Tampa

Tampa Alissa Nutting




Resenhas - Tampa


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DaniBooks 19/04/2020

Tampa
Livro perturbador e para quem tem estômago forte. Confesso que o meu embrulhou em vários momentos.

Tampa apresenta uma narração em primeira pessoa. A narradora é Celeste, a professora de inglês de uma turma de oitava série. Celeste é uma mulher linda, sexy, jovem, casada com um policial. Até aí, tudo bem.

O problema é que Celeste é uma psicopata, com distúrbios sexuais graves. Trocando em miúdos: pedófila. Isso mesmo: ela sente atração sexual por meninos de 14 anos. E seus alunos têm 14 anos. Resultado? Já imaginamos.

A narração de Celeste não nos poupa de nenhum detalhe, por mais sórdido que seja. As relações sexuais são descritas explicitamente, toda a doença mental dessa mulher fica clara como água. É asqueroso ver uma predadora sexual em ação, a forma como ela respira sexo 24 horas por dia, sua ausência de emoções. Sexo, para ela, é uma obsessão.

É nojento, dá ânsia de vômito e é inacreditável. Mas é real. Isso existe, essas pessoas nos rodeiam. É monstruoso!

Foi uma experiência difícil, digerir vai ser um processo lento, mas foi muito bom em termos narrativos. A autora mergulhou na mente de uma psicopata e molestadora de forma crua e sem piedade do leitor. Não há desculpas, história triste da infância, nada. Apenas uma mente doentia aberta para você.

Atenção a gatilhos de abuso sexual!
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Andressa 25/03/2020

Não é pra todo mundo
Uma leitura crua e extremamente fria. Terminei unicamente pra saber o fim da protagonista. Mas foi uma leitura q não me fez bem.
Nayara Rosa 13/04/2020minha estante
Nossa.. me senti exatamente igual.




Isa Books 28/12/2018

Tampa: uma narrativa indigesta, pornográfica e obsessiva
A leitura de Tampa foi um dos maiores desafios literários que me impus neste ano, haja vista que a temática por si só é por demais repugnante.
Logo de início fui confrontada com uma personagem imoral: Celeste Price é uma mulher que não requer nota de rodapé; Apesar de ser uma pedófila asquerosa, a autora deu uma pitada digamos "fantástica" (não me entendam mal) a sua personagem criminosa e ninfomaníaca, ainda mais por ter sido inspirada em uma história real. A jovem Sra. Price tem diálogos internos obsessivos dignos de uma verdadeira psicopata predadora sexual, além de ter um senso de humor negro por vezes engraçado dentro do contexto que emprega.

Celeste tem um desejo voraz por adolescentes, mas não qualquer um, existe uma faixa etária que para ela é o supra sumo do mel: os 14 anos. Por essa razão tem um emprego de educadora, para se satisfazer sexualmente em suas intermináveis horas de masturbação frenética e libído em alta voltagem ao olhar os corpos franzinos de seus alunos encantados com a jovem professora epítome da beleza.

Ela caça seus potenciais amantes com um desespero obsceno como se sua vida (e vagina) dependessem disso para viver. Quando a bem casada Sra. Price finalmente escolhe sua presa para o abate fiquei em um frenesi revoltante: meu anseio era entrar no livro e colocar-se a frente do meu ruruzinho cut cut Jack Patrick e protegê-lo do mal que lhe seria infligido por essa mulher sem escrúpulos.
Jack é o típico garoto de 14 anos desligado da vida (alô terra chamando) que de repente vê-se sendo seduzido pela linda e sexy professora de inglês e rapidamente introduzido ao submundo da pornografia.
Nosso anjinho Jack passa a transar com sua professora dentro e fora da escola em cenas capazes de enrubescer qual um.

A autora abusou das descrições sexuais dos amantes até o limite, a propósito, eis um grande feito desta pois a personagem joga o leitor dentro de seu âmago, fazendo-nos conhecê-la por dentro e por fora; suas descrições sensoriais e sentimentais chocam mas ao mesmo tempo fascinam por serem ricos em detalhes e minúncias.

Celeste Price é uma mulher odiosa e vil cuja existência deveria ser varrida da face da terra; como todo predador sexual nada seria capaz de pará-la (nem uma cadeia), portanto me perguntava: qual justiça deve ser feita então? Muito embora toda relação tenha sido consensual.
Ainda me questiono, ainda tenho o ímpeto de arrastar a cara dessa mulher no asfalto quente, ainda quero proteger todos os jovens de suas mãos miseráveis, mas ao mesmo tempo sinto-me impotente e é com esse sentimento que finalizei a leitura, com o único desejo de abraçar Jack e de alguma forma consertar sua vida destruída e inocência perdida. Mas esse poder não está em minhas mãos.



