Não Sou Uma Dessas

Não Sou Uma Dessas Lena Dunham




Resenhas - Não Sou Uma Dessas


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Laila 31/12/2015

Acabei gostando
Comecei achando que não ia rolar, mas acabou rolando. Gosto da forma descontraída que ela escreve e gostei do fato do livro não ser sobre nada de mais, nada além da história de uma garota contada por ela mesmo.
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Raíssa 15/09/2015

Sedutor
Impossível nao se apaixonar pelas inconstâncias da vida dessa personagem. Em muitos casos, da pra se ver nele. É gostoso de ler e remete em partes a flashes das mulheres dos anos 80 e 90. Fácil compreensão e curioso. Vale a leitura.
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Caroline Rezende 11/09/2015

Impressões de leitura: NÂO SOU UMA DESSAS
Resenha no blog Diário de Carola

Lena Dunham, você entrou para minha lista de divas.

Vamos as minhas impressões do livro: AMEI!! Na escala Ritcher esse livro levou um 7 (para você não ter que jogar no Google como eu fiz – nesse nível o terremoto é de grande proporção que causa danos graves). No começo confesso que julguei ela como uma louca dos relacionamentos, mas conforme eu ia evoluindo na leitura percebi que o objetivo dela sempre foi apenas mostrar o quão normal é ser você mesmo.

Eu tive uma grande dificuldade de explicar esse livro quando eu indicava a leitura dele para outras pessoas. Era tipo: “Oi amiguinho, você tem que ler Não Sou Uma Dessas, é incrivel!” e a pessoa dizia: “Ah sério, colega. Mas fala sobre o quê?”. E eu ficava tipo: Oi?

Não é muito fácil definir o que o livro te passa em algumas palavras, mas eu tentei. Primeiro, segue a Sinopse para me ajudar:

Lena Dunham , a premiada criadora, produtora e estrela da série Girls, da HBO, apresenta uma coleção de relatos pessoais hilários, sábios e dolorosamente sinceros que a revelam como um dos jovens talentos mais originais da atualidade. Em Não Sou Uma Dessas, Lena conta a história de sua vida e faz um balanço das escolhas e experiências que a conduziram à vida adulta. Comparada a Salinger e a Woody Allen pelo New York Times como a voz de sua geração, Lena é conhecida pela polêmica que desperta e por sua forma única e excêntrica de se expressar e encarar a vida. Engajada, a autora revela suas opiniões sobre sexo, amor, solidão, carreira, dietas malucas e a luta para se impor num ambiente dominado por homens com o dobro da sua idade.

Até ai, tudo bem. Fácil. Mamão com açúcar. Só que não. Porque é muito mais do que isso, é um relato de uma mulher sobre o seu crescimento e amadurecimento da forma mais sincera e crua, tanto na questão pessoal como profissional. Sabe como é difícil fazer isso em uma sociedade ainda comandada em sua maioria por homens, e que em qualquer deslize ou escorregão você pode ser ridicularizada e diminuída apenas pelo fato de ser mulher? E não só por isso, nossa sociedade em sua maioria também é preconceituosa e moralista, o que faz os julgamentos muitas vezes serem ácidos demais. Eu mesma me peguei julgando ela em coisas tão banais, que só não consegui aceitar de primeira porque são exatamente coisas que até queria ter vivenciado mas nunca tive coragem #ficadica. Aplaudo muito a coragem dela em transmitir suas experiências mais intimas e nos ensinar, como ela mesmo diz, que toda história vale a pena ser contada.

