A balada de Adam Henry

A balada de Adam Henry Ian McEwan




Resenhas - A Balada de Adam Henry


112 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Tellys 30/10/2017

Dilemas sobre fé, ética, moral e comportamento.
Achei muito interessante a maneira como o autor propõe e introduz o debate sobre as questões relacionadas à fé e os óbices que ela pode causar nas diversas situações práticas da vida. E não só a fé, outros dilemas diversos de natureza moral e conflitos éticos pertinentes, alguns capazes de provocar debates intermináveis, são lançados no texto de maneira simples e direta através da narrativa do cotidiano da personagem Fiona, no exercício da judicatura. É um livro cuja mensagem reverbera ainda por bastante tempo na mente do leitor, provocando um debate consigo mesmo tão logo encerrada a última página.
comentários(0)comente



Carol 26/10/2017

Por ora
Infelizmente não vou conseguir terminar, não sei se culpo o livro ou sou eu que realmente não estou apta nesse momento, por ora vou encosta-lo.
Vivi Cruz 15/06/2018minha estante
undefined




suellem 11/10/2017

A balada de Adam Henry
Fiona é uma juíza da vara familiar bem sucedida no trabalho que está passando por uma crise no casamento. devido a quantidade de trabalho, Fiona se sente cansada e sem tempo para o marido. O que gera muitas discussões e leva seu marido a sair de casa .
Ao longo do livro vamos acompanhar alguns casos do trabalho de Fiona , e ao mesmo tempo acompanhar sua relação conturbada com o marido. O medo da solidão , e ao mesmo tempo o desejo de liberdade que ela tem.
Fiona acaba se deparando com um caso muito difícil , o caso de Adam, um menino que está prestes a completar 18 anos sofrendo de leucemia , porém precisa de uma transfusão de sangue com urgência ao qual faz recusa por ser Testemunha de Jeová . A juíza acaba indo conhecer pessoalmente Adam, pois precisa conversar com ele e ter certeza que é uma decisão dele e não de seus pais, ela descobre um menino incrível , que gosta de poesia, música , inteligente e muito determinado e acaba por decidir que ele deve tomar o sangue. O que ela não esperava é que essa decisão mudaria sua vida. O menino acaba se apaixonando por ela , e escreve inúmeras cartas e poemas( um desses da nome ao livro ) chega até a seguir ela . Com um sentimento reprimido de carência e maternidade, ela acaba se envolvendo com Adam de forma breve , o que vai se tornar um pesadelo em sua vida.

Eu gostei bastante do livro, achei a escrita maravilhosa , os personagens me envolveram e o autor fez um trabalho de pesquisa excelente. Um livro polêmico por envolver ciência e religião , duas coisas que sempre gera debates. Mas acho que o livro também nos mostra que toda ação gera uma reação e as vezes isso pode afetar nossa vida e a de pessoas próximas de formas diferentes .
comentários(0)comente