Ps: nota real 3,5
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Leila de Carvalho e Gonçalves 15/07/2018

Tampa", romance de estreia de Alissa Nutting, provocou um verdadeiro tsunami nas águas turbulentas da literatura em 2013, sendo apontado como um dos livros mais controversos dos últimos anos.

Sem dúvida, é inevitável compará-lo a "Lolita", de Nabokov, pois ambos tratam de pedofilia, contudo, nesse caso, a protagonista é Celeste Price, uma mulher rica e bonita que, aos 26 anos, forma ao lado do marido a imagem do casal perfeito.

Na verdade, ao contrário de Humbert Humbert que afirma ser apaixonado pelo seu "objeto de prazer", ou seja, Lolita; Celeste é uma sociopata e compulsiva sexual que em momento algum demostra sentimento ou revela qualquer preocupação quanto a seus atos, a ponto de manter relações sexuais com seus alunos na própria sala de aula. Aliás, dispa-se de qualquer preconceito, pois a narrativa apresenta o sexo de uma forma abjeta, explícita e perturbadora.

Sua história foi inspirada em Debra Lafave, uma professora condenada por abusar de um aluno em 2005 e seu principal enfoque é o preconceito de gênero, isto é, uma mulher acusada de pedofilia acaba sendo tratada com mais indulgência e as vítimas com menor credibilidade.

Revelando um tom satírico nas entrelinhas, Nutting também trata da inalcançável busca pela fonte da juventude. Certamente, o medo de envelhecer está na cerne dos problemas de Celeste, preocupada constantemente com o físico e os mais inovadores tratamentos de beleza. Seus amantes pubescentes recordam Tadzio, de "Morte em Veneza", e ela exibe o mesmo fascínio que Gustav Aschenbach nutria por esse mito.

Os últimos capítulos revelam uma sucessão de acontecimentos que cristalizam as expectativas do leitor que desde as primeiras páginas percebe que é impossível Mrs. Price sair ilesa da confusão em que está se metendo.

Enfim, se você aprecia livros polêmicos, "Tampa" é uma excelente escolha e ia me esquecendo, seu título é o nome da cidade americana que é palco da história que fica a poucos quilômetros de "Temple Terrace" onde Debra vivia.
Cláudia 11/12/2018minha estante
Avaliação muito parecida com a minha. Como Humbert, Celeste droga o pai de Jack para se relacionar com ele, outro ponto que achei parecido com Lolita. Excelente resenha.




Carla 06/06/2017

Quente!
Maestria na forma de detalhar as sensações, a autora mantém da primeira a última página o ritmo atrevido e direto da Celeste.
E sorte a nossa dela ter sido narrada por um ponto de vista tão cúmplice!
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Glauci 08/06/2020minha estante
Vim atrás de resenhas como a sua para saber o final da história que eu jamais terei estômago para continuar.... cheguei até o Cap 3 apenas... Não deu pra mim. Obrigada! Vc se lembra o que aconteceu com o marido dela? Como ele reagiu a tudo isso?


mumu 28/07/2020minha estante
Nossa, não lembro, mas achei que ele, como policial, finge que nada aconteceu e vive seu drama pessoal de vergonha. Algo do tipo.


Glauci 28/07/2020minha estante
Ah, obrigada! Abandonei a leitura mesmo.




jota 14/12/2015

Polêmicas à parte...
Tampa no caso do livro de Alissia Nutting é a cidade da Flórida onde em 2004 ocorreu um rumoroso caso de relacionamento sexual entre uma professora e seu aluno bem mais jovem, e que em parte serviu de base para a presente ficção.

Como tal, Nutting leva sua história a extremos, incluindo a morte de um personagem importante, além de introduzir um segundo garoto na trama, Boyd. Ele também vai se relacionar fisicamente com a estonteante professora de Inglês, Celeste, 26 anos, casada com um policial e que sente enorme atração sexual por meninos. Antes de Boyd ela já havia seduzido Jack, 14 anos, o principal personagem masculino de Tampa.

Isso tudo mais uma montanha de palavrões, muitas cenas com atos sexuais (até mesmo incluindo algumas “perversões”), o relacionamento de Celeste com o marido Ford, consumo de bebidas e drogas, algumas tiradas “filosóficas” da protagonista, seu medos etc., tornam o livro bastante interessante. Bastante interessante naquele sentido de que é quase impossível ao leitor não praticar certo tipo de voyeurismo quando se mergulha nas páginas de um livro polêmico como esse.

Polêmico – e não pornográfico – foi como o inglês The Guardian o chamou no seu lançamento ano passado, que já causava polêmica a partir da capa quase explícita. Na edição da Rocco ela foi modificada, ou suavizada em relação à original americana: tem uma textura de pele de pêssego, ou algo parecido, fora o triângulo negro que dispensa explicação.

