mirella galdino 26/01/2024Claro que inúmeras coisas mudaram da Antiguidade para cá, isso é inegável e ainda bem que mudou, é uma vitória, e a própria autora salienta isso. Mas ainda tem muito o que ser pensado e discutido para que haja uma sociedade de fato igualitária, para que mulheres não sofram mais simplesmente por serem mulheres, por terem um gene diferente. Isso não faz sentido. Não deveria fazer.
A autora também ressalta a importância das criações de meninas e meninos serem diferentes e isso ser crucial no papel das questões de gênero, e faz sugestões de como começar essa mudança, pois é nas novas gerações que essa mudança é capaz de ter um impacto maior e mais definitivo. Além disso, é necessário que os homens pensem sobre a questão de gênero, reconhecendo as diferenças que se estabelecem historicamente e não sofrem ruptura com o tempo mesmo que tudo esteja mudando, e tenham papel ativo na luta, como o título sugere "Sejamos todos feministas", mesmo os homens, mesmo as crianças, mesmo as mulheres que não conhecem o significado da palavra mas possuem uma força dentro de si que as imploram por ir além, por mais.