Não Sou Uma Dessas

Não Sou Uma Dessas Lena Dunham




Resenhas - Não Sou Uma Dessas


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Lavinia 04/01/2015

Obrigada, Lena
A sinceridade de Lena nesse livro é imensa, nele ela narra seus medos, sua ansiedade, as esquisitices que fazia quando criança, suas transas com caras estranhos, sua relação com o próprio corpo etc. Assim, ao falar sobre coisas que muitas pessoas, principalmente mulheres, não admitiriam a ninguém, Lena mostra como não há nenhum problema em ser um pouco estranho ou "fora dos padrões". É como em uma das passagens do livro, em que ela descreve como um menino a agradeceu por ela mostrar o seu corpo no filme "Tiny Furniture", a vontade que dá depois de ler o livro é de fazer o mesmo, dar um grande abraço nela e a agradecer por tudo que ela representa.
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Renata (@renatac.arruda) 31/01/2015

Sem muito a acrescentar
"Não há nada mais corajoso para mim do que uma pessoa anunciar que sua história merece ser contada, sobretudo se essa pessoa é uma mulher. (...) Ainda existem muitas forças que conspiram para dizer às mulheres que nossas preocupações são fúteis, que nossas opiniões não são relevantes (...) Que a escrita pessoal feminina não passa de um exercício de vaidade que nós deveríamos apreciar esse novo mundo para mulheres, sentar e calar a boca. Mas eu quero contar minhas histórias", é o que anuncia Lena Dunham na introdução de Não Sou Uma Dessas — Uma garota conta tudo que "aprendeu"o primeiro livro da jovem produtora, diretora e roteirista, que ganhou projeção mundial com a sua premiada série Girls, cuja quarta temporada acaba de estrear no Brasil pela HBO.

Em sua introdução, Lena justifica a existência do livro defendendo que suas histórias podem ajudar outras mulheres, seja enfrentanto alguma tarefa complicada, fugindo de roubadas ou evitando o sentimento de culpa por relacionamentos que não deram certo. Apesar disso, Não Sou Uma Dessas está longe de se parecer com auto-ajuda:

Leia mais no Prosa Espontânea:

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2015/01/nao-sou-uma-dessas-lena-dunham.html
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Nicole 17/02/2015

É como ler o diário de alguém
Não sabia o que ia encontrar quando decidi começar a ler (por pura curiosidade) o livro da Lena, e eu encontrei uma garota que como eu, escreve um diário.
A Lena conta sobre o que passou e faz reflexões sobre isso, admiro a coragem dela de publicar, "porque se esconder?" foi uma pergunta que ficou ecoando na minha cabeça.
A Lena tem mais experiências diferentes que todos meus amigos juntos, eu achei bem divertido, bem real, acho que vale a pena ler quem não está procurando por algo muito politicamente correto.
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Ana Lima 18/02/2015

Somos todas "uma dessas"
O burburinho em torno desse livro na internet me alertou: ou ele seria bom demais, ou seria o tipo de leitura que uma feminista não deveria fazer. Foi só depois de ler muitas resenhas e vídeos que tomei coragem de conhecer a obra da autora e criadora da série Girls.

Não Sou Uma Dessas me ensinou que, ao contrário do título, eu sou sim uma dessas - uma dessas mulheres humanas, que podem ou não ser sentimentais e românticas, que podem desejar ou não ter filhos, que transam ou não em um primeiro encontro. Uma dessas que não tem fórmula secreta e nem uma forma padrão. Uma dessas mulheres.

Logo no início, Lena revela sua motivação a escrever um livro de memórias: um outro livro, encontrado e comprado por 0,25 em um sebo. Depois de ler a história dessa mulher que mal conhecia, sentiu uma súbita vontade de contar ao mundo suas experiências e compartilhar histórias que poderiam (e conseguiram!) ajudar mulheres em todo o mundo. Isso tudo nos é contado logo na apresentação, e em 18 páginas eu sabia que estava completamente apaixonada por essa mulher.

É difícil escrever sobre um livro que gostamos muito porque tudo parece extremamente importante e magnífico, mas prometo que nenhuma das descrições dadas aqui é exagerada. Eu realmente me vi nas páginas desse livro, e nas que não houve identificação, eu com certeza conhecia uma amiga que se sentiria representada pela história.