Tháh Martins 19/09/2017

Beijo de Judas
A Balada de Adam Henry passa-se em Londres, tendo como principal personagem Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família, conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de trabalho.
Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar, quando seu marido Jack, diz querer viver uma nova paixão, para suprir suas "necessidades sexuais", apesar de dizer que ainda a ama, Fiona não aceita a proposta de ter um casamento aberto apos 35 anos de convivência, prefirindo ficar sozinha.
O cotidiano de uma juíza é descrita no livro repleto de problemas atuais que acontecem com uma certa frequência, tais como briga pela guarda e educação dos filhos, divórcios, pensões, estrupos, drogas, etc.
Após o fato do marido te-la trocado, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry, que sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver, contudo, seus pais são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento, que poderia levar Adam à morte por hemorragias internas.
Após a sessão do Tribunal, onde Fiona defende que "uma criança não deveria se matar por motivos releigiosos", ela juntamente com a assistente social decide visitar Adam no hospital. Lá ela chega a conclusão de que ele é um rapaz muito inteligente e sensível, que gosta de escrever poesia e de tocar violino que estava aprendendo há pouco tempo. E que ao ser questionado sobre não receber a transfusão de sangue, suas respostas eram condizentes com as do pai.
No dia do julgamento, a juíza “negou a vontade de Adam e de seus pais”. Deu maior importância ao bem estar de Adam Henry, impedindo uma morte desnecessária a fim de que ele não se tornasse um mártir de sua fé.
O envolvimento no caso de Adam acabou despertando sentimentos que a surpreendiam e que a incomodavam ao mesmo tempo. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual, bagunçando toda a sua trajetória de vida "exemplar".
Após aguns acontecimenntos, "que teram que decobrir ao ler o livro", Fiona recebe um poema inacabado, “A Balada de Adam Henry”, que finalizava com as palavras “o beijo dela era o beijo de Judas e traiu o meu nome”, “Morte àquele”…
Ao ligar para a Assistente Social, Fiona descobre que Adam havia morrido, após uma recaída da leucemia, onde se recusou a uma nova transfusão. A juíza pensou, então, que ele se suicidara, como insinuava o final do poema, e se perguntando se poderia ter evitado esse triste fim se o tivesse ajudado.
É uma leitura rápida e discreta que fascina seus leitores pela capacidade do autor de debater questões morais, de demonstrar diferentes opiniões e valores, de expor sentimentos conflituosos e, sobretudo, de humanizar suas personagens.
comentários(0)comente



Victor Vale 18/08/2017

Polêmicas sobre religião e processos judiciários foi elegantemente tratados na história contada por Ian McEwan. O ritmo rápido permeado pelo desvanear da protagonista em crise trouxe profundidade a juíza. No entanto, os problemas pessoais estavam me lembrando bastantes novelas com enredos em bairros ricos.
comentários(0)comente



por Chrystiene Queiroz 08/08/2017

sapekaindica 'A balada de Adam Henry'
Sinopse: “Conta a história de uma juíza, Fioma, especializada em direito de família, reconhecida por suas decisões em embates morais e religiosos. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. Em meio a essa crise pessoal, chega à sua mesa o caso de um menino com câncer, que necessita de um procedimento hospitalar para sobreviver. Os sentimentos despertados pelo garoto a surpreendem e incomodam. Sua família recusa o tratamento, que contraria sua religião, e cabe à protagonista decidir o futuro do jovem.” 😥 ✔O autor, Ian McEwan, compôs marcos da literatura contemporânea, como “Amor sem fim”, “Amsterdam” e “Reparação”. Seus livros são conhecidos pela precisão da prosa, pelo suspense e também pelas viradas da trama.

site: https://www.instagram.com/p/BbSatWOlwyo/?taken-by=sapekaindica
comentários(0)comente



Júlia 27/07/2017

A Balada de Adam Henry
O livro é de leitura simples e rápida, muito envolvente e levanta pontos extremamente pertinentes sobre a temática lei X religião. Amei!
comentários(0)comente



Paulo Silas 29/06/2017

Ian McEwan proporciona ao leitor uma intrigante história que expõe o conflito interno com o qual uma juíza convive enquanto busca prosseguir com o seu cotidiano de cabeça erguida. Prestas a completar sessenta anos, Fiona conquistou profissionalmente tudo aquilo que almejou em sua carreira profissional. É uma competente e notória juíza da vara de família habituada a julgar tanto casos corriqueiros, como situações mais complexas e polêmicas. Seu perfil racional e sua inteligência na conduta enquanto magistrada se destacam, contribuindo assim para o reconhecimento que possui.
Um percalço em sua vida familiar faz com que Fiona passe a viver com o receio de tropeços em sua conduta profissional. Seu casamento entrou em colapso, decorrendo daí o tormento pessoal com o qual a protagonista passa a viver.