Então, acho que qualquer um que disponibilizar um pouco do seu tempo para ler esse livro não vai se arrepender. Vai se identificar com ela em algumas partes, vai sentir vergonha alheia em outras e em muitas partes vai ficar sem ter o que dizer.


site: https://diariodecarola.wordpress.com/2015/08/08/impressoes-de-leitura-nao-sou-uma-dessas/
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Amanda M. 05/09/2015

Uma mistura de louca descarada com uma pitada cômica.Adorei ;P
"Tenho vinte ano e me odeio. Meu cabelo, meu rosto, o formato da minha barriga. A maneira como minha voz soa hesitante e meus poemas soam piegas."
Tirando o fato de que eu ainda tenho dezenove e não só meus poemas, mas tudo que eu escrevo soa piegas, Lena Dunham me descrevia já nas primeiras frases de seu livro.
Desde a primeira vez que assisti Girls-seriado no qual Lena é roteirista, diretora, atriz,produtora- algo nela me chamou a atenção. Não seu se foi o sarcasmo de sua personagem, a aceitação explicita de seu corpo nada hollywoodiano, a maneira descarada com que ela fala sobre sexo, morte ou amizade, ou quanto ela adora comer e odeia exercícios, como ela se acha brilhante e, no entanto está perdida em meio a sua vida; não sei se foi a mistura de tudo o que ela dizia e fazia, ou simplesmente por que em meio a sua personagem [um tanto quanto maluca] encontrava lampejos de quem eu sou, e de quem eu gostaria de ser.
Descobri logo de inicio que Lena tinha uma mistura de louca descarada com uma pitada cômica que podia conquistar alguns e irritar a outros.Foi naquele momento em que decidi: Eu a adoro, simplesmente adoro quem ela interpreta e quem ela é, e a mistura de ambas. (sim eu comecei a querer saber tudo sobre ela ;P).De alguma maneira eu adorava o quanto ela se parecia comigo, e ao mesmo tempo tinha pequenas coisas que não chegavam nem perto do que eu seria capaz de ser, ou fazer.

o livro tem alguns de detalhes fofos :3 (tipo essa parte interna estampada)
Logo que eu vi o livro ser lançado eu o queria. Ela era oficialmente minha role model, e eu precisava comprar ele. Então semanas de torturas depois e uma ida inesperada a livraria para passar o tempo, e sai de lá com ele (e mais outros... sabe como é...;P). Levei um tempo pra lê-lo inteiro. Uns 5 dias, o que é muito pra um livro que eu realmente queria.
E senti o mesmo que senti vendo-a em fotos, em sua personagem, sendo matéria em sites da internet. Eu a adorava, as vezes dizia que amava, e então ela falava algo que me deixava indignada por algumas horas.
Em certos pontos achei que desistiria. :/
O livro é separado em seções, e estas em capítulos. Logo de inicio desanimei. Ela começa falando de Amor &Sexo, assunto qual não me agrada tanto. E onde levei metade do tempo de leitura se não mais, ao acabar fiquei aliviada por que senti que tive que enfiar 67 pagina garganta a baixo, das quais não tirei muito proveito. Mas não desisti, fui em frente e logo era pura adoração por ela novamente.
Ao falar de corpo senti que finalmente encontrava a atriz/diretora/escritora(/possivelmente mulher maravilha) que adorava, e ai por diante foi rápido e divertido ler.Logo em seguida a autora aborda o tema Amizade, onde também encontra-se o assunto irmã, no capítulo Grace -sua irmã mais nova.No penúltimo capitulo o tema Trabalho surge, nesse nota-se em maior destaque a independência e o carácter feminista da autora ;algo que sempre me chamou a atenção.Em meio a um mundo dominados pelo sexo oposto a autora conseguiu trilhar seu caminho ao sucesso e realização própia.
Chegando ao final, na seção Panorama, parecia que todo aquele começo no qual não me interessou valeu a pena, eu encontrara a minha Lena novamente. E foi ele quem mais me agradoui. Os dois capítulos finais foram o que mais gostei, acho que foram neles que encontrei realmente parte de mim. No geral o livro é realmente um retrato de uma jovem moderna e desencanada, e mesmo se perdendo em certos pontos de sua vida, se tornou tudo o que queria da maneira que queria. O que no final é o que me fascina nela.
Devo disser que mesmo que o começo tenha me desanimado, e tudo por que a visão da autora é completamente divergente da minha, o livro não perdeu seu valor e nem Lena Dunham pra mim. Ela ainda me inspira, e está na lista de feministas que adoro. E a todos que gostam dela, ou não, mas que de qualquer maneira a queiram conhecer eu recomendo o livro.
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Pamela579 05/09/2015

