O voo da libélula

O voo da libélula Michel Bussi




Resenhas - O Voo da Libélula


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Simone de Cássia 05/10/2016

Na boa? Eu devia ter feito essa libélula voar desde o início... livrinho cansativo! Talvez eu é que esteja mais exigente, sei lá... mas, a personagem principal quase não aparece , o detetive ficou agarrado no tradicional "daqui a pouco vc vai entender", a irmã da personagem principal até agora não sei se é boa ou má. Até o título é forçado!! E o tal do "mistério" ??! Solução mais "invento qualquer coisa"! Nota "P", de "propaganda enganosa".
Amanda 05/10/2016minha estante
Deixe de ser azeda...
A irmã não é boa nem má, ela é problemática por causa do abandono, porque enquanto brigavam por um bebê, ela tava ali, sem nenhuma atenção (sim, li analisando...xD).
Na verdade eu acho que o principal era o detetive :|
O título não tem nada a ver com o original (Um avião sem ele), mas também não me ajudou a entender muito.
O mistério era a coisa mais lógica, mas que tava "difícil" enxergar, porque eles só viam o que queriam ver.
Engraçado que pensei que tu ia adorar esse livro :/


Simone de Cássia 05/10/2016minha estante
kkkk Azeda não, Amandinha, cansada!! Depois de uma certa idade a gente fica cansada de mi mi mi e quer ver mais resultados!! Vc ainda vai chegar lá, espera só! rs rs
Pois não gostei mesmo... quassss que largo pelo meio... quassss.... rs rs


Amanda 05/10/2016minha estante
Então não leia "Onde está Elizabeth", definitivamente.
Tomara que eu chegar lá e chegue linda e chicosa, igual a tu =D


Simone de Cássia 06/10/2016minha estante
Ai ai... fiquei vermelha agora.. rs rs Bobaaa! rs rs


Amanda 06/10/2016minha estante
^^


Tereza 09/10/2016minha estante
kkkk Simone, adorando suas notas!


Taverna do Pergaminho 03/04/2017minha estante
Oh livrinho pra encher linguiça nossa senhora... pra quem tiver interesse sobre esse livro :)
https://www.youtube.com/watch?v=OoGSuFE3gM0


Eduardo 14/08/2017minha estante
Si, não gostou mesmo?




Danielle 06/04/2015

MARAVILHOSO
Tudo nesse livro me chamou atenção, foi amor à primeira vista, a capa com sua beleza, o título intrigante e uma sinopse de tirar o fôlego. Fiquei esperando ansiosamente pela chegada do livro que foi enviado gentilmente pela editora Arqueiro, nossa parceira. Quando o livro chegou, fiquei mais encantada ainda do que já estava só vendo a imagem do livro na internet, e logo comecei a leitura.

O Voo da Libélula é aquele tipo de livro de investigação que o leitor não consegue largar até chegar a última página, pois o tempo todo surge novas revelações e pistas fazendo o leitor criar várias teorias em sua mente tentando desvendar o desfecho da trama.
A trama é muito bem costurada, um quebra-cabeças que o leitor tem que montar aos poucos, não deixando nenhuma ponta solta com relação ao mistério principal.

Tudo gira em torno de um acidente de avião em 23 de dezembro de 1980, na fronteira entre França e Suíça, onde apenas um bebê de 3 meses sobrevive, ela foi ejetada do avião na hora da queda, tudo parecia perfeito até que foi descoberto que existiam duas bebês de 3 meses no voo, e ninguém consegue identificar qual a identidade da sobrevivente, em uma época que ainda não existia DNA, ficou muito difícil. Os bebês eram de classes sociais diferente, Lyse-Rosie de família rica e Èmilie de família pobre. Na época o acidente foi muito falado e a bebê acabou sendo conhecida com a junção dos dois nomes “Lylie”.

O destino do bebê foi decido em tribunal devido à falta de provas suficientes que comprovassem a identidade dela, que ficou afastada das duas famílias até a decisão final que durou alguns meses.

“Algum dia um juiz teve esse poder, de matar uma criança para outra poder viver? De ser ao mesmo tempo salvador e carrasco?”

A trama é narrada em terceira pessoa, a introdução narra o acidente em 1980, mas a trama toda se passa em 1998, dezoito anos depois do ocorrido, onde o detetive Crédule Grand-Duc resolve se suicidar e envia um caderno com suas anotações nesses dezoito anos de investigação fracassada para Lylie.

Lylie ao ler o caderno resolve sumir, deixando o caderno com seu irmão Marc, que começa uma corrida desenfreada para encontrar Lylie e desvendar os mistérios por trás da verdadeira identidade da irmã.

Vocês devem estar pensando que não pode ser possível não terem descoberto a identidade de Lilye mesmo depois de tanto tempo e com o surgimento do DNA, tudo é muito bem explicado durante a trama, e como eu disse, o livro é muito bem costurado e tudo é revelado no tempo certo.

O leitor vai acompanhar a trajetória de Marc em busca da irmã e ao mesmo tempo ler junto com ele o caderno de Crédule. Temos também outros personagens interessantes na trama, mas acho melhor não falar sobre para não estragar a leitura pois acho que é spoiler.
Fiquei muito satisfeita com o final, achei magnífico. Teve um acontecimento no final e logo após uma passagem de tempo, onde não diz como foi resolvido aquela situação, mas mesmo assim dá para deduzir o que aconteceu, então para mim foi perfeito. O livro me deixou com ressaca literária, um romance policial sensacional. Agora só me resta esperar pela adaptação cinematográfica, com certeza vai ser um filmaço. Com certeza 5 estrelas e favorito. Vale ressaltar que o autor do livro é francês, mais uma prova que no mundo todo temos escritores maravilhosos que necessitam ser melhor explorados.


site: www.ciadoleitor.blogspot.com.br
Pri Paiva 07/04/2015minha estante
Quero ler! =)


Kley 09/04/2015minha estante
Vim aqui ver o que vc tinha achado do livro..mas com essa avaliação vou começar NOW!!


