O garoto no convés

O garoto no convés John Boyne




Resenhas - O Garoto No Convés


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Laercio 29/06/2012

Levante as âncoras
Ontem chegou ao fim a minha viagem a bordo do Fragata Bounty junto com o mestre Tutu, ou melhor, sir John Jacob Turnstile, sobe o comando do capitão William Bligh. Tanto Turnstile quanto Bligh são personagens incríveis e de simpatia ímpar. O livro é uma "delicia" de se ler e a leitura flui como uma Fragata no mar em noites de calmaria. O último capítulo da quarta parte recompensa toda a viagem, EMOCIONANTE. Porém, o grande número de personagens, não detalhados, e muitas vezes, apresentados de supetão me deixou um pouco perdido em meio a tanta gente. Não consegui fixar uma imagem da tripulação e de outros personagens, a não ser dos oficiais Sr Fryer, o Imediato, um personagem tão cativante quanto os dois já citados, e o antagonista, o Sr Fletcher Christian, mas nada que desmereça a qualidade do livro, apenas uma observação. Bom enredo, personagens cativantes, humor, e como pano de fundo a história verídica do Motim Bounty, O garoto no convés torna-se um livro muito bom.
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Camila 27/06/2012

Um livro com cheiro. Um cheiro que certamente me lembrará enjoos, mar e aventuras. Aquela 'antiga' admiração com o pouco com que seres humanos conseguem sobreviver, mas num contexto bastante novo para minha imaginação.

Pouquíssimos grifos, em relação à quantidade de páginas.. Mas foram suficientes. Um bom livro, com muita história a contar.
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Psychobooks 12/06/2012

Eu realmente me arrependo de não ter lido esse livro antes. Ele foi lançado em 2009 e só agora consegui colocar as mãos nele e confesso que foi amor à primeira frase. A capa condiz com o enredo e só fui perceber que a imagem são de cordas depois de ver o livro ao vivo.

John Jacob Turnstile é um jovem órfão, nascido no sul da Inglaterra, foi criado por Sr. Lewis que ensinou-lhe a arte do roubo e mais alguns truques que seria bom se fossem apagados de sua memória. Um pouco antes do natal de 1787, Turnstile acaba afanando o relógio de ouro de um distinto cavalheiro francês com quem conversou sobre livros, mas acabou sendo descoberto e enviado para ser julgado. Condenado à prisão, ele recebe a oportunidade de pagar sua pena a bordo de um navio na função de criado do capitão. Sem pensar duas vezes, Turnstile embarca no Bounty na esperança de escapar na primeira oportunidade, mas acaba se deparando com aventuras épicas, tempestades, ilhas paradisíacas, conflitos e aprende a como ser homem.

Como criado do capitão, Turnstile, ou Tutu se preferir, é ridicularizado e maltratado por quase todos do navio, o seu cargo é o mais inferior da embracação, logo, todos a bordo podem mandar nele e ninguém esquecerá esse fato. Sofri com ele pelo trote que recebeu ao passar pelo Equador, foi de cortar o coração. Mas o capitão Bligh não é como a maioria de outros com seu cargo, ele acaba se aproximando de Tutu e a relação dos dois gera inveja por parte de alguns tripulantes. Sempre com uma bos resposta na ponta da língua e muito humor, Tutu irá conquistar a todos.

Se você leu O Menino do Pijama Listrado e pretende encontrar o mesmo tipo de narrativa por aqui, não se engane. O protagonista de O Garoto no Convés é mais maduro, embarca com 14 anos, enquanto a narrativa de O Menino do Pijama Listrado é inocente, John Jacob Turnstile não nos poupa de seus pensamentos e atos adolescentes. A diferença na quantidade de páginas é o que confere um enredo melhor estruturado e personagens mais desenvolvidos.

Continue lendo: http://www.psychobooks.com.br/2012/04/resenha-o-garoto-no-conves.html
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tiagoodesouza 19/05/2012

O garoto no convés | @blogocapitulo
“(...) Eu ia sair da Inglaterra e viver uma aventura. Se havia um garoto mais sortudo neste mundo, eu não sabia seu nome nem sua situação.”
Pág. 51.