Sinceramente, maravilhoso
Em Não Sou Uma Dessas, Lena fala das experiências que enfrentou em seu esforço para abrir caminho pelo mundo: apaixonar-se, sentir-se sozinha, sofrer com o excesso de peso apesar de uma vida inteira de dietas, provar o seu valor em meio a homens com o dobro da sua idade, manter boas amigas. Dispensar namorados ruins, encontrar o amor verdadeiro e, acima de tudo, acreditar bravamente que sua história merece ser contada.

Uma história inspiradora, engraçada, que nos encoraja a levar uma vida sem limites e que desistir não deve ser uma opção. A única regra é se aceitar da forma que é, e viver intensamente sem se preocupar com a opinião dos outros. Participar ativamente de uma vida que é sua. Só sua. Não existe vida perfeita. Não existe perfeição.
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Maisa 05/09/2015

não entendi o hype, é bem chato, credo!
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Amy 20/02/2015

Introdução

Em Não Sou uma Dessas, Lena Dunham discorre sobre sua vida em vários aspectos. Pequenos capítulos recheados de boas histórias e lembranças. Além de suas obsessões e descobertas, conhecemos uma Lena bem próxima de Hannah (da série Girls). Confesso que o New York Times apelou com seu comentário sobre a voz da geração. Porém, é uma leitura divertida e bastante polêmica.

Sobre Lena Dunham



Lena Dunham é uma atriz, roteirista e cineasta americana. Ela dirigiu o filme independente Tiny Furniture e é a criadora e protagonista da série Girls da HBO. Dunham nasceu na cidade de Nova Iorque. É filha de Laurie Simmons, uma fotógrafa e designer, e Carroll Dunham, um pintor.2 Seu pai é protestante e sua mãe é judia. Ela estudou na escola Saint Ann’s, no Brookly, onde conheceu Jemima Kirke, atriz de Tiny Furniture e uma das protagonistas de Girls. Ela estudou escrita criativa na Universidade de Oberlin, onde se formou em 2008.

Narrativa

O ponto alto da narrativa é o tom que Lena usa para a discussão dos temas em que o livro aborda. Ele é dividido em seções, sendo elas: Amor & Sexo, Corpo, Amizade, Trabalho e Panorama. Outro ponto que me agradou muito foi que a cada capítulo tem um título que promove curiosidade de entendê-lo. Os meus favoritos eram listas, como por exemplo, 13 coisas que aprendi que não se deve dizer aos amigos.

O tom divertido, descontraído e meio estabanado da autora, torna a leitura muito mais fluída pra mim. Em muitos momentos pensei: – Nossa, ela é um personagem, o seu jeito único de contar as coisas. Não duvido que muito do que ela expõe esteja numa escala muito megalomaníaca, mas quem se importa?

Uma vida que poderia ser desinteressante aos olhos dos outros, passa a ser algo muito mais cativante e inusitado. Não há uma linha cronológica dos fatos, situações são discutidas e até relembradas em outros capítulos pela autora. Mas não chega a ser repetitivo, não.

Diagramação



O trabalho gráfico do livro é lindo. As ilustrações da amiga de longa data de Lena (Joana Avillez), dão todo o charme ao livro. A capa é a mesma que foi publicada em vários países.

