Resenhas - Dewey

Anny128 08/10/2014

Histórias de animais que mudam a vida de determinadas pessoas não são novidade. Livros que exploram esse estilo de narrativa, muito menos. E que são protagonizados por gatos...bom, já está virando até clichê!
Mesmo com todos esses motivos, não resisto a obras que contêm os felinos em primeiro plano. Por isso, incluí também Dewey um gato entre livros na minha biblioteca.
Temos a história de um gato amarelo que, em um dos dias mais gelados do ano em Spencer, uma pequena cidade dos Estados Unidos, foi abandonado na caixa de devolução da biblioteca pública da cidade.
Como ele conseguiu resistir ao frio, ninguém conseguiu explicar. Mas é imediato o amor que Vicki Myron, a diretora da biblioteca, sente pelo gatinho. Tanto que consegue convencer o Conselho da comunidade e os moradores da cidade que ter o bicho naquele prédio seria uma boa ideia! O nome foi escolhido por votação popular: Dewey Readmore Books sendo o primeiro nome em homenagem a Melvil Dewey, criador da Classificação decimal que leva seu nome e foi revolucionária na maneira de se classificar documentos.
Como Vicki faz questão de frisar durante toda a história, Dewey não é um animal extraordinário; não salvou pessoas do fogo, nem crianças que foram alvo de ataques caninos. Ainda assim, ele possuía o temperamento perfeito para morar no meio de livros. Era curioso como qualquer outro
felino, mas atencioso e querido com todos. Não era nem de perto arredio, ficando a vontade com estranhos. Além disso, conseguia adivinhar quem precisava de mais atenção a cada dia, escolhendo aquele colo para se enroscar e tirar uma soneca.
Inesperadamente, Dewey muda a relação da população com aquela biblioteca. Aos poucos, as pessoas passaram a visita-lá com mais frequência, a se interessar pelo que ela tinha a oferecer. Mais que isso: serviu de garoto propaganda para investimentos ainda maiores na instituição.
A personalidade do gato era tão surpreendente que sua fama se espalhou pelo mundo. Pessoas das mais distantes cidades americanas viajavam quilômetros para conhecê-lo. Jornais das mais diversas nacionalidades publicavam sua história. Até uma equipe japonesa de televisão quis gravar sua imagem para usar em um documentário!
Junto à história de Dewey, temos também um relato da vida de Vicki, sua relação com aquela pequena cidade, seus dramas pessoais e a história de sua família. Ela se considera a real dona (na verdade, melhor dizer mãe) do gato, mas sabe que o lugar dele não é em sua casa, e sim na biblioteca.
A história de Dewey é tocante e emocionante, mais uma prova do relacionamento envolvente entre humanos e felinos e de como um animal pode mudar a vida das pessoas.

site: http://www.leioeu.com.br/2014/07/dewey-um-gato-entre-livros.html

Thayná 06/10/2014

A história do gato Dewey é realmente impressionante.
Um simples gatinho que conseguiu salvar uma biblioteca e "dar vida" a uma cidade inteira.
A autora usa de uma descrição tranquila, o que realmente faz com que o leitor se prenda ao livro até o final.

Raquel 11/09/2014

Um gato especial.
" Há dúzias de gatos de biblioteca nos Estados Unidos, mas nenhum chegou perto de realizar o que Dewey fez. Ele não era apenas um outro gato para as pessoas afagarem e sorrirem. Cada usuário costumeiro da biblioteca, cada um deles, achava que tinha um relacionamento exclusivo com Dewey. Ele fazia com que todos se sentissem especiais." (Dewey- Um gato entre livros, pág.208)

É com este pequeno trecho que quero começar hoje, vamos conhecer um pouco sobre este livro. Sempre tive um pouco de dificuldade em ler livros ou assistir filmes sobre animais, não é muito do meu gosto, em compensação este livro chamou-me atenção, principalmente a capa do livro, um belo gato laranja fazendo pose, muito fofo, amei desde que vi. Não me arrepende de o ter comprado e também recomendo. Uma ótima leitura, recomendo para todas as idades.