O livro é dividido em 5 seções, sendo elas Amor & Sexo, Corpo, Amizade, Trabalho e Panorama. Em cada uma dessas seções, uma diferente história da vida de Lena é contada através de crônicas ou listas, como por exemplo "13 coisas que aprendi que não se deve dizer aos amigos".

A escrita e a forma como a autora relata determinados acontecimentos com uma naturalidade que dá aquele ar de conversa entre amigas para o livro me encantou. Nenhuma palavra ou ação é omitida ou suavizada. Estrupo é estupro, e é devidamente relatado no livro. Lena foi criada em um lar com princípios feministas e cercada de mulheres incríveis, o que certamente contribuiu e muito para sua formação como pessoa e profissionalmente, deixando o livro ainda mais gostoso de ser lido. É muito girl power prum livro só, minha gente!

Quanto a edição, a editora Intrínseca caprichou: é parecidíssima com a lançada em hard cover nos Estados Unidos, com ilustrações nas contra-capas, no começo de cada seção e entre as histórias.

As opiniões sobre os livros foram as mais diversas possíveis. Enquanto eu e pessoas próximas a mim achamos o livro o máximo (inclusive, entrando para minha lista de favoritos), li por aí na blogosfera muita gente criticando e achando a espontaneidade na escrita da Lena muito forçados, vendo os acontecimentos como exagerados só para vender ao público.

Eu não conheço a Lena. As pessoas que fizeram esse tipo de crítica também não. Portanto é bem complicado apontar quem está certo ou errado em dizer que nada ali é verídico, ou que tudo é extremamente exagerado. Mas no meu ponto de vista, nenhum acontecimento ali é impossível. Pelo contrário - pela minha vivência, pela vivência das minhas amigas, tudo isso não só é possível como é parte da história de cada uma de nós.

Acredito que essa leitura - como todos os livros, mas de uma forma mais acentuada por se tratar de uma autobiografia que trata de tabus e polêmicas -, é diferente para cada pessoa que o lê, e as vivências do leitor em questão o transformam em algo visto como exagerado, aumentado, impossível, ou apenas um livro incrível em que a cada frase é difícil controlar o riso, já que com certeza de traz alguma lembrança.

site: http://www.poesiadestilada.com/
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Amy 20/02/2015

Introdução

Em Não Sou uma Dessas, Lena Dunham discorre sobre sua vida em vários aspectos. Pequenos capítulos recheados de boas histórias e lembranças. Além de suas obsessões e descobertas, conhecemos uma Lena bem próxima de Hannah (da série Girls). Confesso que o New York Times apelou com seu comentário sobre a voz da geração. Porém, é uma leitura divertida e bastante polêmica.

Sobre Lena Dunham



Lena Dunham é uma atriz, roteirista e cineasta americana. Ela dirigiu o filme independente Tiny Furniture e é a criadora e protagonista da série Girls da HBO. Dunham nasceu na cidade de Nova Iorque. É filha de Laurie Simmons, uma fotógrafa e designer, e Carroll Dunham, um pintor.2 Seu pai é protestante e sua mãe é judia. Ela estudou na escola Saint Ann’s, no Brookly, onde conheceu Jemima Kirke, atriz de Tiny Furniture e uma das protagonistas de Girls. Ela estudou escrita criativa na Universidade de Oberlin, onde se formou em 2008.

Narrativa

O ponto alto da narrativa é o tom que Lena usa para a discussão dos temas em que o livro aborda. Ele é dividido em seções, sendo elas: Amor & Sexo, Corpo, Amizade, Trabalho e Panorama. Outro ponto que me agradou muito foi que a cada capítulo tem um título que promove curiosidade de entendê-lo. Os meus favoritos eram listas, como por exemplo, 13 coisas que aprendi que não se deve dizer aos amigos.

O tom divertido, descontraído e meio estabanado da autora, torna a leitura muito mais fluída pra mim. Em muitos momentos pensei: – Nossa, ela é um personagem, o seu jeito único de contar as coisas. Não duvido que muito do que ela expõe esteja numa escala muito megalomaníaca, mas quem se importa?

Uma vida que poderia ser desinteressante aos olhos dos outros, passa a ser algo muito mais cativante e inusitado. Não há uma linha cronológica dos fatos, situações são discutidas e até relembradas em outros capítulos pela autora. Mas não chega a ser repetitivo, não.