Por conta dessas coisas todas, algumas publicações e leitores usaram outros termos para designar o livro de Alissa Nutting: obsceno, vulgar, pornográfico mesmo etc. Mas para quem não se incomoda com isso, não faz prejulgamentos sem conhecer de fato o conteúdo do livro e vai até a última página dele, até que não sente que perdeu tanto tempo assim lendo Tampa.

Claro, mas é quase certo que dificilmente essa história um dia será lembrada com o mesmo entusiasmo que Vladimir Nabokov despertou em seus leitores com Lolita décadas atrás e continua despertando até hoje. Do mesmo modo, mas ainda mais para trás no tempo e mesmo não tratando de pedofilia, D. H. Lawrence escandalizou o mundo com seu notável O Amante de Lady Chatterley, longamente proibido até mesmo na Inglaterra.

Essas duas obras têm qualidades literárias que não são encontradas em Tampa, de modo algum. Mas para quem busca literatura de entretenimento, conhecer sem muita profundidade (ou veracidade) o funcionamento da cabeça de uma pessoa sexualmente doentia, até que Tampa funciona bem, já que tem até mesmo algum suspense em vários trechos, especialmente quando a história entra por caminhos inesperados.

Assim, é possível que o livro de Alissa Nutting entretenha seus leitores muito melhor do que alguns desses livros cheios de tons de cinza e outras cores...

Lido entre 10 e 14/12/2015. Minha nota: 3,5.
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Eric 09/08/2015

Antes de pegar este livro para ler, o leitor precisa estar pronto para qualquer coisa. Tampa é uma história pesada, fria, seca, pornográfica e carregada de pedofilia explícita. É um livro com tema complexo e não recomendável para menores e pessoas tradicionalista.
Tampa conta a historia de Celeste, uma professora de oitava série, maníaca sexual/ninfomaníaca, psicopata ( não que ela seja uma assassina, mas é uma pessoa totalmente fria e seca) e é fascinada por adolescentes de 14 anos desde o cheiro dos hormônios até as genitálias deles. Celeste é uma mulher casada com um policial, seu casamento é apenas por interesse financeiro e uma forma de camuflar seus desejos por adolescentes.
Quando as aulas começam, Celeste inicializa seu plano em encontrar o garoto ideal que ira dar fim em suas noites de masturbações e desejos sexuais variados. Dessa forma, o escolhido é Jack Patrick, um garoto de 14 anos que consente em se aventurar nos mórbidos prazeres sexuais de uma pedofila.
O livro é muito bem escrito, a autora cria uma psicopata assustadora. Celeste é fria, quer só sexo e mais sexo, se a voz do parceiro engrossar e a fisionomia mudar já é sinal de encontrar outro garoto, ela é realmente uma pedofila viciada em sexo. A narrativa em primeira pessoa fortalece a índole maléfica e devassa da protagonista. Celeste conta todos os seus desejos sexuais sem romantizações, consequentemente, isso gera o embrulho no estomago do leitor.
O psicológico da professora é de excelência construção, é assustador como que a pedofilia é extremamente doentia. Alem de se trata de um tema delicado, a forma de como esse tema é trabalhado, de um jeito nu e cru sem restrições, é chocante.
O fato de ser uma mulher pedófila instiga ainda mais o leitor, pois raramente é publicado casos em que o réu por abuso sexual é do sexo feminino. Dessa forma o leitor acaba descobrindo que pedofilia é doentia tanto para um homem quanto para uma mulher.
A autora constrói uma protagonista de acentuado grau pedófilo e ninfomaníaco. Celeste é uma mulher que fala sobre sua genitália e seu desejo em se relacionar sexualmente com garotos, em que a explosão de horminos sexuais deixam até o cheiro do corpo mais forte, explicitamente.
O livro pecou a partir do momento em que o sexo e a obsessão se tornam tão detalhista que a leitura se transforma em algo cansativo, até chegar em um final previsível e ao mesmo tempo instigante. Mas isso não faz o livro ser ruim, muito pelo contrário. Tampa é um livro polêmico, interessante e que vai deixar qualquer leitor transtornado.
Enfim, recomendo muito a leitura desse livro. Mas se você é um leitor tradicionalista e preconceituoso com este tipo de leitura, eu aconselho a deixar esta opção o mais longe possível.
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Gabriel 03/05/2015

Sexualmente assustador
Uma leitura que deve ser evitada pelas pessoas do old-fashined values e antecipada pelas prontas para qualquer coisa. É aquela literatura para chocar, para nos tirar do local de costume. A pedófila é a protagonista e a primeira voz da trama. E, muitas vezes, sua narrativa é tão manipuladora e convincente que você será surpreendido torcendo por ela. E isso assusta, ver como pessoas doentias, como Celeste, pode se infiltrar e nos enganar.