Lohana 01/06/2014

Um livro amável ♥
Achei fascinante! Além de contar a história de Dewey, também conta bastante sobre a cidade de Spencer, sobre a crise agrícola na época, sobre como um simples gato mudou isso. Achei uma história realmente interessante, principalmente pelo fato de que eu já tive vários gatos (na verdade, a maioria dos gatos que me teve). Amo história que se baseiam em fatos reais, acabei me identificando com Vicki e toda a história em si de como ela criou uma ligação especial com Dewee, também amei a história da biblioteca, já que amo livros e tudo o que os envolve.
Enfim, gatos movem o mundo. Pra mim, é um livro que realmente vale a pena.

Patty 27/05/2014

Porque eu gostei
Este livro tinha tudo para ser algo chato e no qual eu perderia horas e horas tentando acabá-lo, MAS qual não foi a minha surpresa quando a história desse pequeno ser que foi adotado por não uma, mas várias pessoas, acabou por me cativar.
A história é contada pela bibliotecária que achou Dewey e resolveu ter a ótima ideia de fazer dele o mascote da biblioteca onde trabalhava. Mas Dewey não era o mascote, ele tornou-se mais do que isso, ele virou ícone, estrela, amigo e companheiro para todos que puderam dar uma passadinha pela Biblioteca pública da cidade de Spencer, Yowa, Estados Unidos.
Um livro muito fofo, cheio das histórias e peripécias de Dewey.

Livretando 16/01/2014

Resenha: Dewey - Um gato entre livros
Esse livro é baseado em fatos reais e conta a história de um gato que encantou os habitantes e frequentadores de uma biblioteca de uma pequenina cidade no estado de IOWA.

Tudo começou quando alguém o colocou em uma caixa de devoluções de livros da biblioteca da cidade em uma noite de inverno. Escutando um barulho baixinho, uma das funcionárias da biblioteca resolveu procurar para saber do que se tratava, até que viu um gatinho pequeno e frágil, miando muito e com muito frio. Resolveu então salvar a sua vida, tirando-o de lá para que não morresse de fome e frio, até que tivesse condições de se virar só, já que não sabiam se poderiam ficar com ele lá.

Mas foram se apaixonando - especialmente a funcionaria que o achou - pelo bichinho e para não perde-lo, foram até o conselho e conseguiram que o gato morasse lá. Com isso ele virou o mascote da biblioteca, pois com o temperamento calmo e super sociável conquistou rapidamente todos que lá frequentavam. Mas como nada é perfeito, algumas pessoas não ficaram satisfeitas e tentaram de todas as formas tira-lo de lá.

Na falta de nome batizaram-no de Dewey, e com o passar do tempo o gatinho começou a conquistar fama em vários lugares e pessoas de outras cidades começaram a visita-lo, sempre sendo acariciado e fotografado e sendo noticia por muito tempo, chegando a ser filmado por uma TV do Japão.

Porém o tempo passa e Dewey foi ficando velho e cheio de doenças, e como não sabiam o que fazer com o gato, todos arrumaram uma solução para a saída do bichano da biblioteca, porém a bibliotecária que o adotou resolveu cuidar dele até o seu fim.

É um livro muito fofo, pra quem gosta de livros e gatos é um prato cheio, gostaria de ter um gatinho como Dewey, até porque sou meio carente de bichinhos de estimação... auahuahuahuah...
Mas pra quem não gosta, também vale a pena ler, é uma leitura tão gostosa que a terminamos bem rápido.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2012/04/resenha-dewey-um-gato-entre-livros.html

Michele 28/11/2013

Gente, eu simplesmente amei esse livro! A historia do Dewey ainda ganha muitos pontos por ser baseada em fatos reais.
Esse gato conquista o coração e acaba com mitos bobos sobre gatos, acho que todos os que amam gatos, tem gatos ou ainda tem um pé atras com o bichinho devem ler.