Danielle 09/04/2015minha estante
Kley, nem sempre concordamos rsrsrs pelo que te conheço talvez vc não ame tanto quanto eu, mas tenta lá depois vc me diz.


Pri Paiva 10/04/2015minha estante
Êeeeee...ganhei esse livro hoje! =)




Fabi129 05/09/2017

FINAL SURPREENDENTE
Um livro de suspense e mistério sempre é bom de ler.
O voo da libélula narra a história de duas famílias que lutam pela guarda de uma bebê. Após um acidente de avião, no qual 168 pessoas morrem, uma única bebê sobrevive. Porém, no avião tinha duas crianças de 3 meses. O que resulta na dúvida da paternidade.
Um detetive é contratado para a investigação. E por 18 anos ele não consegue chegar à conclusão do caso. Faltando poucos minutos para a meia-noite, horário que seu período de investigação irá se encerrar, ele descobre um detalhe que pode mudar tudo.
Não sou muito fã de quando tem muitos narradores em um só livro. Isso me chateou um pouco em O voo da libélula. Isso sem falar, que o autor enrolou demais a história, colocou detalhes desnecessários.
Tirando isso, o final foi surpreendente. Durante o livro, eu pensei que a criança sobrevivente era de uma família, depois pensei que era de outra. Mas no final, é muito mais do que podemos imaginar.
Eu recomendo o livro para quem gosta de suspense e mistério. Só não seja muito ansioso, que nem eu, se não você vai sofrer durante a leitura.
Bruna Araujo 05/09/2017minha estante
Sou louca para ler este!


Fabi129 05/09/2017minha estante
Mesmo ter gostado apenas 50% dele, quero ler Ninféias negras, tb livro deste autor. Vi resenhas bem positivas!


Bruna Araujo 08/09/2017minha estante
Ahh não sabia que Ninféias era dele, também tenho curiosidade!




Geórgea 24/03/2019

O Voo da Libélula
Em 1980, ocorreu um trágico acidente de avião onde 168 pessoas morreram na fronteira entre a Suíça e a França. Contrariando o acaso, uma única sobrevivente é encontrada. Uma pequena bebê, de apenas seis meses, é está quase sem vida na neve perto dos escombros. Ela é considerada um milagre e ninguém consegue explicar como um ser tão frágil conseguiu sobreviver a esse terrível desastre. No momento de identificar a criança, um grande impasse se instaura. Haviam duas meninas com as mesmas característica no voo. Como seria possível distinguir a verdadeira sobrevivente em uma época que ainda não existia DNA?

Uma família pobre contra uma família rica. Lyse-Rose ou Émilie? As famílias não medem esforços em busca de respostas. O detetive particular Crédule Grand-Duc é contratado para desvendar esse mistério. Entretanto, após 18 anos de caso solucionado, ele ainda não tem certeza se encontrou a verdadeira resposta para esse problema. E essa certeza acaba se provando real quando ele encontra um fato que pode mudar o rumo da vida de todos os envolvidos. Infelizmente, o detetive acaba sendo assassinado.

“Registrei neste caderno todos os indícios, todas as pistas, todas as hipóteses. Dezoito anos de investigação. Tudo anotado nestas cem páginas. Se vocês as tiverem lido com atenção, agora sabem tanto quanto eu. Talvez sejam mais perspicazes. Talvez sigam um caminham que negligenciei. Talvez encontrem a chave, se é que ela existe. Talvez…”

O diário com as suas anotações vai parar nas mãos de Lylie, a menina sobrevivente. Depois de todo esse tempo, ela ainda não tem certeza de quem ela realmente é. Após tomar conhecimento do conteúdo do diário, ela foge e deixa para seu irmão Marc a responsabilidade de desvendar toda essa trama. O jovem precisará adentrar em um emaranhado de dados e buscará a verdade a todos o custo. O que será que ele irá descobrir?

Minha Opinião

Quando peguei esse livro e li a sinopse levei um susto: parece que temos toda a história apenas lá. São tantas reviravoltas e acontecimentos importantes no seu resumo, que nem conseguimos acreditar que ainda existe algo para contar. E acredite, existe. Sou até um pouco suspeita para falar, pois sou fã de carteirinha do autor. Já saiu resenha de outro livro dele aqui no blog, o Ninfeias Negras é um dos meus livros favoritos da vida. Quando vi esse, pensei que teria algo do mesmo estilo, entretanto, a narrativa é bem diferente da que encontrei no meu primeiro contato com o autor, mas as reviravoltas continuaram iguais, mostrando toda a criatividade e capacidade que o autor ter em prender o seu leitor.

Sabe aqueles livros que a gente lê numa pegada e mal consegue esperar pelo final? Foi isso que essa libélula fez comigo. Eu devorei essas páginas em busca de respostas e fiquei satisfeita com o final, que era algo que eu já esperava. Apesar disso, descobri muitas outras revelações que me deixaram de queixo caído e adorei todas as reviravoltas que aconteceram. Além disso, a escrita do autor é incrível, ele nos transporta para esses lugares pacatos e nos faz imaginar a imensidão e beleza dessas paisagens. A capacidade de viajarmos junto com os personagens é incrível e sentimos até o cheiro dos lugares.