A trama sexual demora um pouco para acontecer, mas quando começa é uma ladeira quase sem fim. Ou seja, o foco do livro torna-se cansativo e uma bizarrice sem tamanho, no que infelizmente peca.
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San... 17/02/2015

De certa forma, lembrou-me o livro "Anotações sobre um escândalo" de Zoe Heller, que teve uma versão cinematográfica em 2006, intitulado 'Notas Sobre um Escândalo', com Judi Dench e Cate Blanchet. Provavelmente por ter o mesmo tema central - o romance de uma mulher adulta com um adolescente, o envolvimento de uma professora com um aluno, ou, sendo mais crua, pedofilia. Entretanto, no caso de Tampa, tem uma conotação sexual maior e mais descritiva, que resvala para o pornográfico, apresentando uma protagonista venal, maquiavélica, cabendo-lhe perfeitamente o rótulo de psicopata além de pedófila. Narrado inteiramente pela protagonista, vai revelando ao leitor uma mente doentia, comportamentos bizarros, situações indigestas. A manipulação do adolescente Jack, vitima de sua lascivia, é revoltante e assutadora. Desfecho perto do esperado.
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Nara 28/01/2015

Um livro onde a vilã é a protagonista. Torci para ela se dar mal no final, que mulher vaca hahaha
Resumo do livro: ew ._.
Dei 2 estrelas, mas daria 2,5
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Leo 19/01/2015

Psicopático
O livro descreve de maneira fria, direta e doentia a realização de desejos sexuais de uma jovem professora na cidade de Tampa. O que torna este fetiche mais chamativo, é que seu alvo são meninos de 14 anos.
A protagonista, Celeste, é casada com um policial, e muda-se para a cidade de Tampa, na Flórida. Logo, ela entra para o corpo docente de uma das escolas da região para escolher o garoto capaz de saciar sua ânsia sexual, que seu marido (nauseante para ela) não satisfaz.
Celeste trata com indiferença qualquer traço atrativo masculino em maiores de 14 anos. Seu marido não passa de sua fonte de renda e luxo. Ela não se regula a saciar sua tara ilegal estando tão próximo à uma autoridade policial.
A maneira como a autora desenvolveu a personagem, chega a assustar de tão psicopática. A narrativa irônica e devassa, em primeira pessoa, de Celeste, nos prende nas páginas, arranca risadas, mas também nos embrulha o estômago com suas descrições sem restrição pornográfica.
O livro é baseado em um acontecimento real, ocorrido na mesma cidade em que a história se passa.
Isla Wolff 01/01/2017minha estante
Adorei tua resenha, muito bem feita e acredito que explicita a estória na medida exata para instigar novos leitores




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luisfelipe.ferr 30/09/2016minha estante
Muito obrigado por contar o final do livro


Debora 10/09/2017minha estante
Realmente sem noção dar essa informação! Rsrs.




Mawkitas 27/12/2014

Chocante
Tampa conta a história de Celeste, uma professora de 26 anos, muito bonita, que sente uma atração doentia por meninos na faixa etária dos 14 anos. Casada com um policial considerado atraente e carinhoso mas por quem sente repulsa e com quem tem um relacionamento de fachada, a personagem gasta quase toda sua energia e dirige a maioria de suas ações e pensamentos para sua meta, sua obsessão: encontrar um (ou mais de um) menino que conjugue um misto de traços infantis e personalidade dócil e tímida. Tudo é feito com cálculo e método; os meninos são objetos que ela usa e descarta. O imenso desejo, os pensamentos perversos, os impulsos de Celeste, tudo isso suplanta qualquer possibilidade de ligação afetiva, de carinho, de amor ou, pelo menos, de respeito e consideração pelas necessidades do outro. Usando tudo e todos para obter o que quer, essa professora vê a culpa que infunde em suas vítimas como uma aliada.

Este livro é inspirado em fatos reais e levanta sérias questões. Quando o adquiri, na livraria, o vendedor me disse que é um livro erótico, sensual. Lendo, tive uma impressão completamente diversa: o livro fala sobre pedofilia e mostra como muitas vezes as pessoas podem ser vítimas por muito tempo sem o perceberem, o que é extremamente triste. A manipulação do adolescente de 14 anos pela mulher de 26 anos é patente e não há argumento nesse mundo que me convença de que ele compreendia o que estava fazendo. O estupro disfarçado de sexo consensual é extremamente cruel e perverso. Alissa Nutting está de parabéns pelo excelente livro de estréia e por sua abordagem original de um tema tão polêmico.
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