Considerações Finais

Antes conhecia a Lena atriz, diretora e roteirista. Hoje, conheço e entendo muito de seus trabalhos e o motivo de serem como são. Lena tem um jeito especial e excêntrico. Não se pode levar tudo ao pé da letra, Lena tem uma voz cheia de sarcasmo e ironia. É uma leitura altamente divertida e trágica. A vida dela exposta em muitos momentos e com poucas referências ao seu trabalho em Girls, é possível ver e entender sua personagem e seu sucesso com a trama. Não é um livro de pura indentificação, mas que leva a alguns questionamentos do começo da fase adulta. Cada um vive sua verdade, Lena não se importa com o que os outros pensam dela, ela é o que ela é e pronto. A melhor moral incutida na trama é essa. Seja você e seja feliz com o que tem, mas ao mesmo tempo, saiba ouvir o que os outros tem a dizer.

site: http://il-macchiato.com/?p=13110
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Edilson 24/12/2014

Impressões masculinas
Quando comecei a ler o livro temi logo de cara pelo título, assim como a série. Mas é impossível não se apaixonar pela escrita inteligente, bem humorada e sarcástica de Lena Dunham. Ela não parte de assuntos femininos para falar das mulheres, Lena ambiciona falar sobre toda uma geração. Sem dúvidas, um dos melhores lançamentos do ano: para eles e para elas.
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Amitiel 31/07/2015

Não somos uma dessas quando resolvemos não ser!
Um dos melhores livros que já li. Divertido e sincero até o âmago... E a identificação com as loucuras e os pesares foi enorme! E uma das conclusões mais interessantes que já tive foi a condescendência das mulheres inteligentes com os homens babacas. Quem ler, entenderá!
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Érica 26/05/2015

Lá estava eu sentada na poltrona da livraria, com minha mãe sentada na poltrona ao lado 100% concentrada em sua leitura e ignorando completamente minha presença ali. Eu não lia nada e também não queria levantar para pegar nenhum livro. Que livro? Afinal, consegui uma poltrona! (vc tb sabe o valor de duas poltronas vazias juntas numa livraria se vc é um frequentador de livrarias aqui em Niterói ou no Rio). Além do mais, visito a livraria com tanta frequência que às vezes penso que não tem mais nada ali para eu ver. Eu tinha um livro no colo, que eu havia acabo de comprar, mas não parecia adequado para ler naquele ambiente, sei lá porque motivo, já que era um livro bem normal.

Então lá estava eu, sentada na mais pura inércia e já tinha lido, também por inércia, o título do livro que estava bem minha frente. Simplesmente porque, da mesma forma que acho difícil ignorar ruídos (não podemos fechar os ouvidos como podemos fechar os olhos), também tenho dificuldade de ignorar textos escritos, quando eles estão bem na minha frente. Por isso detesto filmes dublados e legendados ao mesmo tempo, porque eu vou ler a legenda de qualquer forma, mesmo que o áudio esteja em português, o que não faz o menor sentido.

Só prestei atenção no livro de forma consciente quando li: Lena Dunham! Daí percebi o título em "voz alta na minha mente": NÃO SOU UMA DESSAS (em letras enormes, pretas e rosa, fundo branco). Claro, só dei bola e peguei o livro por causa da autora, porque o título não me chamou a atenção. Assisti apenas as duas (ou três, não lembro) temporadas de Girls e adorei a série. Achei engraçada, autêntica, interessante e não sei explicar porque parei de acompanhar. E minha admiração pela série foi o único motivo que me levou a comprar o livro.

O livro é simples, mas caprichado. Digo, a edição. Ele tem ilustrações fofas com traços simples e delicados que ilustram algumas cenas narradas pela autora e outras figurinhas delicadas como: um cotonete, um bolinho na forminha, uma forminha vazia com migalhas logo em seguida, uma dentadura de dar corda de brinquedo. O livro ficou bem charmoso com essas ilustrações e eu gostei bastante, acho que deu um colorido especial.