Diagramação



O trabalho gráfico do livro é lindo. As ilustrações da amiga de longa data de Lena (Joana Avillez), dão todo o charme ao livro. A capa é a mesma que foi publicada em vários países.

Considerações Finais

Antes conhecia a Lena atriz, diretora e roteirista. Hoje, conheço e entendo muito de seus trabalhos e o motivo de serem como são. Lena tem um jeito especial e excêntrico. Não se pode levar tudo ao pé da letra, Lena tem uma voz cheia de sarcasmo e ironia. É uma leitura altamente divertida e trágica. A vida dela exposta em muitos momentos e com poucas referências ao seu trabalho em Girls, é possível ver e entender sua personagem e seu sucesso com a trama. Não é um livro de pura indentificação, mas que leva a alguns questionamentos do começo da fase adulta. Cada um vive sua verdade, Lena não se importa com o que os outros pensam dela, ela é o que ela é e pronto. A melhor moral incutida na trama é essa. Seja você e seja feliz com o que tem, mas ao mesmo tempo, saiba ouvir o que os outros tem a dizer.

site: http://il-macchiato.com/?p=13110
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Mari 21/02/2015

"Não há nada mais corajoso para mim do que uma pessoa anunciar que sua história merece ser contada, sobretudo se essa pessoa é uma mulher."

Lena Dunham é conhecida, principalmente, pela série Girls, da HBO, do qual é criadora, roteirista e protagonista. Mesmo sem acompanhar a série, todo mundo que segue Lena nas redes sociais ou, pelo menos, já ouviu falar dela, sabe que ela não tem medo de se expor, que é uma mulher cheia de personalidade e é considerada uma das vozes feministas de nossa geração. Acontece que expor sua opinião no Twitter e em outras redes sociais não foi o bastante. Lena quis mostrar, não para o mundo, mas para si mesma, que ela sabe do que está falando e que se posicionar como a mulher que ela queria ser nos dias de hoje é difícil, porém não impossível.

"Sou uma narradora nada confiável."

Começo a resenha dizendo que, caso eu não conhecesse Lena, o livro não faria tanto sentido e as mensagens que ela gostaria de passar tampouco seriam passadas. Acontece que, antes que eu lesse o livro, vi várias amigas comprando pensando que era um livro de autoajuda, daqueles que você leva vários ensinamentos e quanto mais lê, mais se identifica. Acontece que em Não Sou Uma Dessas Lena nos passa sim ensinamentos, mas eles estão nas entrelinhas. Ela não dá vários conselhos pois ela sabe que várias pessoas diferentes lerão seu livro e que cada um tem a sua vida, então, cada um deve ler e interpretar da maneira que achar melhor (mesmo que isso possa ser confuso para algumas pessoas).

"Fico com raiva simplesmente por não ter palavras melhores para descrever o ocorrido."

Lena mostra, definitivamente, que não tem medo de se expor. Ela conta sobre suas experiências desde a infância, divididas em cinco seções: Amor e Sexo, Corpo, Amizade, Trabalho, Panorama. A cada capítulos temos flashbacks de determinada fase da vida de Lena, uma vez que o livro é dividido por temas, e não por datas. Eu achei bem legal a escolha da divisão por temas, mesmo que uma hora estejamos lendo sobre a Lena da faculdade e em outro momento sobre a Lena da infância. Acontece que isso ajuda a nos darmos conta de como nossas atitudes são espelhadas em nosso passado mais do que nós achamos. Existem coisas que nós nem percebermos, mas são sim frutos da nossa infância, adolescência e por aí vai.

"Luxo é bom, mas criatividade é melhor ainda."

Uma coisa que me incomodou um pouco foi a naturalidade com a qual Lena fala de assuntos como estupro e morte. Ela mesma fala que não se lembra de muita coisa que aconteceu em certa noite, mas o que ela lembra, ou pelo menos acha que aconteceu, é caracterizado como estupro por uma amiga dela. E a reação dela é, no mínimo, ridícula: Lena ri. Em outra situação, ela tinha um "namorado" que conheceu na internet, nunca haviam se visto, mas ele era amigo de um amigo dela, e ela recebe a notícia de que ele morreu. Eles estavam se falando cada vez menos e a pergunta de Lena é: você sabe se ele gostava realmente de mim? Como se, ficar triste ou não pela morte dele, só dependia da resposta. Daí você pensa: ela riu de nervoso na primeira situação e, na segunda, ela era uma adolescente. Só que não, gente! Não darei detalhes das situações, para que vocês tirem suas conclusões, mas não estou julgando Lena, até porque lendo o livro consigo entender muito bem cada um de seus atos.