O garoto no convés conta a história real do navio Bounty através da visão de um personagem fictício. Após ser pego roubando o relógio de um fidalgo francês, um ano de prisão era o que aguardava o garoto John Jacob Turnstile. Salvo pelo Sr. Zéla, sua vítima, o garoto recebe a proposta de ser o criado do capitão Bligh numa viagem a bordo do Bounty rumo a uma missão que, aos poucos, vai ganhando forma. A bordo do Bounty, o garoto descobre que a vida no mar é bastante diferente daquelas aventuras que ele leu.

Turnstile é um ótimo personagem, com uma personalidade abusada em alguns momentos, mas sensata em vários outros. Principalmente quando o dele está na reta, por assim dizer. Ele começa como um garoto sem perspectivas, malandro, cheio de palavras atrevidas na ponta da língua. Durante o livro, percebemos o amadurecimento dele através de suas atitudes, vivência e por uma experiência terrível por que passa nas mãos dos marinheiros ao cruzarem a linha do Equador e que faz despertar as piores lembranças dele. É uma das partes mais marcantes da história e não tem como não torcer pelo garoto.

Turnstile não teve uma figura masculina em quem se espelhar. Pelo menos, nenhuma com uma história honrosa. Vivia no estabelecimento do Sr. Lewis, mas o homem não era alguém para se admirar. Ainda mais com as coisas que ele obrigava Turnstile e seus "irmãos" a fazerem. Já a bordo do Bounty, o garoto começa a sentir admiração e respeito pelo capitão Bligh por algumas de suas atitudes em relação ao trabalho no navio e por suas decisões. Bligh que por sua vez vê no menino o garoto que ele fora um dia, subordinado ao comando de seu "herói", o capitão James Cook.

“(...) Nada melhor que o arrependimento e os pedidos de desculpa, mas certas coisas que acontecem na vida ficam tão impressas na memória e tão gravadas no coração que é impossível esquecê-las. São como um ferrete.”
Pág. 147.

A narrativa é em primeira pessoa pelo ponto de vista de Turnstile, ou Tutu como os marujos gostavam de chamá-lo. O livro é dividido em cinco partes, sendo que a quarta é mais arrastada, pois ocorre logo após o acontecimento que resultou naquela situação em que os marinheiros acabam se encontrando. A capa é muito bonita, com uma textura semelhante a do livro O menino do pijama listrado. Diferentemente da inocência de O menino do pijama listrado, O garoto no convés possui uma linguagem mais maliciosa. Foi uma excelente sacada da editora modificar o título original, tanto para remeter O garoto no convés a O menino do pijama listrado como para ocultar o spoiler que o título original denuncia a quem não conhece a história do Bounty. Sem contar que também há um título de mesmo nome em seu catálogo.

Não tenho dúvidas quanto a capacidade de John Boyne em contar ótimas histórias e criar personagens que se tornam imediatamente favoritos, fictícios ou não. O autor soube montar um excelente relato sobre a vida a bordo do Bounty, tornando tudo bastante verossímil. Quando terminei de lê-lo, senti imediatamente vontade de pesquisar tudo sobre o Bounty e de mergulhar em leituras ambientadas em navios, mares e ilhas, como Moby Dick e Robson Crusoé, só para citar alguns. A história do Bounty já gerou outras mídias, como filmes e alguns outros livros, além de pinturas.

Leitura recomendada para quem gosta de uma aventura épica, cheia de um humor sagaz e inocente, com um herói fictício tão carismático que consegue se sobressair aos personagens reais da história.

“Por que você não tenta, seu bostinha?”, eu disse, avançando e puxando-lhe o nariz, esbofeteando-o e derrubando o jantar em sua calça, atitude que provocou animadíssimos gritos de aprovação nos outros oficiais lá reunidos. Não! Tudo isso só aconteceu na minha imaginação, pois, embora não fizesse muito tempo que estava a bordo do Bounty, eu conhecia a vida no mar o bastante para saber que não devia responder a ninguém que envergasse farda branca, nem mesmo a um sujeitinho da minha idade e, ainda por cima, feio como o diabo.”
Pág. 79.
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Linny 14/03/2012