André 01/11/2013

Lembrança
Dewey é uma ótima história, especialmente para quem ama gatos e livros, mas não deixa de ser uma história triste. Acompanhando a vida do divertido gatinho, que come elásticos, mora em uma biblioteca e é o xodó da cidade, é inevitável se apegar a Dewey. Se ele fosse um personagem fictício a diversão seria eterna, pois todos que povoam o mundo da imaginação estão livres da passagem do tempo. Mas Dewey é real, e logo o filhotinho bagunceiro é um gato adulto e bagunceiro, que ainda come elásticos, se esconde entre as prateleiras e dá atenção especial para quem sente que precisa. E, depois de percebermos mas antes de admitirmos o inevitável, Dewey já não é mais tão jovem, nem tão ágil como costumava ser. A passagem do tempo transformou o filhote em um gato idoso cedo demais, como acontece com todos os animais que são parte da família para quem os ama. A própria vida da bibliotecária estava mundando, sua filha já não era mais uma criança, sua cidade se transformava, o tempo é implacável. Então, quando já nos apegamos completamente ao gato laranja, a vida segue seu curso e leva Dewey. O ponto em questão tanto nesse livro como no do Marley, por exemplo, é que conseguimos ler uma vida inteira acontecendo e acabando, e isso consegue ser mais assustador e mais triste que qualquer ficção. Foi inevitável pensar na minha gata, e saber que aquele animalzinho que é como da família também vai envelhecer como Dewey e morrer como Dewey, e isso vai acontecer em breve, antes que eu me dê conta. Esse tipo de história acaba fazendo o leitor refletir e dar valor não só aos companheiros animais, mas também as pessoas. A vida passa rápido demais, é preciso valorizar e aproveitar cada momento, pois um dia todos seremos como Dewey: apenas uma lembrança de vida.

Bruna 29/07/2013

Espetacular!
Eu simplesmente fiquei tocada por essa história incrivelmente fofa e surpreendente! Ao iniciar a leitura você pode imaginar que seja uma leitura chata e a história de um gato nao é interessante,mas essa é sim,Dewey é muito especial,pois ele cativa a qualquer um apenas por imaginar como ele era!! É uma história muito cativante e tão boa quanto Marley & Eu!! Uma ótima história,vale a pena ler,você vai se emocionar!

Mintinha 03/07/2013

A história de Dewey é narrada pela bibliotecária e diretora da biblioteca pública de Spencer, Vicky Myron em primeira pessoa, também a mesma é a autora do livro. A história começa na manhã mais fria de janeiro de 1988, quando Vicky vai esvaziar a caixa de devoluções e encontra um filhotinho de gato morrendo de frio e com as patinhas machucadas, ela no momento em que olha para ele já surge uma ligação e um laço afetivo entre os dois, bem como todos os que trabalhavam ali na biblioteca, então eles muito apegados ao gato resolvem adota-lo e o batizam de Dewey, imediatamente ele também é adotado por toda a comunidade de Spencer e Iowa, ele se torna especial pelo jeito em que trata as pessoas, toda vez ele escolhe um colo diferente para tirar um cochilo de alguma forma ele sente que aquela pessoa precisa mais dele, na biblioteca além de subir nas estantes, nos lustres e se esconder, ele adora elásticos, os mesmos sempre aparecem em sua caixa de areia, tem amizade com todos, principalmente as crianças especiais, enquanto a cidade estava passando por uma crise agrícola e financeira, Dewey apareceu para amenizar o sofrimento dessas pessoas e trazer mais alegria aos seus corações, devido ao boca-a-boca e a um concurso de fotografias, Dewey começa a ganhar fama a aparecer em jornais, revistas, programas de TV e rádio, pessoas vem de fora para visita-lo, tirar foto e ele pousava para todas como bom anfitrião.
Dewey vive por 19 anos na biblioteca de Spencer após isso Vicky como já trabalhava 25 anos no local, após a morte de Dewey decide se aposentar.

DeniseCG 19/05/2013

Marley Felino

Livro parece uma versão Felina do Marley.
Só que nesse caso o gatinho vira a atração não só da biblioteca onde vive, mas de toda a pequena cidade. O livro é gostoso de ler, temos a mesma percepção de sentimentos que temos com Marley (rir, chorar,...) durante a leitura. Gostei bastante !!!!...
:D

Cami 02/04/2013

A história é contada por Vicki Myron, funcionária da Biblioteca Pública de Spencer há vinte e cinco anos. Em uma das noites mais frias do ano de 1988, ela encontrou um gatinho quase congelado dentro da caixa de devoluções de livros da biblioteca. Após salvar a vida do pobre bichano, Vicki e os demais funcionários da biblioteca decidem adotá-lo. Assim começa a história de Dewey Readmore Books, o gatinho que, com seu temperamento gentil e sua história de sobrevivência, cativou não somente os moradores de Spencer, mas também pessoas de diversas partes do mundo.

É fato: não tem como não se apaixonar por Dewey. Seja pela forma carinhosa com que a autora se refere a ele, seja pelo próprio histórico que é traçado, Dewey se torna parte de sua própria vivência, dialogando com suas memórias de fofuras animais. Você ri, chora, se exaspera e suspira de alívio a cada relato da vida de Dewey na biblioteca.

Mais em: http://imitacaodarosa.blogspot.com.br/2013/03/resenha-dewey-um-gato-entre-livros.html

Tonyfreitas 11/03/2013

Dewey e sua história-arte
Eu sou uma grande apreciadora de livros. Sommelier é o termo adequado para um apreciador de vinhos, em tese, o nome do apreciador de livros é o Bibliófilo, mas até para isso, os dicionários discordam entre si. Uns alegam que é a pessoa que coleciona livros, outros que é quem gosta de livros. Enquanto não chegam num consenso, eu resolvi que eu sou uma "Livromilier", porque eu não aprecio somente a beleza do livro em si, mas principalmente a beleza e a maneira como ele é escrito.

Para mim, o livro é muito mais do que a capa bonitinha, o papel elegante, a encadernação caprichada. Para mim, o que realmente importa, é seu conteúdo. E embora eu tenha lido muitos livros nos últimos tempos, tenho observado que a qualidade do que é escrito já não é a mesma. Foi perdida no tempo e nos estilos.

Fazendo uma comparação tosca com o futebol... Antigamente, havia o futebol-arte. Aquele praticado pelos grandes... Pelé, Rivelino, Jairzinho, Garrincha, Zico... Você assistia e via beleza nos dribles! Sem essa de neguinho ficar acertando os coleguinhas para fazer gol. Blerght... Enfim... com livros é a mesma coisa. Sinto falta do texto-arte. Aquele que tem trechos em que você se deleita com o que está sendo escrito...


O prólogo me conquistou. Vick começou apenas falando da beleza dos campos de trigo de sua cidade. Mas aquele trecho era tão lindo, estava tão bem escrito, que eu fechava os olhos e ENXERGAVA os campos de trigo balançando ao vento. Suas descrições foram muito mais que elegantes e graciosas, você mal percebia que tinha lido um capítulo enorme e que seria uma introdução entediante. Você esquece tudo isso e fica se imaginando no campo.

Só essa introdução, com essa leveza e suas descrições sobre como é a cidade, estavam com as palavras tão bem colocadas, com vocabulário decente que chegava a ser poética! Em seguida, vinha o primeiro capítulo escrito com maestria descrevendo como Dewey foi encontrado. Cada capítulo é TÃO bem escrito, que apesar de serem várias nuances e histórias sobre o gato, entrelaçadas com a história da cidade que eu realmente fiquei admirada pela maneira como a autora escreve.

E aí você para e se pergunta... ué... a história não era de um gatinho? Pois é... Dewey é um gatinho que tinha tudo para ser mais um gato com uma história comum. Foi encontrado na caixa de devolução de livros da biblioteca no dia mais frio do ano na pequena cidade de Spencer, no estado de Iowa, nos EUA. Isso seria, talvez, o único diferencial dele. O modo como ele foi encontrado. Mas não foi o que aconteceu de verdade.

É sabido que todo bichinho de estimação tem a capacidade de mudar a vida de alguém. Agora imagine o que um gatinho doce, sapeca e gentil pode fazer por alguém além de se esfregar e dar sua cota de fofura e fazer pessoas vomitarem arco-íris sem parar. Imaginou? Multiplique isso por todos os habitantes de uma cidade...