“E, como desde o início daquela história, a balança do destino. Para que uma família tivesse esperança, a outra precisava perder tudo.”

O relacionamento de Lylie e Marc sempre me deixou preocupada. Os dois irmãos parecem mais unidos que o normal e eles me confundiram desde o começo. Eu sentia que algo estava acontecendo ali e, por isso, já imaginava que uma grande surpresa viria ao final. Lylie pouco aparece na história, apesar de ser o centro das atenções, teremos nossos olhos voltados para Marc, um jovem apaixonado e empenhado em descobrir se a jovem realmente é sua irmã. Ele não é aquele mocinho que amamos nas histórias, ele é um rapaz soturno e determinado que quer respostas. Gostei bastante disso.

O detetive Crédule é uma figura enigmática. Depois de tantos anos, ele ainda não conseguiu aceitar a resposta que encontrou. Dezoito anos empenhado em um difícil caso e buscando as respostas para esse emaranhado de incertezas. Não é de estranhar que ele tenha ficado tão obcecado pelo caso. A cada avanço que ele fazia, vinha algo que complicava o caso e ele acabava retrocedendo para o posto zero.

“Nem Lyse-Rose, nem Émilie. Lylie. Uma quimera, um ser estranho formado de dois corpos. Um monstro.”

Lylie foi uma personagem difícil de desvendar e realmente não sei se descobri quais suas reais intenções, muito menos sei se entendi qual sua índole. Quando penso nela, só consigo protelar no quanto seria difícil estar no seu lugar. Saber que duas família brigam por mim, que fui a única sobrevivente de um trágico evento, que para estar ali os meus próprios pais morreram. Imagine a confusão que seria na sua cabeça, não saber quem você realmente é. É quase como se ela criasse uma terceira pessoa, uma mistura entre as duas sobreviventes. Como se a ânsia de descobrir sua verdadeira identidade, a levasse a construir outra, pois ela se recusa a ser apenas uma delas.

Esse livro te faz pensar. Levanta questões sobre o espetáculo causado pela mídia, mostra o quanto poder e dinheiro falam alto e como é vã a pergunta: quem sou eu? Em uma trama onde tudo se encaminhava para não existirem respostas, você verá que elas estavam ali o tempo inteiro. E, acompanhará a luta de duas famílias que brigam pela mesma coisa, mas onde nenhuma ganha de verdade.

site: http://resenhandosonhos.com/o-voo-da-libelula-michel-bussi/
Ca Agulhari @literario_universo 25/03/2019minha estante
Fui tapada com o desfecho desse livro!


Geórgea 25/03/2019minha estante
Esse desfecho é incrível!


Ca Agulhari @literario_universo 27/03/2019minha estante
Fui tapeada com esse desfecho!




Letícia 30/03/2015

Resenha para o blog: Série Myron Bolitar- Harlan Coben
Eletrizante. “O voo da Libélula” é o tipo de livro que você simplesmente não consegue largar. Michel Bussi nos apresenta situações inimagináveis com uma grande riqueza de detalhes, assumo que fiquei aflita em várias partes do livro.

O que preciso destacar em primeiro lugar é a “metalinguagem”, sim lá da gramática! Porquê? Bem, o livro é uma ficção policial, onde temos um detetive ( Crédule Grand Duque) e ao mesmo tempo que lemos a história dos personagens principais, eles também estão lendo ( ou tentando) o diário do detetive, então enquanto você está lendo, os fatos ocorrem nas vidas dos personagens principais, mas as vezes o leitor, nós, estamos lendo junto com eles e descobrindo ou não os mistérios junto com os personagens, incrível, não?
Segundo destaque do livro: o fato de ele ser na França.
Eu particularmente leio uma grande quantidade de livros que são ambientados nos EUA ou em Londres, durante a leitura, nós sempre acabamos conhecendo um pouco do local, então em “O voo da Libélula”, prepare-se para ser apresentado a lugares peculiares da França, de estações de trem a uma cidade construída pela Disney.

Depois desses dois destaques, vamos para história. Logo na capa podemos ler “Duas bebês, um trágico acidente de avião, só uma sobrevive. Qual delas?” Duas famílias bem diferentes, de classes sociais invertidas, recebem a mesma notícia: houve um acidente com o Airbus 5403 Istambul-Paris e seus filhos e sua neta estavam mortos, dias antes do Natal, para o qual haviam viajado para se reunir com a família, e ambos os casais deixaram um filho, Marc Vitral, da família mais humilde e Malvina Carvilhe da família rica. Mas eis que surge uma luz no fim do túnel e uma bebê é encontrada, a única sobrevivente do acidente e a partir desse momento se inicia uma grande batalha judicial, cujo o resultado assassinaria uma bebê mas qual delas? Lyse-Rose Carville ou Émilie Vitral? Depois de um longo processo o juiz acaba declara sua sentença a favor dos Vitral, apesar da sentença ter sido definida a dúvida permaneceu constante. A avó Carville contrata então um detetive particular, o Crédule Grand Duque, para que ele descubra a verdade.
Passados 18 anos, 18 anos da vida da Lylie, (a sobrevivente do acidente), 18 anos de investigação do Grand Duque e nenhum resultado concreto. Grand Duque resolve então dar o seu diário com todas as suas anotações ao longo dos anos a Lylie e tirar a sua própria vida, mas no momento que ele está preparado para se matar ele acaba desvendando todo o mistério. O que será que ele descobriu? A leitura do diário por Lylie e depois pelo Marc os levará a caminhos desconhecidos e para conseguir desvendar todos os mistérios que envolvem o acidente eles terão que encarar a morte cara a cara.

O interessante do livro, além da parte da investigação e do diário do Grand Duque, que por sinal é muito divertido, apesar se as vezes dar vontade de gritar: “Diz logo o que você sabe Grand Duque!”, é a dimensão das vidas, das famílias, duas crianças Marc e Malvina ficaram órfãs, quatro avós perderam seus filhos, se coloque no lugar deles e me diz, até onde você iria segurando um fio de esperança para resgatar um membro de sua família? Você abriria mão sem nunca ter tido certeza? E pior a dimensão da Lylie, qual seria a sua verdadeira identidade?

Emocionante, instigante e sagaz. É com certeza um #MustRead para os amantes da literatura policial, se ainda tem dúvidas entre ler ou não o livro, tenho mais duas informações importantes: Michel Bussi já ganhou 15 prêmios literários na França e em breve o livro terá uma produção cinematográfica.


site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/2015/03/resenha-da-semana-o-voo-da_30.html
Mary 07/04/2015minha estante
Bom dia,

Pode me ajudar,por favor ?O livro um avião sem ela e o voo da libélula é a mesma coisa?ou é a continuação?
obrigada.


Pandora 13/04/2015minha estante
É o mesmo livro, Mary. "Um avião sem ela" é o titulo em Portugal.




Aione 31/03/2015

Sabe aquele típico livro do qual é praticamente impossível desgrudar enquanto não virar a última página? O Voo da Libélula é um excelente exemplo, e configurou em uma das minhas melhores leituras de 2015, até então.

É inegável que Michel Bussi domine completamente a arte de envolver o leitor. Alterando pontos de vista na narrativa, traz uma maior abordagem dos eventos, ao mesmo tempo em que esconde muito bem cada uma das pistas deixadas pela trama. Outra de suas técnicas é a de revelar, previamente, a existência de alguma informação chave para o caso, mas demorando a dizer seu conteúdo, de forma a elevar ao máximo a curiosidade do leitor. Eu quase não conseguia conter minha ansiedade em descobrir as verdades sobre o misterioso caso e sobre as atuais situações vivenciadas pelos personagens.

As informações sobre o passado e a investigação sobre a identidade de Lylie, a Libélula, única sobrevivente do acidente áereo ocorrido em 1980, são dadas ao leitor através das palavras escritas pelo detetive Crédule Grand-Duc em seu diário, cuja leitura é entrecortada pelas ações presentes, no ano de 1998. Ao mesmo tempo em que eu tinha interesse em conhecer todos os detalhes dos últimos 18 anos, também me interessava pelo que estava acontecendo às personagens nos dias que abrangem a história.

“Ainda não conseguia acreditar no que estava vendo. Suas mãos tremiam. Um forte calafrio o percorreu, da nuca à base das costas.
Tinha conseguido!
A solução estava ali, desde o princípio, à espera, sem pressa: era impossível encontrá-la na época, dezoito anos antes. Todo mundo tinha lido aquele jornal, todo mundo o tinha esmiuçado e analisado mil vezes, mas ninguém poderia ter adivinhado, nem em 1980 nem durante todos os anos que haviam se seguido.
A solução saltava aos olhos… com uma condição.
Uma única condição, totalmente absurda.
Abrir aquele jornal dezoito anos depois!”
página 19

Apesar de o ponto forte do livro estar contido em sua capacidade de envolvimento e na trama magistralmente bem desenvolvida, o autor também inseriu, em um segundo plano, temáticas atraentes, capazes de tornar a obra ainda mais completa. Foi bastante interessante acompanhar os sentimentos conflituosos de cada personagem e a maneira de como cada vida foi afetada desde o acidente. Michel Bussi não criou personagens idealizadas, mas sim deu vida a pessoas verossímeis e contraditórias como somente o homem sabe ser.

Formulei várias teorias durante a leitura e, quase ao final dela, pude chegar próxima à verdade. Contudo, só pude realmente compreender toda a situação quando ela já estava sendo revelada, e fiquei extremamente satisfeita com o desfecho.

“Um pensamento louco e insistente brotava em sua mente. E se aquele avião fosse apenas um engodo, uma encenação para deixá-lo impressionado? Lylie não tinha lhe dito tudo.
(…) E se Lylie nunca houvesse tido a oportunidade de ir embora para longe, para outro lugar? E se tivesse ficado ali, bem perto, e seu objetivo fosse totalmente diferente…
Afastá-lo.
Afastá-lo porque o que ela queria fazer era arriscado, perigoso.
Afastá-lo porque ele não teria concordado.
(…) E se Lylie tivesse descoberto a verdade e simplesmente tentasse se vingar?”
página 86

É preciso dizer, entretanto, que alguns pontos pareceram terem ficado em aberto, a meu ver, mesmo que nenhum deles tenha sido essencial ao caso em si. Nada sobre a investigação deixou de ser respondido, mas alguns passos e acontecimentos transcorridos durante as ações dos personagens acabaram não tendo uma consequência narrada ao leitor, e eu gostaria de descobrir o que acabou por acontecer nesses momentos. De qualquer maneira, nada disso alterou o impacto que o livro teve em mim.