Fiona, contudo, mantém-se firme. Mesmo considerando as dificuldades íntimas com a qual passa a viver, não deixa que seus problemas interfiram em seu trabalho. Isso pelo menos até quando no âmbito de sua carreira Fiona se depara com um caso que a titubeia.
Adam Henry, um rapaz de dezessete anos, encontra-se internado no hospital e necessita de uma transfusão de sangue para que sobreviva. Porém, por ser testemunha de Jeová, recusa a transfusão, bem como sua família e membros da religião. Considerando a situação, o hospital recorre ao Judiciário para que haja uma autorização para a realização do procedimento necessário. É esse o emblemático caso que cai nas mãos de Fiona para julgar. A magistrada conduz o processo de maneira racional e íntegra, mas o contato que acaba tendo com o paciente acaba por produzir uma sensação interna que abala o seu interior.
De que forma deve Fiona decidir no processo sobre a transfusão de sangue num paciente testemunha de Jeová? A juíza é forte o suficiente para evitar que seus problemas caseiros interfiram na condução de sua atividade jurídica? Qual o destino que o caminho trilhado pela protagonista levará? É o que o leitor encontrará nas páginas deste belo livro.

A escrita do autor é leve, conduzindo o leitor a uma experiência agradável de leitura. O enredo é envolvente, chamativo e convence do início ao fim. É uma obra que é tanto objetiva como profunda, vez que expõe a história de maneira pontual enquanto proporciona reflexões sobre a individualidade de alguns dos personagens ali presentes.
É um livro que vale a pena ser lido!
comentários(0)comente



cris.leal 27/06/2017

Muito bom!
Fiona Maye é juíza do Tribunal Superior especializada em direito de família. Ela é conhecida por sua grande inteligência, imparcialidade e sensibilidade, mas seu sucesso profissional esconde fracassos e tristezas na vida privada. Prestes a completar 60 anos, ela lamenta não ter tido filhos e vê seu casamento de 30 anos desmoronar.

Em meio à crise doméstica, ela tem de lidar com um caso urgente: deve ir contra ou a favor do hospital que quer tratar o jovem Adam Henry contra o seu desejo? Por motivos religiosos, o belo e sensível rapaz de dezessete anos de idade, que sofre de leucemia, não quer se submeter a uma transfusão de sangue que poderia salvar sua vida. Seus pais, que também são testemunhas de Jeová, compartilham e apoiam a resistência do filho. Por conseguinte, depende inteiramente da juíza decidir o peso que dará aos desejos do rapaz.

Diante de um caso com circunstâncias tão especiais, Fiona quebra o protocolo jurídico e decide ouvir o próprio Adam Henry no hospital.

O encontro dos dois vai despertar em Fiona sentimentos há muito enterrados e no rapaz, novas e poderosas emoções. Ao final, o veredito da juíza trará importantes conseqüências para ambos.

site: http://www.newsdacris.com.br/2015/06/eu-li-balada-de-adam-henry.html
comentários(0)comente



morning_sato 23/06/2017

Que livrão da poarr
Fazia tempo que um livro não me tocava dessa forma. Delicioso de ler, se desse tempo a gente lia numa sentada só. A história é muito bem construída, plot twists chocantes mas que se encaixam bem no enredo. Final incrível. Muito emocionante.
comentários(0)comente



Lígia Costa 08/06/2017

Morno.
Talvez a alta expectativa tenha atrapalhado a minha primeira leitura de um livro do Ian McEwan. Achei o livro arrastado, faltou um pouco de dinamismo.
comentários(0)comente



Marci 16/05/2017

"...No meu ombro inclinado me dizendo, que levasse a vida com leveza..."

Fiona é uma juíza de vara de família que aos 59 anos se vê em meio à uma crise no casamento, onde foi abandonada pelo marido, em troca de uma mulher de 28.

Os diversos casos já julgados pela juíza são detalhadamente abordados no livro, em sua maioria não acrescentando nada à história e impedindo os acontecimentos.
Em determinado momento, no ápice do sofrimento por ter sido abandonada pelo marido, Fiona precisa decidir o futuro de Adam Henry, um jovem de 17 anos que sofre de leucemia e precisa imediatamente de um transplante de sangue, mas que não é autorizado pelos familiares, por questões religiosa (são Testemunhas de Jeová).
Na tentativa de uma decisão correta, Fiona decide visitar Adam no Hospital, e o garoto cria um apreço pela juíza que influenciará no restante do livro.

