Parafusos

Parafusos Ellen Forney




Resenhas - Parafusos - Mania, Depressão, Michelangelo e Eu


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Elane.Medeiross 15/02/2022

Uma história muito impactante e real da vida autora com o diagnóstico de Transtorno bipolar.
Uma HQ muito informativa, e um grito de esperança para quem passa pela mesmo situação que Ellen ( a autora) viveu no inicio dos anos 2000. Diagnóstico, auto aceitação, a busca pelo tratamento adequado, e encarar os preconceitos da sociedade, além dos próprios, tudo isso acontece em Parafusos.
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Jules 22/12/2020

Gostei do livro. Como tenho transtorno bipolar, transtorno de ansiedade generaliza e sou artista, consegui me identificar bastante com os dilemas da vida de Ellen. Porém achei o estilo de cartun da autora caótico em alguns segmentos, talvez por não ler muitos do estilo. Ainda assim é uma ótima leitura.
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VitAria67 08/06/2023

Reflexivo e informativo
"Não julgue um livro pela capa."
Quando peguei esse livro na biblioteca, nem sabia sobre o que se tratava, só achei a capa bacana e escolhi ele.
Depois fui descobrir que se tratava de uma autobiografia da quadrinista Ellen Forney, que é bipolar.
Sinceramente, foi um livro que me ensinou muito, não tinha um conhecimento tão profundo sobre esse distúrbio, que consequentemente explica outros para se explicar. Mas agora, posso dizer que conheço um pouquinho mais, e também conheço que é uma condição muito mais complicada e dificultosa para pessoa que a tem. A pessoa com transtorno de humor tem que ser muito forte para busca pelo tratamento correto e todos os altos e baixos do caminho.
Além disso, a história também me fez refletir sobre outros tratamentos, sobre mim, sobre como eu lido com a minha ansiedade (sei que é um caso diferente, mas associei), notei que a busca pelo tratamento é um ato de amor próprio, para ficar bem de saúde, se amando.
Foi um livro e uma história que me tocou.
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Letícia Serrão 21/03/2022

Bastante informativo
Achei ótimo poder ler sobre um assunto tão importante de uma maneira um pouco mais descontraída (quadrinhos). O livro em si é denso no quesito informações, portanto se você é leigo no assunto pode ler à vontade, pois ele de fato é informativo.
Além do mais, no início os quadrinhos são bastante confusos, o que dificulta a fluidez da leitura, mas acredito que tenha sido intencional, no intuito de transmitir um pouco da confusão mental da personagem.
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Luriam 02/11/2022

Gostei bastante
Você consegue se colocar o lugar da personagem, sinceramente dava um nervoso muito grande ao ler. Eu me sentia sufocada com tantas palavras e pela bagunça no texto, mas foi uma leitura muito boa.
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Ica 06/05/2020

Amei
Nossa, que história fascinante e real sobre a descoberta de um transtorno e sua busca pelo equilíbrio. Entre altos e baixos, literalmente, ficamos sabendo como fica a vida da protagonista depois do diagnóstico, contada através de uma narrativa alucinante e ilustrações maravilhosas. Super recomendo!
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Ivan de Melo 08/07/2020

O manual irreverente de Ellen Forney sobre o transtorno afetivo bipolar
Sabe aquela lista de quadrinhos que eu vivo dizendo que deveriam ser entregues na rua por tratarem de temas cujo entendimento deveria ser comum a todos? Pois bem, adicione a ela mais este título.

“Parafusos: Mania, Depressão, Michelangelo e Eu” é o relato autiobiográfico da quadrinista estadunidense Ellen Forney sobre a descoberta de sua condição de portadora do transtorno afetivo bipolar. Por volta dos seus 30 anos, em meio a uma agitada vida criativa e social, Ellen descobriu em suas sessões de terapia como sua vida oscilava em estágios de euforia insone, entre festas, drogas e transas desenfreadas com amigos, e episódios depressivos, quando mal conseguia se levantar da cama e fazer suas tarefas mínimas, além de fases assintomáticas em que sentia-se novamente no controle das situações. Com as necessidades derivadas da descoberta e num complicado processo de denegação, Forney narra seu receio de embotar suas sensibilidades, e logo seus processos criativos enquanto artista, com o uso da medicação indicada para o seu quadro, um medo dotado de estigmas que a autora aprende a lidar com o passar do tempo.