Empolgante
O Garoto do Convés conta a história de John Jacob Turnstile, um inglês orfão que vive em Portsmouth no sul da Inglaterra.Desde muito cedo aprendeu a roubar, então utiliza este método para furtar objetos ou dinheiro e leva-los para o lar onde mora, especificamente para o seu "tutor" Sr. Lewis.
Certo dia no ano de 1787, John ao cometer mais um delito acaba sendo descoberto e vai ao Júri.Em vez de ser condenado á cumprir 12 meses de prisão é absolvido pelo pedido da própria vítima de seu furto, o Senhor Zéla um fidalgo frânces.Com isso John tem de cumprir a pena embarcando em um navio da marinha inglesa, na função de criado do Capitão William Bligh.
Ao navegar no mar é que começam as aventuras e descobertas na vida de Turnstile e acima de tudo é onde aprende a lidar com o seu passado traumático quando vivia no estabelecimento do Sr.Lewis.Também aprende a conhecer à si mesmo e eventualmente crescer e tornar um homem.
Conta com um fato histórico verídico: A história do Navio de guerra britânico HMS Bounty e do capitão Mister Bligh. Além de ter bastante aventuras maritimas, há drama em relação ao passado do personagem principal e narra supertições e rituais vividos e utilizados pelos marinheiros.
É uma história de superação e luta pela vida, por isso recomendo à todos aqueles que gostam de um livro empolgante e marcante.
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Canafístula 26/01/2012

O Garoto no Convés, de John Boyne
Peço desculpas pela ausência, queridos amigos. Não é fácil manter um blog como parece, às vezes cansa, mas a saudade e as minhas obrigações com vocês bateram e cá estou eu novamente. Então não irei perder mais tempo, estou voltando com tudo com a resenha do segundo livro lido pelo Desafio Literário!

Eu confesso que até agora estou meio sem palavras para esse livro. Infelizmente não é o livro mais vendável nem o mais famoso e conhecido do John Boyne, mas com certeza merecia ser, pois em minha opinião ele é bem melhor do que O Menino do Pijama Listrado.

O Garoto no Convés é um livro bem diferente do maior sucesso do autor, além de ser bem mais comprido e com uma história melhor desenvolvida. Merecia ser tão famoso quanto o primeiro livro do autor, porque a história deste, a meu ver, é mais emocionante e bem melhor desenvolvida, diferente de O Menino do Pijama Listrado, que é cheia de ingenuidade e é relativamente curta. Esse é um livro mais maduro e mais longo. Eu gostei do primeiro livro do autor, mas prefiro este que vos falo agora por motivos que explicarei a seguir.

O livro anterior do autor era uma história completamente fictícia com um fato histórico real: o Holocausto. Já esta história narrada em O Garoto no Convés é completamente real, apenas o personagem John Jacob Turnstile é fictício. Os diálogos, os personagens, a cronologia, os fatos narrados – como o motim e a viagem à ilha de Otaheite (atual Taiti) – são todos fatos históricos que realmente ocorreram e são todos reais. Que pena que só descobri isso na metade do livro. É um dos fatos que fazem com que o livro valha a pena ser lido: a história pode ter vários toques de ficção, mas narra algo que realmente ocorreu. Além de se entreter com o livro, você adquire bastante conhecimento.

Devo confessar que o livro fica um pouco cansativo em algumas partes – isso se deve pela falta de diálogos durante a história, há muitas partes bem narrativas e um pouco arrastadas, mas por mais que canse um pouco, vale a pena persistir na história e seguir em frente. Afinal, todo bom livro tem seus defeitos, né?

Pra mim e também pra muita gente com quem já conversei sobre esse livro, a melhor parte é o final. Como o livro tinha sido um pouco cansativo e arrastado, eu iria avaliá-lo quatro estrelas no skoob, mas gostei tanto do final que seria crueldade da minha parte não dar cinco. Admito que torci para o livro acabar rápido em alguns momentos, mas quando chegou o final, fiquei com uma tristeza por ter acabado...

Posso dizer que John Boyne é um dos autores que mais gosto e admiro. Ele é, sem dúvida, um ótimo escritor. Agora quero ler os demais livros dele para ver se ele continua melhorando a cada livro, como ele mesmo disse em uma entrevista. Mas por enquanto fica aqui uma ótima dica: O Garoto no Convés é uma leitura que vale bastante a pena. Além de aprender muitas coisas sobre um fato histórico que realmente aconteceu, você se encantará com um belo romance e um personagem bem carismático, que é o Tutu – essa só quem leu o livro vai entender!