Após a publicação do livro, Lena, inclusive, foi acusada de abuso sexual contra a irmã. Ela tinha 7 anos quando tinha atitudes estranhas. Para chamar atenção? Não, por falta de confiança. Ela mesma disse que queria escrever sobre como o quão inocente é uma criança, ao mesmo tempo que aos 7 anos uma criança já pode se sentir fraca e insegura. Ela queria se sentir confiante, ao mesmo tempo em que queria que a irmã confiasse nela. Ela que queria dar as notícias ruins (como uma morte na família, um incêndio na vizinhança...) para a irmã, para que ela confiasse nela. Ela pagava alguns centavos para a irmã para poder dar um selinho de cinco segundos nela para sentir que era experiente. Ela fingia não gostar que a irmã queria dormir na mesma cama dela (por medo de ficar sozinha) só para que parecesse útil, ao mesmo tempo em que ficava feliz de saber que a irmã se sentia segura com ela. Lena toma calmantes e antidepressivos até hoje (mesmo que raramente) e achei muito corajoso da parte dela colocar situações como essas no livro.

"A Barbie é distorcida. Não tem problema brincar com ela, desde que você se lembre disso."

Por outro lado, Lena dá um show de confiança atualmente. Sério, muitas mulheres deveriam ler esse livro para ver a importância que os outros devem ter em sua vida: nenhuma. Todos sabemos que existe um padrão de beleza, agora, se importar com ele vai de cada um. Vejo tantos comentários negativos que mulheres fazem sobre elas mesmas nas redes sociais que penso: "como elas podem reclamar que não encontram alguém se nem elas gostam de si mesmas?" As pessoas não devem ter vergonha do que são e, se não estão satisfeitas, que tentem arranjar uma maquiagem que disfarce o nariz torto ou redondo, uma roupa que disfarce aquela gordura localizada, um penteado que disfarce a testa grande. Você não pode mais mudar o que é (só nascendo de novo!), mas pode disfarçar certas coisas para ficar bem consigo mesma. "Mas Mariana, você está falando para as mulheres saírem todas montadas, com quilos de maquiagem?" Não, gente, só acho que para tudo há um jeito, e nem sempre são as cirurgias!

[...] LEIA A RESENHA COMPLETA: http://www.magialiteraria.net/2015/01/resenha-nao-sou-uma-dessas-lena-dunham.html

Amor, sexo, dietas, carreira, autoestima, cenas de nudez, infância, adolescência e maturidade são alguns dos vários temas que Lena Dunham aborda de maneira sincera e intensa. Ela realmente mostra tudo o que aprendeu em Não Sou Uma Dessas e até o que não deveria - na opinião de alguns - mas o importante é saber que não importa se está atrás das câmeras, em 140 caracteres no Twitter ou em um livro de 300 páginas, Lena não é uma dessas que se importa com a opinião dos outros, mas é uma dessas que incentiva a confiança em si próprio e que não passa despercebida
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Caroline Rezende 11/09/2015

Impressões de leitura: NÂO SOU UMA DESSAS
Resenha no blog Diário de Carola

Lena Dunham, você entrou para minha lista de divas.

Vamos as minhas impressões do livro: AMEI!! Na escala Ritcher esse livro levou um 7 (para você não ter que jogar no Google como eu fiz – nesse nível o terremoto é de grande proporção que causa danos graves). No começo confesso que julguei ela como uma louca dos relacionamentos, mas conforme eu ia evoluindo na leitura percebi que o objetivo dela sempre foi apenas mostrar o quão normal é ser você mesmo.

Eu tive uma grande dificuldade de explicar esse livro quando eu indicava a leitura dele para outras pessoas. Era tipo: “Oi amiguinho, você tem que ler Não Sou Uma Dessas, é incrivel!” e a pessoa dizia: “Ah sério, colega. Mas fala sobre o quê?”. E eu ficava tipo: Oi?