Apesar das algumas enrolações que o livro tem, achei a história em si muito bonita e diferente de qualquer outro livro que já li.

Adorei a experiência. : )
comentários(0)comente



Ian 11/01/2017

Um livro, duas intensidades diferentes.
McEwan é um dos grandes escritores da atual geração, já acumula diversos prêmios e com todos os méritos. Isto por si só bastou para me atrair a mais esta leitura. Os primeiros capítulos de "A Balada de Adam Henry" são extramente interessantes, pois não apenas a escrita do autor é de grande qualidade, mas o tema abordado (como sempre ocorre nos livros do McEwan) me prendeu com tal intensidade que imaginei que iria terminar todas as páginas num folego só! Entretanto, a partir do quarto capitulo, a história tomou um rumo um tanto quanto clichê, o que tirou a intensidade do primeiro meado, diminuindo, assim, minha avaliação da obra como um todo.
comentários(0)comente



Luiza.Thereza 27/09/2016

A Balada de Adam Henry
Fione Meye, narradora deste romance, é uma respeitada juíza do Tribunal Superior da Inglaterra. Especializada em direito de família, por ela passam desde divórcios conturbados até casos extremos que influenciam na vida ou na morte de um recém nascido.

O sucesso e a estabilidade de sua vida profissional no entanto, mascara o declínio de sua vida pessoal: depois de mais de trinta anos de casamento, seu marido a informa que quer voltar a viver "enquanto ainda pode", mesmo que ao lado de outra mulher (que Fiona sabe ser muitos anos mais nova que ela ou ele).

O choque de Fiona ao ver-se abandonada e trocada não abala seu mundo profissional. O mundo jurídico engole a Fiona mulher de tal forma que não existe, dentro daquela mulher, nenhuma outra além da Fiona juíza.

Em meio a mais um dia corriqueiro no tribunal, nos é apresentado o caso do "adolescente A"; Adam Henry é um garoto de dezessete anos que desenvolve um quadro grave de leucemia a poucos meses de se tornar maior de idade. A transfusão sanguínea, necessária para que o jovem sobreviva, é negada pelos pais do rapaz, que afirmam que sua religião é contra tal procedimento. os médicos recorrem à justiça para poder realizar o tratamento do rapaz.

Após ouvir as considerações e depoimentos das três partes interessadas, Fiona volta-se para a única que ainda não foi ouvida, e decide visitar Adam no hospital e, somente depois, proferir seu veredito. Apesar de fraco pela doença, Adam é um jovem esperto, sagaz e com grande amor a vida. Fiona decide a favor do garoto, dando ao hospital autorização para realizar os procedimentos necessários para salvá-lo.

Com o caso resolvido, a vida de Fiona segue adiante. Seu marido estava de volta à casa dos dois e eles tentavam, de uma maneira estranha e meio sem saber como, retomar o casamento, colocá-lo em uma nova situação confortável.

Quando o rapaz começa a lhe enviar cartas, e até a segui-la em uma de suas viagens a trabalho, Fiona percebe que, por alguma razão, começou a nutrir sentimentos pelo rapaz. Embora não soubesse nomeá-lo necessariamente como amor, Adam despertava nela um bem-querer que, ela sabia, não deveria existir. Sua decisão foi mandá-lo de volta para a casa dos pais.

Semanas mais tarde, mais uma carta de Adam, contento um poema escrito por ele e intitulado " A Balada de Adam Henry".

Devo dizer que a única razão de eu não ter favoritado esse livro no skoob foi o final, embora, para falar a verdade, não consiga imaginar nenhum outro para Adam e Fiona. A pesquisa do autor sobre o universo dos juristas foi muito bem representada na trama. A rotina dos juízes, os termos técnicos, as montagem das sentenças, gostei muito de conhecer esse universo em particular.


site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/09/a-balada-de-adam-henry-ian-mcewan.html
comentários(0)comente



112 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR