Little Women

Little Women Louisa May Alcott




Resenhas - Little Women


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Coruja 01/10/2013

Um dos motivos de ter escolhido esse livro para o tema do mês no Desafio Literário 2013 foi o filme que aqui no Brasil saiu com o título Adoráveis Mulheres e que assisti um sem número de vezes quando mais nova. Agora já não tenho mais tanta certeza se minha memória afetiva faz ou não jus à história – se assistindo hoje eu me sentiria tão enfadada quanto me senti lendo o livro.

Eu tenho um sério problema com histórias que tentam não tão sutilmente me doutrinar. É o principal motivo de não gostar do gênero auto-ajuda. E foi um dos motivos de ter enrolado sem fim para terminar esse volume. O outro foi que comecei a ler ele em meio a uma ressaca literária e às vésperas de uma viagem de quase um mês.

Mulherzinhas me faz pensar muito em Pollyanna e, acredito que como o clássico de Eleanor Porter, eu teria gostado bem mais da história se a tivesse lido criança. Adulta, as constantes lições de moral vitoriana, especialmente sobre resignação e aceitar aquilo que a vida te dá me irritaram sobremaneira.

Jo é talvez a única personagem com quem fui capaz de criar algum vínculo – ela tem uma vivacidade que falta a quase todos os outros personagens da história; ela salta das páginas, brinca com você e foi apenas por causa dela que persisti até o final... para então me desapontar tremendamente. Jo é livre, independente, altiva. Ela decididamente não precisava do professor para se definir, para encontrar seu lugar no mundo.

Eu posso compreender a convenção da época, que o sucesso de uma mulher passava pelo casamento; que uma mulher sozinha, trabalhando e se sustentando não era nem a regra nem algo visto com bons olhos. O problema é que não consigo acreditar no relacionamento da Jo com o professor. Por mais clichê que pudesse se tornar a história, eu teria preferido que ela ficasse com Laurie (até porque Amy me irrita profundamente).

Como já disse antes, eu provavelmente teria gostado mais do livro se o tivesse lido com uma mente mais inocente, menos cínica. Hoje, a figura da autora me parece muito mais interessante que a história do livro. Louisa Alcott não viveu uma vida fácil – em muitos pontos, inclusive na necessidade de escrever quase desesperadamente para conseguir dinheiro, ela se assemelha a Jo. Abolicionista, feminista, sufragista, cresceu entre intelectuais e trabalhou a vida inteira, inclusive servindo como enfermeira durante a Guerra Civil Americana. Ela conseguiu independência financeira com seus livros – as muitas continuações de Mulherzinhas, todas menos conhecidas que o primeiro livro -, nunca se casou e morreu relativamente jovem, com 55 anos.

Uma vida bem interessante, e uma história de superação bem mais impactante (ao menos para mim...) que a do livro...


site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/10/desafio-literario-2013-outubro.html
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Mi 02/04/2011

Riqueza ao alcance de todos!
Uma história simples, sem grandes pretensões, porém cheia de importantes lições! Em uma família bastante humilde, uma mãe assume o difícil encargo de cuidar sozinha de suas quatro filhas. Esta mãe, dotada de infinita sabedoria, nos ensina que o amor que une família e amigos é a maior riqueza que podemos ter, pois há muitas pessoas ricas materialmente, porém paupérrimas em sua existência, assombradas pela solidão, áridas de afeto. Ela nos ensina que a cooperação, o perdão e a caridade são virtudes que podem nos trazer os mais belos e valiosos frutos. Enfim este livro nos mostra que a verdadeira felicidade, aquela que é perene, reside nas coisas simples da vida, pequenas riquezas acessíveis a todos que estejam dispostos a amar, perdoar, doar-se!
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Tata 16/08/2010

Esse é o livro mais FELIZ que eu já vi em toda minha vida.

E eu não estou dizendo isso de um jeito legal. Não é aquele feliz que te faz pensar sobre a vida e ser positivo e tratar os outros com amor, carinho e dedicação. É aquele feliz MALDITO, FROM HELL, que te faz querer enfiar o dedo no olho da pessoa idiota que escreveu um livro ABSOLUTAMENTE IRRITANTE.

Nunca vi quatro irmãs se dando tão bem quanto as irmãs de 'Little Women' nem respeitando tanto a mãe, como se ela fosse uma espécie de Maria na terra. Elas não apenas se amam incondicionalmente como as dificuldades financeiras parecem não afetar o estilo de vida nem o orgulho das pessoinhas. Chamem-me de egoísta, mas criança nenhuma consegue ser alegre e superior vendo que todas as outras têm um pirulito cor-de-rosa e ela não.

A felicidade sem motivo chega a ser tão absurda que a minha vontade era que um serial killer entrasse na casa dos March e matasse todo mundo a facadas. E a moral da história (já que esse livro não passa um capítulo sem dar lição de moral), é que se você for boba o suficiente pra sorrir que nem uma hiena enquanto passa fome e vontade, você deve ser esfaqueada como exemplo pro resto da sociedade.
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Hazuki 20/02/2010

Tudo bem que eu não posso exatamente me intitular "fã" de romances leves, mas esse livro avacalha com qualquer bom senso. Não só pelo fato de ser um romance completamente desprovido de conflitos, mas por ser uma história CHATA, com protagonistas muito sem graça, que não têm nenhuma característica em especial que as diferencie além da idade, da cor dos cabelos e do nível de imaturidade.

E falando em história chata, é sobre quatro irmãs cujo pai está na Guerra Civin Americana e para tentar fazer a vida ficar menos soturna, elas tentam de várias maneiras fazer a vida parecer mais colorida. E é exatamente aí que reside o tédio da história toda, porque o livro fica o tempo todo contando historinhas bobas que ficam tentando dar lição de moral (alô alô, "Jade Vermelho"?). Não estou dizendo que elas devem ficar relembrando do triste fato de que um ente querido da família não se encontra presente na casa e similares, mas o pai delas é praticamente um pretexto para elas ficarem arranjando toda a sorte de "coisas divertidas" para se fazer na época, como brincadeirinhas ao ar livre, bailes (detalhe interessante: elas eram pobres e ainda assim iam a tudo que é tipo de baile) e tarefas do lar.

Quando você acha que a história vai melhorar um pouco com a aparição do adorável vizinho delas, a história fica ainda mais... boba. O Laurie apresenta um conflito inicial com um potencial ótimo para deixar o enredo pelo menos um pouco mais envolvente, mas que acaba adicionando ainda mais açúcar à história melada que é Little Women.

E não neguem, tem hora que a história fica tão chata, mas tão chata que até a própria Louisa Alcott fica de saco cheio e começa a colocar umas histórias completamente nada a ver e que não adicionam NADA ao livro, como a das meninas escrevendo aquele jornalzinho tosco. Ou a parte do piquenique.

Um SACO. Não gostei desse livro. Se for para ler romances de época com liçõezinhas de moral, escolham "Os desastres de Sofia". Pelo menos aquele livro é divertido.
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