Essas e muitas outras resenhas você encontra no blog A Última Canafístula. Visite http://aultimacanafistula.blogspot.com/
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Naty 04/01/2012

O Garoto no Convés
Um dos melhores que já li.Obrigado biblioteca Sesc!
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Henrique 13/11/2011

Excelente
Recomendo muito a leitura deste livro! Para quem gosta de história misturada com ficção vale a pena!
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Zé Pedro 18/05/2011

Prosa que flui
O livro tem prosa que flui fácil, o autor é bom narrador e tem um texto agradável, porém a história é chatinha, chatinha; se alonga demais e poderia ter umas 200 páginas a menos que ninguém sentiria falta.
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Carla Buffolo Altoé 16/03/2011

Um encontro não muito promissor entre um pequeno ladrão e um "lord" francês...esse é o início desde grande livro.
Despois desse encontro, segue uma viagem de navio, uma ilha tropical e 48 dias com 18 homens em uma pequena barca.
Confuso?
Não, este livro tem uma grande lição de vida, quando se tem a sensação de que tudo está perdido, abre-se uma janela. Dificuldades tem-se em qualquer caminho, mas o que faz de nós pessoas realizadas e felizes é justamente a sua postura diante das dificuldades e a sua lealdade. Aprendemos muito obsevando outras pessoas, coisas boas e coisas ruins e nada se perde sendo você mesmo e seguindo seu coração.
Recomendadíssimo!!!!
Deia 02/04/2014minha estante
Adorei sua resenha Carlinha, o livro já ta em desejados pq vc me indicou! agora que fui lê a resenha rssrss AMEIII =) comprarei assim que der =)




Kel Costa 15/03/2011

Leia este livro, pois tenho certeza que mesmo sendo bem cuidadosa ao fazer esta resenha, ela ainda não fará jus ao que espera o leitor naquelas páginas. Sabe aquele livro que você pega para ler, sabe que deve ser bom, mas que sente certa preguiça em começar a leitura, já que ele foge um pouco do seu estilo literário preferido? Foi exatamente assim que me senti quando abri O Garoto no Convés.

John é um menino órfão, que bem cedo foi levado para a casa do Sr. Lewis, um crápula que espera os rapazes chegarem numa certa idade para então os prostituir. Um cafetão para exemplificar tudo. De noite, John Jacob Turnstile era obrigado a atender os clientes da “casa” onde morava e de dia ele tinha a missão de roubar o que conseguisse para então levar o dinheiro para Sr. Lewis. Até que um dia, ele rouba da pessoa errada: o Sr. Zéla. Um cara de quem ele já tinha roubado outras vezes, mas essa foi diferente, pois ele foi pego no flagra. No tribunal, ele foi julgado e condenado a 12 meses de prisão, o que para uma criança era algo completamente absurdo, mas ninguém ligava para isso. Num ato de misericórdia, o Sr. Zéla resolve trocar o confinamento do garoto por uma longa estadia em um navio da frota do rei da Inglaterra. John Jacob Turnstile aceita essa condição e embarca rumo ao Taiti (ou, para eles, Otaheite) sem fazer a menor noção de como é uma vida dentro de um navio. O percurso não seria rápido, eles já esperavam demorar uns 2 anos para retornar à Inglaterra, mas para Turnstile, qualquer coisa era melhor do que a prisão.

Leia mais: http://www.itcultura.com/2011/03/resenha-o-garoto-no-conves/#more-1980
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Yan de Alencar 26/02/2011

Abandonado
Abandonei porque o livro não me cativo nenhum pouco e a história é muito grande e arrastada . Uma pena.
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Rafael 14/02/2011

Um livro que afoga
Tenho que dizer, o livro começa bem suave, de maneira interessante já que você vê como as crianças eram tratadas na margem da sociedade em Londres. Com o desenrolar, você se apega ao personagem, você sente que ele é maduro, apesar da pouca idade, mas a história se torna meio que suave demais. A impressão que você tem é que o livro sempre está deixando algo em branco, sempre algo nao é passado ao leitor, o que torna cada momento empolgando um famoso balde de água fria. A parte interessante é, o amadurecimento de todos os personagens, seja o infanto ou os adultos, na verdade, o o infanto parece muito mais amadurecido do que os adultos que vivem numa certa "ilusão" e mentira diária, envolvidos nos procedimentos sociais.

É uma boa leitura, suave, livro de cabeceira.
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