"Não sou uma dessas" é um livro de memórias de uma jovem mulher que parece realmente não se importar com o que pensam dela e como vão julgá-la por suas revelações. Lena é muito aberta na hora de narrar seus causos e tem tão pouca reserva sobre sua vida quanto por mostrar seu corpo nu na tv, sem romantizá-lo. Sua auto-exposição é tamanha que, penso, se ela tem algo que mantém em segredo, deve ser algo realmente bizarro.

Então lá estava eu rindo pra caramba na poltrona da livraria. Decidi ler o livro depois de poucas linhas. Também decidi que assistiria Girls novamente. Li o livro em quatro dias. Não achei tão engraçado quanto pensei que fosse, quando terminei de ler, mas gostei. Ajudou bastante o fato de ser um livro com memórias aleatórias, e não um livro com uma ordem cronológica como uma biografia. Acho que é um livro para quem curte a série Girls (se vc assistiu, vai reconhecer coisas, várias). Não vejo porque alguém teria interesse na intimidade de uma celebridade como a Lena, se essa pessoa não gosta ou nunca assistiu a série Girls.

palavras-chave do livro: família, amizade, sexo, faculdade, TOC, doenças (enorme medo de), namoros, vagina, feminismo, dieta, Nova York.
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Gabri 01/01/2015

Not that kind of girl
Eu particularmente adorei esse livro! Apesar de ter esperado mais falas sobre feminismo o livro é muito bom. É como se fosse um diário mas não em ordem cronológica. Lena conta experiências pessoais com as quais ela aprendeu algo e se tornou quem ela é hoje. Experiências como perder a virgindade, relacionamentos familiares, faculdade, escola, trabalho, experiências homosexuais, amizades.... É muito engraçado mas não é aquele engraçado bobo de livros young-adult. O livro é dividido em 5 seções com temas como Amizade, Amor e sexo, Corpo. E é todo ilustrado pela Joana Avillez, que foi uma grande amiga da Lena com pode-se saber em um dos capítulos do livro.
E tem partes muito interessantes em que ela conta a experiência dela como escritora, diretora, atriz. Conta como é a experiência de fazer cenas de sexo para seus filmes e séries. No final a gente se sente amiga da Lena.
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Lavinia 04/01/2015

Obrigada, Lena
A sinceridade de Lena nesse livro é imensa, nele ela narra seus medos, sua ansiedade, as esquisitices que fazia quando criança, suas transas com caras estranhos, sua relação com o próprio corpo etc. Assim, ao falar sobre coisas que muitas pessoas, principalmente mulheres, não admitiriam a ninguém, Lena mostra como não há nenhum problema em ser um pouco estranho ou "fora dos padrões". É como em uma das passagens do livro, em que ela descreve como um menino a agradeceu por ela mostrar o seu corpo no filme "Tiny Furniture", a vontade que dá depois de ler o livro é de fazer o mesmo, dar um grande abraço nela e a agradecer por tudo que ela representa.
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Renata (@renatac.arruda) 31/01/2015

Sem muito a acrescentar
"Não há nada mais corajoso para mim do que uma pessoa anunciar que sua história merece ser contada, sobretudo se essa pessoa é uma mulher. (...) Ainda existem muitas forças que conspiram para dizer às mulheres que nossas preocupações são fúteis, que nossas opiniões não são relevantes (...) Que a escrita pessoal feminina não passa de um exercício de vaidade que nós deveríamos apreciar esse novo mundo para mulheres, sentar e calar a boca. Mas eu quero contar minhas histórias", é o que anuncia Lena Dunham na introdução de Não Sou Uma Dessas — Uma garota conta tudo que "aprendeu"o primeiro livro da jovem produtora, diretora e roteirista, que ganhou projeção mundial com a sua premiada série Girls, cuja quarta temporada acaba de estrear no Brasil pela HBO.

Em sua introdução, Lena justifica a existência do livro defendendo que suas histórias podem ajudar outras mulheres, seja enfrentanto alguma tarefa complicada, fugindo de roubadas ou evitando o sentimento de culpa por relacionamentos que não deram certo. Apesar disso, Não Sou Uma Dessas está longe de se parecer com auto-ajuda:

Leia mais no Prosa Espontânea:

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2015/01/nao-sou-uma-dessas-lena-dunham.html
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Ana Lima 18/02/2015

Somos todas "uma dessas"
O burburinho em torno desse livro na internet me alertou: ou ele seria bom demais, ou seria o tipo de leitura que uma feminista não deveria fazer. Foi só depois de ler muitas resenhas e vídeos que tomei coragem de conhecer a obra da autora e criadora da série Girls.

Não Sou Uma Dessas me ensinou que, ao contrário do título, eu sou sim uma dessas - uma dessas mulheres humanas, que podem ou não ser sentimentais e românticas, que podem desejar ou não ter filhos, que transam ou não em um primeiro encontro. Uma dessas que não tem fórmula secreta e nem uma forma padrão. Uma dessas mulheres.

Logo no início, Lena revela sua motivação a escrever um livro de memórias: um outro livro, encontrado e comprado por 0,25 em um sebo. Depois de ler a história dessa mulher que mal conhecia, sentiu uma súbita vontade de contar ao mundo suas experiências e compartilhar histórias que poderiam (e conseguiram!) ajudar mulheres em todo o mundo. Isso tudo nos é contado logo na apresentação, e em 18 páginas eu sabia que estava completamente apaixonada por essa mulher.

É difícil escrever sobre um livro que gostamos muito porque tudo parece extremamente importante e magnífico, mas prometo que nenhuma das descrições dadas aqui é exagerada. Eu realmente me vi nas páginas desse livro, e nas que não houve identificação, eu com certeza conhecia uma amiga que se sentiria representada pela história.

O livro é dividido em 5 seções, sendo elas Amor & Sexo, Corpo, Amizade, Trabalho e Panorama. Em cada uma dessas seções, uma diferente história da vida de Lena é contada através de crônicas ou listas, como por exemplo "13 coisas que aprendi que não se deve dizer aos amigos".

A escrita e a forma como a autora relata determinados acontecimentos com uma naturalidade que dá aquele ar de conversa entre amigas para o livro me encantou. Nenhuma palavra ou ação é omitida ou suavizada. Estrupo é estupro, e é devidamente relatado no livro. Lena foi criada em um lar com princípios feministas e cercada de mulheres incríveis, o que certamente contribuiu e muito para sua formação como pessoa e profissionalmente, deixando o livro ainda mais gostoso de ser lido. É muito girl power prum livro só, minha gente!

Quanto a edição, a editora Intrínseca caprichou: é parecidíssima com a lançada em hard cover nos Estados Unidos, com ilustrações nas contra-capas, no começo de cada seção e entre as histórias.

As opiniões sobre os livros foram as mais diversas possíveis. Enquanto eu e pessoas próximas a mim achamos o livro o máximo (inclusive, entrando para minha lista de favoritos), li por aí na blogosfera muita gente criticando e achando a espontaneidade na escrita da Lena muito forçados, vendo os acontecimentos como exagerados só para vender ao público.

Eu não conheço a Lena. As pessoas que fizeram esse tipo de crítica também não. Portanto é bem complicado apontar quem está certo ou errado em dizer que nada ali é verídico, ou que tudo é extremamente exagerado. Mas no meu ponto de vista, nenhum acontecimento ali é impossível. Pelo contrário - pela minha vivência, pela vivência das minhas amigas, tudo isso não só é possível como é parte da história de cada uma de nós.

Acredito que essa leitura - como todos os livros, mas de uma forma mais acentuada por se tratar de uma autobiografia que trata de tabus e polêmicas -, é diferente para cada pessoa que o lê, e as vivências do leitor em questão o transformam em algo visto como exagerado, aumentado, impossível, ou apenas um livro incrível em que a cada frase é difícil controlar o riso, já que com certeza de traz alguma lembrança.

site: http://www.poesiadestilada.com/
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