal, fazer uma capa bonita, se a parte do conteúdo é negligenciada.
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