O Voo da Libélula cumpriu com excelência seu papel de thriller, causando todas as sensações que uma boa obra do gênero deve conter em si, além de ter me proporcionado excelentes e prazerosos momentos de leitura; afinal, foi como se o mundo ao meu redor deixasse de existir conforme eu imergia nas páginas. Agora só me resta aguardar pela adaptação cinematográfica e torcer para que ela faça jus à obra.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/03/31/resenha-o-voo-da-libelula-michel-bussi/
Vaneza.Raysila 16/04/2015minha estante
Vi seu video, gostei da resenha.
Estou super curiosa para ler.


Hester1 03/12/2015minha estante
Fiquei curiosa. Vou passar o livro na frente de outros da lista.




Caroline Gurgel 12/04/2015

Uma boa surpresa... Bem envolvente!
O Voo da Libélula tem uma capa bonita, um título interessante, uma excelente sinopse, ótimas críticas e recomendações e, com isso, a promessa de uma leitura maravilhosa. E foi! Eu só não imaginava que estava diante de uma história tão envolvente.

Esse livro conta a história da pequena sobrevivente, um bebê de 3 meses, da queda de um avião, em 1980, na fronteira entre a França e a Suíça. O grande problema é que haviam dois bebês naquele voo, da mesma idade e com características semelhantes. Duas meninas, Lyse-Rose e Émilie. Em uma época em os exames de DNA ainda não existiam, duas famílias ? uma pobre e uma rica ? aparecem para brigar pela criança.

Diante de tantas incertezas, uma dessas famílias contrata um detetive particular, Crédule Gran-Duc, para tentar desvendar o caso. Por 18 anos, ele esteve mergulhado naquela história, tentando desvendar o mistério daquele voo, tentando descobrir se Lylie era Lyse-Rose ou Émilie, sem sucesso. Ele resolve se suicidar, mas antes escreve um diário, uma espécie de resumo de toda sua investigação, e o entrega para Lylie. Prestes a apertar o gatilho da arma que tiraria sua vida, Crédule Gran-Duc vê diante de seus olhos a solução que não enxergou em todos aqueles anos.

O autor começa sua história nos sensibilizando com o trágico acidente e o desespero daquelas famílias. Esse vai e vem de notícia triste, alegre, triste, com as duas famílias perdendo seus entes queridos, depois recebendo a notícia de que a bebê estava viva e, logo em seguida, descobrindo que ela pode estar realmente morta, me deixou aflita, um pouco angustiada e completamente imersa na trama.

A partir daí começa um suspense que me fez virar página após página, curiosa, tensa, sem querer parar. Ficamos nos perguntando se as evidências são o que parecem ou se o autor está apenas nos manipulando.

A história ? no presente (no caso, 1998) ? é contada em 3ª pessoa e nela acompanhamos Marc, suposto irmão de Lylie, ler o diário que recebeu. Esse diário é, na verdade, a maior parte do livro, onde conhecemos a vida das duas famílias envolvidas, nos 18 anos que se passaram após o acidente.

A escrita do diário é feita em 1ª pessoa, e ele é uma das ressalvas que tenho em relação a O Voo da Libélula. Demorei a me acostumar com seu tom, pois em alguns trechos parecia que o detetive falava comigo, no ano de 2015, e não com os personagens de 1998. Lentamente ele foi me convencendo de que não haviam tantas inconsistências assim, mas o incômodo permaneceu, especialmente quando repetia frases como ?não tenha pressa, ainda vou chegar a esse assunto?. Achei isso bem desnecessário e, como ele ia e voltava no mesmo assunto, algumas partes ficaram repetitivas.

Apesar disso, gostei bastante do que li. Os dois personagens principais, Marc e Lylie, são adoráveis e bem construídos. O enredo nos traz algumas reviravoltas simples, mas boas. Ora achamos que sabemos de tudo, que o autor já entregou o jogo, ora percebemos que ele recolhe as cartas e que na verdade não nos contou ainda quase nada.

Fiquei esperando um final surpreendente, complexo, uma trama cheia de pontos, mas não foi bem o que aconteceu. Ele é bem simples, mas nem por isso ruim. Gostei do desfecho, do drama que se seguiu, da mistura do triste e melancólico com o bonito e esperançoso. Gostei de como me senti ao término na leitura, da boa sensação de ter estado e me envolvido com aquela criança que cresceu sem saber quem era, apreensiva, atormentada pelas incertezas, mas que se viu forte e cheia de esperança de dias melhores. Um bom livro, certamente.



❤ ❤ ❤ ❤ ♡
★ ★ ★ ☆ ☆
Maria Janir Pir 12/04/2015minha estante
Carol o final do livro não me surpreendeu, pois na metade do livro já da para perceber o final, o que me surpreendeu mesmo foi o detetive Gran-Duc.


Caroline Gurgel 14/04/2015minha estante
Maria, comigo aconteceu o mesmo. Pensei que teríamos um final extraordinário, mas até que gostei de como aconteceu, mesmo esperando algo mais grandioso. :)))




Jorge 05/09/2016

MERECEU TODOS OS PRÊMIOS RECEBIDOS.
Se você procura uma história que faça você perder o folego este é o livro perfeito! Um Romance Policial bem escrito, dinâmico e com um final surpreendente. Acredite! Tudo é bom nesse livro! TUDO MESMO!!!! Já quero tudo que foi escrito por esse escritor na minha estante!
Luciana 19/12/2020minha estante
Em promoção na Amazon. Vou comprar!


Jorge 22/12/2020minha estante
Esse é bom! Gostei muito e as pessoas que pegaram de mim emprestado tbm adorou.




Telma 26/04/2015

Moroso a princípio, maravilhoso ao final, afinal!
Queridos,

Eu realmente acredito que esse livro dará um ótimo filme!

