Que Ideia Vivi 25/06/2017Olha ele de novo! | @queideiameninaA saga que conta a história do semideus Magnus após a sua morte! Não, isso não é um spoiler, visto que é o acontecimento do primeiro capítulo e o que dá início às aventuras de Magnus. Também não é segredo pra ninguém que Rick Riordan (ou Tio Rick) é um dos meus autores favoritos, e obviamente eu não deixaria de trazer essa resenha para vocês!
Pra quem pensava que nesse livro iria ser mais um livro de Rick Riordan, mais do mesmo de sempre queimou a língua. E mordeu. Com muita força. Várias vezes. Em uma época em que a mitologia nórdica começou a ser explorada graças aos filmes da Marvel, Rick nos trás um novo olhar, um jeito diferente de entender a história. A começar por Thor e Odin. Referências Detectadas com Sucesso.
NÃO CONSEGUI EVITAR.
Quando ouvi o nome Thor, pensei no cara dos filmes e dos quadrinhos, um grande super-herói do espaço sideral, com calça de lycra colorida, capa vermelha, cabelo louro e talvez um capacete com asinhas fofinhas.
Na vida real, Thor era mais assustador. E mais vermelho. E mais desgrenhado. Além disso, xingava como um marinheiro bêbado e muito criativo.
[...]
O olho direito de Thor tremeu.
— É uma proposta boa. De verdade. Eu adoraria ir, mas tenho outro compromisso urgente...
— Game of Thrones — explicou Marvin.
— Cale a boca! — Thor ergueu o cajado acima das nossas cabeças.
A história inicialmente se ambienta em Boston, onde conhecemos Magnus, um adolescente que é a cara do Kurt Cobain, no dia em que completa 16 anos, mas obviamente, começa a se desenvolver pelos nove mundos. Como não poderia ser diferente, ele conta com amigos leais, e outros bem improváveis em suas aventuras.
O livro tras também um personagem conhecido das séries anteriores do tio Rick, provavelmente você já saiba que é, pois vi em muitos lugares falando quem é e sua relação com Magnus (até na sinopse, vê se pode!) mas não vou entregar o ouro assim tão fácil. Prefiro não revelar quem é pra manter o mistério e a surpresa haha!
A espada pulsou, quase como se tivesse rindo. Imaginei-a dizendo: Uma caneta que vira uma espada. É a coisa mais idiota que já ouvi.
Se eu gostei do livro? Olha, preciso ser completamente sincera... Eu simplesmente A – M - E – I. Sério. Quando a gente pensa que a genialidade desse homem acabou ele chega com mais uma obra prima das mitologias! O amor já começa na dedicatória (caçadores de sombras entenderão), mas o mais incrível é a forma como ele domina a mitologia, misturando aos dias atuais, ao mesmo tempo em que é original e clássico... Ele é simplesmente O Cara.
Ao mesmo tempo em que ele enche de detalhes da história nórdica, conseguimos ver um garoto lidando com as próprias crises da vida de adolescente. Eu amei cada traço de personalidade desse novo protagonista. O seu humor ácido e suas tiradas sarcásticas são maravilhosas. Fora os nomes dos capítulos, que são uma piada a parte, e também recheados de referencias (Selo Capitão América de Aprovação).
Entrou para a lista dos melhores de 2015. Enfim, mais um do Tio Rick pra minha pequena-grande lista de livros favoritos.
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