Chama a atenção como essa narrativa de si é permeada de um humor irônico que não coloca a autora como uma vítima do destino e nem como a heroína que vence no fim, pelo contrário, Forney conta uma luta pessoal cheia de altos e baixos decorrentes do transtorno e como se apropriou do tema tateando sua aproximação e sua própria aceitação enquanto mulher bipolar. Este processo levou Forney a pesquisar sobre outros personagens que compartilhavam consigo o estereótipo de “artistas loucos” descobrindo em nomes como Vincent Van Gogh e Sylvia Plath motivos para, diferente destes, escolher a vida e entrever até mesmo um certo charme em pertencer a este distinto clube. Hoje Forney é uma das principais vozes públicas que discutem o transtorno bipolar e os processos de medicalização em eventos, em suas redes sociais e em seus trabalhos.

A leitura acompanha os estados emocionais de Forney e nos leva a ataques de riso e também ao acúmulo das lágrimas, o que nos faz admirar a intensidade da autora frente a vida e as suas escolhas. Para os leigos no assunto como eu, e a grande maioria que não possui o transtorno ou não é profissional na área, a obra consegue trazer um leque de informações essenciais sobre a bipolaridade da sua tipologia ao reconhecimento de sintomas e cuidados com aqueles que os possuem. Se você conhece pessoas próximas que têm o diagnóstico confirmado, esta pode ser uma ótima leitura para a melhor compreensão das flutuações de humor comuns, além de apresentar um bom exemplo de trajetória que afugenta quaisquer estereótipos paralisantes relacionados ao quadro. Fica a dica!
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Renata (@renatac.arruda) 17/11/2021

O que significa sofrer de transtorno de humor bipolar? Muita gente pensa que se trata de ter oscilações bruscas de humor, como acordar feliz e ir dormir triste. Mas não é nada disso.

A pessoa bipolar costuma alternar períodos de grande euforia, quando sente que tudo é possível, e episódios depressivos, de imensa falta de vontade de viver. Quando não estabilizada, a bipolaridade é séria e leva a comportamentos arriscados, alguns até extremos. Nos casos mais graves, o transtorno pode ser incapacitante e gerar crises e alucinações. Mas não é assim para todo mundo.

Em seu livro Parafusos, a quadrinista Ellen Forney relembra como foi descobrir que era bipolar quando já estava com quase 30 anos. Ela contextualiza um pouco de como era a sua vida e o seu comportamento antes da descoberta e depois destrincha a montanha-russa de emoções que sentiu ao receber o diagnóstico. A princípio, sua reação se resume a dois pontos: acreditar que sua criatividade artística era fruto da loucura e rejeitar a medicação por medo de perdê-la.

E este é o grande ponto do livro: contar a jornada de Forney, desde a aceitação do diagnóstico até ser convencida de que os remédios eram necessários para que ela pudesse ter uma vida normal e equilibrada, descobrindo que a medicação certa, na dosagem certa, não só não atrapalha sua profissão como torna a sua vida melhor como um todo.

O processo, não entanto, não foi fácil. Foram quatro anos tentanto remédios diferentes, visitando sua psiquiatra semanalmente, praticando yoga e fazendo exames, enquanto lidava com diversos efeitos colaterais até chegar na combinação perfeita para ela. Toda essa jornada é detalhada nos quadrinhos, cuja estrutura acompanha a mente frenética da artista, traduzindo para o papel o que se passa no interior da cabeça de quem é bipolar. O mais bonito é que ela encontrou consolo no fato de alguns dos maiores artistas do mundo também terem sido bipolares e acaba sendo o que oferece para o leitor também.