Imaginem a angústia que fiquei, me fazendo mil perguntas para achar uma brecha no livro que pudesse indicar logo quem era a sobrevivente. A primeira hipótese e mais lógica que pensei era o teste de DNA, mas à época não existia ainda testes de DNA! Fui pesquisar pra ter certeza.

O acidente ocorreu em 23 de Dezembro de 1980 e os testes de DNA começaram a ser feitos em 85, criando força ao final desta década.

Enfim, duas famílias lutaram em tribunal pela guarda da única sobrevivente: uma bebê de 3 meses. Mas no vôo havia duas bebês de 3 meses. A que família o juiz deveria decidir que a menininha pertencia?

Uma era cheia da grana, a outra não....

Enfim... houve uma decisão baseada em fatos mínimos, que na verdade não provavam nada de concreto mas que eram os únicos ao que o juiz na época podia se agarrar, e ele assim o fez.

“Algum dia um juiz teve esse poder, de matar uma criança para outra poder viver? De ser ao mesmo tempo salvador e carrasco?”

A verdade vem à tona, 18 anos depois, com o diário de um investigador contratado por uma para juntar provas de que a menina pertencia à família que o contratou.

O diário é cansativo de ler. Por vezes traz revelações surpreendentes, por outras pensei, mesmo não sendo escritora, que eu faria diferente.

Há muitos mistérios no livro, desde a premissa à última folha... mas eu senti falta de personagens com mais força. A personalidade dos personagens não me pegou. Não fiquei torcendo por nenhum deles. Faltou tempero, no meu ponto de vista.

Após a página 181 o livro começa a emplacar e se torna verdadeiramente gostoso de ler (ainda assim odeio o diário de Crédule Grand-Duc - o investigador).

Com certeza, assim que o houver adaptação e o filme sair irei assisti-lo! Muita prolixidade será cortada e à mim, ao menos, ficará mais atraente.

Não me entenda mal.... é um bom livro, apenas na minha opinião, com umas cem páginas a mais do que o necessário.

Você me entende? O final faz valer à pena toda e qualquer ranço que eu tenha tido no começo da leitura! Também responde às minhas questões primárias! O final é maravilhoso!

Beijos

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2015/04/resenha-o-voo-da-libelula.html
Sueli 26/04/2015minha estante
Temos que agradecer quando um livro não acaba virando uma série, Telma. E, se temos que ralar por algumas páginas maçantes devemos ficara gratos antes que eles percebam que poderiam faturar uma graninha a mais de todos nós, pobres leitores!
Beijão, bom domingo, queridona!


Telma 27/04/2015minha estante
hahahahaha
eu te amo, Sueli.
Muitos beijos em você!
:*




Jaque - Achei o Livro 17/10/2017

Uma trama bem diferente!
Michel Bussi tem se tornado um dos queridinhos justamente por criar tramas criativas e finais surpreendentes. Assim como Ninfeias Negras, O Voo da Libélula foi uma excelente e agradável leitura.
A estória se desenrola com mais lentidão - ainda menos que Ninfeias - mas nem por isso cansativa.
O autor cria toda uma expectativa durante a leitura. Ele enrola o leitor, coloca pistas, revela algumas surpresas, mas deixa tudo pro final.
Pulando o blá blá blá inicial, - que você pode ler na própria sinopse do livro - aqui teremos Mark como o protagonista principal. Ele vai receber através de Lylie (que seria Lyse ou Emilie) o diário do investigador que trabalhou por 18 anos para uma das famílias, e será através da narrativa dele que saberemos os resultados da investigação.

Lylie vai sumir sem deixar rastros deixando Mark desesperado. Então ele sai à procura dela e entre um trem e outro começa a ler as anotações do detetive e se inteirar de tudo, aflito para saber o que foi que ela descobriu na leitura que a fez querer sumir. A cada descoberta, muitas situações irão mudar e algumas revelações levarão o leitor a imaginar um outro desfecho.
A partir da segunda metade do livro, o ritmo da narrativa acelera e a ansiedade pela descoberta faz com que devoremos o livro.
Ainda que a trama não seja sobre "quem matou quem"e sim sobre quem é família da criança, vai acontecer alguns crimes durante a estória, deixando tudo ainda mais instigante.
A descoberta final do detetive foi o que mais me deixou ansiosa no livro. Eu queria logo chegar ao final pra saber o que foi que ele viu nos últimos momentos.
É uma leitura que brinca com a sua imaginação.

Os personagens são rasos, o autor não se aprofunda muito, bem como no relacionamento entre eles. Achei bem superficial.
Gostei de Mark da mesma maneira que desgostei de Malvina, uma personagem dura de aturar.
O relacionamento de Mark com Lylie me incomodou um pouco, algumas situações foram difíceis de compreender.
Quanto à qual família a garota pertence, depois da metade do livro não foi difícil prever aquele desfecho e já o tinha como certo, porém as outras surpresas que autor reservou para o final foram mesmo surpreendentes.
Eu gostei muito da leitura, é um livro com um tema diferente que manteve o suspense até as últimas páginas, ainda que tenha se arrastado por um tempo.

site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com.br/2017/10/o-voo-da-libelula-michel-bussi.html
Francielly 17/10/2017minha estante
Parabéns pela resenha, me deu vontade de ler esse livro!


Jaque - Achei o Livro 18/10/2017minha estante
Obrigada Francielly :-)




Tori 29/04/2021

Ahh libélula
Terminei finalmente, foi uma leitura razoável, mas o autor tem uma escrita, por vezes, prolixa, ele enrola e coloca algumas questões sem necessidade de serem mencionadas, tem umas subtramas desnecessárias, 250 páginas daria pra resolver o suspense de boa.