Sim... Dewey não foi adotado por alguém quando foi encontrado. Ele foi adotado pela "biblioteca". E com isso, ele passou a ser um funcionário extra. Ele era alguém que recebia os sócios e frequentadores da biblioteca, dava seu amor e carinho para todos e tinha um feeling além do normal. Ele realmente sentia quando alguém precisava dele. Porque gatos tem esse sexto sentido felino. São muito independentes, não vem quando você chama, mas estão sempre por perto quando você precisa.


Sou suspeitíssima para falar, porque amo gatos. Dewey teve uma vida intensa. E Vick, soube contar sua história. Sua vida estava tão entrelaçada com a história da cidade, que era muito fácil fazer comparações de como ele lutou para se manter vivo durante à noite com tudo o que a cidade estava passando. Todo o alento que ele dava às crianças, pais, desempregados, homens de negócio...

As pessoas tornaram a biblioteca num local de encontros. Em um Centro de Convivência. E Dewey estava lá para fazer isso acontecer. Com isso, ele começou a ficar famoso! Saiu no jornal da cidade... Depois em reportagens de cidades próximas... Algumas pessoas se mudaram para outras cidades e falavam de Dewey. Jornais, revistas, pessoas começaram a peregrinar para conhecer o manso gato da Biblioteca de Spencer. Todas achavam que aquele gatinho carinhoso, tinha um relacionamento especial com elas. E ele tinha. Cada pessoa era única e merecia seu carinho e atenção.

Dewey conquistou fama, e embora fosse um gato (as pessoas sabem como gatos costumam ser ariscos e independentes), ele era mesmo um gato diferente. Ele PRESTAVA atenção nas pessoas, não saía quando desconhecidos vinham visitá-lo. Pelo contrário, ele era um ótimo "ouvinte". Ele estava sempre presente e disposto a se exibir, demonstrar seu carinho e afeição e não houve uma pessoa sequer, viesse de perto ou de longe, que tivesse se decepcionado ou ido embora sem conhecê-lo. Ele escolhia os colos e conquistava pessoas com seu jeitinho meigo e doce.

Eu sei que esta resenha está horrível, porque eu perdi totalmente o foco... mas acredite, histórias de gatinhos são sempre fofas, imagine então a história de um gatinho que mudou a vida das pessoas.

Uma menina autista que não levantava os olhos de sua cadeira, mudou de atitude com o tempo, depois de um tratamento intensivo de Dewey. Um menino alérgico, porém amante de animais, pôde finalmente ter o carinho de um gato, mesmo que nas poucas horas que passava na biblioteca. Um homem desempregado, que buscava incessantemente emprego no computador, um dia, baixou a cabeça e chorou e encontrou o olhar meigo do gato, que lhe deu forças para continuar tentando. Uma bibliotecária com uma doença complicada recebeu seu carinho em forma de lambidas ásperas e até mesmo era recebida com um aceno todos os dias quando chegava...

Ele não poderia melhorar a vida das pessoas lhes dando empregos ou dinheiro ou mesmo conselhos, mas ele mudou cada pessoa que passou por ele, quando ela entrava desesperançada e em crise e ele deitava-se próximo e deixava sua fofura aquecer seu coração.

Além de ser uma história fofa (admito que chorei à beça, mas chorei o livro todo!!! às vezes detesto ser tão emotiva, rsss), a história do Dewey, é uma história de superação. Dele. Da Vicky. Da cidade de Spencer. De cada morador e visitante que foram conhecê-lo. Todos eles tem algo em comum. Estiveram numa situação muito difícil e se reergueram. Isso vale para você, querido leitor. Leia. Deleite-se com o texto e se estiver passando alguma dificuldade, ERGA-SE como Dewey.

Trecho lindo e especial do comecinho do livro, quando Dewey foi encontrado:

Depositei-o sobre a mesa. O pobre gatinho mal se mantinha em pé. As saliências das quatro patas tinham sofrido geladuras e, ao longo da semana seguinte, ficariam brancas e descascariam. Mas, mesmo assim, o bichano conseguiu fazer algo realmente surpreendente. Ele se firmou na mesa e, lentamente, examinou cada rosto. Depois começou a capengar. À medida que cada pessoa estendia a mão para acariciá-lo, ele esfregava a cabecinha minúscula contra a mão e ronronava. Esqueça os eventos horríveis de sua jovem vida. Esqueça a pessoa cruel que o jogou dentro da caixa de coleta da biblioteca. Era como se, daquele momento em diante, ele quisesse agradecer pessoalmente a todos que conhecia por salvar-lhe a vida.


Tempo: Algo entre três e quatro sentadas... Li durante o horário de almoço e levei 4 almoços para terminar.
Finalidade: Diversão/Auto-Ajuda
Restrição: Pessoas que não gostam de gatos e nem livros com bichinhos.
Princípios ativos: Gatos, Gracinhas, Gotas de Felicidade.



Título: Dewey - Um gato entre livros
Autor(a): Vicki Myron
Editora: Globo Livros
Número de Págs.: 272

morganarosana 11/03/2013

O gato de biblioteca mais fofo do mundo
Eu sempre adorei gatos, mas nunca pude tê-los por causa da alergia da minha irmã. Por isto, o primeiro livro que escolhi para o Desafio Literário deste mês foi sobre um gato (eu tive que trocar o livro que tinha escolhido anteriormente). Já tinha visto resenhas e bons comentários sobre o livro, então, mais um motivo para ver.
Gatos, geralmente, são alvo de muito preconceito das pessoas em geral, alguns acham que eles trazem azar, ou que são interesseiros e só querem saber da casa e só gostam de você por que você os alimenta, ou, ainda, que estão relacionados a bruxas e a superstições antigas (tem gente que não dai da Idade Média!). Mas eu desafio a qualquer um que não seja um apreciador de gatos, a não se derreter com Dewey. Primeiro, começando pela sua foto na capa, em que um belo gato laranja cheio de atitude te olha docemente com jeito de que quer ser afagado e adorado.
A história do gato começa em uma biblioteca de uma cidade interiorana norte-americana situada no estado de Iowa, quando ele foi encontrado em uma caixa de devolução de livros em uma fria manhã de inverno, lutando para sobreviver. A bibliotecária-chefe o tratou e cuidou dele e em pouco tempo Dewey Readmore Books (perfeito nome para um gato de biblioteca) se torna o xodó e a imagem desta cidade. Sua fama chega até mesmo em outros países.
Mas não é só pela sua fofura sem limites que o gato se torna sensação na cidade. A biblioteca pública é um centro de comunidade em uma cidade pequena. Dewey logo se torna sensação para adultos e crianças, um gato totalmente sociável que escolhe a cada tarde novos colos para uma soneca, mas além de tudo, para perceber quem mais precisa do seu carinho e dedicação. É como diz o título original do livro the small-town library cat that touched the world. Dewey tocou a todos e também deixou que todas estas pessoas fizessem parte de sua vida.
O livro parece conter uma lição de vida no meio de suas páginas, além de uma lição de respeito aos animais. A narradora, Vicki, conta boa parte de sua vida - que não foi nenhum mar de rosas, por sinal - e permeia os relatos da estripulia do gato pela biblioteca com os fatos da cidade. Spencer - este é o nome da cidadezinha - passou por diversos percalços desde sua criação, e mesmo assim tinha conseguido prosperar. Mas na época em que Dewey começa a morar na biblioteca - fins da década de 80 - os EUA passava por uma crise agrícola, que atingiu fortemente um estado quase que puramente agrícola. Com boa parte da população desempregada, a pequena biblioteca transformou-se em centro de encontro, informações e procura de emprego. O apoio e o carinho incondicional de uma animal de estimação foi o alento que aquela cidade precisava.
No fim do volume há fotos do gato na biblioteca e com algumas pessoas citadas no livro. Há também um site da biblioteca em que se pode conferir informações sobre o gato, comprar cartões postais e ver fotos.

originalmente postado no blog: www.estranhomundinhoinsano.blogspot.com