Mais que uma obra autobiográfica, o livro é ricamente informativo e pode ajudar outras pessoas a entenderem melhor o transtorno. É Forney dizendo "passei por tudo isso e consegui, você também vai ficar bem".
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Cacarocha 29/04/2022

Aparafusando ;)
Esse livro me tocou de várias formas. As cores da capa, a estrutura em HQ, os desenhos da Ellen e a própria Ellen.

Para mim, os sentimentos mais difíceis de lidar ao se conviver com um transtorno mental são o da incompreensão, o não pertencimento, a solidão. Acabamos vivendo muito dentro de nossas cabeças e é um caos. E esse livro fala de tudo isso de uma maneira leve mas com respaldo científico. A autora foi muito sensível e bem corajosa ao se abrir e falar da sua experiência. Ela mostra todo o seu processo, desde descobrir o diagnóstico até se estabilizar, passando por inúmeras crises, vários remédios e muita terapia. É um processo lento e doloroso, e vê-la fazendo essa caminhada me encorajou e me deu forças para continuar a minha. Me diverti e me emocionei bastante.

É como um abraço quentinho.

Na era das mídias sociais, tudo é lindo. Em um vídeo de um minuto se mostra o que se luta uma vida inteira e no final te ensinam o passo a passo de como chegar la, quem não quer que seja fácil e rápido?! Quanto mais rápido, melhor. Mas não existe o caminho mais fácil e rápido, existe apenas o caminho e ele é pedregoso e acidentado.

Não é um livro de auto ajuda, com aqueles títulos de efeito ?resolva seus problemas?, ?pare com a procrastinação?, ?acorde mais cedo?, não existe fórmula mágica para quem vive com um transtorno mental. Na realidade, não existe fórmula mágica para nada nessa vida.

Então, por favor, não desista, continue sua caminhada por mais difícil que seja, iremos conseguir.

;)
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Felipe Miranda 27/06/2015

Parafusos - Mania, Depressão, Michelangelo e Eu/ Ellen Forney por Oh My Dog estol com Bigods
Baseado em relatos verídicos, "Parafusos" é uma obra autobiográfica escrita pela renomada quadrinista Ellen Forney. O livro é uma graphic novel com riscos que parecem pular na sua cabeça e te sufocar. Esmagar o seu cérebro. Não sei bem como explicar, mas me senti incomodado em incontáveis passagens dessa história. Dá para imaginar você se vendo em alguém com problemas sérios de humor?

Ellen Forney nem completou 30 anos e acaba de ser diagnosticada com transtorno bipolar. Se para você soa estranho ela perceber isso após três décadas de vida, saiba que para ela a surpresa é tão grande quanto para nós. No decorrer dos capítulos ela vai perceber os indícios que sua existência sempre deu. Sua família nada convencional e o histórico que ela carrega trazem pistas de uma árvore genealógica já inserida no quadro. Me parece engraçado o fato de eu ter achado em algum momento anterior a leitura deste livro que saberia o que é ser bipolar. Acho que ninguém sabe ao certo o quão complicado é estar na corda bamba todos os dias. E foi isso que li e conheci. O dia a dia de alguém que luta para se estabilizar e encontrar alguma solução para a inconsistência que é pensar, sentir e até respirar.

Não importa o momento. A intensidade parece guiar todas as experiências de Ellen. Quando ela está feliz é algo explosivo, cheio de cores, de amor e energia. Mas quando a tristeza bate a coisa fica pesada. Depressiva, obscura, realmente assustadora. Quase à beira de um precipício. E quando disse que fiquei incomodado com algumas passagens me refiro as situações em que a entendi mais do que deveria entender. Eu me identifiquei com comportamentos nadas saudáveis. Maníacos mesmo. Tenho certeza que não sofro de bipolaridade, mas acho que a ansiedade e a falta de paciência em muitos casos é algo que compartilho com a protagonista. Preciso contar até dez mais vezes.

Como Ellen é quadrinista, questões envolvendo sua criatividade são grandes ganchos na história. Há uma discussão bastante interessante que guia todo o enrendo. Até que ponto tomar os medicamentos afeta seu processo de criação? Usá-los ou não? A autora intertextualiza todos os artistas, pintores e escritores que usaram de sua maluquice para fazer arte, ou o contrário, usaram da arte para criarem loucuras. De Michelangelo a Virginia Woolf, a lista é enorme e surpreendente. Uma aula de história e ciência deliciosa. Acreditem, o mundo é feito por doidos.

E até mesmo antes de chegar a esse estágio de debate, há ainda o desenrolar para encontrar remédios que funcionem. Aspecto extremamente doloroso descrito da forma mais fiel possível. É triste tentar e fracassar. Ellen vai errar muito até entrar nos eixos. Novos remédios são ruins pelo fato de não serem tão conhecidos. Remédios que já estão na praça há tempos nem sempre servem. Há casos e casos e nossa autora parece ter embarcado em muitos caminhos errados até seguir viagem pela estrada correta.

Quanto a parte gráfica, os traços são grossos, obscuros e transmitem exatamente o que devem. A única coisa que me deixou zonzo durante a leitura foi o excesso de informação que acompanha várias páginas. Percebe-se que a ideia é essa mesmo, afetar o leitor com a confusão que habita a mente da Ellen.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2015/06/resenha-parafusos-ellen-forney.html
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Bruna 16/09/2022

Deve ser PUNK
Literalmente uma jornada ilustrativa sobre a descoberta da bipolaridade e muitos questionamentos sobre “o quanto a bipolaridade SOU eu?” quanto isso faz parte da personalidade? Será que a criatividade dela VEM disso? Será que se encontrar o equilíbrio, não vai mais conseguir criar?
São anos e anos de consultas e trocas de remédio…até eu fiquei exausta e pensando se aquilo teria um fim, se chegaríamos no ponto ideal. Só posso imaginar como deve ser horrível ter que lidar com isso, mas quando a pessoa se vê nessa situação…bem, infelizmente muitas acabam escolhendo acabar com tudo…mas outras conseguem insistir até se reencontrar.

site: https://www.instagram.com/alendolivro/
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Isabella 29/06/2023

Amei amei amei. O relato da Ellen me fez sentir como um abraço enorme, tenho borderline e compartilho praticamente de tudo q ela sente, o fato dela dar o relato praticamente sem filtro sobre as ideias que tem também é muito engraçado. Os desenhos de várias formas dependendo do que ela está falando é bem interessante, como o traço muda.Recomendo demais demais, principalmente para quem tem ou convive com alguém que tenha transtorno de personalidade ou humor
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Thais.Carvalho 23/09/2023

A artista Ellen Forney conta, através de quadrinhos incríveis, sua trajetória desde o diagnóstico de transtorno bipolar. Ela conta seus medos e preocupações, os altos e baixos que viveu nos momentos de mania e depressão, os acertos e erros até encontrar a medicação adequada e a relação da doença com a sua criatividade artística. Muito bom!
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Kiara | @livrosdakiara 25/02/2023

Ótimo relato sobre saúde mental e uso de psicotrópicos
Um diário sobre uma pessoa buscando o equilíbrio, entre a mania e a depressão, assim como o equilíbrio entre vários remédios para estabilização do transtorno. Nem sempre é fácil e ela mostra os percalços mas chegou no seu momento de equilíbrio, e mostra q importância de acompanhamento profissional e da atividade física. Achei um relato bem real sobre esse processo de cuidado com a saúde mental, não é fácil mesmo, mas uma hora da certo e vai valer a pena!
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Mônica B. Lopes 10/06/2021

Interessante
O quadrinho é sobre o diagnóstico da autora com bipolaridade.
A vivência dela com o transtorno e as medicações e toda a mudança na vida dela.
Foi bem interessante acompanhar e ao mesmo conhecer essa doença.
A autora fez uma arte bem dinâmica e até divertida de muitas situações da sua vida pós diagnóstico.
Recomendo a leitura e a reflexão sobre essa doença que atinge tantas pessoas.
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