A proposta do livro é muito instigante e foi isso que me fez comprar  às cegas, só pela sinopse, mas a trama não é boa, não mesmo! O início é legal, mas se arrasta demais, só li até o final porque queria MUITO saber qual das bebês tinha sobrevivido, se Lyse-Rose ou Émilie, e tinha algumas partes do diário do detetive em que ele interagia com o leitor, mandando a gente tirar nossas próprias conclusões ou mandando nos virar pra descobrir o mistério kkkk

Fora isso a estória não traz nada de mais, o Marc, que é quem narra praticamente o livro todo, é bem simples e até chatinho, e idólatra a Lylie, aff quero vomitar!
A Lylie que é a bebê sobrevivente mal aparece, ela narrou uns 3 capítulos aleatórios e só, é chata também

O romance é uma porcaria, não dá pra torcer por eles, a gente passa o livro INTEIRO sem saber se a relação deles é incestuosa ou não, era melhor não ter romance nenhum, e a briga ser só sobre as famílias pela bebê mesmo.

É nojento o Marc gostar da Lylie sem saber se ela é ou não irmã dele, fora que foram criados como irmãos, como é que pode uma coisa dessas????

Volto a dizer, o romance é uma merda, uma bosta, ruim, uma verdadeira porcaria

Os personagens parecem todos doentes, a Malvina tem uma mente doentia demais, terrível, personagens terríveis, o final foi simplório, e nada surpreendente, pro lado que a trama tava andando dava pra praticamente saber como terminaria. Previsível. 

A resolução final do mistério dava pra resumir em 2 linhas de tão simples, nem precisava de um relato de 2 folhas, pelo amor. Teve 3 assassinatos, mas aparentemente eles não eram o foco, estavam lá só na tentativa do leitor se surpreender, mas que não tiveram foco, nem investigação, e no final foi solucionado num passe de mágica, um desses assassinatos foi o cometido pela tal "sombra" que eu acertei o autor do crime kakaka

É isso, no fim não teve nada que fosse "UAU"
Jeff 29/04/2021minha estante
Eu estou sentindo a mesma coisa, quase desistir por causa da enrolação e questões sem relevância.


Tori 29/04/2021minha estante
Eu não cogitei abandonar, mas também não foi uma leitura rápida, o autor enrola bastante, seria preferível se ele conseguisse ser mais direto e ao mesmo tempo sustentar o mistério né




Thai 20/07/2015

"Às vezes, ela ficava lendo até tarde. A luz não deixava Marc dormir, mas ele não dizia nada. Não se pede ao sol que pare de brilhar."


Um acidente de avião acontece dois dias antes do Natal de 1980, bem na fronteira entre França e Suíça. Sem nenhuma esperança de pessoas vivas após o acontecido, um bebê de apenas 3 meses é encontrado; o mais frágil deles é o único sobrevivente.

Mas o mais improvável acontece quando todos ficam sabendo que havia não uma, mas duas meninas naquele voo. Seria Lyse-Rose da família rica ou Émilie da família humilde? O que hoje em dia se resolveria com um simples DNA, naquela época era apenas um pensamento futurista.

"Algum dia um juiz teve esse poder, de matar uma criança para outra poder viver? De ser ao mesmo tempo salvador e carrasco? Uma família saía ganhando, a outra perdia tudo."

Após algumas investigações acontece o veredito final, porém ainda existem muitas dúvidas, principalmente para a família que precisou lidar com a perda da criança. Inconformados, essa família contrata um detetive particular: Crédule Grand-Duc.

Dezoito anos de investigação se passam e Grand-Duc acha que está ficando louco. O detetive decide tirar a própria vida, mas antes disso, manda o seu diário de investigações para Lylie (Lyse + Émilie). Ele se prepara para o momento de sua morte, até que descobre algo muito importante que pode resolver aquele caso. Algo que não pôde revelar para ninguém, pois logo depois foi assassinado.

"Um dia vamos saber quem somos, tanto eu quanto você: o que somos um para o outro."

Depois de ler o diário enviado por Grand-Duc, Lylie deixa todas aquelas informações nas mãos de seu irmão Marc e pede para que ele leia. A menina planejou sua fuga: deu à Marc uma caixinha que só poderia ser aberta 1h depois. Enquanto isso, ele leria o diário e ela teria tempo suficiente para sumir sem que alguém tente encontrá-la.

"O que ele poderia fazer? Como encontrar Lylie? Seguir o mesmo caminho que ela? Ler o caderno de Grand-Dux até a última página para adivinhar o que ela havia adivinhado?"

Depois de descobrir o que tinha na caixinha e ligar, sem sucesso, para Lylie, Marc resolve ir até o apartamento de Grand-Duc para ter uma conversa. Ele não sabia que o detetive não poderia mais lhe dar as respostas que queria.

"E, como desde o início daquela história, a balança do destino. Para que uma família tivesse esperança, a outra precisava perder tudo."

**
Até a metade do livro eu estava entediada, mas continuei lendo mesmo assim pois vi que muita gente tinha gostado muito e eu queria saber como essa confusão toda ia terminar. Não me arrependi.
Depois de pouco mais da metade acontece tanta coisa, são tantas reviravoltas até as últimas páginas que eu queria que todo mundo que gosta de um suspense lesse O Voo da Libélula.
O final é incrível! Só senti falta de mais cenas com a Lylie, já que tudo gira em torno dela, e só por isso e pela narrativa arrastada eu não dou 5 estrelas, porém dou 4 com a plena certeza de que lerei de novo futuramente e vou gostar mais ainda. O Voo da Libélula daria um ótimo filme.

site: curaleitura.blogspot.com
Fernanda 02/09/2015minha estante
Cheguei a metade e achei meio chato.
Tomara que a partir daqui seja mehor.


