spoiler visualizarLuiz H. 09/06/2023
"Ninguém morre quando ama."
*Enquanto vocês não têm uma namorada, namorem a vida." Impressionante como todas as partes que envolvem a Nátila são objetivamente os melhores momentos de todo o livro. É a única parte, onde no qual, desenvolve uma catarse e há uma construção, mediante os situacionais do livro. As mensagens do amor realmente funcionam, pois há uma construção provocada pela Nátlia; é belíssimo. É a única parte que eu releria, futuramente.
Este livro é uma verdadeira confusão. A princípio, apresenta uma ideia interessantissima (a Terceira Guerra Mundial), porém, de nada vale. Não é um conceito aprofundado. É simplesmente um preceito para justificar as "ideias" do livro, porém, infelizmente, estas ideias são problemáticas.
Em primeiro lugar, o preceito da Terceira Guerra Mundial justifica a utilização de frases jogadas sem desenvolvimento algum; simplesmente as jogam, sem catarse, sem nada. É um desperdício, não vale de nada. Tentam impor filosofias, das quais, são sim admiráveis, mas não funcionam, pois não há nada que aumente a relevância delas. É uma perda de tempo.
Em segundo lugar, justifica a volta aos tempos antigos: da Grécia e etc. Porém, novamente, só justifica algo que torna-se um problema. Por que não retratou a verdadeira destruição? Não compreendo como os personagens deste livro são tão burros e tomaram tantas decisões irreais.
Em terceiro, e o maior problema do livro: a fantasia. A partir da abertura da biblioteca, o livro morre, acaba. A utilização de conceitos fantasiosos, tal como, viagem pelo tempo, o Leão Branco, Peróla do Tempo e não sei o quê; todos estes conceitos são PATETICAMENTE mal utilizados, e só servem de justificativa para upar o protagonista, para que o mesmo, possa fazer tudo o que quiser. É chato. Todo a ambientação "clássica" morre com a utilização destes artificios. É muito ruim, na moral.
Dito isto, o livro só presta no começo, quando não há fantasias, e nas partes da Natlia. A reta final é muito ruim.