Não é muito fácil definir o que o livro te passa em algumas palavras, mas eu tentei. Primeiro, segue a Sinopse para me ajudar:

Lena Dunham , a premiada criadora, produtora e estrela da série Girls, da HBO, apresenta uma coleção de relatos pessoais hilários, sábios e dolorosamente sinceros que a revelam como um dos jovens talentos mais originais da atualidade. Em Não Sou Uma Dessas, Lena conta a história de sua vida e faz um balanço das escolhas e experiências que a conduziram à vida adulta. Comparada a Salinger e a Woody Allen pelo New York Times como a voz de sua geração, Lena é conhecida pela polêmica que desperta e por sua forma única e excêntrica de se expressar e encarar a vida. Engajada, a autora revela suas opiniões sobre sexo, amor, solidão, carreira, dietas malucas e a luta para se impor num ambiente dominado por homens com o dobro da sua idade.

Até ai, tudo bem. Fácil. Mamão com açúcar. Só que não. Porque é muito mais do que isso, é um relato de uma mulher sobre o seu crescimento e amadurecimento da forma mais sincera e crua, tanto na questão pessoal como profissional. Sabe como é difícil fazer isso em uma sociedade ainda comandada em sua maioria por homens, e que em qualquer deslize ou escorregão você pode ser ridicularizada e diminuída apenas pelo fato de ser mulher? E não só por isso, nossa sociedade em sua maioria também é preconceituosa e moralista, o que faz os julgamentos muitas vezes serem ácidos demais. Eu mesma me peguei julgando ela em coisas tão banais, que só não consegui aceitar de primeira porque são exatamente coisas que até queria ter vivenciado mas nunca tive coragem #ficadica. Aplaudo muito a coragem dela em transmitir suas experiências mais intimas e nos ensinar, como ela mesmo diz, que toda história vale a pena ser contada.

Então, acho que qualquer um que disponibilizar um pouco do seu tempo para ler esse livro não vai se arrepender. Vai se identificar com ela em algumas partes, vai sentir vergonha alheia em outras e em muitas partes vai ficar sem ter o que dizer.


site: https://diariodecarola.wordpress.com/2015/08/08/impressoes-de-leitura-nao-sou-uma-dessas/
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Lia 20/05/2015

Não sou uma dessas
O livro “Não sou uma dessas” é uma biografia da criadora e produtora da série Girls da HBO, Lena Dunham.
O livro é dividido em seções, cada um abordando um assunto diferente, entre eles: Amor e Sexo, Amizades, Corpo, Trabalho.
A autora expõe abertamente detalhes de sua vida e de sua personalidade. Narra com coragem suas experiências, seus medos, suas loucuras, seu problema com o peso, fala abertamente sobre o aborto, etc. Mas não faz muitas reflexões, são apenas assuntos soltos.
O livro estava sendo bastante comentado na internet, e comprei por curiosidade, mas não é um tipo de leitura que me agrada. Confesso que esperava algo mais do livro, e pensei várias vezes em desistir da leitura.
Mas respeito o trabalho da Lena, e não posso deixar de dizer que o livro tem uma aparência linda, ilustrações e trabalhos gráficos incríveis.
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Érica 26/05/2015

Lá estava eu sentada na poltrona da livraria, com minha mãe sentada na poltrona ao lado 100% concentrada em sua leitura e ignorando completamente minha presença ali. Eu não lia nada e também não queria levantar para pegar nenhum livro. Que livro? Afinal, consegui uma poltrona! (vc tb sabe o valor de duas poltronas vazias juntas numa livraria se vc é um frequentador de livrarias aqui em Niterói ou no Rio). Além do mais, visito a livraria com tanta frequência que às vezes penso que não tem mais nada ali para eu ver. Eu tinha um livro no colo, que eu havia acabo de comprar, mas não parecia adequado para ler naquele ambiente, sei lá porque motivo, já que era um livro bem normal.

Então lá estava eu, sentada na mais pura inércia e já tinha lido, também por inércia, o título do livro que estava bem minha frente. Simplesmente porque, da mesma forma que acho difícil ignorar ruídos (não podemos fechar os ouvidos como podemos fechar os olhos), também tenho dificuldade de ignorar textos escritos, quando eles estão bem na minha frente. Por isso detesto filmes dublados e legendados ao mesmo tempo, porque eu vou ler a legenda de qualquer forma, mesmo que o áudio esteja em português, o que não faz o menor sentido.

Só prestei atenção no livro de forma consciente quando li: Lena Dunham! Daí percebi o título em "voz alta na minha mente": NÃO SOU UMA DESSAS (em letras enormes, pretas e rosa, fundo branco). Claro, só dei bola e peguei o livro por causa da autora, porque o título não me chamou a atenção. Assisti apenas as duas (ou três, não lembro) temporadas de Girls e adorei a série. Achei engraçada, autêntica, interessante e não sei explicar porque parei de acompanhar. E minha admiração pela série foi o único motivo que me levou a comprar o livro.

O livro é simples, mas caprichado. Digo, a edição. Ele tem ilustrações fofas com traços simples e delicados que ilustram algumas cenas narradas pela autora e outras figurinhas delicadas como: um cotonete, um bolinho na forminha, uma forminha vazia com migalhas logo em seguida, uma dentadura de dar corda de brinquedo. O livro ficou bem charmoso com essas ilustrações e eu gostei bastante, acho que deu um colorido especial.

"Não sou uma dessas" é um livro de memórias de uma jovem mulher que parece realmente não se importar com o que pensam dela e como vão julgá-la por suas revelações. Lena é muito aberta na hora de narrar seus causos e tem tão pouca reserva sobre sua vida quanto por mostrar seu corpo nu na tv, sem romantizá-lo. Sua auto-exposição é tamanha que, penso, se ela tem algo que mantém em segredo, deve ser algo realmente bizarro.

Então lá estava eu rindo pra caramba na poltrona da livraria. Decidi ler o livro depois de poucas linhas. Também decidi que assistiria Girls novamente. Li o livro em quatro dias. Não achei tão engraçado quanto pensei que fosse, quando terminei de ler, mas gostei. Ajudou bastante o fato de ser um livro com memórias aleatórias, e não um livro com uma ordem cronológica como uma biografia. Acho que é um livro para quem curte a série Girls (se vc assistiu, vai reconhecer coisas, várias). Não vejo porque alguém teria interesse na intimidade de uma celebridade como a Lena, se essa pessoa não gosta ou nunca assistiu a série Girls.

palavras-chave do livro: família, amizade, sexo, faculdade, TOC, doenças (enorme medo de), namoros, vagina, feminismo, dieta, Nova York.
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Amitiel 31/07/2015

Não somos uma dessas quando resolvemos não ser!
Um dos melhores livros que já li. Divertido e sincero até o âmago... E a identificação com as loucuras e os pesares foi enorme! E uma das conclusões mais interessantes que já tive foi a condescendência das mulheres inteligentes com os homens babacas. Quem ler, entenderá!
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Bruno 06/08/2015

Triunfante!
Uma narrativa deliciosa, divertida em alguns pontos, profunda em outros, sincera em todos. Lena Dunham é, sem dúvidas, uma das vozes mais importantes da nossa geração. Em "Não sou uma dessas", a atriz, roteirista, diretora e escritora nos leva aos lugares mais profundos e obscuros de sua memória, fazendo confissões e relatando humilhações, medos e falhas de uma forma cativante. Não consegui parar de ler e fiquei muito triste quando terminou. Refleti sobre o livro várias vezes, morri de rir outras várias vezes e entrou pra minha lista de favoritos logo nos primeiros capítulos. Vale a pena!
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Lice 03/03/2024

...
É sempre horrível quando você sente uma identificação com alguém cujo o caráter é duvidoso.

Enfim, a cada página eu tentava achar um relance da série Girls (me dói admitir, mas essa série me formou psicologicamente) nas histórias da Lena e e obtive sucesso, afinal todas as obras dela são autobiográficas. Ela teve uma vida bem interessante pra uma garota branca, judia e estadunidense. Resumindo: passatempo confortável.
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Maisa 05/09/2015

não entendi o hype, é bem chato, credo!
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camila 23/11/2014

Não somos dessas ;)
Sabe aquele bate papo de amigas, onde as horas passam e vc nem sente? Pois é, senti isso lendo a Lena. Obra leve e engraçada e com coisas que a maioria das mulheres jamais admitiria :)
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