Thai 15/10/2015minha estante
Fernanda, o começo é super chato mesmo, dá vontade de desistir, mas garanto que depois vem a parte legal.




Julio.Cesar 18/03/2018

Final me caiu os butiá do bolso!
Depois de ter lido o inteligente e esplendoroso Ninfeias Negras do mesmo autor que me deixou embasbacado com tamanha criatividade em conduzir um enredo que no final não é nada daquilo que a gente presume resolvi de antemão ler O Voo da Libélula pra garantir mesmo se o autor era mesmo perspicaz em conduzir tramas inteligentíssimas e não me decepcionei apesar de que neste eu já tinha cogitado sobre o final através das pistas deixadas durante a leitura mas nada que ofusque o prazer de ler uma trama muito boa.Michel Bussi já conquistou mais um fã.Espero mais livros deste autor.Leitura recomendadissíma!
Mylla Gabriel 14/06/2018minha estante
Tbm estou lendo o vôo da libélula por causa de Ninfeias negras que me deixou de boca aberta combro o final.




Anne - @literatura.estrangeira 20/10/2017

É bom, mas esperava mais...
O Voo da Libélula é narrado em terceira pessoa, por causa disso temos uma visão geral e muito mais ampla de tudo que está acontecendo.

No início da leitura estamos no avião antes de um horrível acidente. Logo depois, ficamos sabendo que de centenas de pessoas, somente uma sobreviveu, uma bebê de apenas três meses: um milagre. Mas logo esse milagre vira um drama que se estende por anos a fio: a identidade da sobrevivente.

O ano do acidente é 1980, não havia exames de DNA, as provas de quem é a sobrevivente, Lyse-Rose ou Émilie, não são concretas. A menina acaba sendo conhecida como Lylie, a mistura dos dois nomes. O juiz responsável pelo caso opta então para dar o parecer favorável para os Vitral (Émilie) ao invés da família Carville (Lyse-Rose).

"Algum dia um juiz teve esse poder, de matar uma criança para outra poder viver? De ser ao mesmo tempo salvador e carrasco? Uma família saía ganhando, a outra perdia tudo."

Depois disso a família Carville contrata Crédule Grand-Duc, detetive particular, para ir atrás de qualquer pista que possa levar à verdadeira identidade da menina. A família não mede esforços, já que é muito rica. 18 anos depois, a identidade de Lylie ainda é uma incógnita, até que Grand-Duc, prestes a cometer suicídio, desvenda o caso ao olhar novamente a reportagem sobre o acidente 18 anos atrás e acaba sendo assassinado antes de conseguir falar com qualquer um.

O fato é, ele deixa uma caderneta para Lylie com todas as anotações e suas divagações durante seu período de coleta de provas, o que é uma parte muito interessante da história. Além disso, temos alguns personagens que são essenciais para o desenrolar de tudo: Marc Vitral, irmão de Émilie e Maldiva Carville, irmã de Lyse-Rose.

O que me incomodou muito foi um possível relacionamento entre Marc e Lylie (não é spoiler, está nas primeiras páginas), o que caracteriza incesto caso ela seja realmente sua irmã. Essa parte foi escrita sem muita sensibilidade, sem ir muito a fundo e trazer a questão mais em evidência, porque ela acabou sendo deixada em segundo plano.

"Um dia vamos saber quem somos, tanto eu quanto você: o que somos um para o outro."

O que me fez ler O Voo da Libélula foi outro livro que o autor escreveu, Ninfeias Negras, que me surpreendeu de uma forma incrível. Em Ninfeias Negras o autor foi completamente surreal em suas palavras e a forma com que ele levou a história, criando a todo fim de capítulo algo que te instigava a continuar, me fez acreditar que esse livro seria assim também. Não foi, me decepcionei um pouco porque criei muita expectativa em relação à astúcia do autor, mas que de uma forma foi ótimo, porque me mostrou o quanto a escrita de Bussi amadureceu e o quanto ele continua incrivelmente inteligente, escrevendo histórias tão diferentes.
Enfim, vale a pena ler porque o livro é bom. Ele consegue te prender do início ao fim, a escrita é ótima e o autor é muito inteligente. Vou esperar ansiosa por mais livros dele.

"E, como desde o início daquela história, a balança do destino. Para que uma família tivesse esperança, a outra precisava perder tudo."

site: http://www.literaturaestrangeira.com.br/2017/08/resenha-o-voo-da-libelula-por-michel.html#more
Fernando.Bonfim 10/07/2018minha estante
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Alcione13 05/07/2018

Final conveniente e previsível
Não consegui me conectar a nenhum personagem.
Exceto talvez por aquela maluca meia boca.
Devo confessar que não notei nada demais em relação a Trama.
Desde o início já tive a ideia quanto ao final.
Uma teoria que eu acertei.
A Trama é bastante enrolada e ao mesmo tempo é muito ágil em resolver situações que levaram 18 anos de investigação em 2 dias.
Os personagens são rasos e eu diria alguns até caricatos.
Desculpem mas não achei tudo isso que falaram, não.
Alcione13 05/07/2018minha estante
*PS: esse título também é bastante sugestivo.




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